Garota Valente escrita por Menthal Vellasco


Capítulo 7
Um mundo totalmente diferente


Notas iniciais do capítulo

Mudei a pontuação! Vivaaaa! Melhor que underline, não?! Divirtam-se!



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– Vai ficar tudo bem, mãe! – tento acalmá-la.

– Você vai para tão longe de nós! Você cresceu aqui! – ela diz, preocupada.

– Os Barton disseram que nunca estarei segura aqui. – digo à minha mãe (Elinor).

– Mas lá é tudo tão... diferente! – disse meu pai (Fergus).

– Lá, ela estará segura. – defendeu meu outro pai (Clint), com a mão no meu ombro.

– Além do mais, depois daquela tarde, será mais seguro ela conosco, sob a proteção dos Vingadores. – disse mamãe (Natasha).

– Precisa de tudo isso? – perguntei.

– Sob essas circunstâncias, sim. Você precisa. – disse Clint.

Bom... se passaram algumas semanas e eu demorei um pouco a me adaptar à verdade. Complicado? Você nem imagina. Ainda não chamava meus pais verdadeiros de “pai e mãe”. Mas, pra começar, estava começando a trata-los como tal. Eu iria começar aos poucos.

Nat me contou muita coisa. Sobre a modernidade, a tecnologia, os heróis que ela falou... Clint falou também. Disse muita coisa, mas houveram outras que disseram que eu teria que ver com meus próprios olhos. Mencionaram uma surpresa ao chegar na tal “Torre dos Vingadores”. Estão falando tanto dessa surpresa que quase não aguento de curiosidade.

Naquele momento, estávamos na frente de um avião (Clint me falou deles também), que era bem diferente do que eu achei que fosse. Eu estava de malas prontas para me mudar para... acho que o nome do lugar era Nova York, com meus pais biológicos (acho que o termo é esse). Demorou tanto tempo assim por que? Eram muitas informações novas. Nesse momento, meus novos pais estão dando uma de superprotetores.

– Pelo que vocês me contam dos Vingadores, é exagero tudo aquilo só para proteger uma garota. – falei.

– Você não é só uma garota. É filha de dois Vingadores. – falou Natasha e revirei os olhos.

– Era mais seguro quando eu era uma princesa. – resmunguei e observei meus irmãos (muito parecidos comigo para serem adotivos, mas...) correrem para se despedir de mim. Eu os abracei e disse – Vou sentir saudades de vocês, pestinhas. Não deem muito trabalho que, quando eu vier visitar, trarei recompensas.

– Se você voltar – disse mamãe (Elinor) um tanto desapontada.

– Eu vou, não é? – perguntei.

– Sim, mas não tão cedo. – respondeu Natasha.

– Nos vemos... – começo a falar animada, mas percebo que o tempo até meu retorno à Dunbroch demorará - um dia. – termino um tanto desapontada.

– Sinto que vai demorar uma eternidade. – disse meu pai (Fergus).

– Depende de quando isso vai acabar. – disse Clint, recebendo uma cotovelada de sua mulher.

Meus pais adotivos me abraçam forte e ficamos falando o quanto sentiríamos saudades. O que me surpreendeu foi que os Barton não me apreçaram. Eles me deixaram me despedir durante o tempo que eu precisasse. Depois fomos para o avião. Minha primeira vez, e eu estava assustada. Meu pai (Clint) sabia pilotar, mas ficou o tempo inteiro segurando minha mão, exceto quando foi se trocar e usar roupas apropriadas para sua cultura, como fez minha mãe (Nat). Eram roupas diferentes.

Fiquei me perguntando se havia uma razão para toda aquela tecnologia havia sido escondida do meu povo. Era surpreendente. Isso me incomodou. Eu estava tremendo de ansiedade. Era tudo tão... assustador. Não queria que achassem estranho uma garota de uma cultura tão diferente por lá. Falaram tanto deles. Tony, Steven, Bruce, também tinha outro, mas eles não falaram o nome. Não faço ideia do porque.

