Lost Stars escrita por filha de Afrodite


Capítulo 18
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK, LITTLES KIDS!
AAAAh! Estou muito, muito e muito feliz!!
Adivinhem só?
A fic recebeu a Q-U-I-N-T-A recomendação!
É isso mesmo!
E quem fez?
Foi a linda, diva, maravilhosa, perfeita da SrtaValdez!
Nem acredito que em menos de 20 capítulos, a fic já tem 5 recomendações, 22 favoritos, 121 acompanhamentos e 224 comentários... gente, vocês são os melhores leitores do Nyah! Sério mesmo.
O capítulo, logicamente, vai ser dedicado à SrtaValdez... espero que ela e vocês aí gostem.
Quero agradecer também aos comentarios anteriores (que eu amei) :
Anônima ,Amy,Isaah, Thalia Salvatore , Serial Killer, J Lannister,vitorhmc, Ana Beatriz, arielfl15, mary chase delacour potter, Maia , Luluca, rayrasilmagalhaes, Ashley Grace, LauraCK,Candy Girl, logadra forever, one less lonely girl, XX , Lua Stoll e Bianca Ximenes.
Ah é! a música do cap. é Lana Del Rey - Blue Jeans
Boa Leitura!



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"Blue jeans

White shirt

Walked into the room

You know you made my eyes burn

It was like, james dean, for sure"

Longas e entediantes doze horas e dez minutos dentro de um avião, em pleno o sábado.

Era a isso que Percy se submetera para ver Annabeth.

Uma grande prova de amor, ele julgava, levando em consideração toda a sua aversão e desconforto pelo meio de transporte.

Porém, o mais difícil em meio a tudo, não era a deslocação e sim, a ligação que ele, já no Aeroporto Internacional de San Francisco, estava prestes a realizar.

" Oi, Annabeth. Eu estou no aeroporto principal de San Francisco nesse exato momento, será que você poderia, por favor, me buscar?" - isso realmente não era uma coisa muito... normal de se dizer às 20:00h da noite para a sua amiga.

Mas o que mais ele faria?

Para todos os efeitos já se encontrava numa cidade bem longe de Londres, o pior que podia vir a acontecer era Annabeth se recusar a tirá-lo do aeroporto e Percy mofar ali.

Só isso.

Uma condição pequena, se comparada a ideia de que ela viria e, assim, depois de péssimos oito dias, eles iriam se rever.

O pensamento foi o suficiente para que ele se sentasse num dos lugares disponíveis por todo o aeroporto e, enfim, digitasse na tela do celular o número tão conhecido de Annabeth.

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Annabeth olhava meio desorientada pelo interior do SFO*.

Onde diabos Percy estava?

Definitivamente, ela não era a pessoa mais apropriada para achar outra pessoa em um espaço imenso e lotado como em um aeroporto.

Se o amigo não significasse tanto para ela, à essa altura Annabeth já teria desistido de procurá-lo.

Até que, em certo momento, seu olhar recaiu sobre um cabelo negro, liso e bagunçado.

Lá estava Percy, com sua extraordinária beleza de sempre.

Era incrível a capacidade que ele tinha de ficar indiscutivelmente belo, mesmo usando coisas simples, como um jeans azul, uma camisa gola polo branca e óculos escuros .

Ela deu a volta e o surpreendeu por de trás do assento .

– Adivinhe que é... - a loira sussurrou depois de se inclinar e cobrir os olhos do rapaz, que antes de ser surpreendido havia tirado os óculos, girando os mesmos nas mãos.

– A garota mais linda do mundo - ele arriscou.

Ela afastou as mãos do rosto dele, que se virou para olhá-la.

– Não, Percy. É a Annabeth.

– Então. A Annabeth é a garota mais linda do mundo. - o moreno sorriu.

– Você é impossível. - ela murmurou o abraçando.

– Achei que você fosse me deixar aqui.

– Eu nem demorei tanto. Agora me diga, você não falou que não podia vir pra San Francisco?

– Digamos que... eu dei um jeito nisso.

– Certo - ela concordou - Conversaremos sobre isso mais tarde na minha casa.

– Na sua casa? Espere, Annabeth - Percy negou - Eu fiz uma reserva em um hotel, só preciso que você me deixe por lá.

– O quê?

– É, eu reservei um quarto num ótimo hotel.

– Então cancele agora mesmo.

– Mas...

– Qual é, Percy! Existem três quartos de hóspedes na minha casa, além do mais, eu já avisei pra minha mãe que você ia dormir lá.

– Eu não acredito que você...

