He is back in town escrita por Blizzard


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho dessa vez, mas aqui está o cap. novo!! espero que gostem xoxoxo

E lembrem- se que comentários são sempre bem-vindos!! (((:



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Chego em casa e depois de um longo banho resolvo tomar aquele calmante, precisaria mesmo dormir essa noite. De manhã consigo ter uma noção melhor da extensão dos meus machucados, e tenho que admitir que nem mesmo quando tive aquela ideia louca de tentar treinar sozinha na academia eu tinha conseguido tantos roxos. Resolvo colocar uma calça jeans (coisa que eu quase nunca fazia) uma blusa de mangas longas, e botas de cano curto, ninguém precisava ver também o estrago. Após o café da manhã, quando já estava indo para a fundição escuto a campainha tocar, uma coisa bem incomum para um sábado de manhã.

Assim que abro a porta vejo a cara entediada de Roy se transformar numa risada ao ver a minha surpresa.

– Você só pode estar brincando, ele realmente te colocou como meu guarda- costa?! – fico sem saber muito como reagir a aquilo, Roy apenas balança a cabeça concordando.

– Bom, ele não pensou duas vezes em me colocar como sua babá, dessa vez não me opus, não depois de ontem, mas não vá se acostumando. – ele disse, e dessa vez eu realmente apertei sua bochecha, o que deixou ele vermelho de raiva. – Estou começando a repensar isso Felicity, vou te deixar ir sozinha e a pé até lá! – Apenas dou uma risada e entro com ele no carro.

Quando chegamos posso ver Oliver e Dig discutindo prováveis maneiras de pegar o Rei Relógio, não canso de pensar em como esse nome é ridículo, esses criminosos não sabem mesmo usar codinomes. Descemos a escada e os dois param instantaneamente e Dig vem me abraçar e perguntar como eu estava e assim que respondo percebo Oliver me olhando enquanto eu caminhava até meus computadores, ele vem para ao meu lado e coloca a mão em meu ombro, um ato com o qual já estava até familiarizada de tanto que ele fazia.

– Está se sentindo bem o suficiente para isso? Porque podemos tentar sem você.. – ele começa a dizer, mas eu já o interrompo dizendo que eles nunca conseguiriam achar um poste sozinhos, então ele ri e concorda com a cabeça e volta a discutir estratégias com Dig e Roy.

Rastreio, uso reconhecimento facial e até invado os satélites da ARGUS, e nada, não podia ser, onde esse maldito estava? Começo a ficar sem esperanças até que meu sistema começa a piscar loucamente uma localização, tinha encontrado o homem que tinha me batido, meu coração começa a bater mais forte pela raiva e então na mesma hora sinto Oliver ao meu lado, olhando para o computador com uma expressão irreconhecível, e então sai e os outros dois vão junto.

– Oliver, na rua a direita, depois do cruzamento...ele está lá, tome cuidado por favor. – digo pelo comunicador e escuto ele dizer que tomaria. Assisto a série de acontecimentos a seguir com o coração na mão, ele e Roy invadem o lugar e Dig faz uma ronda pelo local, e então tudo acontece muito rápido, o comunicador solta um barulho terrível no meu ouvido fazendo com que eu arrancasse ele na hora e meu computador começa a piscar de uma maneira anormal até que eu percebo, aquele desgraçado estava me hackeando, outra vez.

– Não, não de novo seu filho da mãe. – A última vez que ele fez isso meu sistema todo explodiu bem na minha cara, não deixaria isso acontecer de novo, uso todas as minhas habilidades para conte-lo, precisava avisar os meninos que aquilo provavelmente era uma armadilha, mas meu comunicador estava queimado e nenhum deles atendia o celular, mas que ótimo, tento rastrear o sinal dele, não era possível ele simplesmente sumir novamente do mapa, não aceitava o fato dele usar o mesmo truque comigo duas vezes. Uso um vírus para buscar algum rastro dele e tenho que confiar de que aquilo será o suficiente.

Escuto um barulho vindo da porta e começo a me apavorar achando que ele tinha vindo pessoalmente atrás de vingança por eu tentar invadir seu sistema, mas então quem aparece descendo rapidamente é Oliver, que depois de ver que eu estava bem da um suspiro de alivio.

