O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Olá, olha quem veio pra animar o final de semana/feriadão.

Novamente, perdoem o hot, já disse e repito, não sou tão boa nessas cenas :$ Aproveitem o capítulo, se tudo sair dentro dos conformes, apareço antes do final da semana.

Um beijo Swens



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A semana passou sem novidades e o sábado chegou, o almoço já havia passado há um bom tempo. Não havia ninguém na mansão além de Emma e Regina, essas que aguardavam há um tempinho Nala, a fisioterapeuta estava atrasada há mais de hora pela primeira vez sem avisar. Permaneciam na sala de estar assistindo o jornal da tarde.

– Deve ter acontecido alguma coisa. – Emma que não estava na cadeira e sim no sofá disse podendo observar Regina cruzar as pernas sensualmente na poltrona a sua frente.

– Provavelmente sim. – Regina respondeu sorrindo com a expressão da esposa, querendo disfarçar suas intenções voltou os olhos para a televisão.

Naquele instante a campainha tocou e Regina se pôs de pé indo atender a porta.

Emma havia ficado e por vez resolveu prestar atenção na notícia que o jornal dava. O título na parte inferior da tela dizia “Golpista procurada há um ano é encontrada em solo canadense.” – Esse povo que em vez de procurar algo digno vive de fazer mal aos outros viu? – Resmungou até sentir sua respiração falhar com a imagem que aparecia na tela. – Oh droga! Regina! – Emma gritou esquecendo-se que Regina era preocupada demais.

A morena aproximou correndo seguida da fisioterapeuta. – Que houve?

– Olha quem está na televisão! – Disse com certo receio da reação de Regina, já que pouco conversaram sobre esse assunto, pouco quase nada.

Se fosse um desenho animado sua boca estaria no chão, fazia quase um ano do acontecido em Vancouver mais reconheceria aquela mulher até no inferno. – Meu Deus Emma! – Exclamou após ler o título.

– Vocês a conhecem? – Nala perguntou achando estranho a reação de ambas.

A morena observou Emma e pensou um pouco para falar, já que notou que da boca dela nada iria sair. – Conhecer não é bem a palavra mais nossos caminhos já se cruzaram. – Regina olhou a fisioterapeuta. – Essa é a mulher de Vancouver.

Nala suspirou com as palavras. – Essa é a mulher... – Não fora uma pergunta, era mais uma conversa interna, novamente soltou o ar. – Cruella.

– Espera, você a conhece? – Regina percebeu a expressão dolorida que apareceu no rosto da fisioterapeuta.

– Ela é o motivo do meu atraso. – Falou sem delongas observando a expressão surpresa das duas mulheres na sua frente. – Das inúmeras pessoas que caíram no golpe dessa mulher, eu fui a que caiu no sentido mais profundo. – Sorriu ironicamente. – Eu me casei com ela.

– Como assim? – Emma quem perguntou assustada, se quer alguém ali sabia que Nala era casada.

– Pense numa história complicada, é essa. – Sorriu debochando de si mesma e pelo silêncio entendeu que se quisesse continuar, poderia. – A conheci em no sul do país enquanto viajava com alguns amigos a trabalho, ela era linda e eu fui uma isca fácil, tão fácil que fui parar no altar com ela. Há alguns meses, antes de Whale me ligar convidando para vir cuidar do seu caso, um homem bateu na porta de casa. Bateu é um modo bonito de falar, ele invadiu minha casa e atacou a mim e a Ella, a ponto de quase nos matar. – Fez uma pausa, tocar nesse assunto era algo delicado, mesmo que não entrasse em detalhes. Mexer nessa ferida sempre doeria. Amou com toda sua força, fez coisas impossíveis pela mulher e no final descobriu ser um fantoche. –Mais enfim, depois desse ataque eu descobri que ela não se passava de uma golpista. Ela só queria a mim como uma válvula de escape ou algo do tipo, eu era uma peça até nas encenações dela.

– Putz! – Emma não conseguiu segurar a boca, ainda mais quando notou os olhos da fisioterapeuta transbordar de emoção.

– Eu disse que é complicado. – Lambeu os lábios com a ponta da língua, demonstrando claramente sua tristeza. - E posso lhe afirmar Regina, relaxe sobre Vancouver. – Tentou sorrir. – Cruella não tem contato com suas vitimas, usa o famoso “boa noite Cinderela”.

De modo receoso a morena abriu um sorriso, essa poderia ser a resposta da sua única dor de cabeça, sua insegurança quanto a fidelidade da esposa mesmo acreditando. Seus olhos encontraram os da loira, eles sorriam docemente como os lábios.

