Sociopathy escrita por Ille Autem


Capítulo 10
Parte II - O Filho Pródigo - X




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Eu então adentrei no palanque como um anjo descia do céu, glorioso e cheio de mim. Ajeitei a minha capa preta e sorri majestoso a todos. Como eram idiotas, todos ali, admirados com tamanha majestosidade da festa e envolvidos pela curiosidade de quem era o novo morador, uma pessoa que eles na verdade reconheciam, porque todos ali me conheciam muito bem, mas da forma errada.

Todos ali me conheciam como Hugo Caleb, o filho do padre que ficou louco de ódio pela morte do pai e inventara barbaridades dos De Lune, e assim como a folha de outono, que secava e caía e sofria no inverno, eu sofri na prisão e injustiçado, mas agora voltara, renascera forte e pronto para outra, uma nova pessoa, agora como o querido, célebre e ilustre escritor Ken Isao.

Assim como eu estava prestes a sair da prisão e cumprir minha pena, Seiji também estava, mas ele morrera no meu lugar e com meu nome. Fui solto da prisão com o nome e todos os documentos dele, descobri investigando os dados e documentos mais a fundo, que ele era um homem, mesmo que preso, podre de rico e dono de diversas terras e empresas de alto nível e o melhor de tudo, não tinha contato nenhum com nenhum parente ou coisa parecida.

Foi assim que dei início ao meu plano de justiça contra os De Lune, viajei o mundo todo fazendo diversos cursos em diversas faculdades, estudando idiomas e diversas culturas, montando uma personalidade nova para que eu pudesse ressurgir com todo o status possível. Foram anos dedicados a isso, anos que valeram muito a pena e a dedicação.

Numa das viagens, mudei toda a minha identidade para Ken Isao e mudar todos os bens e investimentos de Seiji, para essa nova identidade. Fundei a Ressurge Enterprises, um grupo empresarial que poucos sabiam que me pertencia que tomaria conta das minhas empresas para que eu pudesse dedicar meu tempo mais aos livros e a literatura, apoiando diversos projetos do pai de Rita, Charles Goldberg, que comandava a editora na época.

Depois de muito amigos, eu provoquei um acidente que o levou a morrer e então esperei até que Rita ficasse no fundo do poço para que eu pudesse me aproximar como um filho e amigo para ajudá-la no que precisasse. Então apresentei a ela algumas dicas, falei de minha amizade com seu pai e apresentei discretamente meus originais dizendo que tinha vergonha dos meus textos, mas é claro que eu sabia que eram ótimos, e ela também.

Rita logo se iluminou novamente, me dando sempre carta branca, sem se importar com meu jeito discreto e carismático de ser. Ela me lançou no mundo da literatura e sem demora me tornei o mais falado escritor no mundo inteiro, todos os meus livros eram best sellers em todos os países que era lançado, e assim, me tornei um conselheiro e amigo de Rita, ela era uma das poucas que sabia que eu era dono da Ressurge Enterprises, que tinha se tornado um dos maiores grupos empresariais do mundo.

Logo Rita me convidou para passar alguns dias em sua casa e eu aceitei, esperei a época do chá de Direitos Humanos, como um dos diretores da comissão, eu aprovei a indicação dos De Lune, com a Fundação Padre Maycol e fiz questão de parecer surpresa a minha presença na festa para chamar bastante atenção, assim como manter em suspense se eu iria ou não assumir um cargo na GoldPress, o que me fez mais próximo dos De Lune, que se interessaram bastante em mim.

Eu mesmo tinha entregado o bilhete aparentemente blefando com a morte de Hugo, para dar um pequeno susto neles, mas o que eu não contava, era com o intrometimento de tia Stella. Isso mesmo, tia. Stella era irmã adotiva de papai, e tinha brigado com meus avós e fugido de casa no dia da explosão que provocara a morte de todos os familiares, exceto ela, que também buscava a justiça, mas eu não queria aliados, queria fazer aquilo sozinho.

