Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel


Capítulo 17
Pedacinho de pudim


Notas iniciais do capítulo

Já vou avisando que nesse capitulo vcs já vão sentir raiva, bom eu senti, e no proximo vem oq ninguem quer :( senti falta de comentarios em galera, bom espero q vcs gostem comentem, favoritem, recomendem, pergutem é isso bjoos



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– Olá meninos. – Saudei ao entrar em casa. Pedro e os McGuys estavam reunidos na sala, parecia uma reunião para compor músicas ou algo do tipo – Espero não estar atrapalhando.

– Claro que não, meu amor. – Pedro veio até mim e me deu um selinho – Nós só estamos trabalhando em uma música. Quer nos ajudar? – Ele riu.

– Não, obrigada, vocês são quem tem o talento aqui. – Eu ri também – E daqui a pouco a Bi vem aqui, precisamos terminar umas coisas da revista.

– Bi vem aqui? – Duca perguntou animadinho.

– Vem sim, Duca, mas nós vamos trabalhar, não ficar de papo.

– Ela é minha namorada, K, você vai ter que deixar a gente se falar.

Ah, eu esqueci de contar: agora Bi e Duca são namorados. Ele a levou pra jantar e no fim da noite a pediu em namoro - a Bi chora contando isso. Estou feliz por ela, mas ela não precisava chorar toda vez que lembra ou fala pra alguém.

– Vocês são tão chatos namorando. – Tentei fazer cara séria, mas não consegui.

– Só quando estão namorando? Desde sempre foram chatos. – Disse Cobra.

– Pelo menos não estou encalhado. – Duca retrucou.

– E a Susan, gente? – Perguntei.

– Essa daí já rodou faz tempo. – Pedro riu.

– Não era o amor da vida do Cobra?

– Quem é Susan? - Cobra parecia não lembrar da garota.

– Seu amor da semana passada. – João respondeu.

– Ah, aquela gostosinha que foi comigo na premiação. Peguei fácil.

– Ela era boa? – João perguntou.

– Muito boa, mas muito iludida. Mas deu pro gasto, man.

– Uow, eu vou subir, não quero ouvir esse papo de homem pegador.

– Não falem essas coisas perto da K. – Disse Pedro, me abraçando.

– Eu já vou subir, amor, preciso tomar banho e estou morrendo de fome.

– Nós também estamos com fome, amor. – Cobra fez uma voz afeminada e olhou para Pedro, o que me fez rir.

– Sai Cobra, ele é o meu amor. – Eu disse.

– Já era meu bem antes de você chegar, gata. – Cobra piscou.

– Tem Pedro pra todo mundo, gente. – João riu.

– Tem nada, só pra K.

– É isso mesmo.

(...)

Os meninos ficaram lá fazendo o que tinham que fazer, eu subi para o quarto e, meia hora depois, Bi chegou. Nós fizemos o nosso trabalho, resolvemos o que tínhamos que resolver, graças a Deus. É muito trabalho, quero férias e um aumento, ok? Depois eu e ela ficamos falando besteiras até Duca aparecer no quarto e Bi me jogar pra escanteio, me abandonando pra sempre. Sentiu o drama? É, essa sou eu.

Depois todos nós ficamos juntos na sala até o jantar ficar pronto. É claro que os McGuys ficaram pra jantar, ou você acha que eles perdem algum tipo de boca livre?

– Estou mais que satisfeita. – Bi disse, após terminar de mastigar.

– A lasanha estava ótima, Judith. – Eu sorri.

– Mais que ótima, é a melhor lasanha do mundo. – Cobra colocava mais lasanha em seu prato – E que minha mãe não escute isso.

Nós rimos.

– Obrigada. – Judith sorriu, e em seguida se retirou.

– Cobra, deixa mais lasanha pra mim, eu quero comer mais ainda. – Duca reclamou.

– Duca, você nem terminou de comer o que tá aí. –Bi olhou para ele com espanto.

– Deixa ele comer, Bi. – Eu ri.

– Deixa nada, ele é um folgado.

– Eu já estou acostumado com isso, Bi. É sempre assim. – Pedro disse.

– Vocês são chatos, não é todo dia que eu como bem assim. – Duca falou, com a boca cheia.

– E a comida que a Bi faz, não é boa? – João riu.

– Só comemos pizza, a maior parte do tempo. – Bi deu de ombros.

– Ou cup noodles. – Duca riu.

– Parece até que vocês moram juntos. – João comentou.

– É quase isso.

– Tipo a K e o Pedro.

– Eu quase não fico aqui. – Eu ri.

– Não, imagina... Você tem roupas aqui, escova de dentes, tudo seu já está aqui. Você mora aqui.

– E isso é muito bom. – Pedro sorriu.

– Pelo menos com a K aqui, quando estamos aqui ela faz lanchinhos pra gente. O Pedro nunca faz nada pra gente, só pipoca. – Cobra fez uma careta.

– Agora não vou fazer nem pipoca, pra você deixar de ser ingrato.

