–Pra onde você pensa que vai com isso? - Ária gritou

–Pro shopping, que pergunta Ária vou pra piscina - Falei fazendo careta.

–Mas não vai mesmo pode voltar pro banheiro e colocar algo da nossa idade e não o maio da sua avo

–Ária eu só tenho esse maio - falei com as mãos na cintura, ela começou a mexer no guarda roupa e me jogou um biquíni - ficou maluca? não vou usar isso.

–Sim você vai agora vá trocar de roupa. E não adianta resmungar - Ela disse apontando pro banheiro, vi que seria uma batalha perdida e fui pro banheiro vesti aquela coisa.

–Ária eu to horrível - Falei quando sai do banheiro quando ela me viu seus olhos brilharam

–Deixa de coisa, você é linda mas se esconde atrás desses óculos e de seus casacos com capuz.

–E por falar em casacos - Corri pra cama e vesti o meu

–Você só pode ta zuando ne? Vai mesmo usar o casaco? - Fiz que sim com a cabeça e abri a porta, Ária bufou e saiu quando chegamos na piscina Phelipe e Dimitry já estavam nos esperando.

–Que demora - Falou Phelipe

–Ária me obrigou a trocar de roupa - Falei cruzando os braços

–Lógico você tava com aquele maio horrível - Revirei os olhos e me sentei na cadeira junto aos meninos. Ária tirou o vestido e pulou na água seguida de Phelipe e Dimitry depois de um tempo eles viram que eu não entrei. Dimitry me olhou e saiu da piscina Ária e Phelipe ficaram olhando.

–Ei não vai vir? - Ele disse se sentando na borda da minha cadeira

–Melhor não to me sentindo ridícula com esse biquíni que Ária me obrigou a usar - Falei cruzando os braços.

–Deixa de coisa Emily só estamos nos quatro aqui e tenho certeza que você esta linda - ele disse sorrindo - Vamos pra água - ele estendeu a mão pra mim hesitei por uns segundos mais peguei ele me ajudou a levantar e eu tirei meu casaco. Dimitry olhava pro meu corpo - Como eu pensei você esta linda - Senti o sangue encher minhas bochechas e cruzei os braços e fui em direção a piscina quando estava chegando a borda escorreguei numa poça, e Dimitry me segurou antes de eu cair nossos olhos se encontraram e eram como se estivéssemos ligados, tempo ao olhar naqueles olhos de um negro tão profundo era como se ele me pertencesse e eu a ele. Senti uma vontade enorme de beijá-lo e acho que ele também por que foi aproximando o rosto do meu quando estávamos a centímetros de distancia ouvimos passos vindo da escola. Mais não ouve nem tempo para ver quem era Dimitry me agarrou forte beijando meus lábios a princípio me assustei mas seus lábios eram doces e macios e não pude resistir, retribui o beijo e quando estávamos a aprofundar o beijo ouvimos um pigarrear atrás de nos e uma voz que eu conhecia muito bem Charlotte uma das perf's da escola estava la com suas subordinadas as costas como cães de guarda.

– O que ta acontecendo aqui?- Perguntou Charlotte cuzando os braços.

–Nada demais, só estamos curtindo a noite - Dimitry disse nos pondo de pé de longe vi Ária e Phelipe nos observando, Dimitry passou o braço em minha cintura e beijou meu pescoço arrepiei na hora. - Será que podia nos dar licença? Esta atrapalhando nosso encontro - charlote bufou de raiva e saiu com as cadelinhas nos seus calcanhares. Mas em seu olhar eu pude ver que isso não ficaria assim, com a partida do trio indesejado Dimitry me puxou para longe da area da piscina quando estávamos longe o bastante perguntei:

–Dimitry aonde vamos?

– preciso ficar sozinho com você

–Mas por que? E por que me beijou?

–Por que você me deixa louco. E te beijei pela mesma razão que te beijarei novamente agora - Ele disse parando e me puxando pra junto do seu corpo. Dimitry me agarrou seu beijo estava diferente agora havia desejo e ternura suas mãos eram fortes, seu toque causava arrepios ele me puxou me fazendo sentar em seu colo e senti um leve volume em seu short, eu também estava excitada. Dimitry beijava meu pescoço e suas mãos antes respeitosas agora percorram meu corpo, eu me sentia quente aquele ser me enlouquecia, nunca me deixei ir tão longe ou me sentira assim antes, tão dominada e ao mesmo tempo gostando de tudo ele era minha heroina, a droga da qual eu precisava e que me fazia sentir viva.