The Stupid, The Proud. escrita por carolina


Capítulo 5
Salute.


Notas iniciais do capítulo

ESTOU VIVA SIM! hahaha
eu tava super ocupada e com uma preguiça, aí não deu pra postar antes.



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Natasha P.O.V.

Olho nervosa para minha frente e pra pessoa ao me lado.

— Você não vai me vencer! - digo.

— Vou sim. - olho pro seu rosto e o vejo soltar um sorrisinho. - Já venci, Natasha Romanoff.

Espanto-me, jogando o controle do Videogame no sofá ao meu lado. Bufo e levanto rapidamente.

— QUAL É! - digo. - Você está trapaceando, Grayer!

— Não estou! - gargalha. - Você que é ruim mesmo.

— Como é que é, seu pirralho? - finjo que estou brava, pondo as mãos na cintura.

— VOCÊ QUE É RUIM MESMO! - fala mais alto, rindo ainda mais. Reviro os olhos e cruzo os braços.

Já se passara dois dias depois do ocorrido em Bath. Estamos a todo custo tentando achar a mãe de Grayer, mas sem muito sucesso. E quanto a seus poderes, isso já é outro caso. Eu me arrepio só de pensar que uma pessoa tão pequena é capaz de fazer um furacão. Demos uma luva para ele, que consegue, digamos "parar" seus ares congelantes por poucos dias. Até lá, procuramos um jeito de ajuda-lo com o problema.

— Outra partida? - pergunta, tirando-me dos devaneios.

— Foi mal, garoto. Mas os adultos têm que trabalhar. - ele faz uma careta.

— Por que você não vai pular por aí? Ou sei lá, fazer essas coisas de crianças? - dou de ombros.

— Crianças não ficam pulando por aí. - cruza os braços.

— Tanto faz.

— Como estamos? - uma voz masculina chega por trás de mim.

— Steve Rogers! - Grayer levanta os braços e corre para Rogers.

— E aí, amigão? - Steve sorri e olha para mim.

Só agora percebo que um sorriso involuntário está no meu rosto. Sacudo a cabeça e permaneço séria.

— Agente Romanoff. - Rogers fala com um sorriso envergonhado. Tenho vontade de socá-lo.

— Capitão Rogers. - levo meus braços para trás e o encaro. - Tenho trabalho a fazer e crianças para treinar. Até mais, garoto.

Dirijo-me a Grayer que balança a cabeça de uma maneira divertida. Steve ainda me olha de um jeito estranho. Deve ser porque não o agradeci por ter-me "salvado". Que seja, não pedi sua ajuda. Mas tenho que agradecer, porque se não o fizer, capaz de ficar me olhando desse jeito para sempre. Ouço meu transmissor apitar. Dever me chama. Steve e seus problemas de menino dos anos 40 devem esperar.

Por fim, saio marchando em direção de outra sala, a Sala de Treinamentos.

[...]

— Bom, crianças, estamos aqui para mostrar a vocês como é que se luta de verdade. Não querendo dizer que vocês não lutam bem, mas vocês não lutam bem. - dou um sorriso sem mostrar os dentes, olhando para cada um dos Novos Vingadores.

Wanda dá um sorriso irônico e Sam leva sua mão para o peito, fingindo estar ofendido.

— Srta. Romanoff. - Visão fala. - Atrevo a dizer que alguns de nós sabemos lutar. Não como a senhorita, mas sabemos.

— Isso não basta! Estou aqui para mostrar a vocês o que eu sei. Estou aqui para dar a vocês uma visão de como é ser um Vingador. - demonstro autoridade.

Todos parecem assustados e olho para meus pés, impressionada comigo mesma.

— Então o faça, chefe. - Sam diz, sorrindo.

Dou um sorriso e levanto o rosto.

— Quem quer ser o primeiro? - digo.

Olham-se entre si e suspiro pesadamente. Viro-me e começo a socar o saco de Pancadas e a explicar as regras básicas de como machucar alguém.

[...]

Estamos todos na Sala dos Vingadores e rindo das besteiras de Sam. Grayer estava dormindo e o relógio com 20h00. A chuva forte corria lá fora e me pego olhando para janela com os olhos atentos. Desvio o olhar e vejo um Steve me olhando. Era a quarta vez naquele dia. Bufo irritada.

— Rogers? Precisamos conversar. – levanto, atraindo os olhares de todos.

Dou passos largos e paro em um lugar onde não possam nos ouvir. Steve chega até mim e me fita.

— O que você quer? – pergunto sem paciência.

Ele continua me fitando.

— Fala logo! – digo e fico cara a cara com ele. – Não é normal uma pessoa ficar olhando a outra desse jeito.

— Sabe, você podia ser educada comigo. Eu sou educado com você.

Ah, sobre o acontecimento de Bath.

Suspiro.

— Obrigada, tá bem? Pela coisa de Bath. – cruzo os braços.

— Você sabe que não é só por isso. – ele balança a cabeça. – E não tem de quê.

— Não sei, Steve. Não sei! Ultimamente, eu não estou sabendo mais de nada.

— Por que você está desse jeito comigo? O que aconteceu? – sussurra.

Abro a boca pra falar, mas sou surpreendida por um baralho.

— O que foi isso? – pergunto.

— Não vem fugir do... – coloco meu dedo indicador em seus lábios e ele cora.

Vou andando devagar até chegar à enorme escada, que dava para o andar de baixo. Faço um gesto para Steve me seguir, e o faz. Pego uma arma escondida dentro da parte inferior de meu vestido e vou descendo devagar.

Chegamos ao andar de baixo e coloco minha arma em posição. Um escuro total nos invade.

— Vasculhe e ache o interruptor. – sussurro para Steve.

Depois de um minuto, ele acha e acende. Não vemos ninguém.

— Quem está aí? – grito.

Ninguém responde.

— Acho que não tem ninguém, Natasha. – Steve fala e me olha.

Estava prestes a voltar para a Sala quando ouço um barulho vindo da porta da frente. Ando até lá, junto a Steve.

— Você abre ou eu abro? – ele fala um pouco assustado. Reviro os olhos e abro, com a arma na frente.

Olhamos-nos quando vemos uma figura loira banhada de água parada a nossa frente.

— Quem é você? E o que faz aqui? – digo alto.

A pessoa estremece e nos olha.

— Carol... – diz com seus olhos tristes. – Carol Danvers.


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Notas finais do capítulo

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH JESUS! CAROL DANVERS AMOR DA MINHA VIDAAAAAAA.
Pra quem não conhece, Carol Danvers está nas HQS.
Não sei quando vou postar novamente, mas vou fazer de tudo pra postar nesse final de semana porque semana que vem tem provas :( me desejem boa sorte!
beijosss