– Ninguém vive só de pipoca, né Pedro, fala sério. – Disse João.

– Vocês estão ferindo os sentimentos do Pedro. –Bi riu.

– Eles vão se ver comigo, bando de viado ingrato.

A hora do jantar passou assim, bem divertida. Depois todos foram embora, restando apenas eu e Pedro em nosso ninho de amor - nossa, parei, é sério.

Eu, e Molly, a nova garota de Cobra, estávamos assistindo da área vip mais um show dos meninos, já estava quase no final. Eles estavam cantando Five Colours e geralmente essa é uma das ultimas músicas.

Everybody wants to know her name

How does she cope with her new found fame

Everyone asked me: 'Who the hell is she?'

That weirdo with 5 colours in her hair

– Já deve estar acabando, né. – Molly falou.

– Eu espero que sim, porque eu estou morrendo de fome.

– Mas você acabou de comer pringles e beber coca aqui. – Eu olhei para Bi.

– Mas aquilo não me alimenta, e já faz uns 15 minutos.

– Parece que nem tem comida em casa, que horror.

– Preciso me alimentar bem.

– Por quê? Tá grávida? – Molly riu.

– Eu não, bate na madeira, guria. – Bi fez uma cara esquisita, bem engraçada.

– Ótimo show, garotos! Foram incríveis. – Fletch era só sorrisos quando entrou no camarim com os garotos.

– Estava lotado, épico! – João sorriu largamente.

– Vocês foram demais, sério, parabéns. – Eu corri para abraçar Pedro.

Molly e Cobra já se agarravam.

– Vocês dois podem por favor arrumar um quarto. – João olhou para eles.

– Desculpe. – Molly falou meio envergonhada, e Cobra riu, abraçando-a pela cintura.

– Alguém tá afim de sair agora? – Duca perguntou.

– Podemos, né tio Fletch? – Pedro perguntou brincalhão.

– É, vocês merecem. – Ele sorriu – Estão liberados, mas por favor tentem não aparecer na mídia fazendo besteiras, pelo menos até terça-feira.

– Terça? – Cobra perguntou.

– É, estou dando a segunda de folga pra vocês. – Ele piscou e saiu do camarim.

– Te amamos, Fletch. – Os meninos gritaram em coro.

– O que vocês querem fazer? – Pedro perguntou, olhando pra mim.

– Por que você não pergunta logo o que a K quer fazer? – Perguntou João, rindo.

– Pra vocês não ficarem me enchendo o saco.

– Eu quero ir pra alguma boate. – Falei animada.

– Acho digno. – João se animou também.

– Todos de acordo? – Duca perguntou.

– Sim. – todos falaram.

– Sugiro a Dynamite então, sempre vamos lá, é a melhor boate.

– Fechou então. – Disse João, esfregando uma mão na outra com um sorriso nos lábios. Ri mentalmente.

Fomos pra tal boate. Os meninos falaram durante todo o caminho como lá era demais e coisa e tal, eu realmente esperava que fosse tudo isso que eles estavam falando.

– Uow. – Foi o que eu e Bi dissemos ao chegar na boate.

– Gostaram? Esperem pra ver lá dentro. – Pedro sorriu.

– Incrível – Molly falou.

– Vamos entrar logo. – Bi apressou.

Não precisamos ficar em fila nenhuma, desculpa, mas somos VIPs.

Logo que entramos na boate, nossos ouvidos foram totalmente preenchidos por uma música muito alta, muito mesmo, que eu identifiquei como qualquer música da Katy Perry.

– Vamos beber. – Disse Cobra.

– Não, vamos dançar e agora. – Molly saiu, puxando-o pra pista de dança.

– Aposto 50 pratas que quando ele voltar já vai estar com outra garota. – Duca riu.

– Apostado. – Pedro olhou pra ele.

– E se ele voltar com duas? – Eu ri.

– Você ganha 50 pratas – Duca riu – Como se isso fosse acontecer.

– Gente, eu tô com fome. – Bi reclamou.

– O que você quer comer, meu amor? – Duca pegou na mão dela, e saímos todos caminhando até o bar.

– Qualquer coisa.

– Ei, traz qualquer coisa aqui pra comermos. – João fez o pedido ao bartender – E uma rodada de tequila também.

– João todo poderoso, manda e desmanda. –Bi riu.

– Ele é assim o tempo todo. – Duca rolou os olhos e eu ri.

– Eu vou beber e logo e depois vou procurar a vítima da noite.

– Vai com tudo, João. – Eu o incentivei – Ache a sua alma gêmea na boate.

Poucos minutos depois, o bartender trouxe a nossa rodada de tequila e alguns petiscos.

João bebeu rapidamente e depois sumiu pela boate, boa sorte pra ele. Eu e Pedro fomos dançar, Bi e Duca ficaram no bar se agarrando.

