Cdz: o Chamado de Atena escrita por APB, vicky_riba


Capítulo 5
O Ataque dos Fantasmas




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       Um feixe de luz transpassava o vidro da janela; Saori se encontrava sentada olhando a paisagem do lugar que há certo tempo fora seu lar e agora, estava novamente de volta à Grécia, ou para ser mais especifica, O Santuário. Ela sabia que Jabu e seu grupo já haviam chegado a Praça Omonia e sabia também que, existiriam dificuldades pelo caminho. Por ter pegado um dos jatos particulares, Saori conseguira chegar na Grécia em pouco tempo, apesar de ser uma deusa, sabia que a tecnologia feita pela fundação GRAD ainda sim era de grande valia.

 

         Apesar de seus olhos deslumbrarem a beleza local de cima à baixo, seus pensamentos continuavam preocupados em relação à missão imposta por ela para os jovens cavaleiros.

 

--Espero que ocorra tudo bem—refletia—nunca iria me perdoar se acontecesse algo com qualquer um deles, apesar de serem leais ainda não possuem uma força considerável para o que podem enfrentar. Espero que os rumores estejam errados...

 

         Detrás, se pode ouvir sons de passos; Atena então se virou e deu um leve sorriso de satisfação.

 

--Deusa Atena, quais são as ordens?—falou a da direita que possuía uma voz mais firme, forte.

 

--Estamos aqui para servi-la como for necessário grande deusa—falou a do meio, deixando cair na frente de seu rosto (aparentemente coberto por uma mascara) uma parte de seu sedoso cabelo loiro.

 

--E não hesitaremos em protegê-la de qualquer mal—falou por fim a da esquerda, também mascarada como as outras duas, só que, ao contrário da ultima, a cor de seu cabelo era vermelha.

 

     Saori então se postou de pé, sua figura emitia onipotência como uma verdadeira deusa.

 

--Muito bem minhas amazonas: Shina, Marin e June! Aparti de hoje a missão de você é procurar e treinar novos cavaleiros de prata e de ouro!

 

      Por detrás de suas mascaras encontravam-se olhares estupefatos, a surpresa da notícia fora tão grande que Shina chegou até a suar fria.

 

--Com todo respeito minha senhora—ela inclinou um pouco a cabeça para baixo—essa missão é quase que impossível. Podemos encontrar substitutos consideráveis para o posto de cavaleiros de prata mas, os cavaleiros de ouro? Eles são prodígios, já possuem uma grande aura de berço, não seria possível substituí-los.

 

--É possível sim—fitou as amazonas que agora se encontravam mais confusas que antes—explicarei tudo.

 

      Após certo tempo discutindo, Jabu encerrou o conflito voltando a andar; seu semblante mostrava preocupação, não conseguindo escondê-la de seus companheiros.

 

--O que foi que aconteceu?—perguntava Nachi já compartilhando a mesma preocupação do amigo—Já faz um bom tempo que você começou a olhar pro lado e pro outro.

 

--Sinto que alguém nos está seguindo.—Olha para trás, reparando num homem de porte grande, musculoso, de cabelo castanho e usando óculos de sol de lentes azuis com um sorriso estranho estampado no rosto. Vestia uma camisa estampada de flores, bermuda de um tecido aparentemente fino e leve e sandálias de couro.— E esse cara vem nos acompanhando dês que paramos de discutir.

 

    Nachi olha pra trás reparando na estranha silhueta que os acompanhavam a alguns metros:

 

--Talvez seja apenas um turista.

 

--Um turista que emana cosmo?

 

--Bem, nem todo ser humano que emana cosmo além de nós é um inimigo.—Ele repara no olhar de “fala sério” de Jabu, que não acreditava tanto na possibilidade.—Deixa pra lá.

 

--Entraremos no beco adiante e tomaremos a prova—Disse ele a Nachi que o escutava com atenção, segundos depois todos já se encontravam cientes do plano.

 

-- Agora!—Gritou ele, e como um vulto.

