Os Jogos Dos Deuses escrita por Tsumikisan


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

tan tan tannnn



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Nos dois dias que Marina permaneceu no Acampamento Meio-Sangue antes de partir para sua missão, ela entendeu por que Poseidon preferia mantê-la como protegida a manda-la para lá. Aquelas pessoas eram simplesmente loucas. Milord havia arranjado para ela uma cama no chalé de Poseidon e a maioria dos campistas de lá eram um amor. Ela havia se enturmado bem com Sofia, uma garota de pavio curto e atrevida que deixava Milord muito irritado, mas que Marina achava bem divertida e meiga. Também gostava de Nico, apesar dele ser um garoto bem enxerido e sempre querer saber o que ela estava fazendo e o que ela sabia sobre tudo que estava rolando. E Dan, que havia se oferecido para fazer um tour com ela pelo acampamento e mostrou tudo de interessante que tinha ali.

Mas diferente de seus companheiros de chalé, os outros campistas com certeza tinham sérios problemas. Quer dizer, eram todos bem legais e receptivos, mas pareciam estar ficando neuróticos com tudo que estava rolando. Ainda mais com o Pretor Romano ali, todo mundo parecia ficar seriamente desconfiado e suscetível a brigas. Milord toda hora tinha que interromper alguma discussão, a maioria envolvendo os filhos de Hermes e os de Zeus. E quando ela comentou isso durante a reunião de líderes, uma das campistas disse, com um sorriso:

— Ah, isso é normal. Era pior quando o Frost estava aqui, na verdade.

— Já estava mais que na hora de nos livrarmos daquela víbora. – Um campista que Marina sabia o nome, Stark, disse com desprezo.

— Já está mais que na hora de você enfiar seus comentários bem no meio do seu...

— Foca! – Manu ralhou, pois Milord parecia ter desistido totalmente de tentar controlar a garota. – Não estamos aqui para nos ofender. E Edu, não precisamos dos seus comentários desnecessários, cale a boca, sim?

Ela não sabia se ficava feliz ou triste de ter que partir. Já haviam se passado cinco dias na arena e eles estavam ficando sem tempo. Planejar mais o que ia fazer não daria maiores resultados, por isso ela avisou a Milord que partiria na manhã do sexto dia.

—Já escolheu quem vai com você – O Líder perguntou, distraído.

— Ir comigo? – ela repetiu, confusa.

— É uma tradição do acampamento que três campistas saiam em missão. Trás boa sorte. E então, já decidiu?

Boa sorte era exatamente o que ela precisaria. Mas não conhecia todo mundo tão bem assim para dizer quem seria melhor levar em uma missão. Tinha ouvido falar que Jeff, de Zeus, era um bom lutador. E Manu também seria bem útil. Aliás, ela tinha se enturmado tão bem com Dan... Mas seria melhor levar alguém com quem ela tinha conversado mais que dez minutos. Teve que pensar por pelo menos dois minutos, antes de dizer, com convicção:

— Vou com Nico e Sofia.

— Sério? – Milord ergueu a cabeça dos papeis em que mexia. – Sério mesmo?

— Claro, por que não? – ela deu de ombros.

— Nossa, você vai estar me fazendo um favor imenso, sério. Vá lá e avise os dois, mande-os se prepararem e eu vou pedir alguém que leve vocês em segurança até o topo da colina.

Ela saiu de lá bastante confusa, mas avisou aos dois. Sofia ficou muito animada e se arrumou em pouco tempo. Já Nico pareceu aliviado e desapontado ao mesmo tempo, mas disse que iria com ela de qualquer forma. Os três ficaram prontos para ir ao meio dia. Moose os aguardava na porta do chalé, bebericando de uma taça de vinho cheia.

— Cara, você nunca está sóbrio? – Nico perguntou, balançando a cabeça.

— Garanto que te venço em uma luta mesmo depois de vinte garrafas de vinho. – Moose respondeu com calma, sorrindo. – Vamos?

Eles andaram depressa até a colina, mas pararam no meio do caminho devido a uma balburdia na área em que a Mensagem De Íris que transmitia os jogos ficava. Milord estava no meio, muito vermelho, parecendo querer gritar com alguém.

—O que está acontecendo? – Marina perguntou em voz alta.

— Não importa, vamos embora logo. – Nico disse, nervoso.

— Gus? – Moose perguntou para um campista que passava. – Você sabe o que aconteceu?

— Parece que alguém acordou bem cedo hoje e colocou um presente n’O Buraco sem a permissão de Milord. Pelo visto o próximo iria para a Gabi e agora provavelmente ela vai morrer de fome. – O garoto respondeu.

— Quem recebeu um presente ao invés dela? – Marina perguntou, surpresa.

— Rubens. Ele recebeu uma espada e alguns suprimentos. – Gus revirou os olhos. – Me pergunto quem gastaria tantos dracmas e arriscaria a ira de Milord por ele.

