P.O.V. Dahlia.

Logo, todo o poder da criança será meu. Esse bebê é mesmo um milagre, muito mais poderosa do que qualquer outra bruxa que já conheci.

–Infelizmente vai ser mais difícil do que eu pensava chegar até ela.

P.O.V. Caroline.

Liguei pra prima da Elena e ela vem ajudar a gente a proteger a Hope.

–Acho que ela chegou.

–Oi Caroline. Como vai?

–Bem. E o que faremos agora?

–Temos que transformar a casa em uma fortaleza. Vou pegar o meu arsenal no carro.

Era tanta coisa que pelo amor de Deus!

–Isso é tinta de pichar parede?

–É. Uso pra fazer as armadilhas.

P.O.V. Klaus.

A mulher começou a tirar os tapetes da casa todinha. Depois começou a pintar símbolos no chão e na parede.

–Que língua é essa?

–Enoquiano.

–Nunca ouvi falar.

–É a língua dos anjos. Os soldados de Deus.

Ela começou a colocar sal em todas as portas e janelas da casa.

–Isso é mesmo necessário?

–Claro que é. Se a tal Dahalia está atrás da criança por causa do poder dela é claro que a noticia se espalhou e Crowley vai mandar os demônios atrás da menina.

–Demônios? Essas coisas não...

Nem pude terminar de falar aquela fumaça negra tomou conta e parecia querem entrar na casa.

–Eles chegaram.

–O que é isso?

–Demônios.

Quando a duplicata acabou Dhalia chegou.

–Não saiam.

–O que?

–Fiquem dentro da casa.

–Renesmee! Renesmee!!

Ela saiu e as coisas ficaram feias lá fora. Hope chorava desesperadamente no colo de Caroline.

–Tudo bem. Tá tudo bem, a mamãe vai proteger você de tudo.

Elas ficaram duas horas e meia lá fora brigando. Freya foi ajudar Renesmee e finalmente as duas conseguiram matar a minha tia.

–Acabou. Cuidei para que ela passasse direto.

–Como?

–Drenei o poder dela. Todo.

–Faz em mim.

–O que?

–Me drene.

–Porque?

–Eu quero morrer e passar direto. Encontrar a paz, ir para junto do homem que eu amo e do meu filho.

–Se é o que realmente deseja.

–Sim.

–Abra a boca.

Vi a energia da minha irmã ser drenada. Dava pra ver a coisa saindo dela.

–Pronto. Agora você é uma simples humana não sobrenatural.

–Adeus irmão. Finalmente vou poder morrer.

–Freya? O que está falando? Morrer?

–Isso Elijah. Amo vocês, mas estou cansada desta existenciazinha miserável.

Minha irmã se despediu de todos, agradeceu a duplicata e se esfaqueou.

–Não Freya, por favor.

–Eu estive no inferno, por mil anos. Me deixe morrer.

Então minha irmãzinha morreu.

–Temos que enterrá-la.

–Com certeza.

P.O.V. Caroline.

Fiquei com pena da Freya. Mas, por outro lado fiquei contente por Hope estar salva.

Ainda me lembro da primeira vez que eu disse que era mãe dela, felizmente ela já me considerava sua mãe e Klaus não ligou.

Nós a enterramos com todas as honras que ela merecia. A colocamos no jazigo da família Mikaelson, eu insisti em lavar o corpo e colocar um vestido bem bonito nela.