Quando Oliver e John chegaram ao clube naquela noite não encontraram Felicity no salão VIP.

– Onde está Anastácia?

Nesse momento Olga chegou e lhe acalmou:

– Igor já foi chamá-la...

– Òtimo! Hoje quero me aventurar na mesa de 21 e a quero do meu lado para me dar sorte.

– Creio não ser possível, Sr. Queen. Nossas meninas nã0 freqüentam o salão de jogos.

– Ah! Mais esta vai, sim...ou então eu quebro o negócio – ele sabia ser arriscado, mas também sabia que ela não desafiaria alguém dos Bravta...

– Oh! Está certo, Sr. Queen...ela pode acompanhá-lo. Mas devo alertá-lo que temos seguranças por toda parte.

Quando Felicity entrou no salão Oliver percebeu que havia algo errado, olhou para Dig que entendeu a mensagem. Eles se aproximaram dela e Oliver a pegou pelo braço a guiando até o salão de jogos. John os seguiu.

Ele tinha a mão em sua cintura agora e podia sentir os pequenos tremores de seu corpo.

Não podiam falar ali sobre isso, mas ele decidiu não perder muito tempo.

Depois de meia hora ele não agüenta mais e com a desculpa de não querer mais perder ele a pega pela mão e a leva para o quarto.

No meio do corredor ele não suporta mais a expressão angustiada e o silencio dela. A encosta na parede e olha nos seus olhos....

Ela sustenta seu olhar e aceita de bom grado quando os lábios dele acariciam seu rosto para logo depois tomar sua boca com desejo.

Ela solta um gemido e Oliver percebe que não é de desejo...é de dor...

– O houve?

Ela somente se desvencilha dele e vai para o quarto.

Ele entra logo atrás e a encontra chorando na cama...

– Hey....o que houve – e somente ali, na luz ele vê as marcas em seus pulsos e no seu rosto, que apesar de disfarçado com maquiagem era visível de perto – mas que diabos é isso? Quem fez isso com você?

Ela olha para ele e não diz nada, só estende os braços em sua direção pedindo um abraço.

Oliver tinha o coração na mão, provavelmente fora o desgraçado do Vigo que fizera aquilo, mas ele pagaria....ele garantiria que ele sofreria o triplo do que ele tinha feito sua Felicity sofrer.

A pegou nos braços, afastou as cobertas, e a deitou. Tirou seus saltos e os próprios sapatos. Pouco importava para ele as câmeras agora...

Ele a abraçou e deixou-a chorar. Aquilo a tinha assustado.

– Shhiii – acariciando seus cabelos ele lhe depositava beijos na testa e sussurrava palavras de consolo – estou aqui, meu amor....se acalme....vamos dar um jeito nisso, ok?

Ela só se permitia sentir, estava mais assustada do que queria admitir. Vigo era um louco.

Ela se apoiou no braço para poder lhe olhar nos olhos.

– Oliver, eu... – ela queria lhe dizer o que sentia, mas não conseguiu...pensou que podia demonstrar e lhe beijou.

Ele correspondeu ao seu beijo e com cuidado colocou seu corpo em cima do dela. Com carinho ele acariciava seu corpo e distribuía beijinhos por todo seu rosto.

O temor e a raiva deram lugar ao amor e ao desejo.

Ela tinha o corpo acesso de desejo e por um momento pensou que se por acaso não saísse daquele lugar ela queria ter tido a oportunidade de amar e ser amava por Oliver.

Ela precisava dele...

Oliver tentava se conter, não teria forças para resistir se as mãos dela continuassem a percorrer seu corpo daquele jeito.

Felicity lhe tirou a camisa e se deliciava com a textura da pele dele, com os músculos definidos e com os suspiros que ele soltava.

Ele lhe deitou de barriga para baixo para abrir o zíper do vestido e o tirou com certa urgência. Ela estava só com uma calcinha preta toda de renda, como o vestido era tomara que caia ela não usava sutiã. Oliver lhe massageou os seios e ela ofegou quando sentiu sua mão foi substituída por sua boca.

Felicity estava no paraíso, não havia nada ali além deles.

Ele a beijou com voracidade e ela correspondeu à altura...

Ela era sua...ele a desejava...a amava....mas num momento de lucidez ele parou.

– Não...é errado...não podemos fazer isso aqui – sua respiração era entrecortada e seu coração galopava em seu peito.

Felicity estava cansada de ser racional, ela o queria...ela o amava....e seria dele...não importava onde estavam...ela tinha medo e não queria mais senti-lo...e só se sentia segura nos braços dele.

Ele levantou da cama e ela o seguiu, estava com sua camisa.

Não falaria mais...só mostraria. Ela encostou-o na parede e suas mãos delicadas percorriam o peito dele enquanto seus lábios as seguiam.

Seus lábios voltaram a assaltar a boca dele, ela era toda desejo e logo ele se rendeu e suas mãos acariciam e buscavam seu corpo.

Oliver não tinha mais forças para resistir a ela, não quando suas mãos faziam maravilhas em seu corpo e sua boca o beijava daquela maneira.

Seu nome era dito entre sussurros e não agüentando mais a pegou no colo e a levou para a cama...

Tirou a camisa que ela vestia e se livrou do resto de suas roupas. Ele estava completamente nu e ela só vestia aquele pequeno pedaço de renda....os cobriu com o cobertor.

– Felicity, моя любовь*...

Ela ofegou quando ele passou os dedos em suas cochas e logo depois a provocou por cima da renda preta.

– Oliver!

Ela girou o corpo ficando em cima dele e com pequenos movimentos o provocava...ela já podia sentir o desejo dele pulsar através da cueca.

Olhando em seus olhos ele pediu:

– Линда**...você tem certeza?

Ela sorriu com malicia:

– Você me deixa doida quando fala essas palavras que eu não entendo...acho tão sexy.... – ela deu uma risada rouca e sensual que o excitou mais ainda.

– Eu posso falar mais delas para você – ele soltou um gemido quando sentiu as mãos dela acariciarem seu membro rígido...Felicity...

Ele lhe arrancou a calcinha e a girou ficando por cima....os beijos se tornaram mais ávidos, os toques mais urgentes e o desejo explodiu em ambos os corpos quando Oliver a penetrou com delicadeza para logo depois aumentar o ritmo da dança sensual até atingirem o ápice juntos.

Antes de cair num sono tranqüilo, com ela deitada em seu peito, ele jurou a si mesmo que aquela era a ultima noite que eles passavam ali.