— É, uma loucura não é mesmo? Mas nós temos uma missão, vem gente, vamos embora. – Nico disse, já subindo a colina.

Sofia e Marina se entreolharam e seguiram o garoto. Moose se despediu deles dizendo que não passaria do Pinheiro de Thalia, pois era arriscado. “Animador”, Marina pensou consigo mesma enquanto andavam lentamente. Até por quê, só precisavam achar uma entrada para o Mundo Inferior bem próxima. Nada demais.

–-//--

GV estava um pouco arrependido de ter deixado os amigos para trás, mas ainda tinha muita raiva de Frost para voltar. Não acreditava que ele estava agindo daquela forma. Bem, Frost sempre havia sido difícil de se lidar, mas normalmente eles se davam bem. E Aron nem havia interferido! Aquilo não era normal, com certeza. O filho de Hefesto deveria saber de algo que o próprio GV não sabia, e por isso tinha ficado com Frost. Mas por que exatamente ele não sabia dos planos?

Aquelas duvidas ficaram martelando em sua cabeça por um bom tempo. Ele caminhava sem rumo pela arena, pois achava que seria melhor não ficar muito tempo em um lugar enquanto estava sozinho. Tinha comida o suficiente e uma espada, então não tinha receio que fosse morrer de uma forma tosca. Era só ficar longe da briga entre Frost e Leo que estaria tudo bem.

Ele refletia sobre enquanto devorava uma sopa de carneiro, sentado em uma pedra. Conseguiria sobreviver aquilo tudo sem Frost, afinal quem trazia todas as tretas para o grupo era o filho de Hermes e sem ele GV poderia seguir tranquilamente. Ele jogou a lata de sopa para o lado e se levantou, decidido a não pensar mais nisso.

Foi quando ouviu um grito feminino ecoar pela arena. Parecia ser Gabi. Ele hesitou um pouco, pensando que era só sua imaginação, mas um segundo grito fez com que ele corresse naquela direção. Era arriscado, mas diferente de Frost, ele sentia que devia salvar os amigos.

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Gabi não podia acreditar. Como podia ter se deixado enganar tão facilmente? Era uma filha de Atena ou não, deuses?! Bem, não adiantava mais ficar choramingando, ela precisava de um plano rápido ou seria a próxima refeição de um ciclope fêmea de dois metros de altura.

Ah cara, ela devia ter adivinhado. Afinal, não tinha como sua irmã, Juliana, estar na arena. Mas quando ela ouviu o grito que claramente era a voz de sua irmã, ela teve que correr para ajudar... Dando de cara com uma armadilha. Atena deveria estar tão orgulhosa.

— Hmmm carne de morcego não combina com carne de semideus. – A Ciclope ponderava baixinho, lendo algo que parecia um livro de receitas monstruosas.

A garota estava pendurada de cabeça para baixo bem acima de um caldeirão cheio até a borda com um liquido verde que borbulhava. O cheiro que subia era nojento, mas a Ciclope parecia aprovar.

— Talvez cogumelos verdes. Sim, eles tem propriedades curativas. Ash-a viu a outra semideusa usando.

— Outro semideus? – Gabi perguntou, nervosa. – Quem?

— Comida não fala! – A ciclope resmungou, mas respondeu mesmo assim. – Ash-a tentou comer dois semideuses antes, eles falavam muito também. A fêmea era raivosa, machucou o olho de Ash-a.

Isso explicava porque o único olho da ciclope estava vermelho e todo remelento. Mas ela não parecia se importar tanto, só estava nervosa por que a comida havia lhe escapado.

— Mas eles não foram muito longe, não. O macho estava desmaiado. Estão próximas e Ash-a pode ouvi-los. Vai engana-los como fez com a garotinha. – ela parou de se mover pela caverna e seu tom de voz mudou. Gabi reconheceu a voz de Ray. – “Michel! Me ajude, Michel!”

Apesar da situação, Gabi teve que dar uma risada. Nunca ouviu Ray suplicando daquele jeito pedindo a ajuda de um cara e tinha certeza de que nunca ouviria. A ciclope não enganaria Michel com aquilo, então ele estava bem.

Não podia dizer o mesmo dela. O ciclope parecia finalmente ter encontrado os cogumelos verdes em uma das estantes tortas feitas de madeira que ela mesma havia pregado na parede de um jeito bem tosco. Toda a decoração daquela caverna era assustadoramente feia, na verdade. Agora Ash-a cortava os cogumelos com cuidado dentro do caldeirão, fazendo o cheiro de podre se intensificar. Gabi começou a tossir com força.

— O que é isso? – Ash-a parou de cortar os cogumelos no mesmo instante. – A garotinha está doente?

