A Casa da Rua de Trás escrita por Vitória Elizabete


Capítulo 6
A Casa da Rua de Trás


Notas iniciais do capítulo

Boa Noite.
Mil desculpas pela demora.
Vou me programar para postar uma vez por semana.



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A casa da rua de trás! Não acredito que me esqueci daquela enorme casa; coberta por uma trepadeira de cor verde escura, que esconde a cor das paredes, e seu enorme quintal dos fundos --- pelo menos o único que eu conseguia ver ---- coberto de arvores altas e baixas que cobrem metade da minha visão e da luminosidade do mesmo.

Pela rua que dá entrada para a casa, é possível ver a metade de uma enorme sacada que rodeia a casa de trás para frente. Existem mais árvores, com o topo igualmente escuro, deixando a frente da casa tampada, e um grande portão envelhecido, mas, com aparência resistente e bruta, um muro alto também coberto pela mesma trepadeira que se não me engano são me engano são da espécie Ipomeia.

Da minha sacada eu consigo ver a ponta da outra sacada e um pedaço do telhado vermelho, a sacada é antiga e elegante, observando com mais atenção eu consego perceber os pequenos detalhes, a mesma trepadeira do muro e das paredes se enroscao nas colunas sofisticadas que segurao o telhado de cobertura.
Deis de sempre que estive ali aquela casa permanecia daquele mesmo jeito quieta vazia e elegantemente assustadora. Sempre me deu um pouco de medo, mas também sempre me fez sonhar acordada.

Enquanto eu estava ali, babando pela casa, senti uma sensação muita familiar, que alguém estava me observando, sensação que me deixou arrepiada como sempre!

Fui tomada pelo susto do barulho de alguém batendo na porta. Corri para o quarto e fui atende - lá.

___Seu colchão e lençóis donzela!

___Obrigado Idinho!

___Quer ajuda?

___A sim, obrigado.

Ele pegou o colchão e, pois em cima da cama, em seguida e forrei-a com o lençol que ele tinha me trazido.

___É estranho estar em casa não acha? Digo, quem diria que finalmente estaríamos aqui.

___Que nada, uma princesa se adapta rápido_____ sorriu e já se despedindo disse ____ boa noite Liza!

___Boa noite.

Ele saiu e encostou à porta, deitei e lembrei como o dia seria cansativo. Uma leve brisa interrompeu meus pensamentos e me lembrei que a sacada tinha que ser fechada, poderia chover de noite e molhar grande parte do meu quarto, trabalho desnecessário que me daria quando eu acordasse. Rapidamente sem nem ousar olhar para a casa de trás, fechei a porta de vidro da saca. "MEDROSA!" alto me xinguei, e logo em seguida respondi "COM ORGULHO!".

Não consegui, fiquei um tempo tentando dormir, mas não consegui e não parei de espirrar, com certeza estava alérgica ao tempo. Não demorou e minha mãe me trouxe um antialérgico.

___Tenta dormir, amanhã terá que ir para escola, não vai poder faltar no seu primeiro dia. ___ Quase fechando a porta ela acenou.

___Boa noite querida.

Acabei dormindo. E tive um sonho com a casa de trás, sonhei que havia uma senhora com a cara toda enrugada, e que ficava me perguntando "quem deixou você ficar olhando para o meu quintal?" eu não conseguia responde-la, só tentava fugir, mas a senhora ficava mais irritada e começava a perguntar mais alto "Diz, quem deixou você ficar olhando para o meu quintal?".

Já de manha acordei com o grande show tipo Maria Betânia que minha mãe estava fazendo.

___Eliza! Acorda, você vai perder a hora de ir para a escola!

Ela nem precisou falar duas vezes, eu abri meus olhos e lembrei-me da doce palavra 'ESCOLA', que significava meu mundo mais perto de mim, levantei e fui para o banho.

Enquanto eu me aprontava fiquei ensaiando o jeito que iria chegar à escola.

Pronto! Estava pronta só faltava pentear os cabelos, enquanto penteava-o senti novamente a mesma sensação de alguém estar me observando.

Havia um reflexo no meu espelho, na ponta de uma das arvores, um objeto brilhava sem cessar, me concentrei para poder identificar o que era, pisquei e o brilho havia sumido. Sinistro!

Já estava com medo de ficar no meu quarto, ainda mais sozinha, desci para a cozinha e encontrei uma taça com resto de café no fundo.

___Não conseguiu achar as xícaras?

___Hum, bem, você sabe que eu não consigo me adaptar a essa bagunça!

___Sei! Você já vai?

___Já meu amor, acho que hoje quando o Higor e eu chegarmos, iremos ao rodízio de pizza, gostou da ideia?

___Ótima ideia!

___Olha à hora você vai se atrasar!

Peguei a minha bolsa e fui em direção à porta.

___Tchau mãe!

___Tchau meu amor ate sete e meia?

___Claro!

Fui para a esquina e consegui ver uma garota familiar, Fabi, uma menina legal não tanto minha amiga mais uma grande colega. A mesma que todas as meninas que andavam comigo odiavam, eu particularmente nunca tive nada contra ela.

Ela olhou em minha direção e veio correndo ao meu encontro. Eu estranhei, mas nem demonstrei, como disse, uma grande colega, mas, não amiga.


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