Era Uma Vez... #paralisada escrita por Luhluzinha


Capítulo 5
Capitulo 4 - Temporada de Caça


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas do meu coração, peço desculpas pelo atraso do capitulo, tive compromissos inadiáveis, mas ai está! Enjoy!



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Capitulo 4 - Temporada de Caça

Aquela banheira repleta de água quente, parecia a coisa mais deliciosa na face da terra. Isabella retirou suas roupas e entrou. Como ela estava precisando de um banho como aquele. Poderia morrer agora, poderia encarar o duque mil vezes, poderia até mesmo usar aquele penico debaixo da cama. Esse banho era tudo o que ela estava precisando para enfrentar qualquer coisa.

Duas batidas na porta a tirou do seu estado de transe.

– Quem é? – se sentou desconfiada.

– Sua criada senhorita

Minha o que? – sussurrou incrédula. Não teve tempo de absolver a informação. Pode escutar a porta do quarto se abrir e passos leves vir em direção ao quarto de banho.

– Com licença senhorita Swan – Isabella tentou tampar os seios e se encolheu na banheira – Lady Alice me selecionou para atender todos os seus pedidos. – E não poderia esperar que eu tomasse meu banho? Se questionou Isabella um tanto irritada com a interrupção - Me chamo senhorita Popy, vim lhe ajudar com o banho e se vestir para o jantar.

Não, pelo visto não podia. Desde quando ela precisava de ajuda com o banho e para se vestir? Popy caminhou até uma penteadeira e dali agarrou um vidrinho.

– Vamos acrescentar essência de lavanda em sua agua, para ficar mais perfumada. – puxou um banquinho e se sentou ao lado da banheira, puxou alguns panos – Com licença senhorita Swan, vou limpar suas costas.

Isabella se viu sendo tratada como um bebe. Até massagem nas pontas dos dedos das mãos e dos pés recebeu.

– Senhorita – chamou Popy – poderia fazer uma pergunta.

– Claro – disse Isabella, que se perguntava porque no século XXI as pessoas não continuavam recebendo massagens nas mãos durante o banho.

– Porque suas unhas têm essa coloração?

Isabella olhou, o esmalte vermelho estava intacto e brilhante.

– Por aqui não pintam as unhas?

– Ah, é assim que se diz? – Popy riu – Não, nunca vi alguém pintar as unhas, nem mesmo as.. – Popy se reteve.

– As..? – incentivou Isabella já imaginando o que seria.

– Me desculpe, eu tenho o péssimo habito de falar demais.

Isabella se sentou na banheira.

– Eu gosto que você fale. – deu de ombros – de onde eu venho, as coisas são bem diferentes daqui, e não quero deixar ninguém desconfortável com meus costumes. O que você queria dizer, é que nem mesmo as cortesãs pintam, certo.

Popy corou e assentiu abaixando a cabeça.

– Não quis ofende-la senhori...

– Por favor, você não me ofendeu! – interrompeu – E me chame de Bella. – Popy a olhou surpresa – Essa coisa de me chamarem o tempo inteiro de senhorita Swan está me enlouquecendo! – voltou a afundar na banheira – Eu posso te chamar de apenas Popy?

A empregada sorriu.

– Claro, como desejar, senho... – deu outro sorriso – Bella.

Riu achando aquilo muito estranho; Isabella suspirou aliviada, como sentia falta de alguém a chamando de Bella.

– Melhor assim!

– Esta na hora de se trocar, o jantar será servido as sete. – Popy se apressou em pegar um enorme pano.

Isabella imaginou que aquilo era a toalha, mas quando entrou em contato, percebeu que não era macia como as da sua casa.

Sob a cama estava um conjunto de roupas.

– Espera – disse Isabella receosa – é só isso? Eu não vou vestir espartilhos e anágua?

Popy a olhou confusa. E depois riu.

– Oh não, a nova moda não permite isso!

– Sério? – disse surpresa e tremendamente aliviada – Inacreditável!

O vestido era amarelo claro de mangas compridas e continha uma faixa de cetim amarelo escuro há um palmo abaixo do busto e então descia livremente como qualquer outro vestido de gala comum. A roupa de baixo era um corpete de algodão, um short de babado que ia até ao joelho e meias. Já os sapatos, era quase os mesmo que Isabella tinha em seu guarda roupas, eram sapatilhas.

– Lady Alice gosta muito de moda. Isso é novidade, e ela já renovou seu closet. Muito mais confortável, não?

Isabella se fitou no espelho. Era como se realmente estivesse em seu conto de fadas. Sempre foi apaixonada por historias antigas, roupas de época, tanto que sua escritora favorita era Jane Austen!

Céus! Seria por isso que ela teria ido parar em 1792? O que Jane estaria fazendo esta época? Ela poderia encontrar sua escritora favorita neste mundo paralelo?

– Senho.. Bella, sente-se para que eu possa pentear-te?

Isabella se sentou ainda animada com a possibilidade. Pena que o senhor Darcy não era real. Ou seria?

– Popy, faça uma trança embutida! Meu cabelo esta enorme, ficará lindo.

– Uma trança embutida?

Isabella riu se lembrando que isso ainda não existia.

– Vou te ensinar!

E Isabella fez sua trança com a praticidade com qual sempre fazia. Popy aplaudiu admirada.

– Incrível! Como pode ser capaz de fazer em si mesma algo tão difícil e adorável!

