Descobrindo o amor escrita por Luana


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Olá princesas!! Sei que falei em alguns comentários que iria postar ontem, mas fiquei sem internet e acabou de voltar nesse momento... então capítulo postado, espero que gostem... bjs e comentem, please!!
Quero agradecer quem comentou, acompanhou e favoritou a fic, vcs são 10!!!



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A falta que o pai fazia não foi amenizada pelos presentes bonitos e caros que chegaram de Barcelona, pois o que as meninas mais queriam era a presença do pai.

– Papai voltará em Janeiro.- Anastásia disse para si mesma.

Alguns dias depois receberam uma carta do pai lhes comunicando que estava tudo bem e que em breve tiraria u tempo para lhes fazer uma visita. Acrescentou ainda que as filhas exercitassem os cavalos. Finalmente, Anastásia resolveu escrever uma carta para o pai implorando-lhe que voltasse para casa advertindo-lhe que o mês de abril se aproximava.

“Precisa escrever a seus amigos em Londres.” Ela lembrou-lhe.

A menina tinha a certeza de que o pai retornaria tão logo recebesse a carta que começou a comprara vestidos novos para si e para a irmã.

– Seus melhores vestidos devem ser comprados em Londres, os modelos daqui não são tão modernos, não podemos chegar à festa maltrapilhas.

Katherine caiu na risada!

– Você jamais parecerá maltrapilha, querida irmã- Fala Katherine- Tenho certeza que todas as pessoas em Londres vão admirar seus olhos azuis e seus cabelos negros.

Anastásia seria insensata se não admitisse que era bonita e que chamava a atenção. Katherine era tão bela quanto a mãe foi. Anastásia sabia que a irmã faria sucesso no mundo social tão logo aparecesse em público.

O tempo ia passando e a ausência do pai a deixava cada vez mais ansiosa.

“ Ele vai chegar em breve.” Ela tentava se convencer.

Agora, após ter recebido a notícia da morte trágica do pai, e com Katherine nos braços, Ana tentava reprimir suas próprias lágrimas.

Sabia que não tinha perdido apenas o pai, mas também a esperança no futuro.

“ O que vamos fazer agora?” Ela se perguntava.

Um velho criado anunciou a hora do chá. Era um costume cultivado por Carla que Anastásia adorava. O velho senhor de cabelos brancos servia na casa desde o casamento dos pais e Anastásia olhando para ele sentiu um aperto no coração e achou impossível contar que o pai havia morrido.

Em vez disso, foram para a varanda onde o chá tinha sido servido.

Ela sentou-se na mesma cadeira que sua mãe costumava sentar para tomar chá. Quando se iram sozinhas, Katherine questionou em voz baixa.

– O que faremos?

– Não há nada o que possamos fazer. – Anastásia respondeu.- A carta diz que papai e nossa madrasta estão sepultados no cemitério principal de Barcelona. A polícia pergunta o que desejamos colocar na sepultura, isto é... se pudermos pagar.

Como Katherine nada falou, após um momento Anastásia continuou.

– Percebi que papai não usava seu título, o que prova que ele não desejava ser encontrado em Barcelona.

– Acho que ele tinha vergonha da mulher com quem se casou.- Katherine comentou.

Anastásia sabia que a irmã tinha razão, mas achou melhor não fazer nenhum comentário.

Ela sabia que a mãe jamais convidaria uma mulher como Consuelo para frequentar a casa em que viviam. Anastásia não precisava de muito tempo convivendo com Consuelo para saber de o passado da madrasta, antes de se casar com seu pai, fora bastante duvidoso. Bastou apenas algumas palavras da mulher e algumas atitudes que tivera no pouco tempo que esteve na fazenda, para deixar isso claro.

– Acredito- Katherine comentou desanimada- que não poderemos mais ir a Londres, o que significa que aqueles vestidos que compramos não servirão para mais nada.

Katherine soluçava antes de continuar.

– Estava tão ansiosa para comparecer aos bailes e conhecer outras pessoas. Não há ninguém por aqui que possa se interessa por nós.

Anastásia sabia que os lamentos da irmã eram verdade, seus vizinhos eram todos velhos e seus filhos já haviam se casado e deixado a pequena cidade onde a fazenda do pai estava instalada.

Dois jovens que as garotas conheciam desde criança haviam sido convocados pela guarda real e estavam a serviço fora do país. Um outro rapaz que conheciam era mascate e vivia eternamente viajando.

A irmã tinha razão. Não conheciam ninguém interessante no lugar em que moravam.

Mesmo assim, haviam sido muito felizes, enquanto seus pais eram vivos.

– Já tenho dezoito anos- Katherine lembrou- e não há nada mais injusto do que viver enterrada neste lugar até que eu fique tão velha quanto você.

Katherine viu a expressão de insatisfação no rosto da irmã e, levantou-se, correu para abraçá-la.

– Desculpe-me.- Ela apressou-se em dizer.- Sei que você não podia ir para Londres, já que vovó havia morrido, mas cheguei a pensar que papai não me desapontaria. Tenho certeza que aquela espanhola o impediu. Anastásia abraçou a irmã e falou.

– Sei o que está sentindo agora, querida. Senti o mesmo durante muito tempo.

– O que podemos fazer? -Katherine indagou com um soluço.

– Tenho uma ideia- Anastásia falou com a voz firme, como o pai costumava fazer.

– Conte-me, Katherine implorou.

– Tenho uma ideia que parece ser bem complicada, mas sei que conseguiremos.

Katherine olhou para a irmã e mais uma vez pediu.

– Por favor... conte-me sua ideia, não me deixe no escuro.

Anastásia cruzou a sala e parou junto à janela, ela olhava os raios de sol sobre o belo jardim da propriedade.

Katherine fitava a irmã em expectativa. Não queria ter esperanças e depois se decepcionar, mas Anastásia sempre foi bastante inteligente, desde os tempos de criança. Ao observar a irmã, Katherine percebeu em como ela era linda e adorável.

Bastante diferente da irmã, Anastásia tinha todas as características do pai e por isso se davam tão bem.

– Vou dizer-lhe o que faremos, mas tenha certeza, você vai ter seu baile, como mamãe sempre sonhou.

Katherine correu e abraçou a irmã, com a esperança de ter seu sonho realizado.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
Sei que estão loucas pela aparição do nosso Grey... Calma, já,já ele vai dar o ar da graça...
Não esqueçam de comentar... estou impressionada com a quantidade de acessos que a fic tem, mas nem só de acessos vive o autor...poxa!! queremos saber o que vcs acham, me faça feliz...