 

   O homem misterioso se encontrava desorientado quando já se aproximava da entrada do beco onde fora puxado por dois braços de grande porte, os braços de Ban, que agora o segurava pela gola da camisa.

 

-- Agora desembucha— Jabu dirigia-se a palavra com o maior tom de autoridade que conhecia—quem diabos é você e por que estava nos seguindo?

 

--Oras amigos, não foi combinado pela Saori que nos encontraríamos aqui?

 

    Todos ficaram perplexos; Jabu tirou os óculos de sol, estampando um sorriso no rosto sem acreditar no que via:

 

-- Geki!Geki é você mesmo?!

 

--Mas é claro que sou eu, nunca imaginaria que vocês não me reconheceriam.

 

-- Queria que pensássemos o que?—Dirigiu-se Ichi apontando o dedo pra ele—Alguém do teu tamanho nos seguindo quando estamos em missão, e pior, com um sorriso suspeito estampado no rosto. Mas para ser sincero—seus olhos começavam a lagrimejarem—senti muita falta de você.

 

     A felicidade logo passava quando todos foram atingidos por feixes de cosmo-energia que os atacaram de cima.

 

--Mais que droga, eu sabia!—A armadura de Unicórnio saiu de sua urna, fixando-se cada em cada membro especifico do cavaleiro.

 

     Todos os outros fizeram o mesmo, apenas Tatsumi aparentava não ter proteção alguma, além claro, de sua armadura de Samurai e sua espada de bambú.

 

--Separem-se!— Assim ordenou—Pela variação de cosmo e o numero de feixes desferidos em nós, deve ser mais de uma pessoa.

 

     Assim o fizeram: Nachi e Ban foram para a esquerda, Ichi e Geki para a direita, saindo do outro lado do beco, enquanto Jabu e Tatsumi seguiam em frente. Como previsto por Jabu, cada um fora seguido por dois seres encapuzados com exceção dele e Tatsumi que foram perseguidos apenas por um.

 

--Quem são eles?Quem são eles!?—Esbravejava Tatsumi sem conseguir esconder o cansaço.

 

--Se soubesse estaríamos correndo idiota?—Jabu não conseguia esconder o nervosismo; com um único salto, ficou defronte ao inimigo contra-atacando com feixes cosmicos em formas de esferas que pro seu espanto, transpassaram o misterioso rival.—Mas como?!

 

--Morra pela minha “poderosa” espada samurai de primeiro nível. Yeaah!—A espada passava sem ferir o oponente—Fan..fantas...FANTASMA!

 

   Jabu observada perplexo com a idiotice cometida por seu companheiro, já sabendo que o próximo movimento do inimigo poderia ser fatal a Tatssumi, e ele não poderia impedi-lo a tempo.

 

--Tatssumi, corre agora!—Gritou em vão.

 

   O misterioso fantasma estendeu a mão direita defronte a Tatssumi, desferindo assim, um ataque cósmico de poderoso impacto que, além de ter destruído a armadura de Samurai por completo, arremessou Tatssumi no capô de um carro.

 

-- Maldito!

 

   Não muito distante dali, Shiryu corria acompanhado de Kiki que também teria sentido a manifestação de cosmo:

 

-- Shiryu, as outras presenças aparentavam serem de Jabu e os outros cavaleiros de bronze.

 

-- Então a manifestação mais poderosa deve ter sido de algum inimigo, mas parece serem mais de um, devemos nos apressar Kiki.

 

-- Certo, mas Shiryu— o jovem olhava pra si mesmo—to brilhando.

 

-- Você está o quê?—Shiryu observava a cena com espanto—Kiki, você está manifestando cosmo dourado?Está manifestando o cosmo de um Cavaleiro de Ouro Kiki!

 

-- Estou?—voltava a olhar-se com um sorriso no rosto.

 

   Geki e Ichi aparentavam estarem com dificuldades maiores para enfrentarem seus oponentes; cada golpe lançado não chegava a fazer um arranhão se quer. Ichi tentava acerta-los com suas Garras Venenosas mas era mesmo que atacar o vento, mesmo jurando que atingira seus inimigos, eles contra-atacavam com mais força que antes. Até mesmo Geki não agüentava mais seus ataques.

