Só o amor libertará - Dramione escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 3
Capítulo três




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Nunca pensou em estar em um baile. Mas estar em um baile e dançar uma música lenta com o Draco foi o limite da loucura! E o mais impressionante era que não trocaram ofensas nenhuma vez.

A brincadeira acabou e Hermione se afastou um pouco dele. Draco a encarava sem desviar os olhos. Já estava incomodada com isso.

— Vamos beber algo? – Pansy aparece do nada e segura o braço dele.

O loiro a olha.

— Vamos – passa o braço pelo pescoço da morena e segue para o bar. Quando chega lá olha na direção de Hermione. Agora já estava com Rony de novo. Draco desvia o olhar deles.

Não tinha um par melhor para ela vir?

O loiro tinha tramado uma coisa para Pansy como Hermione imaginava. Só que para tudo dar certo, ele teve que tratar ela bem a semana toda. Já não aguentava mais ficar perto dela, mas valeria a pena no final.

Os dois estavam sentados à mesa. Pansy falava suas coisas e Draco estava com o cotovelo apoiado fingindo que prestava atenção. Volta e meia ele olhava na direção de Hermione sem querer. Nem ele sabia porque fazia isso...

A menina ria e parecia se divertir com o ruivo. Draco respira fundo e olha o relógio. Não podia deixar passar a hora da piada.

Blásio o olhou um pouco afastado e acenou com a cabeça. O loiro sorri de lado.

— Quer ir em um lugar comigo? – pergunta sedutor.

— Que lugar?

— É surpresa...

— Tudo bem – Pansy sorri.

Draco levanta da mesa e segura a mão de Pansy, ele a carrega pelo lugar a levando para o fim do salão. Chegando lá a morena olha ao redor.

— O que estamos fazendo aqui?

— Queria ficar sozinho com você.

— Pra que?

O loiro se aproxima depressa e Pansy vai para trás batendo as costas na parede.

— Sabe, eu gostei de você desde que te vi no primeiro dia de aula... Eu só impliquei com você para manter a fama...

— É mesmo?

— Claro! Esse seu jeito diferente de ser me chamou atenção.

— Bom ou ruim?

— Eu gostei.

A morena sorri. Draco coloca o cabelo dela atrás da orelha e começa a se aproximar lentamente. Pansy respirava rápido. O loiro desliza a mão no rosto dela e vai chegando cada vez mais perto. A morena fecha os olhos quando percebe que ia ser beijada.

Risadas são ouvidas e Pansy abre os olhos, assim que ela faz isso sente um liquido gelado cair sobre sua cabeça. Estava toda preta e o cheiro não era nem um pouco agradável...

Demorou um pouco a perceber o que estava acontecendo.

Alguns colegas de Draco riam e Blásio filmava ela. Pansy fecha a cara quando percebe o que ele fez.

— Você acha mesmo que eu ia gostar de alguém como você? Que me interessaria por uma bruxa esquisita como você? – ri alto. – Você é uma idiota!

— Idiota é você por fazer isso. Não sabe onde está se metendo.

Todos riem quando ela fala isso.

— Que medo de você! – diz cínico.

Pansy se aproxima depressa e o encara bem perto.

— A partir de hoje você viverá sozinho e afastado do mundo. Será mal interpretado e todos o olharam com desprezo e medo. Te julgaram por sua aparência e o menosprezaram por isso – sorri de lado. – Viverá assim pra sempre! A menos que encontre alguém que o liberte, mas isso vai ser difícil – ri um pouco. – Só o amor libertará. Você não sabe o que isso não é Malfoy? O amor... – leva a mão em frente a boca e assopra no rosto de Draco.

Blásio e os outros garotos dão uma risada com o discurso dela, mas Draco não ri. O olhar dela parecia pegar fogo. Sentiu um arrepio na espinha e ficou em silêncio a olhando.

— Boa sorte, senhor Malfoy! – vira as costas e sai de perto dele.

— Ela é muito louca! – Blásio fala rindo.

Os meninos riam de Pansy enquanto Draco olhava ela sair do lugar andando rapidamente. Que sensação esquisita...

Hermione conversava com Rony, Gina e Vitor quando vê Pansy passar completamente preta. A menina levanta da cadeira rapidamente e vai atrás dela.

Quando chega ao lado de fora grita por Pansy. A morena para de andar e continua de costas para a Hermione.

— O que aconteceu com você?

— Malfoy armou pra mim.

Hermione suspira.

— Sinto muito, Pansy.

— Não sinta. Ele vai ter o que merece.

— Como assim?

— Deixa pra lá. Vou pra casa tomar um banho. Depois a gente se fala – vai embora antes que Hermione consiga dizer algo.

