She Looks So Perfect escrita por Rocker


Capítulo 4
Capítulo 4 - My famous uncle is crazy


Notas iniciais do capítulo

Bem, mais um capítulo aqui para vocês! ;) Postei mais uma fanfic com o Luke, deixarei o link nas notas finais!



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Capítulo 4 – My famous uncle is crazy

A primeira semana de aulas já havia passado e tudo o que eu queria dormir. Claro, isso se eu não tivesse sido acordada pelo barulho da campainha. Interessante como o som da campainha soava como a música Back in Black. Meu pai era realmente não parecia conhecer p conceito de limites. Preciso me lembrar de dizer a meu pai para ele ser uma pessoa mais normal. Não que o resto da família seja. Resmunguei, tirando a cara do travesseiro para verificar as horas, mas logo enterrei no afofado de novo. Quem em sã consciência aparece na casa de alguém às oito da manhã?!

Acorda, Charlie, já está na hora de me receber, não acha?!

Ah, claro, meu tio Malcolm, gritando da porta de entrada para acordar a vizinhança toda.

Espere... NÃO, ISSO NÃO!

Levantei correndo da cama, agora totalmente desperta e sem me preocupar que minha única vestimenta fosse uma camisa masculina gigante do lanterna verde. Eu tinha certas prioridades, claro. Corri escada abaixo e abri a porta em tempo recorde. E lá estava, Malcolm Young, poucos meses depois de sair da banda.

— Não vai dar um abraço no seu titio, não? – ele perguntou, com um sorriso irônico nos lábios e abrindo os braços.

Olhei por cima do ombro dele e vi Luke olhando pela janela superior, com uma expressão sonolenta, mas acordada o suficiente para eu me dar mal. Arregalei os olhos. Droga, ele não podia ver meu tio! Fiz então a coisa mais normal que uma garota na minha situação poderia fazer. Agarrei a gola da camisa do tio Mal e o arrastei para dentro numa fração de segundo.

— Você quer acordar ou matar a vizinhança toda?! – indaguei, fazendo minha melhor expressão de "espero que tenha um bom motivo para me acordar às oito da manhã de um sábado!".

— Não adianta fingir pra mim, garota, te conheço bem! – ele disse, e eu sabia que ele estava certo.

Abri um sorriso maroto e ri.

— Que bom te ver, tio! – gritei, pulando em seus braços e dando-lhe um abraço de urso.

— Faz tempo, hein, baixinha! – ele me abraçou e bagunçou meu cabelo.

— O cabelo não, tio! – resmunguei, me afastando e ajeitando-o enquanto ele ia até a cozinha e já mexia nos armários.

— Parece até sua prima. – comentou, e eu ri. – Pringles! – comemorou, pegando uma embalagem de Pringles no armário de cima.

— Não, não, os Pringles são meus! – tomei de sua mão e troquei por Doritos. – Pega esses que são da Allie.

— Coitada da menina, vai deixá-la sem suprimentos de sobrevivência. – comentou, fazendo uma careta por ter acabado com sua alegria, mas mesmo assim se sentou à mesa da cozinha e começou a devorar os Doritos.

— Não se preocupa tio, você tem a vantagem de ser um ídolo dela. – mandei-lhe uma piscadela e me sentei à sua frente para comer meus Pringles.

Santo Pringles.

— Se lembra quando você apareceu pela primeira vez no Brasil e você quase ficou roxo do quanto ela te apertava? – ri, lembrando-me daquele dia.

Tio Malcolm estremeceu. – Nem me lembre, fiquei com trauma daquele dia.

Rimos.

— Não se preocupe, ela superou as crises. – garanti, lembrando do quanto fiquei orgulhosa dela não ter surtado vendo Luke Hemmings na nossa sala no dia anterior.

Não que eu não queira ter surtado também.

— Assim espero. – ele riu.

Ficamos ali na cozinha, apenas comendo os salgadinhos, em silêncio. Não em um silêncio desconfortável, porque se tinha algo que os Young apreciavam além de um bom solo de guitarra era o silêncio de reflexão. Queria lhe perguntar como tem passado, pois sabia que devia ter sido difícil anunciar a saída da banda em meados de abril, mas sabia também que tio Mal estava tão imerso em seu próprio mundo quanto eu no meu. Mas eu não esperava que Allie descesse calmamente as escadas, como se nada tivesse acontecido, passasse direto por nós e fosse ao armário que titio intitulou como "suprimento de sobrevivência". Olhei para tio Malcolm, que arqueou a sobrancelha em surpresa e analisei a cena que se desenrolaria, ainda mais que ele tinha os lábios sujos de Doritos.

Não me surpreendi quando Allie percebeu a falta de um pacote e olhou de cara feia para tio Malcolm, antes de pegar outro pacote de Doritos e se sentar ao meu lado. Tio Malcolm me olhou com os olhos arregalados e eu apenas ri.

— Bom dia, praga, dormiu bem? – perguntei, ainda rindo.

— Dormi até que gritassem embaixo da janela, praga. – ela resmungou, nem mesmo se importando com fato de que um dos nossos ídolos estava à sua frente. Pegou um pedaço de Doritos e apontou acusadoramente para tio Mal. – Você tem sorte de eu gostar de você.

Foi impossível controlar a risada, e os dois logo me acompanharam.

— Se tem uma coisa que você tem sorte, tio, é ser ídolo dela. – eu comentei. – Senão ela já teria cometido assassinato por seu furto ao Doritos.

Tio Malcolm balançou a cabeça meio abaixada, mas eu consegui distinguir um sorriso em seus lábios.

— Ora, vamos, não sou tão má assim! – Allison levantou os braços acima da cabeça, como se estivesse ofendida.

— Ah, claro! – revirei os olhos. – Iludida.

Rimos novamente, mas o barulho de campainha invadiu a casa pela segunda vez em menos de uma hora. Com toda a certeza, tinha alguma coisa errada com o pessoal da Austrália.

— Deve ser a Cara, ela disse que passaria aqui ainda hoje. – disse tio Mal, levantando-se da mesa e indo até a porta da frente.

Mas então eu me lembrei de um pequeno detalhe da hora que tio Malcolm chegou. E esse detalhe tinha nome e sobrenome. Luke Hemmings. Ele tinha visto pela janela. O que aconteceria se ele visse e reconhecesse meu tio? Droga.

— Não, tio, eu atendo! – falei e corri à sua frente para atender à porta, mas não sem antes empurrá-lo para a cozinha.

— O que é isso, Charliezinha?! – ele perguntou, inconformado, mas obedecendo.

— Precauções, titio, precauções. – respondi simplesmente.

— Ahn... Charlie? – chamou Allison da bancada que separava a cozinha da sala.

— Oi? – virei-me quando já estava em frente a porta da frente.

— Não acha uma roupa meio indecente para atender a porta não? – ela perguntou, arqueando a sobrancelha.

Olhei bem para a roupa de Allie. Uma calça de moletom meio rasgada roxa e uma camiseta rosa bebê. Ao menos uma roupa mais decente que apenas minha camisa do lanterna verde.

Revirei os olhos. – Que ideia estúpida, Allie, deve ser só a Cara!

Abri a porta e, quando vi Luke Hemmings e Ashton Irwin sorrindo lindamente para mim com aquelas covinhas sexys, eu tive certeza de uma coisa: nunca duvide de sua melhor amiga quando ela disser algo sobre roupas.

Principalmente se for para atender a porta para dois ídolos gatos australianos.

 


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Notas finais do capítulo

Don't Ever Let It End:
http://fanfiction.com.br/historia/628344/Dont_Ever_Let_It_End/



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