Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

OIOI GENTE!!
Estou apaixonada....! brincadeira, não estou não :(
Quer dizer, eu estou apaixonada por vocês, seus lindos, divos, maravilhosos, amores da minha vida!!
Capítulo anterior foi o que vocês mais comentaram desde o inicio da fic... ai gente! Fiquei muito feliz!
Laís Silva, iRibeiro, Thalia Salvatore, Lua Stoll, XX, Amy, Ana Beatriz, Isaah, Candy Girl, Mrs Robinson, Maia , Percy e companhia, Matiê, Laianapires ,arielfl15, Ashley Grace ,
Serial Killer, Luluca , Veve Percabeth , Cassie Jackson, LauraCK e Anônima, muito obrigada pelos comentários viu?
Esse capítulo tá meio estranho... eu não gostei dele... não sou boa com despedidas.
A música do cap. é "Mirrors" - Justin Timberlake
Boa Leitura!



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"And now it's clear as this promise
That we're making
Two reflections into one
Cause it's like you're my mirror
My mirror staring back at me
"

Percy não estava preparado para ver Annabeth partir.

Definitivamente, uma semana não fôra o suficiente para que ele se acostumasse com a ideia de ficar sem vê-la, e o fato dela segurar em seu braço enquanto se dirigiam ao interior do aeroporto não ajudava em nada na dita situação.

– Você vai trazer um presente de San Francisco para mim, não é mesmo Annabeth? - Thalia murmurou ao lado dos dois.

Mesmo abalado, Percy não conseguiu deixar de sorrir.

– Vou, Thalia. O que você quer? Um carro novo? - Annabeth perguntou.

– Seria bem legal, mas pode ser algo mais simbólico dessa vez...

– Tudo bem - a loira concordou - Vou procurar alguma coisa.

– Traga presente pro Nico também. - Thalia acrescentou.

Nico sorriu levemente e balançou a cabeça.

– Não se incomode, Annabeth.

– Vou trazer pra todo mundo - assegurou ela - Ouviu, Thalia?

– Mas aposto que o do Percy vai ser melhor. - a morena comentou casualmente.

– Porque ela me ama mais, é lógico. - disse Percy, alegremente.

Thalia o olhou indignada e logo depois empurrou o rapaz com o ombro.

– Essa informação é falsa. Ela ama mais à mim, Percy. Seu convencido.

– Eu amo os dois. - Annabeth interviu.

Thalia a fitou com os olhos azuis semicerrados e então Nico passou os braços em torno dela, numa tentativa de que a namorada deixasse Percy e Annabeth em paz.

– Acho - a loira começou após alguns instantes de silencio - Que já está em cima da hora pro meu vôo.

Percy tentou não desabar ali mesmo, em meio à tantas pessoas.

Porque com a mão de Annabeth entrelaçada à sua, ele sentiu que os dois nunca deveriam ser submetidos a uma separação, mesmo que durante um curto espaço de tempo. Será que ninguém notava que eles eram feitos para estarem juntos, e não o contrário?

– Seria muito egoísmo de minha parte dizer que, apesar de saber que está indo visitar sua família, eu não gostaria que você fosse? - Percy sussurrou apenas para Annabeth.

Ela sorriu em resposta, e ele, durante aquela fração de segundo, não pôde deixar de querer admirá-la, era simplesmente impossível não reparar no quanto ela era linda.

– Vai dar tudo certo - prometeu ela.

– Só... volte para mim, está bem?

– Sempre - Annabeth o abraçou e ele pôde sentir a urgência no ato dela - Eu sempre vou voltar para você. Não fique achando que vai conseguir se livrar de mim assim tão facilmente.

– Não posso querer me livrar de você. - Percy beijou uma das têmporas da garota, expirando o aroma de seus cabelos - Eu te amo. Pode compreender isso?

– Posso - ela confidenciou - Porque é reciproco. Não se esqueça.

– Não vou. Juro. - ele sorriu meio abatido, até que alguém pigarreou atrás de si.

– Eu também quero me despedir, Percy. - Thalia comentou.

– Certo. - ele acenou com a cabeça, se afastando na direção de Nico.

Talvez se não estivesse se sentindo tão derrotado pela partida da amiga, Percy teria escutado o que as duas disseram.

