Sailor Moon Connection escrita por Darin


Capítulo 6
Sailor Mars vira babá


Notas iniciais do capítulo

 
Oiiiiii, em primeiro lugar gostaria de agradecer a todos que estão lendo a fic, este é o meu projeto querido e amado, as vezes brinco que esta fic é minha filha
Acho que eu empolguei um pouco e este capítulo ficou um "pouco" grande que tive que dividi em dois capitulos aiaiaiai
Gomenasai
 



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Rei Hino sempre foi uma garota forte e individualista. Perdeu a mãe cedo e foi deixada no Templo pelo pai para ser criada pelo avô. Cresceu solitária, era tida, apesar de possuir uma beleza nobre, como a garota estranha do Templo, só conseguindo abrir seu coração quando conheceu as Sailors, com as quais criou laços profundos de amizade e companheirismo.

Depois da difícil batalha com Sailor Galáxia a vida de Rei voltou ao normal. Ela concluiu o ensino médio no colégio de freiras que sempre freqüentou, mas decidiu não seguir nenhuma faculdade (na verdade isso foi para implicar com o pai ) e iniciou-se na difícil vida de modelo, na qual está se saindo magnificamente bem.

 

Infelizmente, ontem cometeu diversas falhas no ensaio fotográfico que realizou após a batalha, a cabeça de Rei está voltada para a nova reviravolta de sua vida e não conseguia se concentrar e por estas falhas agora está em uma difícil conversa com seu empresário pelo celular:

- Rei, Reizinha, você não pode ficar tão desligada... Ontem reclamaram bastante de seu desempenho... Menina, cadê a Rei empenhada e dinâmica, que eu conheci?

- Eu sei... Mas não podem me culpar por umas simples falhas – responde, já frustrada de tanto ouvir isso – Olha, haverá outros ensaios e eu prometo tentar me concentrar mais. Agora me deixe descansar, não agüento mais escutar reclamações – desliga o celular antes mesmo de ouvir a despedida de seu empresário.

Enquanto isso um doce velhinho carregando uma pesada bandeja entra em seu quarto:

- Reizinha, aqui tem uns biscoitos com chá, você quer? – o velho bonachão que sempre esteve ao lado da neta olha para ela.

- O que vovô? – responde Rei com sua cabeça distante, vagando por um lugar que nossa guerreira não desejava.

 

Desde que Sekmet apareceu uma forte presença maligna paira no ar, “Será que este é o poder do novo inimigo? Mas por que Hélios não tinha nos falado dele? Falando em Hélios, onde ele está?! Droga!!”, são estes os pensamentos que ocupam entres os muitos a mente de nossa guerreira, uma lágrima escorre em sua face.

O avô vendo os olhos lacrimejantes da neta a observa preocupado.

- Rei?! O que aconteceu? Faz tempo que não te vejo com esta cara... Aconteceu algo com suas lindas amigas?

- Nada, vovô – mente, e dá um forte abraço no bom velhinho, ele foi como um pai, e, apesar de ter um desvio de personalidade (ele é hiper safado), sempre a apoiou. Tão diferente de seu verdadeiro pai (para quem não se lembra o pai da Rei é político e nunca se interessou pela filha, isso também está no mangá, na edição 11), mais uma lágrima escorre de seus belos olhos azuis “acho que minha vida vai sofrer outra reviravolta” – Estou feliz por estar com o senhor, pelo senhor ser meu avô querido... O amo muito.

- Minha neta, você está estranha... Está doente? – o velhinho tenta medir a temperatura da jovem.

- Vovô bobo, eu estou bem – sorri acariciando a reluzente careca do avô.

- Agora sim! – o senhor sorri – Gosto de te ver sorrindo, minha neta, coisa que você faz tão pouco... – lamenta-se.

- Mas vovô, por que você trouxe estes biscoitos? – Rei olha desconfiada para o velho.

- Nada não, minha netinha – com olhar de interesseiro

- Vovô... – Rei sabia que quando o avô se mostrava tão gentil tinha um motivo.

- Bom, na verdade tem uma coisinha...

Uma gota surge na testa da garota – Eu sabia... O que é?

- Bom é que uma senhora bonita pediu para que sua filha ficasse no Templo esta noite...

- E bastou ela sorrir, que você aceitou, não é vovô?! – a jovem balança a cabeça, acusando o avô – Quantos anos tem esta criança?

- Bom, minha neta linda... – o velhote hesita – Ainda é um bebê... Acho que tem um ou dois anos... e eu não sei o que fazer com esta criança...

- E você quer que eu cuide dela, não é?

- Isso mesmo, Reizinha... – sorrir o velhinho

A garota balança a cabeça e pensa “e ele ainda tem a cara de pau de admitir” – Certo vovô, eu cuidarei da criança esta noite, mas apenas esta noite. Onde ela está?

O avô leva Rei até onde estava a criança, mas o local estava com um odor insuportável.

- O QUE FOI ISTO, VOVÔ?

- Acho que tem que trocar a frauda

-POR ISSO VOCÊ ME CHAMOU!! – Grita Rei, brava...

 

***

Enquanto isso no casarão que se localiza nas profundezas da Terra, Sekmet conhece a Rainha de Elysion, cuja beleza o impressiona enormemente.

 

- Fico honrado em conhecer a mais bela e sublime criatura a respirar este ar indigno. Sou grato por permitir que a injustiça cometida no passado seja redimida e mais grato ainda por ter a honra de poder lhe servir com toda a lealdade e devoção, magnífica Rainha de Elysion – Sekmet faz uma longa reverência, sentindo por ter que desviar o olhar da Rainha por um só instante.

 

- Injustiça?! Sua prisão foi justa! Como se atreve a questionar o julgamento de seu rei? – retruca Hélios que estava ao lado da Rainha.

