Ela te ama, idiota! - Perina escrita por Bel
Notas iniciais do capítulo
Novo capitulo, spoiler : pe vai trai a K ai :(
comentem favoritem, recomende, acompanhe, perguntem bjoooos
Algumas semanas depois e era o dia de uma premiação. O McFLY concorria na categoria de “banda mais popular entre os adolescentes”. Eu realmente acho que eles vão ganhar.
Os meninos estavam ansiosos e nervosos por isso. Eu e Bi estaríamos lá, já que eu era, tipo, o par de Pedro, e Bi o de Duca. Uow, eu em festas VIPs com o McFLY, a banda dos garotos que eu achava que eram cem por cento vazios e mimados.
Eu e Bi já participamos desse tipo de festa, digo, nesse nível, por causa da revista e etc, mas antes não éramos amigas dos McGuys.
– Oi Bi. – atendi o telefone – Onde eu tô? Na casa do Pedro ué, eu vou me arrumar aqui e vamos pra premiação juntos. – enquanto eu falava ao telefone, Pedro beijava minhas costas, meu pescoço – Para Pedro, espera. – eu ri baixinho – Sim, Bi, eu estou te escutando... É o Pedro aqui te mandando um beijo... Não, ele não tá de fogo. – eu ri – Ok, ok... Até mais tarde, beijos. – Desliguei o telefone.
– O que ela queria? – Pedro perguntou
– Saber onde eu estava e que horas vou me arrumar, blá blá blá, coisas de Bi.
– Achei que ela já soubesse que você está aqui. – Ele me deu vários selinhos.
– Eu esqueci de avisar, não falei nada pra ninguém.
– Hm. – ele me deu um selinho bem demorado – Tá com fome? Vamos lanchar.
– Não Pedro, temos que nos arrumar, daqui a pouco temos que sair. – Passei a mão pelos cabelos dele.
– Mas dá tempo de comer, minha barriga está roncando. – Ele fez uma careta engraçada.
– Você acabou de comer, não seja guloso, bebê. – Eu lhe dei um beijo, que ele fez questão de intensificar. Logo estávamos ofegantes, trocando carícias sem nos importar com o tempo ou qualquer outra coisa.
– Chega, Pedro. – Falei entre risos – Vamos perder a hora, você precisa se arrumar e parar de me agarrar.
– Tô com preguiça, K.
– Vou ligar pro Fletch, então. – Falei, me levantando da cama.
– Não, não, eu já vou.
– Sabia que ia funcionar. – Eu ri.
– Eu não tenho roupa. – Pedro fez uma careta.
– Como assim não? E isso tudo no seu closet? É o que? Peça de museu?
– Tudo velho.
– Ah, então você vai com roupas velhas, só lamento, meu querido. Mas se quer saber, até com roupas velhas você fica lindo. – Pisquei, e ele levantou da cama.
– Fique onde está, não venha pra perto de mim, vai se arrumar.
– Não quer tomar banho comigo? – Ele abriu um sorriso cheio de malícia.
– Não, você é tarado e eu muito inocente.
– Inocente, é? – Ele veio andando em minha direção, se aproximando com um sorriso malicioso ainda nos lábios.
– Muito, e você quer me corromper. – Eu ri alto.
– Talvez eu possa te ensinar umas coisas pra você deixar de ser inocente. – Ele estava bem perto de mim agora. Ele acariciou minha barriga, eu estava apenas de sutiã – O que você acha? – Ele mordeu minha orelha e depois começou a deslizar suas mãos por minhas costas, tentando em seguida abrir o fecho do sutiã.
– Acho que vamos chegar atrasados na premiação. – Eu o empurrei delicadamente.
– Ah K, assim você acaba com a minha festa. – Ele fez bico – Não tô afim de ir a essa premiação, quero ficar só com você aqui. Não pode ser?
– Não Pedro. Você tem que ir, é importante pra você, pra banda toda. Não vai deixar seus amigos na mão, e para de bobeira.
– Não é bobeira. – Ele parecia uma criancinha resmungando.
– Prometo que depois da premiação você tem direito a uma after party comigo, pode ser? Com tudo que você tem direito.