– Sim, eu fiz isso - ela interrompeu o puxando para fora - Agora ande logo, o carro não pode ficar estacionado lá fora para sempre. E aproveite pra ligar pro hotel e cancelar a reserva durante o caminho.

– Tá, eu vou fazer isso - ele assentiu parando em frente à um carro no qual Annabeth destravara e entrara.

– O que é agora, Percy? Não vai entrar? - ela disse sentada no banco de motorista enquanto o rapaz ainda encarava o veículo preto conversível.

– Onde você arranjou esse carro? - ele indagou, surpreso.

– É da minha mãe. Ela vem me emprestando ele esses dias.

– Ok - Percy arqueou as sobrancelhas, impressionado. - Sua mãe tem um Maserati GranCabrio. Isso é incrível. Pena que esse carro não combina com Londres.

Annabeth deu um breve riso anasalado.

– Já entendi que você gostou do carro.

– Posso dirigir?!

– Claro que não, Cabeça de Alga. - ela sorriu

– Tudo bem - Percy assentiu novamente abrindo a porta do passageiro com a cabeça cabisbaixa, para logo depois o carro disparar pelas movimentadas avenidas de San Francisco.

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– Carro rico. Bairro rico. Casa rica. - Percy observou - Pode me doar um pouco de riqueza?

Levou mais ou menos trinta minutos para que Annabeth adentrasse o bairro Nob Hill, onde sua casa antiga casa ficava, e estacionasse o carro na garagem.

– Não sou rica - disse ela - E você não precisa que alguém te doe um pouco de riqueza.

– Eu sei que não sou norte americano, mas esse bairro em que nós estamos é o com custo de vida mais elevado de toda essa cidade.

– Me esqueci que você entende disso porque mora no Chelsea lá em Londres.

Percy ficou sem graça.

– Mas é que essa casa... - ele indicou a residencia de estilo vitoriano em que os dois ainda se encontravam pelo lado de fora - É muito, muito, muito incrível.

– Minha mãe é uma boa profissional e, bem, essa casa em que estamos não se difere muito da dos seus pais, por exemplo.

– Ok - Percy levantou as mãos em rendição. - Vou ficar quieto, afinal, a arquiteta aqui é você.

– Acho bom você se lembrar disso -ela disse e começou a destrancar a porta principal - Entre.

Assim que Percy entrou, teve que admitir, aquela casa era ainda mais bonita por dentro.

Os detalhes, os móveis... tudo parecia ter sido meticulosamente pensado para estar no lugar mais perfeito possível.

– Minha mãe ainda deve estar no escritório lá em cima - Annabeth comentou - Vamos lá , Percy. Eu vou te apresentar à ela.

O rapaz concordou com a cabeça, a seguindo pela escada para o segundo andar.

Annabeth parou rapidamente diante de uma porta e a abriu sem hesitar, entrando logo em seguida, fazendo com que Percy repetisse o ato.

– Mãe - ela chamou - Cheguei.

– Ah! Oi, querida - a mulher que estava focada numa pilha de papéis sobre a mesa de escritório levantou os olhos e sorriu.

Percy conteve um arquejo. Se não fosse a tonalidade escura dos cabelos da mãe de Annabeth, elas seriam praticamente iguais... os olhos cinzentos, tão raros, eram os mesmos, assim como o nariz levemente arrebitado, ou o formato do rosto... simplesmente idênticas .

– Este é o Percy - Annabeth o indicou - E essa, como pode ver, é Athena, a minha mãe, Percy.

Athena se levantou da cadeira por de trás da mesa e estendeu a mão na direção do rapaz.

– Prazer em conhecê-lo, Percy.

– O prazer é meu, Sra.Chase - ele a cumprimentou

– Ah, não há necessidade disso. Me chame de Athena mesmo.

– Certo. Atena, então - ele se corrigiu.

– Melhor assim. - Athena assentiu - E bem, pelo seu sotaque estou certa de que seja naturalmente britânico.

– Sim. Nasci em Londres mesmo.

– Ótima cidade - ela concordou sorrindo em simpatia - Mas a viagem de lá até aqui é meio longa, imagino que esteja exausto, não é Percy?

–Não muito - ele admitiu - O avião era confortável, eu que não gosto de viagens aéreas mesmo.

– Sabe que eu também não? - Athena contou.

– É por isso que ela raramente me visita em Londres - Annabeth segredou ao amigo.

– Annabeth, minha filha - disse Athena - Doze horas em um avião não é algo fácil.

