O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Hey Swens, passando rapidamente pra atualizar pra vocês e me perdoem pela demora!? E peço também relevem a cena hot, não sou boa em descrever cenas assim.
Responderei os comentários amanhã!

Espero que gostem e uma ótima leitura, desculpem os erros.
Atualização até o final da semana (;



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O resto do dia aconteceu normal e sem nenhuma provocação, Nala precisou desmarcar a sessão da tarde mais a noite estaria na mansão. Realmente esteve, o sol já havia se colocado e até mesmo a sessão com Emma já tinha terminado.

Igual na manhã, Nala pediu alguns minutos com Regina. Obvio que o sangue de Emma ferveu, mas nada disse, se retirou sem falar nada e foi seguida pelo filho.

Henry contava-lhe que estava animado com o retorno de suas aulas mais logo percebeu que a mãe não prestava atenção em uma única palavra já dita. Como desconfiou, olhava fixamente pela porta.

– Mãe? - Deveria ser a quarta vez que o menino chamava seu nome, porém a atenção estava toda voltada para a cena de Regina e Nala sentadas no sofá. Até que o garoto fechou a porta do quarto.

– Henry! - Ela disse em tom de repreensão pelo tom alto do garoto, mas o garoto pouco deu ouvidos.

– É a quarta. QUARTA vez- Ele afirmou num tom mais forte. - Que estou te chamando.

– Desculpa garoto, estava distraída. - Respondeu tentando não ser pega, mas esquecia-se de que o filho não parecia ter oito anos.

– Distraída sem se quer desviar o olho da minha mãe né? - Emma arregalou os olhos mais o garoto continuou. - Olha mãe, eu acho que você está sendo descuidada.

– Calma, do que está falando? - Não poderia confessar pro seu filho o ciúme louco que estava sentido.

– Qual é mãe, eu não sou tão criança assim. - O garoto fixou os olhos nos verdes da loira. - Acho que está na hora de você parar com essa auto piedade e focar mais nas suas pernas, será que não percebeu as evoluções que já teve? - Ele esperava uma resposta que não saiu da boca da loira, essa permanecia o olhando. - Você evolui mais se trava a continuar melhorando, se impede de acreditar que vai voltar a andar e para ajudar, se não bastasse sua auto piedade, está se sufocando com esse ciúme.

Emma continuava estática com os olhos fixos no menino. Em toda sua vida, jamais havia imaginado que algum dia levaria uma puxada de orelha, ainda mais do filho, inúmeras vezes mais novo e menos vivido do que ela.

– Perdoe a forma grossa como tudo isso possa estar atingindo-lhe, mas mãe, você não é mais você. - Ele disse e Emma percebeu a mesma tristeza no olhar de Regina, formar-se no filho. - Você não brinca, pouco conversa, menos ainda se anima, não faz mais suas graças ou piadas. Você está se afundando em vez de aproveitar seu lindo filho e sua linda esposa, em vez de se pegar na gente e levantar a cabeça. Nós estamos aqui por você, por querer o seu bem e a sua melhora. - O garoto então levantou os olhos, novamente olhando a mãe loira. - Mas não basta só a gente querer. Você é a principal que deve se ajudar. - Henry aproximou-se da mãe, depositou um beijo em sua testa e se retirou do quarto. Seria bom que Emma ficasse sozinha pensando nas palavras do filho.

A única reação que Emma teve ao ver o filho deixá-la sozinha foi virar o rosto, não olhar em direção a porta para não acabar vendo Regina e Nala, após escutar a porta sendo encostada, soltou a respiração que nem sabia estar presa. Suspirou e deixou sua cabeça ser invadida pelas palavras de Henry.

Ela sabia o quanto estava errada nessas atitudes com Regina, já havia pensado e se martirizado por isso incontáveis vezes. Escutar seu filho jogar a verdade em sua cara a fez sentir-se ainda pior, não era só a esposa que estava atingindo e sim todos a sua volta e ela mesmo era quem mais sofria. Por sua, inteiramente, sua culpa estava dando espaço para que alguém ousasse se aproximar de Regina e isso era algo que ela não poderia perder.

