Harry Potter e a Ordem dos Guardiões escrita por Vivian Garcia


Capítulo 4
Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem !



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Harry acordou com um ar de tristeza pelo fim das férias, pensando no que de bom poderia acontecer esse ano, vestiu uma camiseta, jaqueta de couro e calças jeans preta, bagunçou mais os cabelos e foi para a cozinha.

– Nossa que filhos lindos eu tenho – Elogiou Lily – Nossa se eu não fosse mãe de vocês eu pegava – Brincou deixando os filhos sem graça e um marido ciumento, mas orgulhoso por dentro.

– Logico que eles são lindos, são meus filhos – disse com orgulho – Mas isso de pegar não gostei – disse fazendo os três gargalharem

– Mãe linda como sempre – elogiou a mãe – Pai ciumento como sempre e Jay chato como sempre – zoou.

– Seu besta – sibilou Jason – Mãe vamos aparatando ou chave de portal?

– Chave de portal é muitas malas.

Chegaram faltando 20 minutos para o expresso partir. O expresso era uma grande locomotiva vermelha e preta, soltando fumaça. Os pais se despediam dos filhos que iam embarcando com sorrisos no rosto, principalmente os mais jovens.

Assim que a família Potter encontrou os amigos, todos embarcaram no expresso, os adultos foram na cabine de professores e os mais novos procuraram uma vazia que logo acharam começaram a conversar sobre o que aconteceu na Copa.

– Meus pais queriam ir, mas tiveram que sair em uma missão de aurores – Disse Neville.

– Não sei como o Ministro foi tão estúpido, isso aconteceu bem embaixo do nariz dele – disse Rony.

Não se falaram muito quando vestiram os uniformes da escola, estavam com pensamentos longes principalmente o moreno dos olhos verdes. Assim que o expresso diminuiu a velocidade até parar virão a escuridão de Hogsmeade.

Quando saíram do trem esbarraram em Hagrid como sempre chamando os alunos do primeiro ano.

– Olá Hagrid – disseram em uníssono

– Olá galerinha do mal – isso arrancou alguns sorrisos em todos – Nos encontramos no salão. ALUNOS DO PRIMEIRO ANO...

Pegaram a carruagem em direção ao castelo. Todos sempre se impressionavam com a imagem do castelo de Hogwarts era simplesmente incrível, não importava quantas vezes você visse era sempre assim.

Enquanto caminhavam em direção ao salão, um balão vermelho e cheio de agua caiu em cima da cabeça de Rony que ficou vermelho e resmungou um palavrão. As pessoas e voltam soltaram gritinhos e algumas gargalhavam, quando Harry olhou para cima viu o poltergeist, o Pirraça tacando balões de agua nos alunos.

– PIRRAÇA PARA COM ISSO- brigou a Professora Minerva

Minerva a subdiretor saiu correndo atrás do salão principal e quase levou um tombo fazendo os alunos da sonserina e alguns de outras casas rirem.

– Todos para dentro

Caminharam até a mesa da Grifinória, o salão principal tinha um aspecto esplendido, sempre estava decorado, rapidamente o salão foi enchendo com os alunos. A seleção dos alunos do primeiro ano foi rápida, Harry olho para a mesa dos professores e viu seus pais, padrinhos e tios conversando animadamente, assim que Dumbledore se colocou em pé, o salão ficou em silêncio.

– Só tenho duas palavras para dizer- começou ele dizendo com sua voz grave – Bom apetite

– Apoiado! Apoiado! – Disseram Rony, Mateus e Harry juntos fazendo com que levasse olhares incrédulos das meninas.

Assim variedades de comida surgiram na frente dos alunos, fazendo com que os mesmo atacassem. Quando estavam terminando de comer o diretor levanta novamente fazendo com todos virem a atenção para o mesmo.