– Opa, tudo que eu tenho direito?
– Isso, você que manda.
– Comecei a gostar disso. Será que posso ter uma demonstração agora?
– Não banque o espertinho comigo, gato. Só depois da premiação. – Saí do quarto antes que Pedro tentasse me seduzir. Eu de certo cairia em tentação, sabem como é, né...
– Pedro, você não tá pronto ainda? Pelo amor de Deus, parece uma moça se arrumando, eu nunca vi tanta... – parei de falar quando ele saiu do closet totalmente lindo, com os cabelos bagunçados de um jeito arrumado, não sei explicar. Ele usava seu all star preto, o que dava uma despojada no look sério. Ele estava perfeito, eu esqueci como se respira, sério.
– Como estou? – Ele sorriu de um jeito que poderia iluminar toda Londres. Piegas, eu sei.
– Lindo, acho melhor você ficar em casa, aquelas fãs alucinadas vão cair, se jogar, voar pra você. Não quero.
– Não, você disse que tenho que ir, então eu vou, até me animei agora.
– Foi só eu falar das fãs. Tá animadinho demais pro meu gosto.
– Sem ciúmes, princesa. Senão eu vou reclamar também, esse seu vestido curto, deixando essas pernas à mostra, tão... Hot.
– Não tem nada de mais aqui. – Me fiz de inocente.
– Uow, imagine se tivesse. – Ele me olhou de cima a baixo, demorando (demais) o olhar em minhas pernas.
– Bom, acho que já podemos ir, certo?
– Sim, senhorita. – Ele passou o braço por minha cintura e saímos do quarto.
O caminho até a premiação foi tranquilo. João ligou duas vezes perguntando por nós. Ele foi o primeiro a chegar, como sempre muito certinho. Aposto que não tinha nada arrumado ainda e o João já devia estar lá, um monte de cadeiras vazias e ele lá - ri mentalmente imaginando isso. Mas ele devia estar com uma garota, como sempre.
Quando chegamos ao local da premiação eu quase fiquei cega, muitos flashs, fotógrafos, repórteres e etc, muita gente famosa, muita imprensa. Imaginem, posso dizer que foi tenso, sem contar as fãs querendo arrancar qualquer parte do corpo de Pedro. Quando eu e Pedro chegamos, os paparazzis fizeram o que sabiam de melhor: nos irritar. Falaram de fofocas, várias notícias falsas. Alguns perguntavam se eu namorava Pedro, se eu estava com ele por interesse, e coisas piores...
Nós apenas ignoramos.
– É sempre assim? – Perguntei, depois de passar pelo mar de fotógrafos.
– Acho melhor você se acostumar se quiser ser namorada de um rockstar.
– Namorada, é?
– Sim, namorada, só minha, pra sempre. – Ele me deu um beijo rápido.
– Olha o casal vinte, que lindo. – Chegou Cobra e uma garota morena muito linda grudada com ele.
– Oi Cobra. – Eu sorri – Quem é sua nova amiga?
– É a Susan, minha gatinha, meu verdadeiro amor. – Eles deram um selinho.
– Verdadeiro amor? – Olhei para Pedro, que olhou para mim e apenas riu.
– Que bom que encontrou seu verdadeiro amor dessa semana, dude.
– Qual é Pedro, agora é sério.
– É mesmo, eu e Cobra estamos muito felizes. – Susan disse, sorridente.
– Que bom, fico contente por vocês então. O amor é lindo, é muito bom, incrível. Não é, Pedro?
– Não, o amor faz você vir a essas premiações quando eu queria estar em casa fazendo outra coisa.
– Sei que coisa, garanhão. – Cobra riu.
– Não deem ouvidos a ele. Vamos procurar por João, ele já chegou.
– Ele disse que tá com a Megan, ele me ligou mil vezes já. – Cobra rolou os olhos e nós saímos procurando por João e falando com algumas pessoas. Bom, Cobra e Pedro falando com algumas pessoas.
– Finalmente encontramos vocês. – Eu disse, ao ver Bi, Duca, João e Megan.
– Finalmente vocês chegaram, que demora. – Bi reclamou.
– Pedro demorou, ele demora como uma moça.