Talvez essa fosse o momento de deixar o orgulho de lado, o momento de abrir os olhos enquanto houvesse tempo e o momento de se redimir com Regina, não somente pelas atitudes e sim por tudo que decorreu esses fatos. A morena permanecia ao seu lado mesmo possuindo todos os motivos de abandono, não tinha como provar que nada havia acontecido no Canadá e agora estava tentando sair da cama além de tratá-la com ignorância. Regina estava lá por amor, o mesmo amor, até maior, que as manteve junto por trancos e barrancos.

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A conversa entre Regina e Nala não tomou rumos iguais os de manhã, a fisioterapeuta só queria se desculpar pela ausência no período da tarde, mas estava terminando de resolver alguns assuntos pessoais. O silêncio predominou até Henry sair do quarto com a expressão de poucos amigos.

– O que foi querido? – Regina questionou.

– Nada. – Ele suspirou e a morena o conhecia, algo estava acontecendo.

– Henry... – Era como se ela pedisse para ele falar.

– Eu vou tomar um banho. – O garoto respondeu tentando sorrir e subiu as escadas sem eperar resposta.

Regina quem suspirou. Já havia notado que o garoto também sentia-se atingindo quando o assunto era Emma, afinal, ele convivia o tempo todo com a mãe e estava sempre presente nos momentos que a loira não queria conversa ou ficava irritada.

– Acho que já esta na minha hora. – Nala achou aquele momento o ideal para ir embora.

– Tudo bem. – Regina respondeu respirando fundo, se pôs de pé e acompanhou a fisioterapeuta até a porta da mansão.

– Boa noite, Regina. – Nala ousou naquele segundo, aproximou-se da morena e depositou um beijo em sua bochecha.

Tal atitude poderia sim parecer ousada e até desrespeitosa, mas estava nos planos da médica. Não bastava que Emma sentisse ciúme, Regina precisava se sentir desejada e esse não era um trabalho duro.

Regina se pegou envergonhada pela segunda vez, essa atitude da loira a deixou corada e sem graça, além da ausência de palavras.

– Boa noite Nala. – Foi a única coisa que conseguiu falar depois de alguns segundos, tempo esse que a fisioterapeuta já estava dentro de seu carro.

Voltou para o interior da casa um pouco desorientada, não era mais aquela Regina boba que outra hora caiu facilmente no papo de Nala, porém era bom saber que alguém aparentava achá-la bonita. Sim, era apenas isso, nada mais que isso.

Regina não soube o primeiro lugar onde ir, se no quarto ver como Emma estava ou atrás de Henry, que provavelmente estaria no banho, sendo assim, se encaminhou para o quarto da loira. Duas batidas e escutou Emma falar para entrar.

– Como você está? – Regina perguntou e a loira notou o receio em sua voz.

Definitivamente você é a pior Emma. A loira pensou, nunca imaginou perceber Regina desse jeito, receosa ao se aproximar. E tudo isso era por sua culpa. – Estou bem. – Respondeu um pouco sem jeito.

– Por que Henry saiu daqui chateado? – Perguntou.

– Digamos que um garoto de oito anos seja capaz de fazer sua mãe se sentir uma criança. – Seu tom era baixo por saber que Henry parecia chateado ao sair de seu quarto.

– Quer falar sobre? – A morena tentou, acreditando que as palavras negativas iriam preencher o ar.

Os segundos pareceram minutos e a loira sorriu. - Não sei se estou é pronta pra admitir em bom tom que meu filho está certo sobre minhas atitudes.

– O que vocês conversaram? – Regina sentiu uma brecha naquele segundo, sentou-se na cama da loira.

Emma guiou a cadeira até onde Regina havia se sentado, os olhares estavam na mesma altura e fixos um ao outro. – Eu não sei por onde começar, nada que me vem a mente eu já não tenha dito.

– Fale novamente se isso for te fazer sentir-se melhor. – Incentivou.

A loira suspirou e abriu a boca. – Minhas atitudes com você... Essa insegurança que me faz agir assim... O medo de te perder...

– Medo esse que não deveria existir, pois não existe nem esse risco. – Regina interrompeu Emma com um enorme sorriso.

– Eu não quero mais agir assim com você Regina, eu sei que não mereço desculpas... Mais veja o meu lado Regina. Te dei motivos pra me abandonar, todos do mundo e a cada dia estou dando ainda mais motivos e você continua aqui ao meu lado.

