Elijah Mikaelson e eu. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Vivendo com os vampiros.




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P.O.V. Erin.

Esses dias eu estava andando pela mansão, explorando e olhando as antiguidades de valor inestimável que decoravam o lugar quando começo a escutar uma discussão entre Elijah e Klaus.

–O que essa mulher tem de especial? Ela é uma adolescente humana irritante e desbocada!

–Ela é uma ótima pessoa! Apesar de ter seus defeitos, mas todos temos defeitos e eu estou feliz por essa moça estar aqui. Você não entende? Eu deixei essa pessoa entrar, eu não deixo as pessoas entrarem. Eu preciso dela e não tente nada contra essa moça Niklaus!

Então, o maldito enfia a adaga no peito do irmão.

–Não! O que você fez com ele?!

–Ele não está morto.

–Eu sei! Você se esquece que eu já assisti as duas temporadas deste seriado e as seis temporadas de The Vampire Diaries!

Corri pra ajuda-lo.

–Calma, vai ficar tudo bem. Eu vou ajudar você.

Arranquei a adaga do peito dele e o Klaus veio pra cima de mim. Reagi enfiando aquela faca no peito dele.

–É muito agradável ficar ressecado e mumificado não acha?! Seu bastardo miserável!

Quando fui olhar o Elijah já estava de pé, mas o rosto dele estava azul e cheio de veias saltadas.

–Vem, vamos arrumar o que você comer.

Achei bolsas de sangue na geladeira e conforme ele bebia ia voltando ao normal.

P.O.V. Elijah.

–Melhorou?

–Sim. Obrigado.

–Pelo que exatamente?

–Por tirar a adaga do meu peito.

–De nada. Você não merece ficar daquele jeito.

–Você tem muita coragem. Enfrentou meu irmão como se não fosse nada.

–Você vale o risco, além do mais já passei pior.

–Pior?

–Sofri bulling na escola, meu pai é um doente que fazia chantagem emocional com uma criança de 4 anos que por acaso era eu. Ele meio que me obrigava a ir visitá-lo e me deixava sozinha no quarto vendo televisão, era um grosso comigo e se não fosse a minha madrasta cuidar de mim e minha mãe me apoiar aposto que tinha desistido.

–Desistido?

Ela deu um suspiro profundo e arregaçou as mangas da blusa.

–Nossa!

–É. A minha psicóloga me ajuda bastante, ela salvou a minha vida.

Me doeu muito ver os cortes nos braços dela.

–Eu posso fazer elas sumirem.

–Sei que pode, mas elas são um lembrete do quanto as pessoas podem ser cruéis e de como nós podemos escolher entre desistir ou lutar.

–Você é muito esperta.

–Obrigado. Bom, acho melhor tirarmos o corpo do seu irmão do meio da sala de estar.

–Também acho.

Coloquei o corpo do meu irmão no caixão e os olhos dele se abriram para nós.

–Durma com os anjos, metidinho.

Erin fechou o caixão.

–Prontinho. Sabe, pensei que você fosse brigar comigo por ter enfiado a faca nele.

–Ele te atacou e você se defendeu.

–Obrigado. Mas, ainda me sinto mal, quer dizer ele ainda é uma pessoa apesar de tudo.

–Você é um anjo.

–Não. Eu já fiz coisas das quais eu me arrependo.

–Por exemplo?

–A líder das meninas que faziam bullyng comigo, um dia antes de ir a escola eu levei escondida na bolsa uma faca que eu tinha passado a noite afiando e quando ela e as comparsas vieram pra cima de mim eu enfiei a faca nela. Tipo, quase matei ela eu fiquei estocando a faca na barriga dela por vários minutos e quando a irmã chegou eu estava cheia de sangue com a faca na mão e fui expulsa da escola.

–E a menina?

–Infelizmente ela sobreviveu, mas ficou em coma por meses. Aquela vadia.

–E se arrepende disso?

–Não. Me arrependo de não ter conseguido matá-la.

Ela subiu as escadas e trocou de roupa, agora usava um pijama bem curtinho, estava descalça e de cabelos soltos.

Caminhou até a cozinha abriu a geladeira, pegou o leite e o cereal encima da geladeira. Abriu os armários até encontrar uma tigela e uma colher, se serviu, guardou o leite na geladeira e o cereal de volta no lugar. Sentou-se na bancada de mármore e ficou comendo distraidamente enquanto balançava as pernas pra frente e pra trás.

–Vejo que já se sente á vontade aqui.

Ela se assustou e o leite saiu pelo nariz.

–Ai! Isso queima!

–Desculpe. Não queria assustar você.

–Sem problema.

O rosto dela estava vermelho igual a um pimentão e Erin ainda tossia e espirrava. O espirro dela era alto.

–Desculpe por isso. É de família.

–Tudo bem. Então, me conte sobre você.

–O que quer saber?

–Tudo.

–Bem, eu nasci dia 21 de maio de 1997 em Rio Claro no estado de São Paulo na maternidade do hospital Santa Filomena ás 4 horas da manhã. Foi cesária e nasci uma semana e meia antes do previsto, o médico planejava um parto normal, mas eu tinha outras ideias.

–Como assim?

–Minha mãe falou que eu estava sentada de pernas cruzadas na hora que ela entrou em trabalho de parto. E por mais que a enfermeira me empurrasse eu me recusei a mudar de posição.

Nós rimos.

–Meu pai se chama Silvio Freitas e minha mãe é Eduarda Noble, tenho um meio irmão chamado Carlos Eduardo de Freitas. A mãe dele e minha madrasta é Luciana Carbinato Freitas.


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