– É verdade, ele ainda não parou com isso? – Duca riu.
– Cobra, nos apresente sua... – João não sabia qual palavra usar.
– Meu grande amor. – Ele falou, e a menina abriu um enorme sorriso – Essa é a Susan, amor da minha vida.
– Nossa, ele já bebeu, foi? – Bi falou baixinho pra mim, que apenas ri.
– Olá Susan. – Megan a cumprimentou.
– Vamos, sentem logo aqui, guardamos lugar para todos. – Disse Duca.
– Dude, eles não vão nos dar comida? Que falência, eu tô morrendo de fome. – Pedro disse, depois de se sentar ao meu lado.
– Pode crer, meu estômago ronca no ritmo de Transylvania já. – João deu uma risada.
– Que horror, esses meninos só pensam em comer. – Megan balançou a cabeça negativamente.
– Tudo esfomeado. – Concordei.
– Tem que ter comida e bebida, claro. – Tinha que ser o Cobra pra lembrar da cachaça.
– Silêncio gente, já vai começar, parem de tricotar. – Bi resmungou.
– Vou twittar isso. – João pegou o iPhone. Ô vicio, hein.
Logo a premiação começou. Foi tudo muito lindo, muita gente famosa e elegante, uow. Como era esperado, os guys levaram o prêmio na categoria em que concorriam, foi mais que merecido. Na hora em que os meninos foram receber o prêmio, duas malucas subiram no palco não sei como e uma agarrou Pedro e a outra agarrou o Cobra. Que maravilha, você não acha? Se eu fiquei com ciúmes? Ah, claro que não, imagina.
Detectou a ironia?
– K, não acredito que você tá com ciúmes. – Pedro tentou acariciar meu rosto, mas eu não deixei.
– Foram só duas fãs, relaxa K, elas nem fizeram nada. – João tentou ajudar Pedro.
Estávamos em um restaurante bastante reservado. Decidimos comemorar ali o prêmio que os meninos ganharam, era melhor pra ficar longe dos holofotes.
– Quem disse que eu estou com ciúmes? Nem ligo que o Pedro ficou de sorrisinhos com uma desconhecida. – Sorri sem mostrar os dentes.
– Se isso não é ciúmes, não sei mais o que é. – Cobra riu.
– A Susan nem falou nada com o Cobra, por que é que você tem que ficar assim?
– Eu me chamo Susan por acaso? Acho que não, né Pedro. – Falei seca.
– Uow, vamos parar com esse clima por aqui e agora, é noite de comemoração. – Duca se pronunciou.
– Vamos acalmar os ânimos, gente. Que tal um bom vinho agora? – Megan deu a idéia.
– Acho digno. – Bi concordou.
Logo começamos a beber taças e mais taças de vinho, todo mundo foi ficando super alegre. Mas eu ainda estava distante de Pedro - ele que fosse lá de sorrisinho com as suas fãs. Pra complementar a noite, houve uma hora em que uma garota veio até a nossa mesa e pediu pra tirar uma foto com os guys - até aí tudo bem -, mas ela tinha que se pendurar no pescoço do Pedro? Ela tinha mesmo que fazer isso e encher o rosto dele de beijos? Tudo bem, ela é só uma fã, eu ainda consigo respirar.
– K, dá pra você desfazer essa cara feia? São só fãs, relaxa. – Bi falou baixinho pra mim.
– Não, são vadias disfarçadas de fãs querendo abrir as pernas pro meu Pedro.
– É, também. – Ela riu – Mas você precisa se controlar, não pode dar chilique toda vez que uma fã falar com o Pedro, isso sempre vai acontecer. Já acontecia antes de vocês estarem juntos e não tem jeito, você tem que se acostumar. Eu tento fazer isso, pelo menos, ou você acha que não rola um ciúme também? Mas eu não deixo o Duca perceber.
– Eu sou ciumenta assim mesmo, você sabe. Pedro não devia ficar dando confiança pra essas gurias.
– Ele não dá porque ele ama você, ele só é simpático. São as fãs dele, sem elas não tem McFLY, não tem trabalho, ele tem é que tratá-la muito bem e você tem que entender. Não seja criança, K.