– Eu sei, mãe. De qualquer forma, vou levar o Percy até o quarto.

– Faça isso.

– Athena? - uma voz masculina, que não era a de Percy, preencheu o escritório.

Annabeth se virou e o sorriso se ampliou.

– Pai!

– Ei, minha filha.

"Claro" pensou Percy "O pai dela. Estou ferrado agora"

– Você chegou mais cedo, Frederick - observou Athena.

– A reunião não tinha tantos assuntos para serem tratados - o homem de meia idade explicou.

Annabeth também se parecia muito com ele, na opinião de Percy.

Era loiro, embora os fios fossem claros da cor de areia e os de Annabeth tivessem um tom de loiro escuro, tinha os olhos azuis , era alto e com um porte considerado atlético para um cara de meia idade.

– E esse rapaz...? - ele indagou focando os olhos azuis em Percy.

– Esse é o Percy, pai - disse Annabeth - Eu falei dele para o senhor, lembra?

– Ah, sim! O seu amigo. Estou lembrado agora - ele confirmou - Qual é mesmo o seu sobrenome, Percy?

– Jackson, Sr. Chase - ele respondeu.

– Frederick - o homem corrigiu - E o que exatamente você faz da vida, Percy Jackson?

– Frederick, querido - Athena interrompeu - Que interrogatório é esse?

– A Annabeth não disse que ele vai ficar em nossa casa? Então, eu preciso saber quem estou abrigando.

– Pai - ela arregalou os olhos na direção de Frederick.

– E então, Percy? - o loiro meio grisalho a ignorou.

– Ãn, eu sou psicólogo em uma clínica médica particular de Londres.

Frederick arqueou as sobrancelhas e analisou Percy de cima a baixo, como se estivesse reconsiderando os méritos do rapaz.

– Interessante. Espero que não me decepcione durante sua estadia por aqui - disse por fim.

Era impressão de Percy ou aquilo era uma ameaça clara?

– Claro - o moreno se limitou a acenar com a cabeça.

– Annabeth, vá ajudar o Percy a se instalar no quarto enquanto seu pai e eu conversamos - Athena disse.

– Ãrram - Annabeth segurou o braço do amigo - Vem, Percy. Agora eu vou te mostrar seu quarto.

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– Então - começou Percy enquanto Annabeth o ajudava a se organizar com a mala no elegante quarto de hóspedes - Seu pai deve estar querendo me estrangular.

Annabeth riu contidamente.

– Não - ela negou - Acho até que ele gostou de você.

Percy arqueou umas das sobrancelhas, cético

– É sério. - Annabeth continuou - Ele só quer parecer autoritário para você.

– Ele conseguiu - o rapaz contou - Eu achei que ele fosse me mandar embora.

– É só que... bem, eu nunca trouxe um cara para dormir aqui em casa antes.

– Seu pai teria uma infarto se soubesse que nós dois já, não só dormimos na mesma casa, como também na mesma cama. - Percy notou.

– Não tenho certeza, mas é melhor não arriscar.

– Acha que ele vai me vigiar a noite inteira para se certificar de que eu não vou me esgueirar até seu quarto?

– Claro que não! Fique tranquilo, minha mãe gostou de você, então tenho certeza de que ela vai conseguir convencer meu pai de que você é uma boa pessoa.

– Pelo menos a Athena gostou de mim... Isso é como uma pequena garantia de vida, eu acho.

A loira rolou os olhos, ainda com um leve sorriso no rosto.

– Eu vou deixar você sozinho pra... você sabe, tomar banho e se trocar. Qualquer coisa eu estarei no meu quarto, na porta de frente à esse.

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Percy esperara até dar um horário consideravelmente seguro para que pudesse aparecer, inocentemente, no quarto de Annabeth sem que ninguém notasse.

Ele não se preocupara em bater na porta ou algo semelhante, simplesmente girara a maçaneta e adentrara sorrateiramente o interior do quarto, tomando cuidado para não provocar barulhos.

– Annabeth? - ele sussurrou depois de fechar delicadamente a porta por trás de si.

O cômodo tinha uma fraca iluminação pelo luar que atravessava a cortina, além de um abajur aceso em um dos criados mudos do lado da cama, onde Annabeth se encontrava meio sentada, meio deitada, a ler um livro.

– Percy? - ela abaixou a capa do livro que estava diante do rosto - Pelo amor de Deus... o que você está fazendo aqui? Eu achei que você estivesse dormindo há uma hora dessas.

– Você também está acordada - ele lembrou se aproximando - Além do mais, eu não podia correr o risco de vir pro seu quarto mais cedo e o Frederick me flagrar. Não ia pegar bem.