— Estou. – Gabi disse rápido. – Uma doença muito antiga e rara. Varíola de Dragão.

— Ah! Ash-a conhece a solução para isso. Para purificar a carne é só cozinhar em fogo baixo antes de colocar na sopa. A mãe de Ash-a que ensinou, antes de cozinhar os irmãos e Ash-a ter que fugir!

— Ah, mas... Não é Varíola de Dragão comum. – ela disse rapidamente assim que a ciclope fez menção de pegá-la. – É um tipo raro e altamente contagioso. É... Ahn... Varíola de Dragão Serpente de Vinte e Sete Cabeças do Rio Ganges da Índia.

— Váriola de Dragão Serpente de Vinte e Sete Cabeças do Rio Ganges da Índia? – Ash-a repetiu, parecendo surpresa. – Ah não! E qual é a cura?

— É bem difícil de ser encontrada. Nunca vi na minha vida. – Gabi disse com firmeza. – São... Ah... Cristais aromáticos que nascem em rios.

— Cristais aromáticos? – A ciclope ponderou. – Ah! Você quer dizer os diamantes cheirosos! São guardados pela Ave do Rio Estínfalo e a água queima quando toca, mas vale a pena! São muito gostosos! Ash-a pegou uma vez, mas a ave apareceu e quase arrancou o braço de Ash-a. Mas então Ash-a foi esperta e deu um socão na cara do bicho, o bico de metal ficou tortinho! Haha!

— É... Isso mesmo. Você precisa pegar mais.

— Ash-a vai pegar e curar a semideusa da doença! E depois vai comê-la!

A ciclope pegou uma clava enorme em um canto e saiu por um túnel, arrastando-a e cantarolando uma velha cantiga sobre a Ave do Rio Estínfalo. Agora que estava sozinha, Gabi fechou os olhos para pensar melhor, mas o sangue pulsava em seu cérebro com tanta força que ela não conseguia se concentrar. Sabia que sua mochila contendo uma garrafa d’agua e um saco de pãezinhos no final estava em algum lugar ali perto, e a lanterna havia sido destruída quando a ciclope a agarrara. Como ela sairia dali?!

Pelo menos dez minutos haviam se passado e Gabi sentia que iria desmaiar a qualquer momento. O sangue pulsava com força em sua cabeça, provocando dores inimagináveis. Ela estava certa que quando a ciclope voltasse, já estaria morta. Ouviu passos se aproximando e teve certeza que sua hora havia chegado. Fechou os olhos e orou aos deuses que fosse rápido e indolor.

—Gabi? É você?

— Sara? – a garota abriu os olhos, chocada. – Deuses! O que está fazendo aqui?

— Eu estou andando por esse túnel tem nove dias. – ela apontou para o local de onde viera. – Eu acho. Não da para ter muita noção do tempo aqui em baixo.

Gabi notou que a voz dela parecia nervosa e distante. Sara segurava com a mão erguida uma bolinha de luz com as ultimas gotas d’agua dentro dela. A outra mão estava atrás de suas costas, escondendo algo. Ela parecia bem mais magra que o normal e seu rosto tinha olheiras profundas.

— Você acha que consegue me tirar daqui? – Gabi perguntou timidamente. – Por favor?

Sara pareceu se assustar e olhou para os lados, murmurando algo consigo mesma. Seu cabelo desgrenhado dava-lhe um ar bem assustador de loucura. Quando se aproximou de Gabi, a filha de Atena notou que o cheiro da garota não era um dos melhores. Mas felizmente ela conseguiu desamarrar a corda bem rápido, segurando Gabi com força para que ela não caísse no chão.

A filha de Atena se sentou no chão com as mãos na cabeça, sentindo o pulsar e tentando superar a vontade de vomitar que veio logo em seguida. Sara parecia alheia ao que estava acontecendo, encarando fixamente o caldeirão de sopa.

— O que é isso ai? – perguntou.

— Ah, uma ciclope queria me fazer de almoço. Vem, vamos embora daqui.

Gabi pegou a mochila encostada em um canto perto de uma vassoura e foi pelo caminho oposto ao que a ciclope havia ido, mas Sara não se moveu. Quando notou que a garota não estava atrás dela, Gabi voltou para a caverna a tempo de vê-la mergulhando a bolha de luz no caldeirão. A sopa pareceu entrar na bolha e preenche-la por completo, deixando sua luz levemente esverdeada. Sara encostou a boca naquilo e tomou avidamente, fazendo um som alto de alguém engolindo. Notando que Gabi a observava, ela se desculpou:

— Tem dias que eu não como nada.

— Ah... Tudo bem, eu acho. Sério, temos que dar o fora daqui.

— Você deveria me matar. – Sara disse, séria.

— O que? – Gabi franziu o cenho, confusa. – Por que faria isso?

— Por que somos competidoras, em um jogo de vida ou morte. Por que você não faria isso?