Quando olhei pela janela, algumas horas depois quando criei coragem, vi muitas torres, como pequenos e finos castelos, mas diferentes de tudo e de qualquer coisa que eu pudesse imaginar. Haviam maquinas correndo em ruas de cor cinza-escuro. Pude ver na frente uma das torres (provavelmente o que Nat se referiu como “prédios”). Ela tinha um símbolo estampado. Não o identifiquei, mas o que sussurrou em meu ouvido foi “A”. Mais uma vez, isso está ficando estranho. Só não é mais estranho do que quando eu comecei a desenhar uns... bom, você não precisa saber. O avião desceu encima daquela torre e descemos. Levei pouca coisa. Meu arco, algumas flechas, algumas joias de família, um tapete com eu e minha mãe em forma de urso frente a frente de mãos dadas e o vestido que estava usando.

– chegamos. – disse meu pai – Vamos, Princesa.

– Tá bem. – falei nervosa.

Retirei o que chamaram de “cinto de segurança” e segurei sua mão com força. Senti a mão de minha mãe no meu cabelo e a ouvi dizer:

– Vai ficar tudo bem, Meri.

Descemos do avião e vimos o avião descer também por uma passagem no teto da Torre. Me chamaram e eu fui. Entramos em algo parecido com um quarto muito apertado (e quando digo muito, é muito mesmo) e duas portas se fecharam: uma dourada e uma transparente. Isso me assustou.

Senti meu corpo descer e então vi o avião onde tínhamos vindo parado e com a passagem encima se fechando. A imagem vai subindo (ou nós descendo). Estávamos no que mais tarde descobri ser um elevador: eu, meus pais, um homem que não conheci e uma morena:

– Então você é Merida Barton? – perguntou ela.

– Aparentemente, sim. – respondi. “Merida Barton”. Parece que meu nome é esse agora.

– Sou Maria Hill. É um prazer conhece-la.

Não respondi. Estava ocupada me impressionando com tudo. O elevador parou e as portas se abrem. Lá dentro, as coisas também eram incomuns. Fiquei sem palavras ao ver a sala enorme, com uma parte encima com sofás e uma mesa, onde estavam alguns homens. Dois morenos e dois loiros. Um dos de cabelo castanho se levanta e os outros também. Um dos loiros tinha barba e cabelo comprido. Todos vem na nossa direção e o moreno diz:

– As garotas chegaram. – ele disse.

– E eu. – disse meu pai.

– Foi o que eu disse. As garotas. – eu ri.

– Provavelmente, você é o Tony. – falei. Meus pais me alertaram sobre o piadista.

Tony encarou meus pais e perguntou: - Falou de mim pra ela?

– De todos vocês. – respondeu minha mãe.

– É um prazer conhecer, finalmente, todos os Vingadores. – falei, olhando pra eles, e depois olhei para tudo ao redor. Era tudo tão... diferente.

Um loiro (devo admitir, lindo excessivamente) se aproximou de mim e disse: - Steve Rogers.

– Merid... você já sabe, não é? - imaginei que meus pais lhe falaram.

– Não veria problema em ouvir você se apresentar.

Estendi a mão e disse: - Merida Don... Barton, me desculpe.

– Você se acostuma. – disse Maria.

– Bruce Banner – disse um moreno de óculos estendendo a mão.

– Minha mãe disse que é um homem inteligente. – comentei.

– Foi só o que ela disse? – perguntou surpreso.

– Sim... – falei a verdade. Ainda não sabia sobre o gigante verde.

Foi quando o outro loiro se apresentou: - Thor, de Asgard.

– Achei que o brincalhão fosse o Tony! – falei.

– Surpresa! – disseram meus pais.

–Por que seria uma brincadeira? – Perguntou Thor.

Tudo foi escurecendo e eu fui, aos poucos, fui tombando. Tudo que me lembro é meu pai me segurando, minha mãe chamando meu nome e Tony rindo.

Não sei se vou me dar bem com esse cara.


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Notas finais do capítulo

Gostaria da opinião de vocês! Amei ter leitores novos! E se tiver algo que não ficou legal, me digam, ok? Então eu melhoro.