Eu não sabia que Stella era minha tia, até ela ir me buscar na prisão, no dia em que eu fui solto. Ela disse que havia pago o dobro do preço dos De Lune para não me matarem, matassem qualquer um, menos a mim, que sabia que o verdadeiro Hugo Caleb estava ali, mas se eu não quisesse revivê-lo, ela não me atrapalharia, mas me ajudaria, porque compartilhava da mesma dor que eu.

Mas eu negara ajuda, eu tinha que fazer aquilo sozinho, ou pelo menos a maior parte.

–Boa noite a todos! -eu disse animado, pondo um sorriso no rosto.- Sejam bem-vindos, a minha nova casa. Espero que tenham gostado da recepção e da surpresa, prometo ser um bom vizinho. -e ri.- Antes de darmos início ao Baile e ao jantar, elevemos nossas taças ao alto e brindemos a força que temos todos os dias para seguir em frente, apesar de todos os problemas, dificuldades e pesos. Um brinde a força!

Os fotógrafos e jornalistas sem demora fotografaram cada movimento meu e de todos os convidados, eu sabia que os sites de notícias bombavam naquele momento com os comentários sobre quem era o novo morador, seu discurso e todo o suspense e se havia mais alguma surpresa na festa, os internautas vibravam em suas casas, excitados com tudo aquilo e eu mais ainda, mas era preciso manter a calma, afinal, só estava começando.



Madeline aplaudiu surpresa após o brinde de Ken, seu mais novo vizinho, afinal, a casa dela era uma das mais próximas da de Ken. Como ele era audacioso, pensou ela. Realmente tinha sido uma surpresa e tanto para todos, sim, ela tinha pensado nele como possível morador, mas logo descartará a possibilidade por não o imaginar capaz de morar num lugar só, mas agora tinha certeza de que ele era imprevisível.

Ela então se dirigiu para a mesa, junto com a família. Claire e Harold conversavam animados, mas ogo saíram para dançar enquanto Roger conversava com George num canto afastado da mesa. A festa realmente estava magnífica, os convidados dançavam animados e comentavam sobre tamanha grandiosidade do anfitrião.

–Posso me sentar aqui? -perguntou uma voz conhecida, era Ken e Madeline sorriu.- A mesa de Rita já está cheia.

–É claro, está vago mesmo. -ela riu levantando para cumprimentá-lo.- Você é realmente surpreendedor, Ken. Justamente por suspeitar de você, eu o tirei de cogitação, você é imprevisível.

–Você acha? -ele riu.- Bom, finalmente eu sosseguei em algum lugar, meus diretores agradecem. -e riu.

–Diretores? -perguntou Roger quando se aproximava da mesa e George se retirava do salão.- Não sabia que tinha investimentos, Sr. Isao. Pesquisei e não encontrei nada a respeito disso.

–Eu só muito discreto com minhas negociações, mas garanto que você também se surpreendera com a cobertura que estou querendo programar com algumas emissoras.

–Uma cobertura? -perguntou Madeline interessada.

–Sempre fui muito discreto quanto a minha vida pessoal, todos me perguntam sobre meus pais, minha família, minha vida como uma pessoa normal, mas eu nunca falei algo concreto. Acho que já está na hora de eu amadurecer mais e encarar os fatos, firmar mais a minha vida.

–Do que você está falando?

Ken riu.- Você vai ver logo, não se preocupe.



Rita se aproximou de Ken e os dois se abraçaram empolgados, Ken era como um filho para ela, e tê-lo morando na mesma vizinhança seria ótimo. Ela conhecia as surpresas dele, mas dessa vez ele tinha se superado. Rita não suspeitara de nada, até porque Ken não tinha deixado nem uma pista, mas se fosse pensar bem, ela devia ter suspeitado desde a partida dele.

–Ken! Você sempre surpreendendo.

–Rita. -ele riu.- Espero que tenha sido uma boa surpresa. Onde estão os meninos? -perguntou o homem olhando em volta.