– Pra quem estava com medo do meu pai, você está se portando como um insolente.

– Qual é! - ele exclamou com a voz baixa - Eu ainda estou com medo dele, só suponho que esteja dormindo, porque, quer dizer, é de madrugada. Não acho que ele vá aparecer por aqui agora.

– Faz sentido - Annabeth admitiu se endireitando na cama.

– É claro que faz. Eu sou um gênio, Annabeth - Percy se vangloriou enquanto se sentava na cama dela .

– Eu já disse isso, mas acho que não faz mal repetir - disse ela - Você é convencido, isso sim..

– E eu também já disse e vou repetir - devolveu o rapaz - Você gosta disso, que eu sei.

– Eu não, Percy - ela sussurrou, desafiadora.

– Tem certeza?

– Absoluta.

– Vamos ver então - ele se inclinou na direção dela - Se você não gosta que eu faça isso ... - e roçou de leve a barba mal feita na clavícula um pouco exposta dela, depositando um beijo logo depois.

– Percy... - Annabeth avisou - Você não vai me distrair com seus assédios sexuais.

Ele se afastou um pouco para encará-la, os rostos à dez centímetros de distância .

– Assédio sexual? Eu? - ele perguntou, incrédulo com o que acabara de ouvir.

– É - a loira confirmou - Ou você acha que eu nunca percebi que, quando você quer alguma coisa, você tenta me seduzir?

Percy deu um sorriso canalha, absorvendo as palavras dela.

– E funciona? A minha técnica, eu quero dizer.

– Lógico que não.

– Você está mentindo, Annabeth - ele falou com a expressão séria, procurando olhar no fundo dos olhos dela - Eu causo um efeito sobre você. Pode confessar.

– Causa nada - mas ela já tinha quebrado o contato visual, o que só serviu para reforçar o fato de que era mentira.

– Se você confessar - disse Percy - Eu te dou um ótimo prêmio. Aqui e agora mesmo.

– Que tipo de prêmio?

– Um que eu tenho certeza que você gostaria de receber.

– Hum... - a garota mordeu o lábio inferior, pensativa.

"Droga" pensou Percy, vertiginosamente a olhando.

Lá estava Annabeth, o fazendo amá-la ainda mais.

Talvez fosse de propósito, talvez não.

Por que ela tinha que o deixar tão disfuncional?

Deixá-lo quase rastejando pra conseguir um único beijo?

Era por essas e outras que ele se sentia um estúpido.

Ele queria pensar que aquela seria a última noite em que os dois ficariam daquele jeito... naquele morde e assopra sucessivo.

E o problema, era que, sem nem perceber, ela acabava por o provocar, de uma forma ou de outra, e isso só fazia dele mais e mais desejoso.

– Não vou confessar - Annabeth disse por fim.

– Nossa, Annabeth... - Percy fingiu ressentimento.

Ela sorriu, inabalada.

– Estava me lembrando de quando nos conhecemos - disse fitando os olhos verdes dele - E pensando em como você mudou desde então.

Percy se interessou.

– Eu mudei? Em que , exemplo...?

– Você era todo reservado - ela especificou - E agora, você não parece ter vergonha de mais nada.

– Está me chamando de "sem-vergonha", é isso?!

– Eu não disse isso - ela negou rápido.

– Tudo bem - disse ele - Mas saiba que você também já foi mais tímida.

Annabeth se ofendeu.

– Eu ainda sou tímida.

– Não parece.

Ela empurrou o peito dele e se deitou com as costas viradas para o mesmo.

– Annabeth? - Percy chamou após alguns instantes.

– Vai dormir, Percy - ela resmungou.

Ele emitiu um fraco risinho pelo nariz e , por fim se deitou ao lado dela, passando os braços ao redor de sua cintura, e logo depois escondendo o rosto na curvatura entre o ombro e o pescoço da garota, que em nada reclamou.

– Eu te amo também - ele balbuciou baixo antes de se render ao sono.

__________________________________________________________

Quando amanhecera, Annabeth já havia conseguido fazer com que Percy acordasse e fosse se trocar no outro quarto para que eles pudessem sair.

O domingo em San Francisco estava ensolarado, o que também já era de se esperar, devido o inicio do verão em toda a América do Norte, então, definitivamente, os dois tinham que aproveitar para darem um passeio.

Assim que conseguiu se aprontar, desceu o lance de escadas, em direção à cozinha. Athena estava lá, tomando café sozinha diante da bonita mesa de vidro.