Mas era que, de repente, nada ali fazia sentido, não era revigorante assistir enquanto outro alguém estava prestes à ir para outra cidade, em outro estado, num outro país que ficava em um continente diferente.

Annabeth riu de algo que Nico disse enquanto se abraçavam, e Percy percebeu que não haveria mais jeito, ela estaria em San Francisco dali há algumas horas.

– Bem, me dê minhas malas, Percy - a voz dela o despertou.

–Ah... claro - rapaz a entregou, cogitando internamente não soltar a mão de Annabeth, pra que ela nunca entrasse naquela droga de avião e o deixasse sozinho.

– Thalia! Pare de quase chorar! - a loira ralhou - Eu vou voltar. Você sabe disso. Não vou ficar na Califórnia para sempre.

– Tudo bem - a morena forçou um sorriso.

– E Nico - Annabeth continuou - Por favor, não termine com a Thalia enquanto eu estiver fora, ok?

– Pode deixar - Nico assentiu prontamente.

– E Percy - ela pausou o analisando - Não fique com essa cara de cachorrinho sem dono! Seu humor reflete em mim... além do mais, quando você sentir minha falta eu já estarei de volta.

Ele apenas assentiu com a cabeça, mordendo o lábio inferior e colocando as mãos nos bolsos traseiros de sua calça.

A última chamada pros passageiros com destino à cidade californiana soou e Annabeth se dirigiu um pouco desajeitada em direção à fila de check-in, e antes de enfim seguir para sala de embarque , olhou para trás , e em como muitíssimas vezes já havia ocorrido, o cinza negro de seus olhos se conectou ao verde esmeraldino de Percy, mesmo que à distancia. Aquilo foi o estopim pro quase desespero dele, que queria correr até lá e impedi-la de ir embora, puxá-la e acabar logo com aquilo, queria que ela soubesse que ele sempre estaria ali, do outro lado, paralelamente, a esperando. E que, onde quer que ela estivesse, não sairia um só minuto de sua cabeça.

Mas já era tarde demais.

Annabeth respirou fundo e acenou uma despedida pela última vez.

Os três amigos retribuíram o gesto e assim ela sumiu de seus campos de visão.

Nico depositou duas batidinhas amigáveis no ombro direito de Percy.

– Ela vai voltar. Relaxe, Percy - ele disse por fim - Agora realmente temos que ir.

_______________________________________________________

Aquele final de semana foi, inegavelmente, o pior de Percy.

A parte mais chata era que, sem Annabeth ele não tinha nada para fazer.

Tinha se esquecido de como era ficar inteiramente sozinho.

Toda vez que a tristeza ou a saudade batia (o que acontecia, aproximadamente, de dez em dez minutos) ele queria se enfiar debaixo de um chuveiro para que pelo menos a água quente o tranquilizasse.

Percy chegou a pensar em fazer uma visita aos pais, mas sua mãe, com toda certeza, não gostaria de vê-lo naquele estado, que ele mesmo reconhecia não estar dos melhores.

O que ele fez foi basicamente dormir, já que não lhe restava alternativa alguma, quer dizer, seus amigos deviam estar muito ocupados por aí, e não seria ele à os atrapalharem.

Pelo menos o sono lhe renderia sonhos.

E assim, quando se jogou na cama cobrindo o rosto com ambas as mãos, Percy só pôde desejar que pudesse adormecer e acordar somente dali há exatos quinze dias .

_______________________________________________________

– Tive uma ideia - Nico anunciou se sentando em frente à Percy , que se encontrava numa das mesas espalhadas pela lanchonete do edifício clínico - Aliás, você está parecendo um zumbi, Percy.

O outro moreno penteou o cabelo negro com os dedos e prendeu uma boa quantidade de fios na mão, o que só serviu para que os mesmos se desgrenhassem mais ainda.

– Estou ótimo - Percy murmurou - Só há cinco dias que eu não vejo a Annabeth. Como poderia não estar bem? - ele continuou a bebericar o café como estava fazendo antes da chegada de Nico.

– Tire a droga desse café da boca - O amigo disse quase prestes a bater no outro - Você tem bebido o quê? Vinte xícaras como essa num dia?

– Vinte e cinco - corrigiu - Contando com essa, faltam quatorze para completar a cota diária.

