Chaos escrita por Scoutt


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá minhas queridas e meus queridos, antes de mais nada: OPERADORA DO INFERNO, EU QUERO MINHA INTERNET DE VOLTA, BANHADA EM SANGUE E COM UM OLHO COMO A CEREJA DO BOLO! Pronto, agora eu tô mais calma. U3U

Explicando meu sumiço: leia a frase em caps lock, obrigado. É isso galera, minha net está sumida à um tempo e estou chorosa demais, mentira, tô escrevendo nesse tempo hehehe

Eu quero dizer à minha operadora, que com certeza não vai ler isso, quê estou prestes a aprender todas os 6.912 idiomas estimados de existirem no mundo só para à xingar em cada um deles!



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Montar na mesma moto que Teddy foi, para dizer o mínimo, estranho.

Eu não gostava dele, ele não gostava de mim, quem me garante que não iria acabar jogada em uma viela qualquer com 100% do corpo queimado precisando de uma arcada dentária para o reconhecimento? Ninguém me garantiu ou deixou de garantir, além do mais, Teddy o tipo que era um assassino em série nas horas vagas.

Ele saiu do estacionamento subsolo da Torre devagar, mas quando chegou à rua semi-deserta, se afastou dos carros onde os outros estavam e acelerou me fazendo enroscar os braços a sua volta.

— Ei! – ela apertou sua barriga com os punhos, e sentiu o chacoalhar de uma risada.

— Com medo? – foi à vez dela de rir.

— Morrendo. – debochou, mas ficou um pouco mais séria quando ele tomou a rua contrária à qual deveriam pegar, os outros, ela viu por sobre o ombro, continuaram na direção certa, será que ela havia errado o calculo sobre aparecer morta em uma viela qualquer?

.

— Ei Teddy, nós tínhamos que ter entrado naquela rua lá atrás. – ele balançou a cabeça.

— Antes quero ir a um lugar, vem comigo. – não era uma pergunta, ou uma obrigação, era mais uma birra infantil, afinal ela precisaria ir com ele se quisesse voltar, puff.

Teddy continuou pelas ruas de NY por um bom tempo, até chegar a uma parte onde obras começavam, a batalha de NY ocorrera ali, ela havia visto na TV enquanto esperava seu pai junto a uma mala na diretoria de um colégio interno, expulsa.

Começou a imaginar a manchete do jornal da manhã: corpo é encontrado nos escombros dos prédios castigados pela batalha, ainda não conseguiram identificá-lo por conta das múltiplas queimaduras.

Pararam e Teddy a mandou descer, obedeceu. Seu celular vibrou.

“Oh minha flor, vamos entrar, falamos com o seu amigo armário e ele nos deixou entrar depois de Peter o ter CONVENCIDO risos, estamos lhe esperando, por favor, use camisinha, bjs Alice!”

— ALICE! – Ariza gritou para o telefone.

— O que foi? – Teddy perguntou, ele estava todo bad boy em uma jaqueta de couro e jeans surrados, a primeira coisa a passar pela minha cabeça foi “Oh Deus, por que meu assassino tem que ser gato?”.

— Nada. – silêncio — Você vai me matar.

— Bem que gostaria! – Teddy estava sério, como em toda semana Ariza não vira, achara até que era impossível ele ser sério.

— Por quê? – era uma pergunta idiota a se fazer, algumas pessoas não precisam de razoes obvias para matar, a mínima diversão do ato, em si já era suficiente, deu um passo pra trás. Teddy suspirou e estendeu a mão tentando a... acalmar?

—Relaxa, não vou fazer nada, é só que, droga! Por que vocês são tão idiotas de se deixarem machucar por idiotas? Mulheres são tão... – ele havia sussurrado a última de costas para ela.

— O quê?

— Nada, eu apenas... Sei lá, deve ser algo na pílula, talvez eu devesse falar com o doutor depois, agora vamos, antes que pensem que estamos fazendo sabe-se lá o quê.

Oh, não se preocupe, já estão pensando e mandaram até uma mensagem para tomarmos o devido cuidado. – ela queria dizer, mas ao invés disso caminhou calada e subiu novamente na moto, agarrando-se firme a Teddy quando ele acelerou como quem liberasse sua fúria assassina no asfalto.

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Entramos na boate, calados, afastados, mas lá dentro tivemos que ficar próximos devido ao empurra-empurra de quem dançava perigosamente próximo da entrada. Por força de um hábito que pensara ter perdido há algum tempo, peguei Teddy pela mão, como fazia com quem me acompanhava sempre que ia à Koll’s e o levei para a área vip, a tempo o suficiente de ver Victór... Victor! Pegando um garoto pela gola da camisa, corri.

— Opa, opa, o que ta acontecendo aqui? – olhei para cara do oponente de Victor — Zach?!

Zachary Hasen, o adorável filho de uma puta nojento irmão de Lena Hasen, que não tardou a aparecer por perto, como sempre, com seu pequeno nariz mostrando uma fina camada de um pó, que posso dizer com certeza: não era nenhum tipo de cosmético.

—Ariza! Como você tá garota? Sumida hein? – para evitar constrangimento e problemas para mim e meu grupo, tentei enxotar os Hasen, mas para isso, teria que fazer Victor soltar seu aperto de ferro.

— Então Victor, o que aconteceu? – perguntei, enquanto soltava gentilmente a mão dele da gola da camisa de Zach.

— Esse idiota estava... – ele fez cara de nojo e engoliu em seco, o merda, acho que sei o que ele estava fazendo, olhei em volta e vi, Cassie estava encolhida junto a Alice e tinha uma carinha de gato assustado com a água fria, virei-me para Zach, mesmo sabendo da sua inclinação à mãos bobas quando bêbado e um pouco drogado enfiei meu punho bem embaixo do nariz dele.

