A guerra dos mundos escrita por thayanecullen


Capítulo 17
Extra II


Notas iniciais do capítulo

Gente resolvi postar o Extra de Diana e Henry aqui no site.



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Na capital de Gornel havia uma família que era uma das mais conceituadas, muito próxima da família real sempre assumia cargos de destaque, mas havia algo diferente naquela família apesar de todo o dinheiro e prestígio que tinha eles eram benevolente e justos, conseguia estender a mão a todos que precisassem, por isso eles eram tão queridos. Essa família estava espera de um herdeiro, que viria nascer numa noite chuvosa no palácio e para alegria de todos seria um jullinerg, és que na noite prevista vinha ao mundo Henry Murray.

Ao logo dos anos Henry foi criado para se tornar um concelheiro e assumir o lugar de seu pai diante ao rei, quando tinha 14 anos, foi levado na primeira reunião do concelho, onde conheceu a futura rainha, uma bela meniana de 12 anos que lhe olhou e sorriu como se o convidasse a se aproximar. Se tornaram melhores amigos, mas Henry sabia que estava lhe faltando algo, algo que via toda vez que seu pai olhava para sua mãe, algo que sentia toda vez que sua mãe pedia algo a seu pai e ele deixava de fazer o que queria para realizar seu desejo. Ele sabia que só amaria alguém quando encontrasse seu Magnatos, mas não ficava procurando realmente, só ficava imaginando como ela seria.

“Henry, meu pai disse que podemos ir a aldeia de Hert, não é legal, até que fim né eu já estou com 16 anos preciso me aventurar, que tipo de rainha será eu se não conhecer meu próprio reino” - Julia estava a minha frente e falava sem para e ri de sua empolgação, eu teria que ir, já que foi oficialmente escolhido para estar sempre ao lado da princesa, não que isso fosse um martilho, mas as vezes não conseguia acompanhar tanta empolgação.

“Vamos cavalgar?” - eu lhe preguntei.

“Com certeza.” - ela falou me olhando como seu eu tivesse duas cabeças, para ela tudo que ela pensava era obvio.

“Vamos então, pela tarde eu já quero estar de volta, chame a tropa 4 ele nos acompanhará” - falei para um soldado que estava atrás dela como guarda-costas.

“Sim senhor general.” - ele disse partindo.

“Estou tão empolgada, imagine como será ver gente nova.” ela disse dando alguns pulinhos a minha volta, ri mais ainda, eu a tinha como irmã, e a tratava assim sempre realizando suas vontades, para que ela sempre ficasse feliz.

“Boa tarde irmãzinha, posso saber o por que da sua empolgação toda?” - a voz com uma pitada de sarcasmo nos fez parar e o sorriso de Julia congelar.

“Boa tarde Loki, vou até o povoado de Hert, papai liberou e eu chamei Henry para me acompanhar.” - Julia falou parecendo estar feliz, mas na verdade ela estava tensa.

“Acho que não é de bom tom uma moça ficar para cima e para baixo com um empregado sendo ele general ou não, deixa que eu acompanho você eu terei um enorme prazer.” - ele disse com um brilho malicioso no olhar.

“Não sei se você sabe Loki, mais seu pai me promoveu, agora sou o guardião oficial da herdeira do trono, ou seja Julia, isso quer dizer, que ao que diz respeito de qualquer passeio que ela queira ter eu devo estar como acompanhante. Sabe como é uma princesa pode ser vista ao olhos de alguns como estrovo, e se eu bem me lembro você já não é mais capaz de assumir um trono, já que seu treinamento foi interrompido devido a fragilidade de sua mãe na época que ela teve todos aqueles abortos espontâneos. - eu lhe provoquei e ele me deu um olhar gélido antes de olhar para sua irmã de maneira ríspida e jogar sua capa ao vento quando virou para ir embora.

“Coitado, ele só queria me acompanhar, você não devia trata-lo assim.” - Julia me reprendeu, coitada conseguia enxergar o melhor de todos mesmo quando não havia nenhuma bondade para ser notada.

