Chaos escrita por Scoutt


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não postei nada ontem, ME DESCULPEM!!!
Mas, eu ia deixar pra postar apenas na sexta que vem, ai resolvi escrever algo hoje (sim, eu ainda não tinha capítulo, o calor foi tão insuportável que eu tava com preguiça até de viver) e estou postando agora, ainda não estamos na boate, mas a caminho dela! Até a treta o/



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No dia seguinte, observei os agentes; havia poucos cuidando de nós, parece que até agente de sabe-se lá o que, que cuidam de mutantes de primeira viagem tem folga, isso era perfeito! Dos poucos agentes, a maioria tinha um ar indolente de quem queria estar em qualquer lugar, menos ali, trabalhando, o que seria perfeito para o que estava planejando, só precisava procurar Peter.

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— Não sei não Ariza, eu não treinei muito, será que... – cortei-o.

— Peter, meu querido, eu quero sair daqui hoje, e se você não me ajudar. – ele fez uma careta olhando para o teto.

— Mas eu não sei se consigo!

— Vem cá. – puxei-o para onde Eun Bi e Selma ficassem visíveis – Aquelas duas.

— Quê? – Peter perguntou, visivelmente sem entender nada.

Desculpe Eun Bi, Selma, mas é por uma boa causa!

— Tanto EunBi quando Selma, não querem ir conosco, sendo que todos já concordaram, você vai entrar na cabeça delas e convencê-las, treino perfeito.

Ele coçou a tempora e então suspirou pesadamente, antes de se focar em olhar para as duas.

EunBi levantou a cabeça do livro que estava lendo, como se pensasse em algo muito difícil, Selma fez uma cara de “por que não?”, e de repente EunBi se levantou e veio até onde eu estava, Selma logo atrás, olhei para Peter e ele levantou o polegar, perfeito.

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Passamos o dia fazendo coisas que nós foram impostas, lendo livros sobre aquilo que podemos e poderíamos fazer, exercícios físicos, exames de rotina, até que as tarefas acabaram e fomos conduzidos para uma surpresa que Tony tinha para nós no andar -5, uma sala de jogos, sorrimos para Joanne quando ela nós deixou lá, como se a última coisa que pensássemos fosse fugir dali. Ela saiu, mas voltou dez minutos depois para pegar uma prancheta que havia esquecido e viu Frank ativando a pulseira de Faur.

— O que é isso Sr. Smith? – Frank travou olhando para a agente Hayes, Alice me deu uma cotovelada de leve, e eu corri para perto deles, com uma desculpa pronta.

— Ah Frank! Obrigada por fazer a pulseira! – Frank ainda estava parado, parecia pedir a deus que Joanne fosse embora logo, eu seria seu deus! – Sabe o que é agente? Faur estava se sentindo meio, hm, estranho? – olhei para Faur e pisquei, ele entendeu, amém – Então eu pedi a Frank, que fizesse algo para ele se senti mais normal? – Joanne olhou de mim para Frank e dele para Faur, ninguém se mexeu, ela acenou com a cabeça e saiu da sala.

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— E então? – Teddy estava jogado em uma poltrona com um controle de Xbox nas mãos – Quando vamos sair? Tô começando a criar mofo. – ri.

— A pressa é inimiga da perfeição Teddy, mas eu também quero saber, quando vamos sair dona Ariza? – Alice perguntou, se virando para mim mordendo uma unha.

Olhei meu relógio e percebi que eu não usava relógio, puff, então peguei o meu celular reserva, já que o outro haviam confiscado, e graças ao céus minha governanta lembrara de dois aparelhos dentro da mala que meu pai mandara, eram 4:30.

— Hora de por o plano em ação galera. Peter, querido, conto com você. – Peter se levantou do sofá e coçou a cabeça.

— Ok, vamos lá, estejam prontos pra se eu gritar socorro... – rimos e ele chamou o elevador, e Faur foi junto.

— Ei, onde vai? – perguntei ao meu amigo azul, que no momento estava moreno por causa de uma pulseira de tecnologia hologramadora... ah, vocês entenderam.

— Ele pode precisar de ajuda, e você melhor que ninguém sabe que posso entrar na mente dos outros não é? – isso me lembrou duma coisinha – Peter espera o Faur um pouco... - ele já estava dentro do elevador e a porta fechando – PETER! Segura essa droga de porta! – ele segurou parecendo nervoso – Bem melhor.

Peguei Faur pelo braço, isso já se tornara um hábito, arrastar as pessoas pelo braço pode ser útil numa luta? Chegamos ao canto mais afastado da sala, sobre o olhar de Alice, Teddy, Brenda, EunBi, Frank e Peter que estava sentado no meio da porta do elevador, eles desviaram o olhar quando olhei para eles, melhor assim.

— Então Faur, eu tenho uma pergunta. – Faur me olhava esperando – Você entrou na minha mente e fez uma cópia de coisas que tinha nela, não é? – ele assentiu – Er, tem umas coisas que eu não sei se quero que alguém saiba e... – ele sorriu, ele tinha aprendido a sorriu graças à cópia.

— Sim, eu entrei na sua mente e copiei várias coisas, mas existem coisas que não se podem ser copiadas ou vistas sem um pouco de força. Por exemplo, eu sei o que é a boate aonde vamos hoje por conta de lembranças suas de idas a boates, mas eu não sei o que aconteceu realmente nessas boates onde você foi, entende? – assenti dizendo não, ele riu – Tudo que você sentiu durante sua vida é subjetivo, você sente de uma forma, qualquer outro que tenha acesso às informações sentirá de outra, fora que existem memórias trancadas, memórias que apenas o indivíduo tem liberdade para libertas, entendeu? – ele levantou as sobrancelhas e eu assenti.