Hermione volta para a festa e procura por Rony na área das mesas, mas ele não estava lá. Quem estava era o Draco. Ela acha estranho ele estar sozinho, porém acha melhor não mexer com isso.

Vendo que Rony não aparecia, resolveu sentar em uma das mesas e esperar.

Então uma coisa estranha aconteceu, Draco sentou na cadeira em frente a dela e ficou a encarando. Hermione não reagiu, só ficou o olhando.

— O que você entende de amor?

A menina fica sem reação. Não esperava mesmo uma pergunta assim.

— Er... O que especificamente você quer saber?

— O que a gente sente quando ama?

Hermione pisca surpresa.

— Bem... Geralmente quer ficar perto da pessoa sempre... Se sente feliz em agradar a pessoa. Essas coisas...

— Hum... Você já sentiu isso alguma vez?

— Por que está perguntando?

— Porque sim.

— Porque sim não é resposta – diz com uma sobrancelha levantada. – E por que está perguntando isso pra mim?

— Achei que saberia responder, mas é claro que você nunca amou e nem foi amada. Quem amaria alguém como você? – sai de perto com fúria.

Hermione fica no mesmo lugar vendo ele sair de perto. Seus olhos se enchem de lágrimas.

— O que ele te fez?

Ela dá um pulo quando sente alguém sentar ao seu lado.

— Nada.

— Então por que está chorando?

— Não estou chorando.

— É claro! Eu que estou – diz cínico.

— Tá bom.

Rony a observa em silêncio. O que será que o Malfoy disse pra ela ficar assim? Nem discutir com ele ela queria... Deve ter sido coisa séria.

— Ele te machucou?

— Não.

— Te magoou?

— Ele não fez nada.

— Não é possível! Então por que está assim?

— Porque percebi o motivo dele ser assim.

Rony faz cara de confusão.

— Como assim?

— Ele não sabe o que é amar ou ser amado.

— Ele te disse isso?

— Não, mas eu percebi.

— Tá bom... – desvia o olhar dela. Estava esquisita com esse papo de Malfoy não ser amado. – Você quer dançar um pouco?

— Claro.

Os dois seguem para a pista de dança e assim que pisam lá a música que tocava acaba e começa uma lenta. Rony sorri e pega a mão de Hermione. O ruivo se aproxima e a segura pela cintura, a menina leva as mãos ao pescoço dele. Os dois começam a se mover no ritmo da música.

Draco estava no bar bebendo um refrigerante “batizado”, claro que ele e os amigos conseguiriam colocar álcool dentro daquela festa. O loiro olha a pista de dança e fica parado com o copo na mão só observando.

Os dois estavam bem próximos enquanto dançavam. Rony não tirava os olhos de Hermione e não se aguentando mais se aproximou rapidamente e capturou os lábios dela. A menina levou susto e ficou sem reação no início, mas depois correspondeu o beijo.

O loiro observava a cena. Será que eles têm amor ali? De repente sente um embrulho no estômago e deixa o copo cair no chão. Começa a ver tudo embaçado e se segura na bancada do bar. Que merda estava acontecendo com ele?

— Você está bem, cara? – escuta a voz de Blásio bem distante.

— Não... Me leva pra casa...

— Tudo bem – responde com medo.

Draco estava muito esquisito, o suor escorria pelo rosto dele e parecia mais branco que o normal.

O moreno o levou para casa com pressa e o deixou em seu quarto. Os dois sempre foram amigos e ele tinha intimidade para entrar na casa de Draco quando quisesse. Até porque os pais dele nunca viam.

— Cara você está me assustando.

— Chame minha mãe.

— Tá... – sai do quarto com pressa.

Enquanto Blásio procurava Narcisa pela mansão, Draco se contorcia na cama. Sentia uma grande queimação no peito como se tivessem arrancando seu coração. As batidas dele estavam muito elevadas e o loiro começou a pensar que estava tendo um ataque do coração. Fechou os olhos com força e seus braços e pernas começaram a doer imensamente.

Que droga era essa? Será que colocaram algo a mais na bebida dele?

Deu um grito alto ao sentir seu corpo inteiro doer. Em pouco tempo escutou um barulho de madeira rugindo e balançou a cabeça. Segundos depois a porta se abriu e ele sentiu as mãos de sua mãe em seu braço.

— Meu filho o que foi?

— Eu não sei... – trinca os dentes quando a dor fica aguda.

— Chama o Lucius, menino – Narcisa balança a mão na direção de Blásio.

O moreno sai do quarto correndo.

— O que está sentindo, filho?

Draco abre os olhos com rapidez. Sua visão estava diferente... Conseguia ver cores mais vivas e os mínimos detalhes que nunca reparou, tipo a poeira em cima da mesa ao lado da cama, ou um fio de cabelo caído no chão.

