P.O.V. Elijah.

Agora estamos no aeroporto de São Paulo e vamos viajar de carro até a cidade natal de Erin.

–Como é a sua cidade?

–Pacata, calma. Basicamente uma Mystic Falls.

Assim que chegamos ao condomínio onde ela morava Erin se identificou.

–Oi seu Zé, sou eu.

–Erin! Sua mãe tá doidinha atrás de você.

–Eu imagino.

–Vai lá menina, antes que sua mãe tenha um troço.

A casa era simples. Erin pegou a chave na bolsa e abriu a porta, assim que ela o fez um gatinho saiu miando.

–Fifi! Oi, estava com saudades.

Ela pegou o gato no colo e ela não gostou muito não.

–Vai.

–Entrem.

A decoração da casa era cheia de coisas que eu nunca tinha visto antes. Uma coruja encima da mesa junto com porta retratos dela e dos parentes.

–O que é isso?

–O símbolo do OM.

–OM?

–A frequência do universo.

Um carro estaciona.

–É a minha mãe.

–Como sabe?

–O barulho do freio de mão.

A senhora Noble correu pra abraçar a filha.

–Quer matar a sua mãe do coração, menina?!

–Não. Eu fui sugada pela televisão e fui parar dentro do seriado The Originals.

–E espera que eu acredite nisso?

–Olha em volta.

A senhora nos viu e falou:

–E eles acreditam que são mesmo vampiros?

–Eles são mãe.

–Vocês são todos loucos.

–Loucos?

O rosto de Niklaus mudou assustando a senhora Noble.

–É o diabo!

–Mãe, fica calma.

–Calma?! Eu estou cercada de vampiros que não morrem de maneira alguma e você me pede calma?!

–Mãe. Você está surtando.

–Você convidou eles pra dentro da nossa casa!

–Foi.

–Porque?

–Porque eles são meus amigos. Menos o Elijah, ele é meu namorado.

–Baixou a Bella Swan agora?! Esses ai se alimentam de gente viva!

–Bella Swan?

–É uma personagem de um livro e de filmes.

–Sei.

Felizmente a mãe de Erin me aceitou, mas deu um ultimato.

–Se por acaso você partir o coração da minha filhinha eu dou um jeito de acabar com você menino.

–Sim senhora.

Então ela diz:

–Querida, se decidir transar com ele use camisinha pelo amor de Deus!

–Mãe!

–Que foi? Eu não quero que você fique grávida de um bebê vampiro mutante!

–Ai, mãe. Pelo amor de Deus!

–Que tal comer alguma coisa?

–Seria bom.

–Own! Olha como ela é bonitinha.

–Essa é a minha filha Hope.

–Posso segurar?

–Claro.

Infelizmente Hope não gostou muito do colo da senhora Noble.

–Bom, parece que ela não gostou. Vai com o papai querida.

–Ela me lembra a Julia quando bebê.

–Não filha, a Maria Julia era bem temperamental.

–É até hoje né.

–Verdade.

–Quem é a Maria Julia?

–Minha prima.

–Ela adorava puxar os cabelos da Erin.

–Nem me fale. E quebrar os vasos de cristal da vó Sonia.

–Esqueceu de mencionar que ela quase me afogou uma vez.

–Nossa! Essa sua prima é difícil.

–Toda família tem o seu Klaus.

–Ei!

–Desculpe. Mas, é verdade.

–Pelo menos a Julia nunca matou ninguém.

–Ainda.

–Ai Credo Erin! Vira essa boca pra lá.

–O problema da Jú é falta de não. Excesso de mimo.

–Isso é uma verdade.

Erin nos levou para conhecer a casa.

–Esse é o quarto da minha mãe, o banheiro dela e o escritório.

–Aqui o meu quarto, a cozinha e lá no fundo a área de serviço.

–Eu me sinto sufocada aqui.

–Claro, passou a vida morando em mansões de vinte quartos.

Os vizinhos começam a gritar.

–Que coisa mais irritante.

–Com os anos a gente aprende a desligar e deixar pra lá.

Despedi-mo nos e voltamos para casa.

–Venha sempre que quiser querida. Vou sentir muitas saudades.

–Eu sei. Ligue.

–Você também.

Depois de se despedir da mãe fomos a casa dos avós dela e ela foi ver o irmão e a madrasta.

No fim do dia pegamos o avião e voltamos para os Estados Unidos.