— Escuta aqui babaca, se você encostar de novo a mão em alguma das garotas que estão comigo, o único pó que vai entrar no seu nariz é o dos seus ossos!

Ele saiu cambaleando e rindo, como se ao invés de um nariz possivelmente quebrado, tivesse ganhado um bilhete dourado para a cocainândia ou sabe-se deus como chamariam isso. Já Lena ainda me encarava com o mesmo sorriso débil, mas mais em si que o irmão. Puxei-a para longe do meu grupo.

— Lena, fofa! – beijei suas bochechas com cuidado para não ficar com nenhum pó suspeito.

— Então, quem são? Você trouxe um zoológico pra balada foi? Tsc tsc tsc, moça má! – olhei para minhas surpresas e pensei que Lena não sabia nem metade.

— Coleguinhas de escola nova. – dei língua fazendo careta — Meu pai me obrigou a fazer amizades ou me mandará para a Rússia, ou Turquia, ou Nárnia, não sei. Pode deixar, por favorzinho, o pessoal longe deles? Isso, ou Ariza aqui estará em um avião para algum fim e mundo. – Lena adquiriu uma pose cômica de soldado e assentiu, saindo e falando algo, mas eu sabia que ninguém se aproximaria de mim, todos estavam loucos de mais para me reconhecer. Vizinhos em bairro ricos de NY, quando não era encrenca, era uma encrenca que traficava ou apenas se enchia de porcaria, por sorte eu era apenas a primeira opção.

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— Ei Cassie, quer voltar? – eu não queria voltar, mas era nojento pensar em Zach passando a mão em algum lugar, como quando ele me abraçara por trás uma vez e lambera meu pescoço, eca!

— A culpa foi minha, eu fiz ela se vestir assim saí do lado dela um pouco, me desculpa Cassie? – Victor perguntava, enquanto olhava para ela com carinho, fofo.

Cassie tomou um fôlego impressionante, fechou os olhos e os abriu novamente, sorriu.

— E acabar com a festa? Eu só preciso tomar um refrigerante, fiquei meio perturbada com isso, mas posso sempre virar uma tigresa, não? – e levantou uma palma peluda e fofinha e com garras assassinas que podiam retalhar o traseiro de Zach.

— Boa, menina! Agora é só o Vick não sair de perto de você.

— Vick? – Victor perguntou.

— Ué, apelido unissex, amor. – dei uma piscadela, ele sorriu.

— Gostei. – Alice colocou o braço sobre os ombros de Victor e Cassie,

— Agora que o velório acabou, vamos dançar, porque é minha primeira vez em uma boate 100% americana! – Alice berrou, e assim descemos para a pista, mas alguns preferiram ficar por lá mesmo.

.

Do lugar para onde Alice me arrastou, eu podia ver Eun Bi e Peter conversando na sacada da área vip, Lena e Zach não estavam ao alcance da minha vista, ótimo; Coryna e Esperanza e Cassie e Victor estavam sentados em uma mesa no fundo da área, Mumbi se juntou a eles meio tímida, segundo o movimento nervoso que seu cabelo fazia, podia ser estática, mas eu sabia que não; Brenda e Tina estavam na pista, perto do bar junto com Teddy e Dale e Nick e Simon, Seo, Jude e Ian iam na direção deles, grande grupo; no bar Brian estava com Daniel e Matheus conversando animados, meu viu e sorriu, sorri em resposta; Érica arrastava Sarah de encontro com Alfonso e Endo, depois de um bate papo rápido, começaram a dançar; procurei Faur, me preocupei que ele pudesse ter sei lá, sumido? Mas, graças a deus ele estava apenas... cercado de meninas junto com Frank, ele deu de ombros e voltou a falar com as meninas, ou pegar seus telefones, vai saber; Selma e Cristina estavam com cara de poucos amigas em um canto, ambas pareciam meio frias naquele cenário quente, Cristina estava de com vestido de alcinha em um dia onde o frio chega a 19° graus, o que a julgar pelo país de onde ela vem deve ser frio pra caramba! Ela acabou sorrindo para um xaveco qualquer e indo dançar com um carinha, Selma ficou sozinha, deslocada naquela paisagem caótica, até Seth ir até ela, Selma fez uma cara de choque quando ele falou algo, balançou as mãos e fez uma careta, que se tornou um sorriso quando aceitou ir dançar com ele; após ver o que todos faziam, me senti calma, talvez calma como uma mãe que vê que seus filhos estão se divertindo? Acho que eu tinha dessas coisas.

Percebi que mesmo tendo olhado todos com tanta atenção, eu ainda dançava, oras, é isso que fazemos na balada, podemos estar procurando uma pulga verde na parede, mas se não quiser ser pisoteado tem que dançar! Mas a sede me atingiu e me virei pra Alice, para avisar que iria pro bar, só pra ver que a natureba se mandou pro lado de Frank e Faur e estava vigorosamente espantando todas as meninas com o que eu imagino serem comentários ácidos, balancei a cabeça e fui para o bar, apenas para encontrar o novo barman do Koll’s, Lyn, o que eu conhecia de várias idas, estava do outro lado do bar servindo algumas turistas, que falavam alto e riam mais alto ainda.


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Notas finais do capítulo

Sobre a pergunta que deve estar pairando: "ela tá não nervosa com a operadora, mas tá postando. Acho que ela é louca?!"
Claro! DOida de pedra, doidíssima T-T
A faculdade serve pra isso, pra me ajudar, e aqui tem internet u.u



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