Kaori Uchiha escrita por Jiinga


Capítulo 13
Daiyuubi


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, estou postando esse capítulo sem imagem porque estou viajando e a internet do hotel é HOR-RÍ-VEL, mas não podia deixar de postar no dia combinado.
Volto pra casa segunda-feira e antes de postar o próximo capítulo, coloco a imagem nesse aqui! (:



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Kaori se espreguiçou em sua cama na manhã seguinte. Era bom estar em casa para variar. Ela largou a camisola no corredor e tomou um longo banho, depois refez seus curativos, apesar de os machucados já estarem sarando. Kaori se vestiu, tomou café e abriu a porta da frente. Estava prestes a sair quando percebeu uma cesta em frente à porta.

Ela pegou a cesta no colo e levantou o pano que a cobria. Dentro da cesta, dormindo profundamente, estava...

— Um filhote de tigre?

— Feliz aniversário. – Sasuke se apoiou no batente.

UM TIGRE?

— Achei que você devia se sentir sozinha aqui. – ele olhou em volta, dentro da casa.

— Tá, mas UM TIGRE?

— Ele é um tigre ninja, na verdade. Você pode treiná-lo para ajudar com qualquer tipo de jutsu.

O filhote abriu os olhos e bocejou. Kaori aproximou sua mão dele e invés de mordê-la, o filhote segurou um de seu dedos.

— Ok, ele é fofo.

— Sabia que iria gostar. Como vai chamá-lo?

— Hiiro. “Herói” foi uma palavra foi muito importante nos últimos dias.

— Bonito. E aonde você pretende ir?

— Para a biblioteca. Vou ver se encontro alguma coisa sobre a tal Daiyuubi.

— Vou com você.

— Você não tem que treinar ou algo do tipo? – ela colocou a cesta na mesa e pegou Hiiro no colo.

— Sim, mas eu prometi que iria te ajudar.

— Bem, vamos nessa, então!

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— Yosh’! – exclamou Kaori, colocando uma pilha de livros em cima da mesa – Eu peguei todos esses livros sobre a história de Konoha, vamos começar.

— Hai.

Eles ficaram horas procurando, sem nenhum resultado.

— Bom, acho que vou desistir, não deve ter nada aqui. Já achei tudo quanto é nome parecido, Niibi, Sanbi, e o nome de mais seis bijuus, será que a Daiyuubi é uma também? Mas não faz sentido, ela não se parece com as outras... E seu nome não vem de um número! Ai, isso não faz sentido! – ela afundou o rosto nas mãos.

— Ei, ei, calma. Por que você não pergunta direto a ela?

—Não funciona assim... Nós não temos extamente conversas profunsas – ela tirou as mãos do rosto e acariciou as costas de Hiiro, que estava deitado sobre a mesa.

Sasuke puxou o cabelo de Kaori para trás da orelha dela e ela o olhou, tristonha.

— Sasuke-kun! Kaori-chan! - eles se viraram e se depararam com Sakura acenando para eles, com uma pilha de livros nas mãos. Sasuke desviou o olhar, irritado. Ela se aproximou da mesa – O que vocês estão fazendo aqui?

— Pesquisando. – respondeu Kaori – Sakura-chan, por acaso você sabe algo sobre uma pessoa chamada Daiyuubi?

— Hum... Não, nunca ouvi falar.  

— Bem, nós já procuramos em todos registros da Aldeia da Folha.

— Bem... – Sakura se sentou em uma cadeira – Eu soube que alguns registros de Konoha são altamente secretos e ficam guardados no escritório do Hokage. Isso é um tigre?

— É, é, o Sasuke-kun me deu de aniversário.

— Hoje é seu aniversário?

— É sim.

— Parabéns!

— Arigatou.

— Então, talvez o que vocês estejam procurando esteja nos registros de outra aldeia.

Sasuke e Kaori se entreolharam, arregalando os olhos.

— Aldeia da Névoa! – eles exclamaram e correram até uma estante.