– Não consigo me controlar. – Suspirei pesadamente – E já estou cansada, vou pra casa. – me levantei.
– Já vai, K? Tão cedo.
– Sim, Cobra, já estou com dor de cabeça, sabem como sou com as bebidas né. – Ri fracamente, e Bi me lançou um olhar.
– Acho que você devia ficar mais, vamos comemorar, garota. - João falou animado.
– Depois comemoramos mais. Agora fiquem aí e se divirtam bastante, ok?
– Não vai esperar o Pedro? – Duca perguntou.
– Quem vai esperar por mim? – Pedro falou. Ele tinha ido ao banheiro - K, aonde você vai?
– Embora.
– Ficou doida? Tá cedo.
– Eu estou cansada, com dor de cabeça.
– Sente-se mal? O que você tem? – Ele me olhou com preocupação.
– Minha amiga sofre do mal de frescurite aguda. – Bi falou, e eu lhe lancei um olhar mortal.
– É, a K me parece cansada. – Megan disse.
– E estou, minha cabeça dói demais, não devia ter bebido tanto.
– Então eu beberei por você. – Cobra bebeu mais uma taça de vinho.
– Eu vou pra casa com você, então. – Pedro disse.
– Não, não precisa, eu vou pro meu apartamento, pego um táxi e pronto. Fica aqui e aproveita sua noite.
– Nada disso, eu vou com você, minha noite é com você. – Ele disse, baixinho.
– Tá, vou passar na sua casa pra pegar umas coisas, mas vou dormir no meu apartamento.
– Mulher complicada. – Ele riu não sei de quê – Dudes, vou embora com a K, depois a gente se fala. E não façam nada que eu não faria.
– Pedro, não diga pra seus amigos não agirem como homens. – Bi riu.
– Não teve graça, Bi.
– Teve sim, dude. – Duca ria.
– Tchau galera. – Me despedi e saí do restaurante com Pedro.
O caminho até a casa dele foi em silêncio total, ninguém falou nada, até ele quebrar o silêncio.
– Vai mesmo embora?
– Vou.
– Por quê?
– Porque eu quero.
– Não acredito que tudo isso é por causa das fãs.
– Não, imagina, nem ligo.
– K...
– Tudo bem que elas são fãs, mas abusam demais. Elas dão em cima de você, de todos da banda.
– Mas nós apenas somos legais com elas. Temos que ser, devemos tudo a elas. Mas a dona do meu coração é você. Minha namorada é você.
– Não sou sua namorada.
– Agora é. Ou você não quer?
– Claro que quero. – Falei de imediato e ele sorriu - Mas isso não muda os fatos.
– Que fatos?
– Você ficou de sorrisos pra menina que te agarrou mais cedo.
– Não fiquei não, estava rindo da situação, foi isso. – Ele explicou, e eu fiquei em silêncio por alguns minutos.
– Sei...
– Ah, minha ciumenta, para com isso, eu amo você.
– Sério?
– Muito sério. Só quero você.
– Ok, me desculpe por isso. Estou sendo ridícula, né?
– Não, está sendo a ciumenta mais linda, só isso.
– É que eu não quero ... Hm, perder você.
– Nem vai. Agora chega de ciúmes bobo e briguinhas. Você me deve uma after party, eu não esqueci.
– Você não foi um menino bom... Não sei se merece.
– Claro que mereço, sou seu namorado, agora com todas as letras.
– Vamos subir e eu penso no caminho, pode ser?
– Pode pensar enquanto eu tiro seu vestido também.
– Não, não seja apressado.
– Você vai dormir aqui?
– Vou.
– Que bom, não queria que fosse embora. – Ele me abraçou e fomos caminhando até o quarto.
– Também não queria ir.
– Não é legal dormir nessa cama sem você.
– Não é legal ficar em lugar nenhum sem você. – Eu o beijei assim que entramos no quarto.
Depois desse acontecimento, tudo ficou em paz, perfeito como flores e batata frita. Agora eu praticamente morava na casa de Pedro, passava a maior parte do meu tempo lá. Eu dormia lá, ia pro trabalho e depois voltava pra lá. Eu tinha uma escova de dentes lá, isso significa muito, ok?
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