 

-- Temos que sair da vista dos civis—dize-o preocupado, vendo que as pessoas que passavam desesperadas por entre eles, poderiam serem machucadas pelos ataques.

 

-- Sem falar dos carros—Ichi abara de desviar-se de um carro que passara de raspão.

 

   Do outro lado da rua, Ban e Nachi moviam-se na velocidade do som Mach 3, preocupados tanto com os ataques de seus oponentes e de seus efeitos nas pessoas comuns, quanto da própria pista onde os carros passavam feito loucos devido ao movimento e ao ataque que os humanos comuns não compreendiam.

 

-- Mais que merda!Quem são esses malditos?—Nachi não conseguia mais esconder a aflição—Eu tenho certeza que os atingir e eles continuam nos atacando.

 

-- E possuem uma pontaria certeira.

 

--O que foi que você disse?—Respondeu incrédulo.

 

-- Nachi, você não percebeu que em todo esse tempo eles só atingiram pontos estratégicos?

 

-- Como assim, pontos estratégicos?—Perguntava já sem paciência.

 

-- Mesmo com tantas oportunidades de nos acertarem, eles apenas acertaram locais próximos a nós, fazendo com que seguíssemos por determinados caminhos. Eles estão brincando conosco.

 

--Desgraçados!UIVO MORTAL DO LOBO!

 

   Jabu continuava lutando com seu adversário e, por mais que atacasse, não causava nenhum dano nele. O mesmo contra-atacava mas sempre atingindo locais próximos e nunca diretamente a ele. Ele sabia que não poderia deixar Tatssumi largado ali, tinha que pensar em algo:

 

-- Preciso tirá-lo daqui, mas como?Esse desgraçado parece não querer me ferir mas não tem como confiar num sujeito como esse.

 

  Seus pensamentos deixavam-o sem saída, não sabia o que poderia fazer.

 

-- Não se preocupe com seu amigo.

 

   Ele ergueu o olhar pra cima, espantado, apesar de que já sentira uma segunda presença ao seu redor.

 

-- Revele-se já seu desgraçado!

 

   Pra seu maior espanto, o adversário que a pouco confrontava desapareceu aos poucos, como se fosse uma miragem.

 

-- Apesar de seu cosmo ser fraco, é um pouco maior que o dos outros e seu semblante chega a me incomodar—falava com um tom desgostoso— também, fui ensinado pelo meu mestre a me preparar pra qualquer tipo de ameaça, até mesmo para um verme como você.

 

-- Mas quem diabos é você?—Não escondia mais o medo perante tal semblante que transmitia uma autoridade sem igual.

 

--Quem sou eu?Bom, chamo-me Canes, futuro cavaleiro de prata da constelação de Cães de Caça.

 

   O pavor instalou-se por completo na face de Jabu, apesar da idéia de um blefe ser algo possível, a presença que o estranho jovem ainda coberto por sua branca capada emitia, era de um medo sem igual. Ele não conseguia duvidar de palavras tão confiantes, muito menos, o poder que sentia emanar ao redor dele.

 

--Como isso é possível?

 

   Antes mesmo de perceber, Canes havia pego o rabugento Tatssumi que ainda encontrava-se desmaiado, e com um salto, alcançou novamente a superfície do prédio e começou a movimentar-se. Jabu logo o seguiu, reparando que seus companheiros eram forçados a seguirem a mesma direção que ele agora seguia.


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Notas finais do capítulo

É isso pessoal, espero que tenham gostado do novo capítulo e que a escrita tenha melhorado. Gostaria também de pedir um favor a todos que lerem que comentem, sem seus comentários não saberei o que melhorar, do que tirar vantagem entre outros fatores.

Agradeço a atenção de todos e no final de semana tem mais.

VOCÊ JÁ SENTIU O COSMO?!



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