“Seu coração mole ainda vai te matar um dia.” - a reprendi, e caímos num silêncio desconfortável.

“Senhor, estamos prontos para sair.” - um soldado da 4º tropa avisou e Julia se virou para ir até o portão de saída.

“Desculpas.” - eu lhe pedi.

“Ele é meu irmão Henry.” - ela explicou.

“Eu sei, mas me preocupo com você.” - eu lhe confessei e ela me sorriu como se estivesse transmito que o sentimento era recíproco.

Levamos cerca de 2h de viagem tranquila até chegarmos ao vilarejo de Hert, e decidimos que entraríamos pela floresta, assim pegaríamos menos tempo de gente querendo ver e bajular a princesa.

“Senhor, eu vi um movimento atrás daquela árvore.” - um guarda falou de cima do seu cavalo.

“Protejam a princesa, Jun e Tarto venham comigo.” - eu ordenei. Caminhamos com cuidado até a árvore apontada e observamos a silhueta de alguém bem marcada, sabíamos que devia ser um homem bem pequeno ou uma mulher.

“Você ai.” - chamei e ouvi um grito agudo e o som de algo se chocando ao chão junto com um monte de xingamentos.

“Seu idiota, imbecil, viu o que você fez, estou toda suja... Filho de uma égua.... - a moça de pequeno porte continuava a me agredir verbalmente de olhos baixo, enquanto ajetiva seu vestido e tentava limpa-lo.

“Senhorita.” - lhe chamei pronto pra lhe dar uma bronca, acho que ela não percebeu com que estava falando.

“Filho de uma chocadeira, bastardo, desgraçado ….. - ela continuava a me agredir.

“Senhorita.”- falei com um tom de quem já tinha perdido a paciência que aquela mulher achava que era?

“O que?” - ela respondeu em tom petulante enquanto pela primeira vez na nosso 'conversa' olhava para mim, e quando me encontrei perdido no seu olhar, era como se nada no mundo fosse mais importante do que aquilo, seu olhos nos meus, era só ela que passaria a importar para mim, só sua alegria poderia me fazer feliz, ela era meu tudo. Eu dei um meio sorriso para ela, eu sorriso torto e ela abaixou sua cabeça com a face corada.

“Você está machucada?” - lhe indaguei agora realmente preocupado, droga e se por minha causa ela tivesse machucado.

“Não, só estou com o orgulho um pouco ferido.” - me respondeu.

“Meu nome é Henry, General Henry Murray, qual é o seu?” - lhe indaguei um pouco pomposo.

“Diana Cavill, o que vocês fazem na floresta, eu nunca vi vocês aqui?” - ela perguntou e senti ela paralisar.

“Bom dia.” - Julia falou se aproximando com seu cavalo.

“É um prazer princesa Julia.” - ela se curvou.

“Não precisa se curvar, pelo o que eu vi seremos grandes amigas, não é mesmo? - ela perguntou indagando com o olhar para mim, que só fui capaz de confirmar.

“Hum, então tá majestade.” - ela disse com a cabeça baixa de vergonha.

“Estamos lidando com uma Jullinerg, não é mesmo?” - Julia continuou puxar assunto.

“Sim, majestade.” - ela respondeu.

“Julia, meu nome é Julia. Bem você quer andar conosco, estávamos indo até o centro o povoado, você poderia nos guiar. Acho que o Henry não se importa em dividir a montaria, né mesmo Henry.” - ela me olhou com um sorriso malicioso.

“Hum, claro você pode ficar de carona se você não se importar.” - eu atirei para Diana depois de dar um olhar severo para Julia, a santa casamenteira.

“Claro, seria uma honra.” - ela murrurou corando mais do ela já estava.

Assim que eu subi, ajudei ela subir e sentar atrás de mim, enlacei suas duas mãos e fiz com que elas me rodiassem a prendendo – a o mais próximo de mim.

Depois daquele dia, passamos a nos encontrar sempre, na minha folga eu a visitava, já havia conhecido seus pais e demorei pouco menos de 1 ano para pedi-la em casamento.