Estaria ficando louco?

*********

Rony levou Hermione para outro lugar da festa, um mais reservado para os dois poderem conversar melhor.

— Ficou chateada pelo que eu fiz?

— Não. Eu só não esperava – responde sem olhá-lo.

— E você gostou ou quer me matar agora?

Os dois riem.

— Se tivesse que te matar, já tinha feito.

— Nossa... Às vezes você me assusta...

— É o meu jeitinho.

Rony sorri. O ruivo se aproxima e a beija mais uma vez.

— Cof, cof...

Os dois se separam.

— Estamos pensando em ir embora, mas pelo jeito vocês vão querer ficar, não é?

Hermione desvia o olhar sem graça e Gina sorri abertamente.

— Podem ir na frente – Rony responde carrancudo.

— Tudo bem.

A ruiva pega a mão de Krun e o leva dali.

— Você quer ir embora?

— Se você estiver cansado a gente vai.

— Não estou, mas se você quiser podemos ir a um lugar...

— Que lugar?

— Um lugar muito bonito.

— Hum...

— Quer?

— Tá bom.

— Então vamos – pega a mão dela e a leva dali.

Andando pela rua eles conversavam sobre coisas banais. Rony estava adorando a companhia de Hermione. Nunca conheceu uma garota como ela. As garotas da escola costumavam ser fúteis e mesquinhas, mas ela não.

Chegaram finalmente ao destino. Quando Hermione viu que lugar era, sorriu largamente e o olhou.

Era a praia que tinha perto da escola. Não tinha muita gente por estar de noite e a vista estava linda. A lua refletia na água e as ondas estavam calmas.

Sentaram na areia e ficaram observando o mar.

— Você gosta de fazer essas coisas?

— Ficar observando o mar?

— É.

— Gosto.

Hermione sorri. Também adorava relaxar olhando a natureza.

— Por que me trouxe aqui?

— Parece gostar desse tipo de coisa.

— Por que acha isso?

— Pelo seu jeito de ser.

— Hum. Eu gosto mesmo.

O ruivo sorri. Ficaram um tempo conversando e trocando alguns beijos. Quando Hermione percebeu, já estava muito tarde.

— Essa não! Está muito tarde! – levanta e passa as mãos no vestido tirando a areia.

— Fica calma eu te levo em casa.

— Ok...

Os dois caminharam em direção ao apartamento dela. Hermione estava meia tensa, pois Rony não poderia ver o Sirius, mas ao mesmo tempo não queria ir embora sozinha.

Ao chegar nas escadas do apartamento ela parou de frente para o ruivo.

— Obrigada por me trazer.

— Então é aqui que você mora – diz olhando pra cima.

— Sim.

— O professor Sirius também mora nesse prédio, não é?

A menina engole em seco.

— Mora sim.

— Ui... Morar perto de professor não deve ser bom.

Hermione ri.

— Deixa de ser bobo!

— Hermione?

Os dois olham para a entrada do lugar, Harry se aproxima dela.

— Já estava indo te buscar! Já viu a hora?

Rony a olha confuso.

— Er... Esse é o Harry, meu amigo e esse é o Rony que fez o favor de me trazer – fala o olhando nervosa.

— Obrigado por trazê-la, Rony – aperta a mão dele.

— De nada... – responde sério, mas aperta também.

— Até amanhã então?

— Se você quiser me ver.

— Claro que sim.

— Então tudo bem.

Hermione olha Harry com as sobrancelhas levantadas, o moreno vira os olhos e entra.

A menina se aproxima de Rony e lhe dá um beijo. O ruivo a segura pela cintura e corresponde.

— Quem é esse tal de Harry?

— É meu melhor amigo.

— Vocês moram juntos?

— Sim. A gente divide um apartamento.

— Hum...

— Até amanhã então. Preciso dormir... – se espreguiça.

— Tudo bem.

Os dois trocam um selinho e Hermione entra. Assim que chega em casa encontra Harry e Sirius de braços cruzados.

— Que?

— Olha a hora que você está chegando, mocinha!

— Desculpe eu nem vi o tempo passar...

— Deve ser porque ficou de namorico por ai né! – diz Harry.

— Eu preciso dormir.

— É claro! Está cansada de dançar e curtir com seu novo namorado.

— Está com ciúmes, Harry? – cruza os braços.

— Só acho que você não deveria se meter com esses mauricinhos daquela escola. Pode sair machucada.

— O Rony tem um jeito grosso de ser, mas ele é muito bom.

— Tá bom.

— Sirius você conhece ele...

— Ela tem razão Harry. Acho que vocês se dariam bem.

— Eu não quero nada com essas pessoas – vai para o quarto sem falar mais.