– Tanta cafeína ainda vai te matar - Nico observou.

– Sabe o que vai verdadeiramente me matar? - os olhos verdes de Percy estavam a ponto de soltar faíscas enquanto ele se inclinava sobre a mesa para encarar melhor Nico - Ficar sem ver e tocar a Annabeth. Eu estou em abstinência, daqui a pouco posso muito bem entrar num estado de colapso nervoso.

– Então escuta minha ideia - Nico se endireitou - Nós estamos numa clínica médica particular, e não hum hospital público, certo?

– Certo.

– Assim, todos os pacientes têm que ter horário marcado, porque não lidamos com emergências. - ele continuou - O que me leva à conclusão de que, você pode fazer horário extra pelo resto dessa semana pra adiantar uma parte dos seus pacientes e , desmarcar algumas da semana que vem.

– Nico...

– Me deixe terminar! - o rapaz pediu - Daí, nesse próximo sábado você pode embarcar para San Francisco e ver sua adorada Annabeth.

Os olhos negros de Nico brilhavam em expectativa quando ele conseguiu terminar.

– Não é uma ideia genial?!

– Nossa! Que legal, Nico! - Percy ironizou - Mas eu não posso simplesmente aparecer do nada em San Francisco.

– Aí é que está: você tem sim, uma desculpa pra aparecer na Califórnia.

– Não - Percy negou - Não tenho.

– Você está indo levar o relatório de um paciente seu, pra quem você precisa entregar urgentemente, e, coincidentemente, mora em San Francisco, onde sua melhor amiga está nesse momento. Entendeu?

– Você quer que eu minta?

– Não. Eu quero que você vá ver a Annabeth e melhore essa cara. É isso o que eu quero.

– Nico, você realmente acha que essa coisa maluca pode dar certo?

– Eu tenho certeza. Ou você prefere esperar a Annabeth em Londres por mais dez dias?

– Você sabe muito bem que não. Dá pra notar isso no meu estado - Percy apontou para si mesmo.

–Então, eu acho bom você subir, pedir pra uma daquelas secretárias remarcar os horários das consultas agendadas, focar no horário extra que você terá de enfrentar e avisar pra Tia Sally que um certo filho dela está à caminho de San Francisco, lá nos Estados Unidos, só para que possa ver a garota pela qual ele é apaixonado.

__________________________________________________________

Não. Percy não estava totalmente convencido da ideia que Nico sugerira.

Enquanto ele destravava o alarme do carro, seu celular vibrou e sem nem ao menos ler o nome no identificador, ele o atendeu, prendendo-o entre o ouvido e o ombro enquanto abria a porta.

– Oi - ele disse rápido.

– Perseu, eu estou sentindo sua falta. - foi a resposta na outra linha.

– Annabeth... - ele sorriu reconhecendo a voz familiar dela - Eu estou morrendo ao poucos de tanta saudade.

– Então trate de sobreviver. - disse ela

– O coração é um órgão vital, mas você levou o meu para San Francisco, então só me resta um vazio no peito.

Uma risadinha foi ouvida por Percy.

– Você está dramático, Cabeça de Alga.

– Descobri que sou um desastre completo sem você aqui.

– Sabe... queria te abraçar, mas acho que no momento isso é algo impossível. - ela contou com a voz soando um pouco triste.

Então, ali, sentando no banco de motorista de seu carro, olhando pelo estacionamento, Percy soube que nunca existiria nada que ele não faria, apenas para estar aonde ela estava, pois tudo o que ele tinha nada era sem Annabeth ao seu lado.

Se antes lhe restava algum tipo de dúvida, agora não mais.

Tinha tomando, oficialmente, uma decisão.

Iria procurar , de forma mais rápida possível , uma passagem com destino à San Francisco.


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Notas finais do capítulo

Pois é, gente.
É isso aew, espero que tenham gostado (porque eu não gostei)
Me façam feliz como na semana passada! Eu agradeceria imensamente!
Acompanhem, favoritem e comentem!
Fiquei apaixonada pelos reviews anteriores...
AMO VOCÊS, ME AMEM PORQUE EU ESTOU CARENTE, TÁ LEGAL?
beijos beijos e comentem antes de irem dormir!