–Enrico está andando pelo salão e Enzo, bem, Enzo foi consolar uma amiga que chegou quando estávamos saindo, desesperada coitadinha. Mas ele já deve estar chegando. -ela olhou em volta.- Veja, é aquela moça ali.

Ken então seguiu o olhar de Rita que paravam em Trina Curious, a esposa de George. Ele pareceu intrigado, notou Rita.- O que foi?

–Ela é esposa do George, o assessor de Madeline e Roger.

–Eu acho que já os vi juntos mesmo. -ela então deu uma mais olhada na moça e deu de ombros.- Não sei o que pode ter acontecido.



George olhou mais uma vez o celular, Trina não atendia aos seus telefonemas e isso estava começando a irritá-lo.

–George! -chamou Trina firme e ele se virou bruscamente.

–Aonde você estava? -ele perguntou abismado.- Sabe a vergonha que eu passei chegando aqui sozinho? Ainda mais nesses bailes temáticos. Não precisava ter dado aquele show todo!

–Show? Eu não dei show nenhum, George! Eu apenas disse a verdade, você é quem falta em casa, você é quem largou a mim e ao Joe. Você quem fica mais no trabalho do que em casa, eu cuido do Joe e amo fazer isso.

–Não reclame de cuidar do nosso filho, Trina!

–Não estou reclamando! -ela falou mais alto.- Eu amo cuidar do Joe, eu faria isso vinte e quatro horas, por toda a minha vida, mas se ele tem um pai, ele não merece ser criado sem a presença dele. Você nem se quer se esforça para estar com a gente. Nos exames dele você me mandu pegar um táxi!

–Isso é mentira, eu sempre estive presente na vida de vocês dois, você é que não me dá atenção, só cuida de Joe agora.

–Você é doente? -ela berrou.

George então sentiu um fogo de raiva subir pelo seu corpo e quando viu tinha dado um tapa no rosto de Trina que distraída caiu no chão. Ele então olhou em volta e percebeu que todos os convidados os observavam discutir. O rapaz então olhou em volta sem graça, mas não teve muito tempo para pensar no que fazer.

Logo depois uma mão pesada acertou seu rosto o fazendo cair desarmado no chão. Ia sendo tomado por dores aonde o adversário o acertava com chutes e pontapés até que alguém o tirou de cima dele, mas o homem ainda se agitava querendo continuar a acertá-lo, era um dos gêmeos Goldberg.

–Seu idiota! -berrava o gêmeo.- Seu covarde, bater na própria esposa!

–Não se meta nos nossos assuntos, seu louco!



Aquilo não estava no roteiro da festa, mas estava sendo muito útil. Aproximei-me fingindo preocupação com a briga e apartei-os pedindo que alguém tirasse Enzo de lá enquanto eu ajudava George a se levantar. Ordenei que alguém levasse George até um aposento no segundo andar do casarão e eu desviava a atenção anunciando o show de fogos de artifícios e em seguida a apresentação de acrobacias no jardim.

–O que fo isso George? -perguntei entrando no quarto, Madeline e Roger também estavam no cômodo.-Vocês perderam a noção?

–Desculpe, Sr. Isao. Não foi minha intenção estragar o Baile, mas é que eu acabei perdendo a cabeça com Trina e aquele doido Goldberg avançou em mim.

–Não me importo com a festa! -falei.- Mas com sua atitude de dar um tapa na sua esposa, o que foi aquilo? Em festas não é local de discutir a relação. Façam isso em casa e sem agressão.

–Foi um equívoco! -ele berrou.- Não me diga o que fazer, eu sei bem como lidar com minha esposa.

–Você está na minha casa, digo o que fazer quando quiser, afinal, é a sua aparência que está em jogo, não a minha. Logo você? Um assessor de imprensa? Tem noção do quanto isso pode manchar o nome dos seus patrões.

–Você não sabe do que está falando.

–Ele sabe sim, George. -concordou Madeline.- Espero que já esteja pensando em alguma coisa para limpar a sua barra depois desse escândalo.