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— Aqui, acho que encontrei alguma coisa. – disse Sakura, apontando um trecho de um livro para os dois – Há quinze anos, a Aldeia da Folha foi atacada por um bijuu, um tipo de demônio, conhecido como Kyuubi – nove caudas.

— Nós não vimos esse nome em nenhum dos outros livros. – comentou Sasuke.

— Tá, continua. – disse Kaori.

— O único jeito de salvar a aldeia era selando a Kyuubi no corpo de um bebê. Porém, ela era mais forte que os outros bijuus, então apenas com a ajuda de um outro bijuu eles poderiam selá-la. Infelizmente, àquela altura, todas as bijuus já estavam seladas. Eis que surgiu na noite uma criatura que se dizia chamar Daiyuubi. Ela era filha da Kyuubi com uma humana e, diferente dos outros bijuus, não buscava a destruição. Então, Daiyuubi ofereceu seus poderes ao Yondaime para que ele realizasse o selamento. Entretanto, para isso, ela teria que ser selada também, no corpo de uma criança com chakra do elemento água.

Sasuke ergueu o olhar para encarar Kaori. Ela encarava o livro com uma expressão confusa.

— Eles dizem o nome das crianças aí?

— Não, mas a única criança com chakra do elemento água na época era a... – Sakura parou quando se deu conta de quem se tratava – Neta do Mizukage.

— Bem, eu suponho que o Naruto seja a outra criança. – ela semi-sorriu e pegou Hiiro no colo – Não digam nada a ele. Bem, acho que já descobri o que eu queria, vamos nessa.

— Kaori... – falou Sasuke, se levantando.

— Estou bem, vamos nessa.

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Kaori colocou Hiiro para dormir e fechou a porta do seu quarto. Uma brisa entrou pela janela.

— Você devia bater antes de entrar. – ela cruzou os braços para encarar Sasuke.

— Não me importo. - Sasuke segurou o pulso dela, sério.

— Nani?

— Você ainda não tocou no assunto de hoje.

— Não tem o que dizer. – ela se soltou e se deitou em sua cama, ficando de conchinha - Eu e o Naruto temos monstros selados dentro de nós. 

Sasuke a puxou de forma que Kaori ficasse de barriga para cima.

— Você não está bem.

— Tá legal, eu não estou! É muito estranho saber que tem uma pessoa morando dentro de mim. Se é que eu posso dizer “pessoa”. Mas ficar mal não vai fazer diferença alguma, não vai levar a lugar nenhum. Então eu ergo a cabeça e sigo em frente.

Sasuke abaixou seu rosto e deu um longo e gentil beijo em Kaori.

— Eu quis fazer isso o dia todo. – comentou quando pararam.

 - Sasuke-kun... Você pode... Passar a noite aqui?

— Achei que você nunca fosse pedir.

Ele a soltou e entrou debaixo do cobertor, abraçando-a pelas costas.

— Amanhã voltaremos às missões. – ela comentou.

— Hai.

— Não diga nada ao Naruto-kun sobre isso.

— Doushite?

— Por que eu me sinto culpada. As bijuus foram seladas em nós na mesma noite. O mínimo que eu podia ter feito era ter sido amiga dele. Mas não, eu o deixei sozinho e sofrendo.

— Não foi sua culpa, você não sabia. Além do mais, se não tivesse sido assim, o Naruto não seria como é hoje.

Kaori se aconchegou no corpo quente de Sasuke e colocou sua mão sobre a dele.

— Você se lembra da noite do massacre? – ela tomou coragem e perguntou. Sasuke engoliu em seco.

— O tempo todo.

— Naquela noite... O Itachi disse que eu só deveria ir atrás dele quando soubesse quem realmente sou. Será que era disso que ele estava falando? Será que ele sempre soube?

— Provavelmente.

Ela esperou que Sasuke dissesse mais alguma coisa, mas ele ficou em silêncio.


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