"O Sr. Filch, o zelador, me pediu para avisá-los de que a lista dos objetos proibidos no interior do
castelo este ano cresceu, passando a incluir Ioiôs -berrantes, Frisbees -dentados e Bumerangues derepetição.
A lista inteira tem uns quatrocentos e trinta e sete itens, creio eu, e pode ser examinada na sala
do Sr. Filch, se alguém quiser lê-la."
Os cantos da boca de Dumbledore tremeram ligeiramente.
Ele continuou:
– Como sempre, eu gostaria de lembrar a todos que a floresta que faz parte da nossa propriedade é
proibida a todos os alunos, e o povoado de Hogsmeade, àqueles que ainda não chegaram à terceira série.
"Tenho ainda o doloroso dever de informar que este ano não realizaremos a Copa de Quadribol entre as casas.
– Quê? - exclamou Harry. Ele olhou para Fred e Jorge, seus companheiros no time de quadribol.
Xingaram Dumbledore em silêncio, aparentemente espantados demais para falar.
Dumbledore continuou:
– Isto se deve a um evento que começará em outubro e ira prosseguir durante todo o ano letivo,
mobilizando muita energia e muito tempo dos professores, mas eu tenho certeza de que vocês irão
apreciá-lo imensamente. Tenho o grande prazer de anunciar que este ano em Hogwarts... realizaremos um Torneio Tribruxo em Hogwarts.

Assim que pronunciou essas palavras o salão se encheu de conversas e sussurros para todos os lados.

– Silencio- pediu o diretor - "O Torneio Tribruxo foi criado há uns setecentos anos, como uma competição amistosa entre as
três maiores escolas européias de bruxaria - Hogwarts, Beauxbatons e Durmstrang. Um campeão foi
eleito para representar cada escola e os três campeões competiram em três tarefas mágicas. As escolas se
revezaram para sediar o torneio a cada cinco anos, e todos concordaram que era uma excelente maneira
de estabelecer laços entre os jovens bruxos e bruxas de diferentes nacionalidades - até que a taxa de
mortalidade se tornou tão alta que o torneio foi interrompido."
– Taxa de mortalidade? - sussurrou Hermione, parecendo assustada. Mas, aparentemente, sua
ansiedade não foi compartida pela maioria dos alunos no salão; muitos murmuravam entre si, excitados, e
o próprio Harry estava bem mais interessado em saber mais sobre o torneio do que em se preocupar com
o que acontecera centenas de anos atrás.
"Os diretores de Beauxbatons e Durmstrang chegarão com a lista final dos competidores de suas
escolas em outubro e a seleção dos três campeões será realizada no Dia das Bruxas. Um julgamento
imparcial decidirá que alunos terão mérito para disputar a Taça Tribruxo, a glória de sua escola e o
prêmio individual de mil galeões."
– Estou nessa! - sibilou Fred Weasley para os colegas de mesa, o rosto iluminado de entusiasmo
ante a perspectiva de tal glória e riqueza. Aparentemente ele não era o único que estava se vendo como
campeão de Hogwarts. Em cada mesa Harry viu gente olhando arrebatada para Dumbledore ou então
cochichando ardentemente com os vizinhos. Mas, então, Dumbledore recomeçou a falar, e o salão se aquietou.
– Ansiosos como eu sei que estarão para ganhar a Taça para Hogwarts - disse ele -, os diretores
das escolas participantes, bem como o Ministério da Magia, concordaram em impor este ano uma
restrição à idade dos contendores. Somente os alunos que forem maiores, isto é, tiverem mais de
dezessete anos, terão permissão de apresentar seus nomes à seleção. Isto - Dumbledore elevou
ligeiramente a voz, pois várias pessoas haviam protestado indignadas ao ouvir suas palavras, e os gêmeos
Weasley, de repente, pareciam furiosos - é uma medida que julgamos necessária, pois as tarefas do
torneio continuarão a ser difíceis e perigosas, por mais
precauções que tomemos, e é muito pouco provável que os alunos abaixo da sexta e sétima séries sejam
capazes de dar conta delas.

Com isso Dumbledore dispensou os alunos para seus dormitórios.

– Mas que droga, só porque eu queria me inscrever – Disse um Rony frustado

– É bem perigoso esse torneio não sei como Dumbledore deixou isso voltar a acontecer – Disse Hermione – Além do mais, vocês não estão pensando em se inscrever, eu sei que somos menores e tudo, mas muita gente vai tentar fazer feitiços para passar pelas barreiras.

– Minha mãe me mata se eu fizesse isso, e além do mais eu não estou afim, tenho muito que viver ainda. –disse Harry – E pode ficar calma minha ruivinha não vou arriscar minha vida – abraçou Ashley pelos ombros

– Eu não sou sua ruivinha Potter – tentou sair dos braços do garoto.

– Tenho certeza que Fred e Jorge vão tentar se inscrever

– Logico o premio é de mil galeões – disse Rony sonhador, entraram no salão comunal e sentaram nos sofás.

– Já está tarde vou subir, vocês vem garotas?- Perguntou Anne

– Sim vamos, boa noite meninos.