— Então quer dizer que nenhuma lembrança vergonhosa minha, tá na sua cabeça? – ele assentiu, depois parou e pensou um pouco.

— Na verdade...

— Oh merda.

— Calma, apenas o significado de vergonhoso. – eu ri.

— Quase me mata de susto! Deve ter um monte de coisa esquisita na minha cabeça.

— Tem sim, mas apenas uma. – olhei para ele – Existe uma memória trancada, muito trancada, eu apenas pude a ver de longe. – fiz uma careta enquanto pensava em algo, então me lembrei de uma coisa que eu queria esquecer, algo que envolvi sangue, puberdade, dor e absorvente pela primeira vez, ohhh mente, obrigado por trancar isso a 50 chaves!

— Não é nada demais.

— Não quero interromper o casal nem nada, mas acho que estão demorando demais ai.

— Nossa tá atrasada pra sua manicure querida? – gritei para Brenda, que parecia incomodada com a demora, assim como Frank, Teddy e Peter – Faur, vai logo vai. – dei um empurrão nele de brincadeira. E ele caminhou para o elevador, e subiu com Peter.

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— Ok, quem quiser se arrumar tem 20 minutos! – Alice, Brenda, Cassie, Victória, Mumbi e Érica sumiram instantaneamente, as outras já estavam com suas respectivas roupas, assim como eu.

Mumbi e Érica foram as primeiras a voltar, não trocaram de roupa, apenas conteram os cabelos, Alice voltou de jeans e jaqueta, quando percebi, todas haviam voltado, faltando apenas Cassie e Victória.

— Ai, não, eu não quero! – ouvimos os berros vindos do corredor que ia para os dormitórios.

— Ah, cala a boca, tá ótimo assim! – essa voz eu não conhecia.

Então vimos Cassie aparecer primeiro, encima do ombro de... Alguém conhece aquele?

— Não Victória, eu não vou vestir isso, me larga! – o carinha desconhecido colocou Cassie no chão, ela usava roupas bem diferentes do seu normal, alguns meninos ficaram meio chocados, assim como algumas meninas.

— Victória, onde? – o cara deu tchauzinho, e eu abri a boca.

— Victor por hoje. – ele sorriu, e eu perdi o ar.

— Pera, deixa ver se eu entendi, esse gostoso é a Victória? Oi? – Alice estava perturbada.

— Ah cara, eu não quero um bando de caras olhando pra mim, é demais, então hoje eu prefiro ser do jeito que eu nasci.

— Mais você não era assim quando chegou aqui, tinha mais cabelo. – nem Frank escapou de ficar chocado.

— Querido, isso sou eu como eu mesmo, aquilo era eu travestido ok? Agora vamos sair ou não? – eu ri.

— Gato, estamos apenas esperando... – nessa hora o elevador abriu na nossa frente.

— Quem quer dançar? – Peter perguntou, e entramos no elevador.

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— Vai dar mesmo certo? – perguntei para ele e Faur.

— Sim, implantei uma memória falsa nós agentes que ficariam de olho em nós, hoje é dia de sairmos. – dito isso, Peter foi o primeiro a sair do elevador e seguir pelo saguão vazio, os poucos que estavam trabalhando hoje, permaneciam nós andares acima – Agente Bay estamos saindo ok?

A agente assentiu teclando algo no computador, então todos nós passamos por ela e outro agente que nem sequer ligou conosco, ao chegar à entrada do prédio, Faur e Peter nós levaram para uma porta ao lado.

— Estacionamento. – Faur disse.

Paramos em frente a 4 carros grandes, todos da Land Rover, e eu pensei em quanto nosso patrocinador era extrav... gentil.

— Tenho a chave dos 4, quem vai dirigir? – Peter perguntou, por fim Peter ficou com uma chave, Tina com outra e Seth e Jude pegaram as restantes.

— Teddy, tem certeza que não prefere dirigir? – Seth perguntou.

— Nah, relaxa. – Teddy parecia interessado em algo do outro lado dos carros, segui o olhar e vi a moto, oh merda diga que não... Meus olhos viram a chave esquecida no monitor e eu sabia que ninguém o faria mudar de ideia.

— Certo, então se dividam em grupos de 7 em cada carro.

— Mas isso significa que sobraram dois. – Frank falou, enquanto alguns entravam nos carros.

— Beleza, eu vou de moto. – Teddy falou.

Fora dos carros estavam apenas eu, Faur, Frank, Peter e EunBi.

— Eu poderia levar EunBi, ela deve ser mais leve que vocês, e Ariza com certeza não vai querer vir comigo. – olhei EunBi e sabia que ela concordaria em ir com ele, mesmo estando na cara que estava com medo, merda!

— Quem disse que eu não vou com você? Tá me chamando de medrosa? – Teddy me olhou surpreso, assim como Faur.

— Eu posso ir no seu lugar, se quiser. – Faur sussurrou.

— Nem pensar, eu volto pilotando certo? – Teddy sorriu.

— Faça o que quiser estranha. – ele colocou o capacete e montou, fiz o mesmo deixando um Faur e uma EunBi nervosos atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Hm, o que vai dar esse passeio Ariza X Teddy? Eu não tô shippando nada, só tô unindo os fazedores de treta para uma treta! Vai ser lindo quando chegarmos à boate! Luzes coloridas e confusão, ai vamos nós!