–Não quero saber disso. Aonde está Trina? Precisamos conversar, ela está muito irritada, eu fui um idiota fazendo aquilo.

–Você tem que procurar um médico. -falei pegando o telefone.- Eu e Madeline vamos resolver essa questão da sua aparência e depois você se resolve com Trina.

–Ken está certo. -concordou Roger.- Vamos te tirar daqui sem que vejam e não dê nenhum pronunciamento sem que resolvamos esse caso.

–O carro já está esperando na garagem, vamos. -nós quatro então saímos discretamente pela casa até a garagem aonde Roger embarcou com George para o hospital. Mal sabiam eles que Enzo também estava dando entrada lá por ter conseguido se machucar, apenas ferimentos leves.

–Enzo, você perdeu a noção? -perguntou Rita abismada enquanto o médico lhe fazia curativos na enfermaria.- Você não tinha que se meter naquela briga de casal.

–Ele é um covarde! Você não sabe o que ela me contou sobre ele.

–Não seja iludido, Enzo, meu filho. -dizia a mãe aflita.- Sabe muito bem como é a elite, tem todo tipo de história e as pessoas são capazes de tudo.

–Não, Trina é diferente. Ele a faz de idiota!

–Vocês não se conhecem direito, não seja idiota, Enzo. -resmungou o irmão.- Ela pode estar te fazendo de idiota, mais do que você já é.

–Eu não acredito nisso, eu vou provar pra vocês.

–Não se esforce muito. -disse Ken entrando no consultório e o medico concordou, tinha pedido que ele passasse a noite ali para verem se não havia nada mais sério.- As vezes o nosso corpo nos engana.

–Eu quero ver a Trina, como ela está?

–Ela está bem. -disse o escritor.- Logo você a verá e poderão conversar. -ele sorriu.

–Ken! -disseram Enrico e Rita.- Você está dando créditos a isso?

–Ao que? -perguntou Ken rindo.- A uma amizade? Você mesmo dizia que seus filhos não tinham amigos, agora que eles progridem, você quer repreendê-los?

–Você sabe que o que ele quer é mais do que uma amizade, Ken.

–Mesmo se for, deixe que ele resolva isso como um adulto que ele é, Rita. -Ken sorriu para o rapaz que retribuiu vitorioso.- Só te peço que vá com calma, garanhão, ela é uma moça casada, bem estabilizada e tem um filho com o George.

–Eu não estou com pressa. -ele sorriu.- Obrigado.



–Temos que pensar numa maneira de limpar a barra dos dois. -eu disse aos De Lune e a Rita enquanto conversávamos na sala de espera.- Isso não pode ficar assim, amanhã estará na manchete de todos os jornais, e já está na internet.

–Sem falar que você deixou a sua festa rolando. -falou Rita.- Desculpe, Ken.

–Isso não é problema, eu digo que fui prestar solidariedade aos rapazes e tentar ajudar em alguma coisa, ainda saio como o bom moço, mas e eles?

Realmente aquilo tinha sido fantástico de mais e muito útil para que eu pudesse me aproximar mais dos De Lune, bancando o bom moço e que me preocupava com a imagem de todos, afinal, assim, ganharia a confiança deles. Pelo visto ninguém estava pensando em nada, mas uma ideia vinha surgindo na minha cabeça.

–Já sei. -falei sorrindo.- Podemos dizer que George e Trina estavam iniciando uma encenação, fazendo um misto da monarquia com a atualidade, mas Enzo pensou que era de verdade e foi defender a moça.

Notei que Madeline pareceu interessada na ideia, realmente era brilhante. Beneficiaria ambas as partes, afinal, Enzo sairia como um defensor dos indefesos, e o casal Curious sairiam como, não vítimas, mas mal-entendidos na situação deles.