– Ainda sim, sinto muito Nala. – Regina disse após segundos, procurando ainda as melhores palavras.

– Não há mais o que sentir. – Respondeu e forçou um sorriso. – A vida é assim e sempre continua, então vamos ver o que ela ainda tem guardado pra mim. – Sorriu com esperança agora.

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Durante a sessão daquele mesmo sábado, Emma pediu alguns segundos a sós com Nala e Regina os concedeu de bom grado, subindo para o quarto. As loiras conversaram sobre alguns assuntos aleatórios.

– Eu queria pedir uma ajuda Nala, uma imensa ajuda. – Emma falou com insegurança.

Nala a olhou confiante. – Diga Emma.

Então Emma contou-lhe seu plano e a parte fundamental que Nala seria. Houve emoção pela idéia e a fisioterapeuta aceitou prontamente.

– Com todo o prazer Emma, isso será lindo!

– Você estará lá pra ver. – A loira disse com um enorme sorriso nos lábios.

– Para ver o que? – Perguntou Regina, aparecendo na escada.

– Nada querida. – Emma sorria imensamente.

A sessão transcorreu com exercícios mais leves e logo chegou ao fim. Nala precisou ir embora e pediu para desmarcar a ultima do dia. Não houve problema e logo ela foi embora deixando apenas o casal na mansão, já que Cora, Henry e Isaura não haviam voltado do shopping.

Regina estava na cozinha preparando uma macarronada de molho branco com bacon e brócolis enquanto Emma estava sentada na cadeira, não a cadeira de de rodas e sim uma cadeira que ficava ao lado da bancada, local onde a morena passava toda hora e lhe dava um beijo.

– Isso está ficando interessante. – Emma falou, puxando Regina para seu colo numa das vezes.

– Interessante define você, além de gostosa, maravilhosa, saborosa, cheirosa e claro, minha! Toda minha. – Regina deslizou a ponta da língua pelo pescoço da loira enquanto a mão subia por suas costas até a raiz do cabelo, gesto que também sentia em suas costas. Emma deslizava a mão de maneira leve.

– Todinha sua. – Emma sussurrou com a respiração levemente alterada, uma das mãos permaneceu nas costas da morena, mas deslizou a outra passando lentamente pela cintura até chegar ao cós da saia. – E você é minha. – Afirmou agora movendo a mão da maneira firme por suas cochas.

Regina soltou um gemido ao pé do ouvido da loira como resposta pelo movimento. – Adoro quando você me toca assim. – Incentivou e sussurrou seu nome da maneira mais sexy possível.

Emma sorriu e sentia sensações indescritíveis com a maneira de Regina, esquecia-se por completo de onde estavam e adentrou a mão pela saia da esposa, deslizando os dedos de maneira suave até chegar ao centro quente, deslizou o dedo indicador pra constatar a umidade da esposa. – Sentir você molhada assim me deixa tão excitada Regina. – As palavras soam de forma silenciosa e arrepiante.

Novamente um gemido, Regina sorri enquanto sua mão procura o braço que está entre sua saia o tirando. – Espera. – Diz levantando-se rapidamente. Corre ate a porta da sala e passa o trinco, logo volta para a cozinha com o celular na mão, coloca um playlist calmo observa Emma tentando compreender o que está fazendo. – Eu quero você aqui e agora Swan! – Dito isso começou a movimentar o corpo na batida de One Good Man – Janis Joplin. Seus lábios se mexiam igualmente a música.

Emma observava meio boca aberta e sorriu. – Ow Regina! – Sua voz era parecida com um gemido, apertava as mãos como se controlasse seu desejo.

Regina foi se aproximando enquanto suas mãos vagaram pelo corpo retirando sua camisa sensualmente e jogando em outro canto da cozinha. Outros passos e logo a saia estava no chão. Estava quase nua e um sorriso, aproximando-se cada vez mais de Emma, se deliciando com a ansiedade da esposa.

– O que você quer querida? – Perguntou com a voz rouca sentando-se no colo da loira, uma perna para cada lado da cintura da esposa, mesmo que a cadeira não fosse a mais apropriada, não atrapalhou as intenções de Regina. Rebolava ainda ao som da música e dizia algumas frases roucas.

– Eu quero você! – Emma deslizou a mão pela cintura nua de Regina, apreciou cada parte do corpo da esposa forçando contato no rebolado. As mãos deslizaram agora nas coxas, cravou as unhas enquanto subia.

Regina gemeu naquele momento enquanto a esposa sorriu, uma das mãos foi parar nas costas como um apoio enquanto moveu a outra até o sexo da morena. – Eu quero comer você, sentir você. – Emma falou enquanto os dedos invadiram a calcinha e tocavam umidade da esposa.