Estávamos casados a pouco mais de 2 anos, e pensavamos em ter um filho, quando um dia a confirmação da guerra me veio como bomba, antes dos soldados serem mandados para o campo de batalha, foi feito o sorteio que definiria, quais eram as pessoas que estariam indo para fora do planeta caso houve algum desastre, meu nome e nem de Diana foi chamado, mas Julia estava me olhando como se confirmasse que eu e Diana estavamos a salvo, eramos o que ela tinha de mais próximo desde que seus pais haviam morrido e seu irmão desaparecido.

Assim que Julia anunciou a grávidez, ela me chamou para conversar:

“Henry, meu marido foi chamado a guerra, você sabe não podemos ir, o rei e a rainha morrem com a tropa.” - ela disse visivelmente abalada.

“E o bebê, ele é a última linhagem real, capaz de assumir e reerguer o povo gornel depois disso tudo.” - eu tentei lhe acordar para vida.

“Ao todo são 21 naves, eu só fiz de 20, uma nave será especial, nessa só entrarão pessoas de nossa confiança, e você vai ser o guardião da nova princesa, sua será seu Nerv*, você sabe o que acontecer com as naves assim que chegarem a atmosfera de outro planeta, né?” - ela me indagou.

“Ela se desmonta em 10 partes iguais.” - eu falei repassando a conversa que tinha ouvido na última reunião do conselho.

“Exatamente, são 10 gorniamos, mas nesa nave irão 11 gorneanos, a princesa irá na sua cabine, não aceito menos que isso, eu não iria ficar tranquila, se algo acontecesse com ela.” - ela me falou alisando sua barriga já evidente.

“Você tem tanta certeza que será uma menina.” - eu lhe sorri um pouco triste, a certeza que eu teria um futuro com sua filha, enquanto ela ficaria e morreria me deixava muito para baixo.

“Minha pequena guerreira.” - ela murrurou para a barriga e depois me olhou nos olhos. - “Você e Diana vão vir viver no castelo, os outros já estão aqui, vou apagar qualquer laço de magnatos de vocês e também qualquer ligação. Vocês serão separados, precisam sobreviver e isso é necessário para que vocês não fiquem fissurados em encontrar seus parceiros ao invés de lutar para sobreviver.” - ela me confidenciou e pela primeira vez meu corações queimou por dentro de agonia.

“Isso quer dizer, que há chances de não sobrevivermos? Como posso permitir algo assim com Diana?” - eu deixei minha agonia evidente na minha voz.

“É o único jeito se vocês ficarem e eles explodir o planeta, não haverá futuro.” - ela disse como se tentasse colocar um juízo na minha cabeça.

Depois da conversa que tive com Julia, Diana e eu fomos morar no castelo, e numa noite fria veio ao mundo a princesa Anabella, logo em seguida ficamos sabendo que o castelo estava sendo atacado.

“Reúnem todos os escolhidos da nave, vocês precisam ir.” - ela disse me passando a menina.

“Mas eu serei seu Nerv, precisamos fazer a cerimônia antes que seja tarde.” - eu lhe disse e mesmo fraca ela me olhou e repetiu os versos que faziam parte daquela cerimônia: “ Thyr reftod Nerv charm, bleid ir toder haod.”**

“Agora vamos, precisamos correr.” - ela disse levantando e puxando minha mãe e me levando para longe de seu quarto com Diana ao nosso enlace.

“Mas como vamos fazer, para esquecer o nosso magnatos?”- Diana indagou.

“Vou fazer um feitiço geral de deslocamento de indukiles e apagar de quantas pessoas der o rosto do magnatos, deixando somente pistas de quem a eles pertencem.

“Você perdeu muito sangue, como vai fazer para que isso dê certo?” - eu lhe perguntei.