– Sim Emma. – Regina novamente a interrompeu, dessa vez aproximou-se mais da beirada da cama onde conseguia tocar no rosto de Emma. – Eu tinha todos os motivos do mundo para lhe abandonar, porém um único motivo me fez e me fará permanecer ao seu lado. E você sabe bem do que estou falando.

– É o nosso amor. – Emma respondeu com os olhos lacrimejados.

– Exatamente, o nosso amor me faz acreditar em cada palavra do que disse e me faz perceber que suas atitudes são reflexos do seu medo ainda mais interno Emma. – Regina havia puxado a cadeira da esposa, trazendo-a para mais perto.

– E que medo seria esse? – Perguntou tentando não falhar a voz.

– Não andar, o seu pessimismo te impede de ver os avanços que está tendo, te impede de apostar ainda mais suas forças.

– Me ajuda então, me ajuda a andar Regina. – Emma pediu, se pudesse estaria abraçada a Regina, mas a falta de movimentos a impedia. – Me abraça. – Pediu em meio as lágrimas.

A morena não hesitou, rapidamente aproximou-se da loira a envolvendo num abraço carinhoso e confortável. – Eu ajudo Emma e não demorará para que você se recupere meu amor. – E com essas palavras, Regina acabou com o pequeno espaço entre elas, mesmo que as lágrimas escorressem também de seus olhos, tomou os lábios de Emma em um beijo apaixonado.

– Eu quero... Que você durma comigo esta noite. – Emma murmurou no segundo que parou o beijo atrás de ar.

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Regina estava no segundo andar colocando o filho pra dormir, após o garoto dar boa noite a mãe loira. Henry já estava deitado, só esperando a coberta que seria colocada por Regina.

– E se você precisar de alguma coisa querido, estarei no andar de baixo com Emma. – Regina já havia jogado a coberta e agora enrolava o garoto.

– Você vai dormir com ela? – Os olhos do garoto poderiam iluminar aquele quarto já escuro se não fosse a porta aberta, talvez sua conversa com Emma estivesse surtindo efeito.

– Irei. – Regina sorriu, Henry sorriu. O riso cúmplice e feliz de ambos contagiaram o ar. – Boa noite meu príncipe. Beijou-lhe o topo da testa.

– Boa noite mãe. – Respondeu já fechando os olhos.

Regina se afastou e encostou a porta quando se retirou. Antes de voltar ao quarto que passaria a noite, entrou no seu próprio para colocar um pijama, por sinal parecido com o da outra noite, pois estava um calor quase que inexplicável.

Desceu as escadas, passou na cozinha para pegar uma jarra de água e seguiu os passos para o quarto de Emma.

– Olá! – Regina disse com um largo sorriso.

Emma permaneceu calada apenas admirando a maneira como Regina conseguia ser sexy até quando estava agindo normal.

– Sentiu saudades? – A morena brincou enquanto ligava a televisão.

– Senti muita saudade... – Emma disse soltando o ar que estava preso desde que Regina voltou para o quarto, mas seus olhos eram fixos nas pernas muito bem desenhadas da esposa.

– De mim ou do meu corpo? – Regina brincou, aproximando-se da cama.

– De você por inteira. - Emma respondeu exalando desejo dos seus olhos.

Regina parou por alguns instantes e olhou fixamente Emma, reconheceu aquele olhar e o sorriso, aquele conjunto de perdição que tanto amava e sentia falta. Ela queria o mesmo que a esposa, sentir seu beijo apaixonado, seu corpo clamando e satisfazê-la docemente. Sentiu um breve receio, receio que Emma viesse a se sentir impotente ou mesmo incapaz. Havia feito pesquisas por si só sobre tais assuntos, sobre a vida sexual de um cadeirante. Era tanto delicado quanto simples já que Emma estava finalmente dando o braço a torcer com as idéias malucas de que Regina estava com ela por dó.

A morena se sentou na cama ao lado da esposa e sorriu, aproximou-se lentamente. – Eu quero muito você Emma. – O tempo todo manteve os olhos fixos na loira, agora já quase não havia distância entre elas.

Emma suspirou. – E eu quero você. – Sua voz era um fio.

