Cdz: o Chamado de Atena escrita por APB, vicky_riba


Capítulo 4
Rumo a Praça Omonia


Notas iniciais do capítulo

Agora não haverá mais nomes! É pessoal, agora irei escrever normalmente e assim não precisaram se incomodarem com essa chateação de ter os nomes dos personagens antes das falas.

Sobre os erros de português e ortografia, bom, espero que tenham melhorado e garanto que estou me esforçando para que em cada capítulo demonstre uma melhora.

Agora menos drama e mais ação, espero que gostem do novo capitulo de O CHAMADO DE ATENA!



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  A chuva caia com violência, os relâmpagos brilhavam no céu escuro da noite feito explosões. O jovem de longos cabelos lisos corria velozmente, uma verdadeira sombra entre os pingos d’águas que cortava com seu corpo musculoso. Suas preocupações de fato eram enormes, como um garoto poderia sumir tão repentinamente?Ele não sabia o que estava acontecendo, mas, Kiki já agia estranhamente fazia um bom tempo. Ele não pensou duas vezes e partiu a procura do garoto assim que tinha notado o quarto vazio, e por precaução, levou consigo a urna de sua armadura de Dragão, tendo como única pista para encontrá-lo o fraco cosmo que o garoto emitia.

 

--Kiki, onde você se meteu?—os punhos fecharam-se com força; sua preocupação era grande, se algo de ruim acontecesse com ele o mesmo nunca se perdoaria, muito menos Shunrey—

 

Grécia-Santuário: Local das Estátuas dos Cavaleiros de Ouro

 

           Seu corpo estava encharcado devido à chuva que caia sem parar; os olhos fitavam a estátua de seu mestre Mú que se encontrava no enorme pedaço de madeira em meio às outras estátuas dos cavaleiros de ouro restantes. As palavras ditas por seu mestre ainda ressoavam em sua cabeça e a imagem cintilante do cavaleiro de Áries continuava viva em seus olhos.

 

--Kiki!

 

 --Shi..Shiryu?—seus olhos mostravam espanto, não sabia como tinha chegado a tal lugar. Segundos atrás estava conversando com seu mestre e agora, estava no meio de ruínas perante um monumento dos Cavaleiros de Ouro e a chuva molhando todo seu corpo. —Shiryu, eu er..não entendo o que aconteceu. 

 

         De fato o jovem não sabia o que o fez ir parar tão longe, sua feição demonstrava estar confuso e antes mesmo dele tê-lo chamado, Kiki parecia até hipnotizado.

 

--Kiki, você realmente não sabe onde está?

 

-- O jovem olhou em sua volta, mas tudo que conseguia ver era ruínas—não sei, não consigo reconhecer esse lugar.

 

--Estamos no Santuário. Pelo menos, o que sobrou dele. —Shiryu olhou em volta por mais alguns segundos e depois saltou da rocha que se encontrava em direção de Kiki—vamos procurar um lugar fora dessa chuva para passar a noite, amanhã cedo você irá me contar tudo que aconteceu. Certo?

 

--Certo!—Kiki já mostrava um animo maior como de costume de sua personalidade; pra não perder mais tempo, ambos partiram correndo em direção de um abrigo seguro.—

 

 

Japão - Aeroporto

 

  

          Ainda era bem cedo quando todos saíram da Mansão Kido, as olheiras mostravam o quanto cansados estavam. Todos haviam ido dormir muito tarde anciosos pela missão que iniciaria no dia seguinte, principalmente Jabu e seus companheiros: Ichi, Nachi e Ban que imaginavam na possibilidade de se tornarem muito mais fortes mas, a falta de mais um companheiro não poderia deixar de ser notada.

 

Saori—Jabu aproximou-se mostrando uma feição de curiosidade —E quanto ao Geki?Ele também é um dos cavaleiros de bronze e está conosco desde que éramos crianças.