— Ele está com ciúmes.

Os dois riem.

Na casa dos Malfoy a situação não estava nada boa. Draco não parava de passar mal e Narcisa já não sabia mais o que fazer. Lucius não tinha ligado para a situação, achava que era mais uma das cenas de seu filho.

— Vou te levar ao hospital.

— Não!

— Draco você está passando mal, meu filho!

— Foi ela! Foi aquela bruxa!

Narcisa troca olhares com Blásio.

— Que bruxa?

— A Parkinson! Ela me rogou uma praga.

— Draco aquilo não foi sério. Ela é maluca.

— Não, Blásio, foi sério sim – fecha os olhos com força.

— Se você não vai sair eu vou chamar um médico aqui! – levanta e sai do quarto antes que ele possa reclamar.

Draco continua deitado na cama se contorcendo.

— Draco...

O loiro olha o amigo. O moreno aponta para o braço dele com cara de pavor. Quando ele vê seu braço, começa a respirar rápido.

— O que é isso? – pergunta histérico.

— Eu não sei! – Blásio responde com medo.

O braço dele estava ficando todo peludo, o pelo era grosso e de cor marrom, não era um pelo de homem normal.

O loiro levanta as mãos na direção de seu rosto e vê que elas também estavam ficando peludas. Ele senta na cama com pressa e tira a coberta de cima de si, logo puxa a camisa para cima e vê que seu abdômen também estava peludo.

— Que merda é, essa...? – olha para o lado e vê que Blásio estava paralisado o olhando com os olhos arregalados. – Que foi?

O moreno não responde, só pega um espelho pequeno que tinha em cima da mesa de cabeceira e entrega a Draco. O loiro pega da mão dele e se olha. Assim que vê seu reflexo arregala os olhos. Também tinha pelo em seu rosto.

O grito poderia ter sido ouvido por todo o bairro se fosse possível. Draco entrou em desespero quando viu seu reflexo e tacou o espelho na parede.

Transtornado, andava de um lado para o outro no quarto, fazia barulhos como de um cão rosnando.

Blásio estava parado no canto do quarto completamente apavorado. Ele não conseguia forças nem para correr dali...

— Eu vou matar aquela bruxa! – depois de falar isso coloca a mão na garganta, pois saiu um rugido como de leão.

O loiro olha seu amigo paralisado no cantinho.

— Blásio... – tenta se aproximar, mas o moreno se encolhe no canto da parede. – Sou eu, cara...

— Ah merda! Ela é macumbeira!

— Macumbeira? Isso deve ser magia negra, isso sim! Ela vai ver só uma coisa!

— Se eu fosse você não mexia com ela...

— Por que não?

— Olha o que ela fez com você... Você virou uma fera...

Draco fica em silêncio olhando o amigo. Uma fera... Ele sempre estava furioso, mas não precisava parecer fisicamente.

— Não sou uma fera, Blásio. Ela me enfeitiçou.

— Aparentemente é sim...

Draco rosna de raiva e Blásio se encolhe na parede.

— Er... Sua mãe vai trazer um médico aqui lembra?

Assim que ele fala isso Draco escuta os passos na escada.

— Merda! – corre para dentro do closet. – Tira ele daqui!

Blásio pisca nervoso e confuso. Em poucos segundos a porta se abre e Narcisa e um velho senhor entram no quarto.

— Cadê o Draco?

— Ele... Ele... – engole em seco. – Ele melhorou.

— Como assim melhorou?

— Sei lá – dá de ombros. – Levantou da cama e disse que tinha passado.

— E onde ele está?

— Não sei. Ele saiu e não disse pra onde ia...

— Por que não te levou junto?

— Ah! É que ele pediu para pegar a carteira que ele esqueceu...

Draco vira os olhos. Blásio era um péssimo mentiroso!

— Sei... Bom Dr. Rodrigues. Qualquer coisa eu te ligo então.

— Disponha.

Ela o acompanha até o lado de fora. Enquanto isso Draco sai do closet.

— Você precisa aprender a mentir direito!

— Eu estava nervoso, cara!

— Como vou explicar pra minha mãe?

— Eu não sei...

— O que...?

Os dois ficam em silêncio olhando na direção da porta. Narcisa estava parada ali com a boca aberta e olhos arregalados.

— Mãe...

— Mãe?

— Sou eu, o Draco... A Parkinson jogou uma bruxaria em mim, por isso estava passando mal...

A mulher não conseguia falar. Estava apavorada com o que via.

— É verdade, senhora, eu vi ele se transformar enquanto foi buscar o médico – diz Blásio.

Narcisa olha de um para o outro ainda com a boca aberta.

Seria possível uma coisa assim?


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