“Vai dar, você vai ver.” - ele afirmou. Ao chegarmos na parte subterrânea do castelo, haviam muitas pessoas esperando o embarque. Todos nos posicionamos nas naves, e a nossa seria a 12º a sair, ela consegui descolar o indukiles e me senti sem chão e sem rumo, e ela começou o trabalho de limpeza dos rostos, deixando a nossa nave por último de proposito, ela pagou de todos e quando chegou minha vez, ela me olhou nos olhos e pude ver o quanto de dor ela estava sentindo, quando ela ia apagar a minha um estrondo se fez presente e eu Loki adentrar a sala, então mais do que de presa ela apertou o botão que fechava o portal e colocou os códigos de embaralhamento, e eu a vi ficando cada vez mais longe, mas mesmo de longe eu vi minha melhor amiga, minha irmãzinha ser morta, por aquele que era seu irmão. E eu sabia que não demoraria a atmosfera me fazer pegar no sono.

Acordei meio atordoado e a primeira coisa que fiz, foi sair da cabine a qual eu estava, peguei a bebê no colo e andei alguns, quilômetros e só havia uma coisa que eu queria nesse momento, e era Diana comigo, seu rosto foi a última coisa que eu pensei antes de dormir, e agora é a primeira coisa que penso quando acordo. Eu sentia uma dor profunda, só de pensar que eu poderia ficar anos sem ve-la novamente.

Andei e andei, quando a princesa começou a chorar, e sem ter outra alternativa, tive que deixa-la num lugar seguro onde eu sabia que se um Zarp nos seguiu ela seria mantida em segurança.

Fazia exatos 3 anos que eu estava na Terra, e nada de Diana, todas as noites eu pensava nela, em seu sorriso, em sua alegria, parecia que ador não ia embora, eu daria tudo que eu tenho para apenas mais uma noite ao seu lado, apenas para deitar em seu lado e sentir sua respiração em meu rosto, seus sussurros quando falava dormindo e até mesmo seu silêncio.

Depois de sete anos que tudo havia acontecido, fui observar como Anabella, que eu batizei como Isabella estava, seus pais adotivos eram maravilhosos, por não poder ter filhos eles a mimavam e faziam todas suas vontades, mas ela estava longe de ser uma criança mimada, ela era diferente e justa, como um verdadeira rainha deve ser.

Passei mais 2 anos procurando um lugar perfeito para fundar a nova colônia Gornel e quando encontrei um lugar no meio da floresta, fui logo camuflando, colocando um muro invisível para bloquear até satélites.

A colônia cada dia estava mais bonita, criei uma horta, fiz plantações e construí a primeira casa nela, criei uma sala de reunião e assim que pude com os meus poderes construí o novo palácio.

Quando eu sai do continente, fui até onde Bella residia, agora com exatos 11 anos ela era uma menina linda e sem muitos caprichos com bens materiais, totalmente desapegada, fazia todos a sua volta se sentirem importantes, colocando a felicidade doas outros a frente da sua. Ela daria uma Bella rainha.

Estava arrumando tudo para voltar ao continente, quando a vi, no aeroporto de Seatle ela estava andando como se procurasse alguém e quando seus olhos se fecharam em cima de mim, vi um lindo sorriso nascer e eu sabia, mesmo inconscientemente ela sabia que era eu seu para sempre.

Depois de meu encontro com Diana, vivemos na colônia e se passaram 2 e alguns meses anos que havíamos nos encontrado e descobrimos que havia uma bebê a caminho, e logo depois daí descubramos varias coisas boas, como por exemplo sobreviventes da mesma nave que agente, nosso povo estava se reerguendo e eu estava feliz em cuidar deles enquanto a rainha não podia.


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Notas finais do capítulo

*Espécie de padrinho, ligação extremamente forte de alma.
**Frase religiosa, que ligou a alma de uma ao outro.
Nossa quanto tempo, bem estou postando este Extra ( que já estava no site só como pressago que eu estou voltando).
Perdi meu notebook, pq ele resolveu dar pau. Ai fique desmotivada a escrever tudo de novo, a solução foi escrever ao pucos e como esse ano estou escrevendo monografia tenho pouco tempo para escrever outras cosias.

PRECISO URGENTEMENTE DE UMA PESSOA QUE REVISE OS CAPÍTULOS PRA MIM.

DEVE DEMORAR CERCA DE 1 MÊS PRA EU POSTAR UM NOVO CAPÍTULO DA FANFIC.



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