 

-- Não se preocupe com isso Jabu, eu mandei um e-mail pra ele avisando o mesmo para se encontrar com vocês.

 

E para onde vamos exatamente? —Exclamou Ichi —Até agora você só disse que iríamos para uma cidade da Grécia, mas não disse exatamente qual.

 

Bem—Saori sorriu levemente.

 

Em algum lugar da Grécia.

 

       O sol cintilava intensamente na vila quando os dois jovens, um de cabelo longo  escuro e com um porte mais robusto e o outro pequeno de cabelos vermelhos aparentando ter menos idade, sairam da pequena mas bela casa:

 

Estamos eternamente gratos por isso senhora—colocou em suas costas a urna que apesar de sua aparência, sugeria possuir um leve peso, quase como o de uma mochila.—

 

--Não foi nada queridos, espero que tenham uma viajem tranqüila de volta para casa.

 

Garanto que nós teremos— o  mais velho sorriu para a senhora que os tinha dado abrigo, no meio daquela verdadeira tempestante  nunca imaginara que conheceria uma pessoa tão generosa, e apesar da idade avançada, possuía a alegria de uma juventude que nunca teria se afastado—vamos Kiki?

 

-- Certo!

 

      A senhora, estendeu os braços sinalizando um adeus:

 

Tenham uma boa viajem queridos!

 

-- E para a senhora um bom dia!—respondeu de volta Kiki sorrindo alegremente.

 

     

           Ambos continuaram andado durante horas, Kiki demonstrava exaustão, parecia até que não se hidratava há um bom tempo, e essa cena poderia ser justificada pelo fato do mesmo ter bebido toda a água que carregava. Shyriu porem, se portava de forma contrária devido a seus exaustivos treinos rotineiros junto com os deveres de cavaleiro que o fora incumbido. Afinal, o que era um mero Sol comparado ao poder de outros Cavaleiros superiores e até mesmo de deuses?

 

--Shiryu, vai demorar?—Kiki fitava-o com olhos suplicantes.

 

--Estamos quase chegando—tentava segurar o próprio riso, a cena que Kiki fazia era hilária—A Praça de Omonia não fica longe daqui.

 

--Praça Omonia?

 

-- Sim Kiki—Shiryiu continuou andando, dessa vez, com a face pensativa como o de seu velho Mestre Ancião quando lhe contava sobre algo—a Praça Omonia é o centro de Atenas, suas ruas são ornamentadas por vários prédios e bastante movimentadas, principalmente o trafego isso é claro, devido a sua centralidade.

 

--Nunca imaginaria que existisse um lugar como esse em Atenas

 

      Shiryiu olhou-o espantado, mas logo mudou sua feição assim que se lembrou que Kiki não havia conhecido o mundo tanto quanto ele havia.

 

-- Shiryu veja!

 

      Era a famosa e movimentada Praça Omonia, com seus enormes e belos prédios em todos os lugares, o trânsito movimentado onde só empatavam com as pessoas que perambulavam em toda volta; Kiki deslumbrava aquele alvoroço como se fosse seu primeiro dia num Parque de Diversões.

 

 

Um pouco distante dali.

 

--Por que o Tatsumi veio com agente mesmo?—Ichi perguntava com desgosto sobre a presença do mordomo.

 

-- Porque Saori assim desejou—respondia Jabu com paciência quase esgotada.

 

-- Mas por que ela mandou justo o careca?

 

     Jabu cerrava os punhos amassando os lados do mapa, sua paciência já estava se esgotando, não conseguia imaginar como alguém poderia ser tão irritante em menos de uma hora; olhou aquela imagem que pra outros meteria medo devido  seus olhos fundos e seu cabelo punk, então, tentando manter a calma, respondeu procurando segurar o grito: 

Pelo simples fato de Tatsumi ser o mordomo oficial da Srt.Saori e por isso, a pessoa mais confiável a vim conosco.

 

-- Mas será que na...

