–Não estão esquecendo nada?-Perguntei a todos, eles responderam ao mesmo tempo e não entendi, então considerei um “okay, está tudo aqui”.

Entrei no carro com o Raku, Tsugumi foi no banco de trás. Nosso carro seguia o da Onodera, Shuu e Ruri-chan.

Fomos enquanto ainda estava claro, o sol ainda iluminava a trilha e depois de um tempo,chegamos a estrada, o pessoal foi em outra direção.

Raku me deixou na frente do meu apartamento junto com a Tsugumi.

–Obrigada pela carona.-Disse enquanto ele pegava minha mala na parte traseira.

Tsugumi me esperava na porta do prédio, queria gritar:

“Vai na frente a senha do porta é 0459!”

Mas não podia. Tinha que ir.

–Tchau.

–Tchau.

–É... te vejo na faculdade.

–Claro.

Me virei e fu andando, coloquei a senha e a porta se abriu.

Olhei ele indo embora.

Subimos no elevador silenciosamente.

Abri a porta do apartamento com outra senha e Tsugumi quase teve um troço ao ver a bagunça do apartamento.

Peguei o celular na bolsa rosa e sorri.

Idiota, não sabe nada de moda.

O resto da semana se passou bem rápido.

Jurei que seria devagar e chata, devido as coisas que tive que fazer para me reestabelecer no Japão.

Tsugumi teve de voltar para a America na metade da semana e me senti um pouco só.

Mas ele sempre me mandava mensagens, mas o ruim foi como se nada do que aconteceu, parecia ter acontecido.

Espera. Me sentei na cama olhando para o celular: 0 mensagens.

Eu não sonhei acordada? Sonhei?

Suspirei e toquei os lábios.

Não.

A sensação era real de mais para ser um sonho.

Mensagem: 01

Bom dia, Chitoge-chan, eu e Ruri vamos comprar roupas novas hoje e no domingo queremos saber se pode ir lá para casa.

– Onodera, Kosaki.

Sorri bem forte.

E logo repondi:

Claro, nos encontramos na loja de Smoothie e bolos do Shuu.

– Kirisaki, Chitoge.

Nova Mensagem:

Okay. Te esperaremos em 10 minutos.

Coloquei uma sapatilha e fui com o vestido verde claro que já estava vestida.

Peguei a bolsa e o celular.

Andei até a loja e vi o Shuu trabalhando. Entrei e me sentei.

–Oi, Kirisaki-chan, posso ajudar?

–Um smoothie de morango.

–Okay.

Ele saiu e logo trouxe, esperei as meninas, que não demoraram.

Saimos de loja em loja procurando roupas e as comprando.

Isso fez meu sábado valer a pena.

...

Caminhávamos em direção ao carro da Ruri, que insistiu que daria uma carona até meu apartamento.

–Kirisaki Chitoge?-Uma voz groça e familiar me fez virar e derrubar uma sacola, dei um passo para trás e quando ele ia me abraçar a Ruri intervez.

–Identifique-se.-Disse ela, seria.

–Hã.. Não, tudo bem, Ruri-chan!-Disse.

–O que houv?-Perguntou o loiro.-Esperava a Tsugumi por aqui, não a chibi-chan aqui.

Ela rangeu os dentes.

–Hã... quem é você?-Peguntou Onodera, ela parecia confusa.

–Sou Smith, noivo da Chitoge.

–Que?-Perguntaram as duas ao mesmo tempo se virando para mim.

–Oe, oe...-Foi tudo que falei.

...

Okay, Smith, loiro de olhos castanhos, um pouco mais alto que eu e com um sorriso galanteador.

Ele foi meu prometido pelo meu pai.

Sentamos os quatro na loja de smoothie e bolos , mas ele foi o único a pedir smoothie. Shuu reparava curioso de longe.

–Me explica de novo...-Pediu Onodera.

–A família dele é de uma gangue na America, e o que aconteeu aqui com o Raku, acabou acontecendo lá.

–Raku... –Repetiu ele.- Ainda quero conhece-lo.

–Mais importante.-Disse.-O que faz aqui?

–Meu pai me obrigou a vir.-Ele deu de ombros. –Calma maninha, não precisamos fingir nada aqui. E isso é bom.

Ele encarou a Ruri.

–Gostei da nervosinha.-Ele piscou e por milímetros uma bandeja não o atingiu.

–Precisa de algo mais, senhor?-Shuu o encarou, sorri fraquinho, mas Smith , com medo disse que não, estava satisfeito.

–Otimo, e a gorjeta ?-Pediu Shuu e Smith entregou.-Bom menino.

Shuu se afastou pesadamente e Smith tentou se arrumar na cadeira.

–Então.. Quando vai?-Perguntei.

–Wow, mal cheguei. Vim visitar o Japão, apenas.

–Hm...-O encarei, o que ele estava tramando?

–Oi meninas.-A voz do Raku ecoou em minha cabeça. Ele parecia ofegante.

Ele estava parado com as mãos nos bolsos logo atrás de mim.

Por que, Deuses? Por que agora? Por que não ocorreu um tornado e nos jogou pra longe antes do Raku se quer pensar em vir ver o Shuu.

Virei-me sorridente.

–Oi, Raku.

–Ichijou-kun, olá.-Disse Onodera.

Ele se sentou do meu lado e olhou para o Smith.

–Oh, que modos, nem te vi. Sou Raku, Ichijou Raku e você...

–Sou Smith, apenas Smith. Sou noivo da Chitoge.

Raku olhou para mim, sorriu e disse.

–Mesmo, então Apenas-kun, quando vai ser o casamento?

Apenas-kun? Queria sorrir, mas me controlei. Quanta maturidade Ichijou Raku.

–Não, não “apenas” me chame de Smith.

–Quanta intimidade.Não sabe dos costumes Japoneses?

–Na verdade...

Raku se levantou pedindo uma Smoothie para o Shuu.

–Há...-Smith ficou nos encarando.-Ele não me escutou começando a falar.

Queria sorrir, olhei para elas e elas também.

–Vou indo.-Disse me levantando.

–Quer companhia?-Perguntou Smith também se levantando.

–Hmmm...-Apareceu o Raku tomando uma Smoothie e nos encarando.

–Não precisa, o Raku disse que me levava.

Ele sorriu para o Smith que sorriu de volta.

E saímos, ia seguir até o estacionamento mas ele falou que havia vindo andando.

–Hm, então irei até sua casa.

–Por que? Eu não moro mais lá, moro duas quadras depois do seu apartamento.

–Cheguei a uma semana ao Japão e ainda não comprimentei seu pai formalmente.

–Ele sabe o quanto anda ocupada.

–Ah, vamos, vai ser legal. Você já o visitou essa semana?

–Na verdade, não.

Sorrimos e caminhamos.