Chaos escrita por Scoutt


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Armainha, atrasei um dia! T-T
Mas, isso é melhor q atrasar uma semana :v



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Brenda e Sarah entraram quando elas me soltavam e olhei de soslaio para Teddy, que continuou do lado de fora da porta, mesmo quando chamei os três para entrar!

— Não cansa de vir parar aqui não garota? – Alice disse, seu rosto era pura tristeza transformada de repente em alegria.

— Nah, a cama é confortável e o serviço é ótimo. – ela me abraçou.

— Estávamos todos preocupados, você sabe como dar sustos hein. – Selma se juntou a conversa.

— Hum, desculpe? – EunBi estava num cantinho, olhei para ela – Ah, vem logo aqui garota! – abri os braços para receber um abraço da pequena de olhos puxados.

Teddy foi embora sem falar comigo, ou melhor, sem produzir som, porque quando olhei para ele enquanto abraçava EunBi, ele falou, sem som: Fique bem. Eu havia sido perdoada.

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O mês de setembro já estava no fim, eu faria aniversário em um mês e meio e outubro prometia novidades, ao menos para os outros, eu ainda estava sendo observada, duramente observada.

A Viúva negra me espionava sutilmente, como se eu não fosse notar uma ruiva de colante preto me observando de longe. Alguns agentes de Maria Hill também estavam entre meus guarda-costas, mas eles eram mais sutis, ao menos eu não vi ninguém com um óculos escuro gigante e lenço na cabeça.

Quando acharam que estava bom, abriu um pouco o cerco, eu ainda ia várias vezes ao laboratório, Banner nunca estava lá, mas Sally Hawking sim, e ela sempre queria algo de mim: saliva, sangue, um fio de cabelo, enfim, qualquer parte do meu DNA maravilhoso.

Quando ela se convenceu que eu estava 100%, Hill me liberou da missão de ser uma cobaia e fui remanejada para um dos grupos da lição atual.

Lição atual: salvar civis. •

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Meus passos ainda eram vigiados, mas por um novo grupo, meu grupo.

— Sério EunBi, Selma. Eu tô bem. – EunBi arregalou os olhos, o que a julgar pelas fendas que eles normalmente eram, era sinal claro que ela estava espantada, perturbada, ou com raiva, no caso era espanto.

— Você é sequestrada na frente de todo mundo por um buraco de luz, de repente cai de volta no refeitório com as roupas chamuscadas e passa três semanas em coma e tá bem? Deus, Ariza!

Fora isso, tudo estava bem, exceto meu grupo ser inútil e olhos dourados assombrando meus sonhos, não laranja, dourados, olhos que tudo vêem e que agora estavam me vigiando, mas por quê?

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Meu grupo não salvava civis como os outros.

Vendo o que os outros faziam, meu grupo parecia crianças no jardim de infância aprendendo o abc, exceto que crianças no jardim de infância não são superinteligentes ou hackeam órgãos do governo.

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EunBi, Selma, Coryna, Esperanza.

Alfonso, Endo, Brian, Daniel.

Eu.

Meu grupo era todos os “normais”, exceto por Frank, que apareceu no último momento.

“— Eu não sirvo para ação demais.”, ele disse.

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Na maior parte do tempo, enquanto eles estavam hackeando computadores de terroristas e membros do governo psicopatas, eu observava Coryna e Endo com expressões sérias, montando e desmontando armas complicadas, então me enjoava e ia para um computador vago, ninguém estava prestando muita atenção em mim mesmo, apenas me queriam ali dentro.

Havia Frank e Brian, conversando muito seriamente sobre algo e desenhando e fazendo contas, aliás, Frank fazia isso, Brian só dava as idéias certas.

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O youtube estava recheado de novos vídeos sobre os Avengers Young, ou Avengers Y, como vinham chamando nosso grupo na internet desde que ele fez aparição pública.

Vídeos de Teddy junto com Johnny Storm soldando uma barragem, ou Faur, em todo seu azul, levantando com a mente um carro que ameaçava cair de uma ponte enquanto Sue Storm sorria ao seu lado. Alice enroscando bandidos em grossos cipós, Érica restabelecendo a energia de um hospital e eu lá, babando por um pouco de ação.

Então a ação veio, ou pelo menos tentou.

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Nosso instrutor era bem conhecido, sempre aparecendo em fotos inacreditavelmente boas de um cara chamado Peter Parker. Ao contrário de nós levar para pontes com carros caindo, hospitais sem energia, ou coisa do tipo, fomos para um telhado conversar sobre aquilo que um super herói necessita ter.

Nas palavras dele: “mesmo um super-herói precisa trabalhar”.

Quando eu disse que não precisava, porque iria herdar indústrias ligadas a Indústria Stark, veio um mini sermão.

— Eu tinha um amigo que pensava isso, até o pai dele enlouquecer e ele ter sido o próximo... – olhou pra minha cara de “hein?” e balançou a cabeça – Quem quer hambúrguer? Cada um paga o seu! – se apressou em dizer.

Algo me dizia que, ou o Aranha era pão-duro, ou o cara realmente era pobre, afinal nem todos nascem um Stark.

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Na maior parte do tempo, eu observava os civis por câmeras do governo que estavam disponíveis graças aos hackers do meu grupo, meu “trabalho” era reportar eventos perigosos aos outros grupos, de acordo com a periculosidade e eu estava odiando observar aquela praga da qual eu faço parte.

Nós, humanos simplesmente parecemos não conseguir ter harmonia ou paz, por culpa de nós mesmos. Eu via as imagens mais inúteis que aparecia, enquanto Esperanza filtrava algumas e avisava a cada instante uma nova missão, eu não, algo me puxava para aquelas coisas inúteis.

Amigas que fazia careta enquanto abraçavam a “melhor amiga”; pessoas que escondiam as melhores comidas quando familiares apareciam em casa; pais que deixavam os filhos à própria sorte enquanto viam TV ou saiam com novos namorados; crianças sendo escravizadas ou passando fome porque o mundo estava muito ocupado com o próprio umbigo. Então minhas imagens começaram a ir mais fundo no problema...

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Guerras por religiões opostas, mortes por uma escolha infeliz de palavras, sangue por terras que poderiam ter sido divididas amigavelmente, o que essa raça estava fazendo com seu mundo? Eles se matavam, se mutilavam, seqüestravam, estupravam, tudo entre si, ninguém nunca estivera seguro, mesmo conosco ali, humanos lutavam contra humanos, lutas sem sentido real.

O Aranha em nada nós arriscava de verdade, acho que estava economizando teia? Ele nos levava para almoçar, e então lanchar e até jantar mais cedo antes dele ir para casa, e às vezes nos ajudava a selecionar para que grupo mandar certa missão, enfim, nós éramos inúteis até para o Homem-Aranha querer combater o crime nas ruas junto conosco, maldito gene X!


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Notas finais do capítulo

E falta um capítulo para.. tantanram... Uma treta suprema! Romanoff q se prepare XD



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