 

     Nachi segurou Ichi pela gola da camisa olhando feito uma fera, parecia até que o Lobo de sua constelação havia incorporado nele, e bravejando de raiva disse:

 

Cala boa Ichi!—seus olhos brilhavam feito o de um assassino—já faz horas que você está enchendo a paciência de todos com essas suas perguntas tolas, então, fecha o bico antes que eu te faça de saco de pancadas!

 

      Todos se entreolharam assustados com a cena, nunca imaginariam que Nachi teria um lado tão explosivo.

 

Bom—Tatsumi se pôs a frente do grupo—já que a Srt.Saori confiou a liderança a mim, nada mais adequado que todos seguirem minhas ordens--sorriu maliciosamente.

 

Como assim liderança?!—Jabu voltou-se em direção de Tatsumi e já não escondia mais a impaciência—pode começar a tirar o cavalinho da chuva se pensa que vai mandar em alguém aqui!

 

--Mas é claro que serei o líder—erguia o nariz tentando mostrar onipotência.

 

--Vai sonhando—Nachi agora entrava na briga soltando Ichi que observava tudo feito um abobalhado—no dia que um mordomo que usa uma espada de bambu for mandar na gente, eu já não teria mais minha moral de cavaleiro!

 

      Os três começaram a discutir enquanto Ichi observava tudo estupefato e Ban  se encostava na parede de um prédio com os braços cruzados e os olhos fechados ,mas enquanto distraídos, três pessoas encapuzadas observava no alto de um prédio a 20m deles.

 

--São eles?—pronunciava o homem à esquerda.

 

--Sim, são eles—com um tom que lembrava autoridade, o do meio respondeu— o Mestre nunca se enganaria.

 

      O da direita deu um passo à frente colocando a perna em cima da beirada mostrando sua bota de um vermelho vinho itenso, curvando-a. Por cima de sua coxa, apoiou o cotovelo do braço direito e o seu queixo no punho fechado. Enfim, movimentou os finos lábios deixando sair uma doce, mas firme, voz que ressoava as palavras como versos:

 

Quem diria que esses pirralhos chamariam a atenção do Mestre, o que acha Canes?

 

      O do meio se pôs de pé em uma postura ereta, demonstrando sua onipotência perante os outros dois, ele então se aproximou da beirada e observou mais atentamente o grupo que continuava discutindo a alguns metros de distância.

 

--As ordens do Mestre foram claras, não provocaremos danos maiores que o permitido, nosso dever aqui é outro.

 

       O da esquerda voltou a se pronunciar, mas dessa vez, aparentava uma euforia que parecia percorrer as veias da mão que tremiam fazendo um gesto parecido com o de uma garra:

 

Nem mesmo uma casquinha?—esboçou um sorriso sádico que como sua mão, tremia euforicamente—se eles são tão importantes devem agüentar um pouco mais oras!

 

Persei!—Canes emitiu um cosmo de alerta perante o companheiro—escute bem Persei, se ousar desafiar as ordens do Mestre, em outras palavras, as minhas. Sofrerá sérias conseqüências, ouviu?

 

--Mas é claro—abriu mais um pouco o sorriso.

 

      O cosmo de Canes se tornava mais visível, possuía uma cor prateada que se intensificava a cada segundo; aproximando-se da beirada  voltava pronunciar sua voz de autoridade sobre os outros dois:

 

Nos encontramos nas ruínas!

 

     Então ele saltou, ficando alguns metros a cima dos outros dois, mutiplicou-se em 5 que numa velocidade absurda desceu até o chão da rua e movimentaram-se em direções diferentes, dois pra direita e para a esquerda enquanto o que aparentava ser o líder ia em direção de Jabu e seu grupo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo e que tenham achado a história bastante intensa(caramba quanto exagero..XD, apenas peço uma coisa em troca pra procurar postar um capítulo melhor que o outro.

COMENTEM!Sem seus comentários não saberei melhorar ou corrigir algum erro além do que eu mesmo vejo.Então, até a próxima!



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