– Isso Emma. - A morena sorria, movimentando-se de maneira que forçava seu sexo ao encontro da mão da loira. - Eu quero tanto isso. - mordeu os lábios da maneira sexy, provocando ainda mais a amada.

– Oh Céus. - Emma praticamente gemeu ao sentir a língua de Regina em sua orelha e a total umidade da esposa. - Você está deliciosa. - Afirmou.

– É sua culpa, querida. Já disse, é você que me deixa assim. - Regina de pôs de pé e terminou de tirar sua última peça, estava nua observando Emma devorar os lábios. - Me diga, me quer como? - Enquanto perguntou, Regina ficou de costas para Emma enquanto se apoiou na bancada.

Emma soltou uma risada quase alta, queria a mulher de todos os jeitos e essa posição, a vendo de costas mexia ainda mais com a sua cabeça. Ah como queria ter suas pernas e pegar a esposa de costas, prensada naquela bancada. Bons tempos.

– Aposto que você me quer assim. - Disse como se lesse o pensamento da loira, mas a verdade é que a conhecia e sempre adorou o modo como Emma lhe grudava naquela bancada.

– O difícil é não te querer. - Emma sorriu. - Agora vem, vem cá. - Pediu com o dedo indicador e da maneira mais sexy possível Regina caminhou até a loira, sentando-se em seu colo, porem dessa vez colou as costas em seu peito.

Emma rapidamente enrolou os cabelos castanhos não tão cumpridos da esposa nas mãos, fazendo com que a mesma pendesse a cabeça levemente para trás, enquanto sua outra mão tomava-lhe o corpo de forma selvagem. - Eu vou te dar todo o prazer que você merece. - E nesse instante a mão branca tocou o sexo quente e flamejante de Regina.

– Sim... - Gemeu arqueando o corpo pra frente e a cabeça ainda pendendo pra trás.

Emma tocou seu sexo de maneira delicia, divertindo-se com Regina retorcendo em seu colo. - Não judia não... - Novamente a voz gemida e rouca da morena.

– Quietinha amor. - Emma ordenou, deslizou sua língua pelo pescoço da morena e mordiscou-lhe o lóbulo.

Regina já não tinha mais ciência do volume da sua voz, estava queimando pelo toque da esposa, precisava e queria aquela mão dentro de si. - Me coma Emma! - Implorou após segundos sendo torturadas por aqueles dedos brincando com seu sexo.

E sem avisos prévios Emma o fez, antes retirou rapidamente e sem delicadeza sua camiseta e sutiã já que queria sentir seu corpo no da morena, ajeitou Regina colada em seu corpo e adentrou seu sexo arrancando um belo gemido da esposa. - Assim? - Perguntou com o tom provocante enquanto acelerava os movimentos.

– Assim, é assim... - Repetia incontrolavelmente enquanto sentia os dedos dentro de si, rebolava no colo de Emma para senti-lá ainda mais. - Vai Emma, não para! - Suplicava entre gemidos.

Emma não parrou e nem desacelerou o movimento, ao contrário... Acelerava os dedos a cada sussurro da morena. Estava se deliciando com a loucura de Regina em seu colo. A mão em seu sexo permaneceu até o momento que sentiu o corpo da esposa desabar sobre o seu e a respiração completamente ofegante.

Regina gozou intensamente naquele momento, não fora necessário Emma instigar seu clitóris, só a sensação daquela mão dentro de si, tomando-a de maneira possessiva e desejada fora o suficiente. Porém agora suas pernas estavam bambas e a dificuldade em levantar se fez presente.

– Calma... - Emma sussurrou contra seu ouvido.

– Você ainda me matará de tesão meu amor. - A voz ainda era fraca e irregular.

– Será uma boa morte. - A morena riu alto com o comentário da esposa.

– Uma morte maravilhosa. - Ela completou se esforçando e conseguindo ficar de pé.

Emma observou a esposa se afastar e recolher as roupas espalhadas pela cozinha, sorriu ao observar sua calça, não seu centro, mas sim na coxa, Regina havia gozado de maneira tão prazerosa que os vestígios haviam escorrido e a marca estava ali.

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Depois daquele sexo na cozinha, um bom banho tomado por ambas, a janta ficava pronta. O macarrão estava divino. Palavras da própria Emma durante a refeição. Demorou mais uma meia hora até que Henry, Cora e Isaura voltassem do shopping abarrotados de compras e completamente satisfeitos, dispensando o macarrão da morena.


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Notas finais do capítulo

Reviews? O fim está próximo.



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