– Bom dia, mãe - a loira murmurou.

– Bom dia, querida.

– Onde está o papai? Ele sempre acorda cedo.

– Acredita que ele ainda está dormindo?

– Por que os homens demoram mais a acordar? - Annabeth questionou ainda sem se sentar.

– Está dizendo isso baseando-se em todos os casos ou à alguns em especifico?

– Não entendi.

– Annabeth, minha filha - Athena chamou - Sente-se aqui. - e indicou uma das cadeiras.

A mais nova encarou a mãe e concordou, se sentando.

– Olhe, eu quero que seja sincera comigo, tudo bem? - Athena continuou

– Tá.

– Então, o Percy dormiu com você ontem, querida?

Annabeth arregalou os olhos, como se tivesse sido pega fazendo algo que não devia.

– Mãe... - ela começou, entretanto, Athena interrompeu:

– Eu não estou te julgando. Só quero que me responda. Simples assim.

– Mais ou menos.

– Mais ou menos?

– É... - Annabeth confirmou. -Você... você viu, mãe? Nós dois, ontem, eu quero dizer.

–O que eu vi foi ele entrando no seu quarto. De madrugada - Athena enfatizou bem o "de madrugada".

Annabeth olhou pro chão, querendo se enfiar num buraco.

– Não, minha filha. Não fique assim. Vocês só dormiram, não é?

A mais nova permaneceu calada.

– Annabeth. Vocês dois....?

– Não, mãe! Claro que não! Meu Deus! Ele e eu somos amigos!

– Que dormem juntos - a mais velha acrescentou - Isso é meio suspeito, Annabeth.

– Você não contou pro papai, não é?

– Claro que não. Você quer que ele bote o Percy pra fora?

Ela negou com a cabeça.

– Mãe - ela chamou depois de alguns minutos - Não vai acontecer de novo, essa coisa de dormir com o Percy.

– Eu não estou questionando o que você faz ou deixa de fazer, Annabeth. Só queria saber qual a verdadeira relação de vocês dois. Como é que os jovens dizem mesmo hoje em dia? - Athena pareceu pensar momentaneamente - Ahá! Lembrei! Amizade colorida. É isso. Você e o Percy têm essa tal de amizade colorida?

– Não. Não - ela repetiu - Definitivamente não.

– Está bem. É você quem sabe. Mas é um desperdício.

– O que é um desperdício?

– Você não ter nada com o Percy. Porque, convenhamos Annabeth, ele é um rapaz extremamente bonito, sem falar no quanto é educado e tudo mais.

Annabeth olhou bem para a mãe, mas nada conseguiu dizer, o silêncio reinando por alguns minutos, até que Athena o quebrou.

– Seu pai e eu temos um almoço de negócios, da Chase's. Você e o Percy vão ficar bem?

– Uhum - ela concordou - Eu vou mostrar a cidade para ele.

– Você quer ficar com o meu carro? Eu vou com seu pai no dele.

– Ah sim, eu quero.

– Então tudo bem, - Athena se levantou - Agora tenho que ir me trocar

– Tá bom - a loira concordou, ficando só na mesa.

Ela não soube ao certo quanto tempo tinha se passado, mas de repente Percy surgiu pelas escadas trajando uma bermuda cáqui bege, outra camisa polo, só que azul marinho dessa vez e um par de sapatênis.

Annabeth suspirou, sua vida seria mais fácil se ele fosse menos bonito.

– Estou pronto - ele declarou parando em frente à ela.

– E eis que um ano depois o Sr. Jackson parece - ela brincou.

– Eu não sabia o que vestir.

– Você fica bonitão de qualquer jeito - Annabeth comentou casualmente indo na direção dele.

– Então eu sou bonitão?

– É sim - ela ajeitou o colarinho da camisa azul marinho dele - Agora vamos logo. Eu tenho uma cidade incrível para mostrar à uma pessoa ainda mais incrível.


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Notas finais do capítulo

É isso aí o capítulo de hoje. Espero que tenham gostado!
Acompanhem , favoritem, comentem (ou recomendem haha)
A Tha ama vocês, amem muito ela pelos comentários porque no próximo capítulo vai ter uma surpresinha que, na opinião dela, vocês vão gostar. Mas tem que fazer por merecer. Ou seja, deixar ela feliz com reviews lindos e divos...!
Bye bye e comentem a opinião de vocês, tá certo assim Littles Kids?
Um MIlhão de Beijos!
Não se esqueçam de comentar antes de irem dormir e me fazer feliz! s2