The Stupid, The Proud. escrita por carolina
Notas iniciais do capítulo
OI MIGASSSSSSSS!!!!!!!!!!! finalmente minha semana de provas acabou!! e terça tem a entrega de notas hahaha que legal né
aí está o capitulo, espero que gostem:)
– Quem é você? E o que faz aqui? – digo alto.
A pessoa estremece e nos olha.
– Carol... – diz com seus olhos tristes. – Carol Danvers.
Natasha P.O.V.
Olho confusa para a garota a minha frente, ainda com a minha arma apontada. Vejo seu rosto pálido e suas bochechas rosadas. Parece estar fraca e assustada. Bem assustada.
Vejo um Steve preocupado e confuso ao meu lado.
A garota chamada de Carol faz menção de querer entrar, mas antes de eu impedir, a garota cai sobre meus pés. Steve logo a pega e ela rosna de dor. Aquilo me irrita um pouco.
– Não conhecemos essa garota, Steve! - esbravejo.
– Ela está ferida! - ela fala com a loira em seus braços.
Olho para as roupas de seu corpo e só agora percebo uma coisa.
– Força aérea? - sussurro para mim mesma. - Ela é da força aérea.
– O que? - Steve olha para a garota e coloca seus olhos em sua jaqueta. - Força aérea... Mais um movito para salvarmos ela!
Reviro os olhos, mas com muita relutância, deixo ele levar a garota para cima.
[...]
– Então quer dizer que o nome dela é Carol Danvers? - Sam diz.
Estamos todos na Sala de Reunião. A garota estava com Steve na Enfermaria. Isso não me agradara nem um pouco, mas deixei ir.
– Sim. - balança a cabeça e sento na cadeira.
– Que estranho ela aparecer desse jeito. - Wanda fala, olhando para o nada.
– E ainda por cima nessas condições. - Sam fala confuso.
– Pois é. - franzo a testa. - Mas tente dizer isso ao Capitão.
No momento que digo isto, a garota aparece com Steve logo atrás.
– Dizer o que ao Capitão? - ele faz com um olhar irônico para mim.
Reviro os olhos e levanto, indo em direção da Carol Danvers.
– Acho melhor desembuchar logo, Danvers. - cruzo os braços. Ela assente e olha para todos na sala.
– Bem, acho melhor sentarem. - dá de ombros. - É uma história bem esquisita.
Todos se sentam e ela começa a falar.
[...]
– Meu nome é Carol Danvers. E sou da Força Aérea. Bem, pelo menos era. - suspira. - Eu saí de lá porque aconteceram coisas e a C.I.A. disse que poderia me ajudar com isso. Então, eu fui para C.I.A., e no começo foi muito bom. Aprendi várias maravilhas, que irei levar comigo até a morte. Mas em vez de me ajudar, eles queriam fazer experimentos para criar clones de mim. E eu só descobri isso quando já tinham pego uma parte de meu DNA. Eu tentei fugir duas vezes, e na primeira eles me pegaram e me torturaram. Na segunda, eu juntei a única coisa que tinha restado, a minha jaqueta... - abraça a si mesma. - e saí de lá o mais rápido que pude. E por fim, cá estou eu. Com vocês.
Suspiro pesadamente. E olho para todos os outros.
– Por que devemos confiar em você? - pergunto e levanto.
– Porque eu sou exatamente como vocês. - diz.
– O que... - Steve fala.
De repente, a luz que tinha na sala se fora, só restando a escuridão. Depois de segundos, a luz volta e olha para a garota loira a minha direita.
– Você fez isso? - pergunto.
– Sim. - fala. - Também consigo fazer outras coisas. Como... isso.
Ela levanta e desaparece. E todos ficamos confusos
– Eu sei voar. - me assusto quando vejo a figura loira a pousando atrás de Sam.
– Você sabe voar? - Sam fala, levantando. - Tipo, sem nenhum equipamento?
– Sim. A explosão radiativa fez isso comigo. Aconteceu em campo, e só eu sobrevivi.
– Por isso queriam fazer experimentos em você! Moça, você é bem poderosa. - Steve fala e cruza os braços, sorrindo. Reviro os olhos.
– Você é poderosa. - falo e me olham surpresos. - O que? Precisamos de mais modelos femininos do mundo.
– Também acho. - Carol fala, sorrindo.
– Foi assim que chegou até aqui? Mas como? Você estava toda fraca e triste. - Wanda fala.
– Eu tenho vários poderes. Um deles é a absorção de energia e o vôo. E também a minha alta resistência. Foi preciso só descansar um pouco e já estou disposta.
– Incrível. - sussurro.
Nos dias de hoje a mulher é sempre deixada de lado. É sempre a donzela em perigo. Mas comigo, a Carol Danvers e Wanda, as coisas podem mudar. E fiquei sim com receio de deixa-la entrar, mas agora vendo essa garota que é capaz de fazer tudo... Bom, parece que temos mais uma no nosso "esquadão".
– E eu também vir aqui para dizer que - Carol fala e olha para o chão. - eles vão vir atrás de vocês e de mim. Eles querem fazer um exército de clones malignos, ou sei lá.
– Caramba. - Steve fala.
– Olha a boca. - digo sorrindo.
– Romanoff... - ele fala, rindo.
E parece que aquele gelo todo que tínhamos desaparecera por um tempo.
– Pra que a C.I.A. iria fazer isso? - Wanda se mexe na cadeira, nervosa.
– Não sei. - Carol dá de ombros e anda de um lado para o outro.
– Alguma coisa está errada. - falo, concentrada. - E iremos descobrir.
Carol me olha e assente.
[...]
O céu ficou tão brilhante depois da chuva forte. O relógio marcava 21h10.
– Tili-tili-bom. Krichit nochnaya ptitsa. On uzhe probralsya v dom. K tem, komu ne spitsya. - cantarolo, enquanto olho para as estrelas.
– Que música legal. - ouço uma voz atrás de mim.
– Rogers. - franzo os lábios.
– Não está conseguindo dormir? - pergunta, se pondo ao meu lado.
– Ainda é muito cedo pra dormir.
– Tudo bem, então.
Ficamos em silêncio, até que o celular de Steve toca.
– Já aprendeu a mexer, Capitão Dinossauro? - digo e ele revira os olhos.
– Alô? Ah, oi. - dá um sorriso meigo. - Tudo bem, e com você?
Olho de soslaio e cruzo os braços.
– Não estou esquecendo. - há uma pausa. - Que tal semana que vem? Então. tudo bem! Até semana que vem. - e desliga.
– Quem era?
– Sharon Carter. - diz, olhando para mim. Filho da mãe.
–Nossa. - escondo a raiva. - Você vai mesmo sair com ela justo quando a Carol Danvers chegou aqui?
– Eu disse para ela semana que vem, e hoje ainda é quarta-feira. Eu vou sair com ela porque parece ser uma doce e uma boa pessoa, e você disse pra eu fazer isso. Então, sim. Eu vou, Agente Romanoff.
Bufo e olho para ele.
– Que legal, Rogers. Espero que aproveite muito com a Barbie. - dou um sorriso amarelo e saio em passos largos.
Vou para Sala de Treinamentos e começo a bater forte no Saco de Pancadas. Penso no que aconteceu comigo e com Bruce.
Aquilo foi um erro.
Como pude fazer aquilo? Como a Viúva Negra pode fazer aquilo?
Não era a Viuvá Negra. Era outra pessoa.
Ainda bem que a Viúva Negra está de volta. E mais forte do que nunca.
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