Tocava uma música bem agitada, e todo mundo na pista dançava conforme a mesma, era legal, divertido. Principalmente porque eu dançava com Pedro, trocávamos risinhos e olhares durante a dança. Meu corpo estava colado ao dele na maior parte do tempo, eu sentia uma boa sensação, que não era possível de se descrever.

Eis que, no ápice da dança, aparece alguém pra nos atrapalhar.

– Pedro? – A menina perguntou. Quem era ela?

– Sim, sou eu. – ele riu e olhou pra ela – Desculpe, quem é você?

– Sou eu, Taylor Smith! Não se lembra?

– Desculpe, não estou te reco...

Antes que Pedro pudesse terminar de falar, ela o abraçou e o chamou de ‘’pedacinho de pudim’’. Tipo, oi? Quando eu ia abrir a boca pra falar alguma coisa, Pedro falou primeiro.

– Taylor Smith, minha super garota? – Eles se separaram, e Pedro sorria como um idiota.

– Sim, pedacinho de pudim. Lembra agora? – Eles se abraçaram mais uma vez e depois ela mordeu a bochecha dele. Era como se eu não estivesse ali.

– Uow, como você tá... – Ele fez ela dar a famosa ‘voltinha’ – Gostosa. – Ele gargalhou em seguida, e ela bateu em seu peito – Você sempre foi linda, mas agora se superou.

– Para com isso, Pedro, e olhe só pra você. Sempre soube que você não ia ficar magrinho pra sempre, parecendo um palito.

– Você não está me chamando de gordo, né? – Ele riu.

– Não, estou dizendo que agora tem corpo de homem, e que corpo. – Os dois riram. Idiotas. – Deve estar pegando todas as meninas de Londres.

– Estou namorando agora.

Ah, ele pareceu se lembrar de mim.

– Quem é a sortuda?

– Ah, deixa eu apresentar vocês. – Ele me puxou pela mão – Essa é a K, minha namorada, e K, essa é a Taylor. Namorei com ela quando tínhamos quinze anos. – Ele riu, como se aquilo fosse engraçado.

– Olá Taylor. – Não tentei ser simpática, e Pedro percebeu, porque me lançou um olhar significativo.

– É um prazer conhecer você, sortuda. – Ela sorriu. Era um sorriso falso, e os dentes dela não eram mais brancos que o meus, tenho certeza.

– Os caras precisam ver você, Taylor! – Pedro estava todo animado – Fica com a gente, precisamos conversar muito, relembrar os velhos tempos.

Como assim relembrar os velhos tempos? Quer relembrar um tabefe na sua cara não, Pedro?

– Séria ótimo, pedacinho de pudim. – Ela apertou a bochecha dele.

– Vamos voltar lá pro bar, vamos K. – ele me olhou, e depois voltou a atenção para a garota idiota que está infernizando minha vida faz alguns minutos – Onde você está morando, minha super garota?

– Acabei de voltar de Nova York

– Agora vai ficar aqui então?

– Sim, acho que voltei pra ficar.

– Você precisa ir lá em casa, sério. Podemos dar uma festa pra comemorar sua volta, os caras vão adorar isso. O que você acha, K?

Eu não respondi, apenas saí andando na frente deles. Aquilo tudo era demais pra mim.

– Que cara é essa ? – Duca perguntou pra mim.

– Nada.

– Cadê o Pedro? - Bi perguntou, já imaginando o que poderia ter acontecido.

– Tá com a amiguinha dele.

– Que amiguinha?

Antes que eu pudesse responder a pergunta de Duca, Pedro chegou com a amiguinha dele.

– Taylor! – Duca exclamou – Quanto tempo! Por onde você andou?

– Duca, que saudades. – Ela o abraçou – Acabei de voltar de Nova York. Me conte as novidades daqui.

– A novidade é que ele tá namorando e tá muito bem comprometido. –Bi sorriu sem mostrar os dentes e puxou Duca pra perto dela – Tudo bem, querida? Prazer, sou a Bi, namorada dele. E você é quem mesmo?

– Oi Bi. – Taylor riu – Sou amiga dos garotos. É um prazer conhecer você.

– Amiga ela é do Pedro, sempre foi mais amiga dele do que minha e dos outros.

– Eu tinha privilégios. – Pedro falou, convencido.

– Não seja convencido Pedro – Ela falou, e ele a abraçou.

– Falei a verdade, ué.

– Onde estão os outros? Quero matar a saudade.

Eu quero matar você.

Os melhores amigos ficaram conversando por bastante tempo, até João voltar bêbado e Cobra voltar sozinho. Taylor não desgrudava de Pedro, mas foi em João que ela deu um selinho.

Pedro teve a brilhante ideia de chamar a garota pra passar alguns dias com a gente, dormindo na mesma casa que a gente. Eu posso matá-lo, sim ou sim?

É claro que a vadia, sim, ela é uma vadia, aceitou. Eu sinto que isso não vai dar certo, não mesmo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? deixem as opiniões de vcs comentem, favoritem, recomendem, pergutem é isso bjoos