–Sr. Isao? -perguntou uma voz doce atrás de mim, eu olhei atencioso e surpreso, era uma moça realmente linda. Tinha cabelos castanhos até o ombro, muito bem-arrumados num penteado elegante, como uma dama de alta classe. Usava um terno preto e um crachá de funcionária do hospital.- A conta do hospital.

–Obrigado, Srta. Gestald. -Harold então levantou os olhos e encarou a moça aparentemente surpreso.

–Elisabeth? -ele perguntou e eu encarei a troca de olhares, a moça pareceu tomada por uma emoção nada agradável.

–Harold. -ela resmungou, o rapaz não tirava os olhos dela.

–Harold, meu caro, você não pode ter todas as belas moças para você. -e ri para a moça que sorriu sem graça enquanto eu assinava o cheque.

–Não precisa arcar com isso, Ken. -disse Rita e eu sorri ignorando o comentário.- Bom, então ficaremos resolvidos assim? Só precisamos falar com os três.

–Pode deixar que eu falo. -declarei ainda olhando a moça se afastar.- Mas, me digam, quem é aquela belíssima moça?

Harold desviou o olhar e Claire pareceu interessada.- É uma longa história, mas não vale a pena ouvir.

–Ah, mas eu adoraria. -ri.- Eu vou descobrir, não se preocupe.

Em seguida me levantei junto com os outros e pedi que esperassem enquanto eu me reuniria com George, Enzo e Trina, que estava a caminho do hospital. Não seria difícil convencê-los da minha desculpa, até porque ambas as partes sairiam como bonzinhos na história e eu me aproximaria mais dos De Lune, ganhando a confiança deles.

Nos reunimos no quarto de George, que não parecia nem um pouco gostar da presença de Enzo ali, que também parecia não gostar de estar ali, na presença dele, mas era necessário, ou os dois acabariam indo para o fundo do poço, afinal, a maioria dos homens age por impulso, e não com a cabeça, e isso os levava a ser manipulados ou então a serem pisoteados pelos mais experientes.

–Não sei o que deu na cabeça de vocês. -falei sério enquanto andava de um lado para o outro no quarto.- Não digo pela festa, isso é o de menos, afinal, eu tenho status de sobra, e isso só me deu mais, então, não se culpem se estiverem o fazendo.

Permaneceram calados, eu estava me sentindo um pai dando uma bronca nos filhos.- Então diga logo que você quer, eu não quero esse maníaco perto da minha família.

–Vim dizer, o que vocês vão dizer para a imprensa. -eles me olharam atentos.- George e Trina vão dizer que estavam começando a encenar uma briga épica de casal da época da monarquia, e Enzo, pensou que era verdade e foi defendê-la. Uma simples história e todos saem como bonzinhos, não é dificil de guardar, é?

–Porque faríamos isso? -perguntou Trina e eu olhei surpreso, rindo.

–Você tá brincando? Você faria por amor a seu filho, não quer que ele cresça sabendo que seus pais foram parar no fundo do poço, por terem estragado a reputação de vocês numa briga de casal. George, tem amor ao status dele, de vocês, e Enzo, não colocaria todo o nome da família dele assim no lixo.

Eles então se entreolharam e finalmente concordaram.- Se quiserem resolver seus problemas matrimoniais, resolvam de maneira discreta, briguem dentro de casa, mas nada publico. Esqueceram em que mundo vocês vivem? No da alta sociedade, um passo em falso e vocês caem da corda bamba.Pensem nisso.



–Eles concordaram. -disse Ken para Madeline que admirava a noite da varanda do hospital,.- Espero que eles se acalmem a partir de agora.

–Você as vezes me assusta, Sr. Isao. -comentou Madeline.- Você é imprevisível.

Ken franziu a testa e sorriu.- Sabe porque temos medo do escuro, Sra. De Lune - Ela negou com a cabeça.- Porque temos medo do desconhecido.

–Então acho que deveríamos nos conhecer mais. -e riram.

–Fique a vontade para passar o dia em minha casa, você e a família, é claro.

–Me lembrarei disso, obrigado, Sr. Isao.


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