Regina puxou Emma para um beijo calmo, reconhecendo os lábios que tanto ama. Deslizou as mãos do rosto claro, pelos cachos louros até pousar em sua cintura. Sentou-se no colo da esposa e a olhou. – Veja como você me deixa com um simples beijo. – Sussurrou enquanto arrastava a mão de Emma para um caminho perigoso onde a parada foi seu sexo por dentro do short.

Emma gemeu em resposta. – Que delícia. – Com a outra mão puxou Regina, tomando-lhe os lábios. E a mão que estava em seu sexo continuou, iniciando um movimento circular.

POV REGINA

Foram segundos com Emma me tocando e eu logo afastei sua mão, a olhei sorrindo e me coloquei de pé, ela apenas me observava sem falar nada. Retirei cada peça do meu corpo de forma calma, arrancando suspiros da minha esposa. Aproximei dela e fiz o mesmo, arranquei seu pijama e sorri. – Eu amo o seu corpo.

Novamente me coloquei sentada em eu colo, nós sorriamos uma pra outra. – Você é incrível. – Escutei sua voz doce enquanto senti seus lábios deslizando pelo meu pescoço, ajudei deixando-o mais exposto.

Nossas mãos pareciam estar numa dança em perfeita sincronia, cada parte de seu corpo se arrepiava com meu toque, poupei por instantes tocar seu sexo até mesmo por medo de sua reação, mas ela puxou minha mão e deslizou meu dedo sobre ele. – Eu senti isso. – Disse com a voz carregada de desejo.

– E eu percebi o quão molhada está. – Não afastei meus dedos, ao contrário, instiguei-os ainda mais. Fiz movimento sobre seu clitóris que a levaram a loucura, ela gemia meu nome separado por sílabas enquanto eu acelerava o movimento.

Percebi seu corpo tremer e seu sexo ficava ainda mais molhado, eu estava adorando aquilo. Não demorou muito e escutei seu gemido mais forte e meu nome abafado saindo de sua boca. Parei os movimentos e beijei sua testa junto com o seu corpo que soltava o peso na cama.

Demorou alguns instantes para se recuperar, porém em vez de cansada ela queria mais. Beijou-me aceleradamente e retribuía. Sua mão percorreu meu corpo deixando marca nas costas. Não demorou a ousar nos toques. Suas mãos logo chegaram na parte que demonstrava toda minha excitação.

A cada toque meu corpo clamava mais por Emma, não segurava os gemidos, apenas tomava cuidado para que não fossem altos demais. Sentir aquelas mãos ágeis em mim estava me levando a loucura, ela sempre soube onde e como me satisfazer, eu queria e precisava dela em mim, dentro de mim. – Me coma Emma. – Gemi no pé de seu ouvido, em seguida arrastei a ponta da língua pela extensão de seu pescoço. – Como só você come. – Minha voz agora era um pouco mais alta.

O movimento circular parou e Emma me olhou com um sorriso completamente irresistível. – Você é tão gostosa Regina. – Após essas palavras que me arrepiaram, senti dois dedos sendo aprofundados em mim. Eu gemi e ela sorriu novamente. Aos poucos foi acelerando os movimentos e minha respiração ficando ofegante. Não sei quanto tempo se passou, mas eu estava louca de prazer. Aquele movimento no meu sexo estava me enlouquecendo, praticamente cavalgava sobre a loira que me olhava da forma mais prazerosa do mundo.

Emma parou com seus dedos sem qualquer aviso e antes que eu pudesse repreendê-la por tal ato, voltou a fazer os círculos em meu sexo. Foi a gota da água para o último resto de juízo que tinha. Gemia na intensidade do meu prazer, respiração ofegante e de repente aquela onde tomou meu corpo seguido de um último gemido.

Meu corpo desabou em cima da loira, essa que tinha a risada cada vez mais alta. – Você é uma verdadeira delícia Regina. – Disse no meu ouvido.

– Eu te amo Emma. – Pronunciei com palavras falhas causada pela respiração descompassada.

Beijou-me a bochecha carinhosamente enquanto suas mãos afagavam minhas costas. Eu não conseguia tirar o sorriso dos lábios. Deitei-me ao seu lado e posicionei minha cabeça em seu peito enquanto buscava recuperar minha respiração.


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Notas finais do capítulo

Novamente, relevem o hot! Reviews? Beijos!