Isabella sorriu um pouco envergonhada, afinal era apenas uma trança.

– E agora que estou pronta, o que fazemos?

– Bem – disse Popy amarrando a ponta de sua trança com uma fita de cetim, deu alguns retoques em sua franja – podemos descer e aguardar a Lady Alice, Lorde Edward já deve estar a espera! – pegou um pequeno recipiente na penteadeira e aplicou em um pincel – Passarei um pouco de cor para os lábios. - Os lábios de Isabella tiveram sua cor realçada. - Oh está tão bela! Devemos descer!

Isabella suspirou e se levantou seguindo Popy pelos corredores. Desceram a escadaria e logo abaixo adentraram em uma nova sala. Pensava que não se surpreenderia mais tanto com a beleza da mansão de Devonshire, mas aquela sala era muito linda para não se surpreender com de detalhes, com o lustre, a lareira, as poltronas, o piano.

– Lorde Edward, Senhorita Swan.

Popy a anunciou e se retirou. Isabella finalmente viu onde estava o Lorde, Duque, mal humorado Edward Cullen. Ele arqueou as sobrancelhas por um instante quase não a reconhecendo.

– Senhorita Swan – ele se apressou a dizer antes que o silencio ficasse incomodo e Isabella ficasse constrangida pelo olhar examinador – Sente-se. Alice não tardará a vir. Esta melhor? Tem certeza que não gostaria que chamássemos um médico?

– Eu estou bem. Obrigada. – permaneceu de pé e foi até ao piano – Quem toca?

Edward serviu dois cálices de licor.

– Grande parte do tempo Alice.

– E na pequena parte do tempo? – perguntou aceitado o cálice de licor.

– Ninguém.

Isabella assentiu e provou o licor. Começou a caminhar pela sala admirando os quadros de paisagens, algumas chegavam a ser tão realistas que pareciam fotografias.

Ele a analisava. Quase não parecia a mesma jovem daquele fim de tarde. Quase poderia ser confundida com uma filha de um Marquês quem a visse assim, vestida e serena.

– Consegue se lembrar sobre algo?

Começou a buscar terreno. Ele precisava se livrar dela o quanto antes, não sabia quais eram suas intenções e muito menos que influencia mais poderia ter sobre Alice. Sua irmã nunca o havia contrariado de tal maneira.

– Talvez. – disse se virando para ele – Mas não sei onde começa a realidade e o delírio.

– Poderia me dizer o que sabe?

Isabella suspirou.

– Eu estava em um casamento. Durante a festa ao ar livre não me senti bem e fui me sentar no escritório. – ele a olhava atentamente – De repente começou uma tempestade e eu fui tentar ajudar. Achei que poderia ter feridos ou os animais poderiam estar agitados demais e se ferirem. Era uma tempestade muito forte e continha muitos raios, relâmpagos e trovoes. – deu de ombros – quando dei por mim eu estava perdida e sua irmã me encontrou.

– O último casamento na região faz 3 semanas. – ele constatou terminando seu licor.

– Mas como pode notar, eu não sou da região.

– Sim, é visível! – rebateu um tanto ápero.

A porta se abriu e por ela passou Alice.

– Boa noite! – soou animada – Senhorita Swan, como o vestido lhe caiu bem! Poderia ser confundida com a própria rainha! Esta tão bela! Não é meu irmão?

Edward apenas fez um aceno com a cabeça.

– Vamos jantar, acredito que nossa convidada esta fraca de tanto esperar.

– Claro! – concordou Alice – Acompanha-a Edward!

De onde estava Alice fez meia volta se dirigindo para a sala de jantar.

Edward respirou fundo e se aproximou.

– Senhorita Swan? – estendeu o braço para que ela se apoiasse.

Isabella por um instante quis rir. Aquela cena parecia pertencer a algum filme que ela teria assistido por suas madrugadas vagando pela televisão. Deixou o cálice sob a bandeja e aceitou o braço estendido.

Podia afirmar com toda a certeza que ele estava fazendo um imenso sacrifício, porque minutos antes de Alice entrar ele estava prestes a dizer que cada palavra que havia saído de sua boca era uma mentira.

Mas o que foi que a surpreendeu, era que ele tinha um perfume único. Não sabia dizer qual essência seria, mas que o Duque Edward Cullen, cheirava como um homem de verdade deveria.

Que inferno ela estava pensando? Ele poderia cheirar bem, mas ainda assim, era por quem ela deveria nutrir sua antipatia natural.

Cinco passos depois se encontraram com Albert no caminho.

– Mi Lorde, detesto interromper, mas temos um imprevisto.

– O que seria? – ele não se separou dela, a manteve presa sobre seu braço, Isabella não soube dizer como se sentiu diante disso.

– Lamento dizer, que O capitão McCartney o aguarda no saguão.

– O que? – Edward disse abrindo um sorriso. – Como ousa dizer que é lamentável Albert.

– Lamentável para mim que terei que aturar seu senso de humor.

Edward expandiu o sorriso e pediu licença para Isabella. Agora livre, ela se livrou para Albert um tanto confusa. O mordomo suspirou.

– E começou a temporada de caça.

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Bg4mSwLbOpY


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Notas finais do capítulo

E ai? Curtiram o capitulo? E o trailer? Você já assistiu?
Queria agradecer a AustinandAlly pela recomendação, meu coração quase explodiu em alegria, sua fofa! *-*
Comentem e recomendem pessoal! XOXO :*



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