— Porquê... Bem, não seria a coisa mais inteligente a ser feita. Em uma batalha, precisamos de aliados.

— Eu tenho aliados. – Sara sussurrou, tirando a mão esquerda de trás das costas.

Era uma caixinha preta com detalhes verdes. Parecia um bom lugar para se guardar joias, mas o que fez Gabi se afastar assustada foi o grande P verde entalhado em sua superfície. Conhecia as historias, tinha lido todas elas no acampamento. Por isso, parecendo bem assustada, gritou para a amiga:

— Largue isso! É uma caixa de Pandora!

— O que? – Sara olhou para a caixinha. – Não. A Caixa de Pandora não era na verdade um vaso? Ouvi algo assim no acampamento.

A Caixa De Pandora original da lenda sim, era um Pithos, um tipo de jarra. Mas uma caixa de Pandora é um objeto criado por Hefesto, não é muito comum, mas não impossível de encontrar. É uma caixinha como essa daí, uma forma de aprisionar qualquer força que queira fazer o mal e que só pode ser liberto por alguém de alma pura.

— Ah, isso não é verdade. – Sara deu um sorriso débil. – Ele não quer fazer o mal. Ele só quer mostrar para a gente um novo caminho.

Gabi deu um passo para trás, horrorizada.

—Você tem conversado com o que está ai dentro?! Sara, deixe isso ai e vamos embora!

— Não posso deixa-lo. – Sara parecia triste. – Tentei jogar fora, mas sempre acaba voltando para perto de mim. Ele precisa de mim. Diz que preciso encontrar seu eu em algum lugar nesse túnel e abrir a caixinha lá, para que ele possa estar enfim completo.

Seu olhar parecia vidrado e distante. Gabi não sabia muito bem o que fazer, mas queria ajudar a garota. Cautelosamente ela se aproximou e pode sentir Sara a encarando com desconfiança. Tentando soar calma, ela passou o braço ao redor do ombro da amiga e disse:

— Eu vou te ajudar a achar o que você está procurando, ok?

— Você vai? – Sara parecia alegre.

— Sim. Mas eu sei que Michel e Ray estão por aqui e quanto mais gente melhor para nos ajudar certo? Então vamos procurar por eles primeiro, pode ser?

— Claro! – ela concordou, relaxando os ombros.

Ela e Gabi começaram a andar uma do lado da outra. Sara parecia mais tranquila, mas seus olhos ainda estavam vazios e sem emoção, mesmo com seu sorriso nos lábios. Enquanto andavam mais fundo no túnel, procurando por Michel e Ray, Gabi se perguntava se não teria sido melhor virar sopa de ciclope.

–-//--

— Está tudo pronto, podemos começar a por o plano em pratica. – Aron disse, sorrindo satisfeito consigo mesmo.

— Ótimo. – Frost parecia radiante, estendendo as mãos para as bombas empilhadas num canto com puro deleite.

Aron previu que ele queria toca-las e deu uma estocada na mão do filho de Hermes com o cabo da espada que segurava. Frost recuou com um “ai” nervoso.

— Não queremos que elas ativem aqui. Deixe que eu cuido disso. Está pronto?

— Vamos explodir alguns filhos dos Três Grandes então. – Frost concordou, com uma risada. Ele pegou a mochila e as Presas Gêmeas, verificando se estava tudo ok.

— Precisamos ser precisos, lembre-se. – Aron informou. – Você andou espionando eles durante esses dias. Como vai ser?

— Todos os dias eles saem para a ronda, deixando dois para trás. Levam pelo menos uma hora para cobrir toda a área do Acampamento e mais meia hora para voltarem ao centro. Pelo visto é um rodízio, então se eu entendi bem, amanhã quem vai ficar de guarda são Brant e Iolanda.

— Você vai distraí-los, então, enquanto eu coloco as bombas nos lugares certos. Assim que eu as ativar, teremos exatamente cinco minutos para desaparecer. E você deve atrair a atenção dos outros que estão em ronda até o centro do Acampamento, não podemos correr o risco de que algum deles sobreviva.

—Sem problemas. – Frost tinha um sorriso assustador. – Ah, já posso sentir o gosto da vitória.

Eles caminharam de volta pelo caminho que haviam feito no primeiro dia da arena para fugir da matança inicial. Aron estava se perguntando se GV estaria bem e garantindo a si mesmo que assim que conseguisse se livrar daqueles que tomavam conta da Cornucópia, ele iria atrás do amigo e se aliaria a ele. Mas por enquanto, ajudaria Frost.

Enquanto eles se aproximavam mais do centro da arena, em algum lugar ali Adrila apenas se afastava. Havia encontrado um desfiladeiro bem extenso, com lava correndo em baixo. Por algum motivo, sentia vontade de continuar seguindo por ele.


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