– Mas o que foi isso? Eu escutei um barulho horrível e depois perdi contato com você, nenhum celular funcionava! – ele diz ainda agitado.

– E o lugar estava vazio Felicity.. – acrescenta Diggle.

–MAS QUE DROGA! – grito com uma frustração aparente, assustando os três que provavelmente nunca me viram perder o controle, bato na mesa e me levanto indo até um dos objetos de treino de Oliver e começo a soca-lo.

–FELICITY! – Oliver me chama assustado, e quando não respondo ele vai até mim, segura meus braços e me afasta do objeto.

– Você vai acabar se machucando – ele diz, e eu apenas apoio a cabeça em seu peito e ele me envolve em um abraço, sussurrando que tudo ficaria bem.

Então as luzes começam a piscar e uma voz bizarra sai do meu computador, a voz do Rei Relógio.

–Como vai sua manhã, Srta. Smoak? Tentando dar uma de espertinha novamente? Já não basta aquela vez que eu quase te explodi junto dos seus amados computadores? – ele começa a rir, como ele se atreve. Avanço até a frente do computador com os três bem atrás de mim, e respondo.

– Acho que você não se lembra, mas a última vez que nos vimos você acabou com um celular explodindo no seu bolso ! O QUE VOCÊ QUER AGORA? – precisava mesmo me controlar, mas ele era um dos poucos criminosos que sabiam como me tirar do sério. Sinto Oliver colocar o braço em minha cintura de forma protetora, como se a qualquer momento ele fosse pular pra fora da tela, o que eu já não duvidava mais.

– Só vim dar um recado, acho que meu capanga não foi persuasivo o suficiente com a senhorita, uma vez que cá estamos novamente discutindo por você tentar invadir meu sistema... – solto uma risada sem humor e sinto o braço de Oliver apertar mais em torno de mim.

– Creio que devo dizer que a próxima será fatal. Ah sim! E nosso querido Arqueiro, fique longe dos nossos negócios, você não sabe no que está se metendo, bom já perdi muito tempo com vocês, e como sabem, tempo é precioso, adeus. – ele desliga e tudo volta ao normal e eu posso ver que ele não notou meu vírus entrando no sistema dele, prendo a respiração quando vejo os dados aparecendo na minha tela.

– Essa é a segunda vez que ele fala pra gente se afastar, mas o que ele ta fazendo? – pergunta Roy.

– Seja o que for iremos descobrir agora mesmo. – eu digo me sentando na minha cadeira e prendendo totalmente a atenção no que aparecia para mim.

– O que quer dizer com isso? Achei que você não estivesse conseguindo rastrea-lo. – Diz Oliver olhando para mim, e então eu dou um sorrisinho para a tela do computador e solto um suspiro de alegria ao ver que tinha conseguido. Os três se olham sem entender e então eu saio da frente da tela permitindo que eles vissem o mesmo que eu.

– Mas como você conseguiu isso? – pergunta Dig sem entender.

– Depois da última vez , bem digamos que meu ego ficou machucado com o fato dele ter conseguido invadir meu sistema daquela forma, então eu resolvi criar um vírus com base nos dados que consegui extrair do vírus com que ele atacou meu computador, então consegui criar algo que nem ele seria capaz de perceber, ou pelo menos não até ser tarde demais, e pelo visto realmente funcionou. – eles me olhavam assustados e admirados ao mesmo tempo, e então eu apenas dou de ombros.

– Não me olhem assim, nerd do MIT lembram? . – eles balançam a cabeça sem acreditar mas riem. Sento novamente enfrente ao computador e começo a analisar aqueles relatórios, ao que parecia ele pretendia soltar algum tipo de código para alterar vários horários de importantes meios, como os trens, ônibus, horários de entregas de grandes empresas etc, deixando a cidade caótica e então assim poder invadir o maior banco da cidade e obviamente rouba-lo. Comecei a rastrear sua possível localização e formular uma ideia para impedir esse código de rodar. A data que estava no projeto era daqui a dois dias, o que nos dava um pouco mais de tempo para agir.


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Notas finais do capítulo

Então é isso gente, vou dar um bônus pra vocês dizendo que o próximo cap. tem um pouco de Olicity hahaha bjss



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