- Hélios..? – O homem de cabelos prateados solta uma gargalhada sinistra – Guardião dos sonhos e de tudo que é belo neste reino, como vejo continua o mesmo atrevido. Rainha Darina, suntuosa Rainha de Elysion, não posso acreditar que dás crédito a uma única palavra desta criatura tão deprimente... – A cada palavra dita era possível perceber o desprezo que sentia pelo guardião de Elysion – Será que Hélios é leal a ti, minha Rainha? Tu sabes que há outro que se diz portador do Cristal dourado, não sabes? Senti a aura deste ser nos poucos momentos que passei na superfície. Diga-me, Hélios, você é leal somente a nossa Rainha? Ou já se aliou a este usurpador?

Hélios não queria responder e se trair. “Devo permanecer ao lado de Darina...” – ...

 

- RESPONDA!! – ordena Darina num ato de desespero, pois no fundo sempre acreditou no Guardião. Ele sempre havia lhe passado confiança e lealdade, ao lado dele sentia-se segura e em paz, sensação nunca encontrada na presença de qualquer outro. Não era possível que o guardião não lhe fosse leal – Vamos Hélios! Eu sei que sua ligação a Elysion não permite mentir para um membro da família real! RESPONDA!

Sem levantar o olhar do chão o jovem rapaz responde constrangido - Sim, minha Rainha, temo informar que sigo a dois governantes... – O guardião estava desconsolado por ter traído sua rainha – Não posso jamais deixar Endymion de lado, ele é o meu rei...

 

A garota não pode acreditar nas palavras que escuta e o guardião aproveita seu silêncio para continuar.

 

- Mas temo em deixá-la, Rainha. Sei que não é má, sei que bate neste peito o coração puro de uma Rainha benevolente e gentil, uma verdadeira Rainha. Sua luz tem um belo brilho dourado que ofusca a maldade, não deixe que este brilho se apague Rainha. – O rapaz apelava apaixonadamente - Não sei sua história, mas sei que pertence a família de Endymion e sei que foi Mo...

- CALE-SE! – ordenou Morrigan – Insolente! Como um traidor imundo se acha no direito de julgar sua Rainha?! Darina segue o que ela acredita e considera certo! – A antiga sacerdotisa se volta para o desengonçado Tifon que sempre estava próximo da governante de Elysion – Tranque este infeliz na cela mais distante e tenebrosa do reino e informe a todos que Elysion possui somente um Guardião: meu amado Icelos – e lança um olhar carinhoso para o homem de cabelos prateados.

- Titia... – a garota chama delicada, mas com a voz carregada de sarcasmo – Acho que está se esquecendo de quem é a Rainha e de quem deve ou não dar ordens... – replica Darina insatisfeita com a audácia da tia, a mulher ao seu lado se mostra apreensiva.

 

Os pensamentos da Rainha de Elysion estão confusos frente às palavras de Hélios “Será que titia estava do lado certo?” Após uma pausa de reflexão “E falando nisso... por que ela odeia tanto a família real de Tókio de Cristal?”.

- O que eu faço Rainha? – pergunta confuso o já conhecido gigante Tifon

- Prenda Hélios – fala Darina com lágrimas nos olhos, por ter que ordenar algo tão cruel, mas o Guardião não lhe era leal e poderia danificar muito o plano.

- Sim Rainha – sorri o gigante e pega Hélios, que simplesmente se deixa levar sem se defender.

 

Hélios já havia decidido que continuaria em Elysion, tinha que descobrir o que aconteceu a esta menina. Ele não aceitava que uma descendente da Família real de  Elysion pudesse ser má, simplesmente não aceitava a idéia.

Morrigan vê como a ordem deixara Darina desconsolada – Calma minha sobrinha, governar requer pulso firme... E este guardião nunca me agradou, você tem servos melhores e mais leais, como eu e Icelos – tenta consolar a garota.

- Mas tia... Hélios sempre me transmitiu tanta paz..! Ele parece ser alguém tão especial, não queria prendê-lo em uma cela escura, eu o queria junto a mim! – a Rainha tinha os olhos lacrimejantes.

- Então não o prenda em uma cela escura... – Dark Queen Earth sorri com malícia – Mande matá-lo. Afinal, ele não é mais importante...

- Não! – assusta-se a menina com a proposta da tia – a única morte que deve acontecer é da Princesinha Serena... – desvia o olhar para Sekmet – Sei que está cansado do encontro com as Sailors, mas quero que ainda hoje me traga o corpo da small Lady. Ela é o meu maior empecilho.

- Sim, minha Rainha. – o guardião faz uma reverência, desejando cumprir as ordens da mestra e ver a satisfação e felicidade nestes olhos azuis, tão parecidos com mares profundos – Eu imagino qual é o paradeiro da Princesinha e da família Real de Tókio de cristal... – o homem sorri maliciosamente – Uma das guerreiras tem um poder místico notável, poder este que a trai e revela sua real localização. Acredito que a pequena Princesa deva estar com ela. Eu a trarei para ti minha Rainha, desejo que seja feliz.

- Que eficiente – surpreende-se Darina com a fala do guardião da parte negra de Elysion.

- Eu não havia lhe dito, minha amada sobrinha, Ice-kun sempre foi muito leal e poderoso, você ficará bem melhor sem o traidor do Hélios...

- Sim – uma discreta lágrima escorre pela face da Rainha – Vá, então, Icelos, desejo ver em breve o corpo de Small Lady.

O comandante dos cavaleiros da morte contempla por mais um minuto a beleza da Rainha a quem deve servir agora e some, deixando o casarão em sombras e a jovem perdida em suas reflexões.

 


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Notas finais do capítulo

 
 



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