– Noite

Os garotos subiram para o dormitório depois de um tempo.

– Então quem vão ser nossos professores esse ano – Perguntou Rony

– Bom a minha madrinha vai da feitiços no lugar do professor Flitwick que pediu demissão, a tia Dorcas vai dar História da Magia que eu dei graças a Merlin, Remus vai dar Aritmância, Moody vai dar DCAT, minha mãe vai trabalha na enfermaria juntou com a Tia Popo e também vai ser substituta em algumas matérias quando algum professor precisar faltar, e papai e Sirius vão ficar como seguranças,.

– Nossa esse ano vai ser bom, pena que o seboso ainda está como professor, e achei estranho Remus dar aritmância, ele sempre deu DCAT.

– Todos acharam isso, mas segundo ele, um ano de outra matéria não vai fazer diferenças, queria expandir seus conhecimentos – Disse Joe (Joseph) – Boa noite.

– Boa noite

POV HARRY

Acordei assustado, tive o mesmo sonho, quando me levantei encaminhei para o banheiro, tomei banho, me troquei e fui acordar os garotos. Fui até a cama do Mateus e disse:

– Aguamenti – um jato de agua saiu da varinha e foi para a cara dele, fazendo com que acordasse assustado.

– Idiota

– Calma nem acordei os outros ainda

– demos um sorriso maroto – vamos pintar os cabelos de todos de roxo e foi isso que fizeram, desceram as escadas correndo depois de prontos e foram tomar café no salão.

– O que vocês aprontaram – disse Ashley, nossa a cada dia ela está mais linda – Não adianta negar, pelo sorriso de vocês devem ter feito algo bem sério.

–Não minha ruivinha, foi algo simples – disse Harry como uma expressão divertida.

A porta do salão se abre e entra um Rony com cabelos rosa, Joe com cabelo roxo, Neville com cabelos arco-íris, todo o salão caiu na gargalhada como os professores, com isso os meninos saíram correndo com as varinhas em mãos atrás de Harry e Mateus, que deram a volta na mesa, conseguindo desviar dos feitiços.

– Bom dia turma- falou a professora Sprout assim que entrou na sala – as Bubotúberas precisam ser espremidas, quero que vocês guardem o pus...

– O quê? – exclamou Simas com nojo

– Pus, Finnigan –respondeu a professora- são importantes e preciosos. Recolham o pus, e coloquem nessas garrafas, usem luvas de dragão, pois podem ocorrer algumas irritações na pele.

E assim a última aula do dia se passou com Harry em seus pensamentos, se perguntando se deveria contar a Dumbledore sobre o sonho, mas como seus pais sabiam, já devem ter contado.

Tinham acabado de entrar no fim da fila, quando uma voz alta soou às costas deles.
– Weasley! Ei, Weasley!
Harry, Rony e Hermione, Mateus, Joe, Ashley e Anne se viraram. Malfoy, Crabbe e Goyle estavam parados ali, cada qual
parecendo mais satisfeito.
– Que é? - perguntou Rony rispidamente.
– Seu pai está no jornal, Weasley! - disse Malfoy brandindo um exemplar do Profeta Diário, e isso
bem alto para que todas as pessoas aglomeradas no saguão pudessem ouvir. - Escuta só isso!
NOVOS ERROS NO MINISTÉRIO DA MAGIA, você deve estar se sentido uma celebridade não é mesmo?
Sua família saiu no jornal, olha tem uma foto de seu pai com sua mãe e frente a sua casa, se é que se pode chamar de casa.
Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?
Rony tremia de fúria. Todos o encaravam.
– Se manda Malfoy - disse Harry. - Vamos Rony...
– Ah, é mesmo, você conhece a família dele, não é, Potter? – caçoou Malfoy. -
Então me conta, a mãe dele parece uma barrica ou é efeito da foto?
– Você já olhou bem para sua mãe, Malfoy? - respondeu Harry, ele e Hermione seguravam Rony
pelas costas das vestes para impedi-lo de partir para cima do outro. - Aquela expressão na cara dela, de
quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?
O rosto pálido de Malfoy corou levemente.
– Não se atreva a ofender minha mãe, Potter.
– Então vê se cala esse bocão - disse Harry dando as costas ao colega.
BANGUE!
Várias pessoas gritaram - Harry sentiu uma coisa branca e quente arranhar o lado do rosto -
mergulhou a mão nas vestes para apanhar a varinha, mas antes que chegasse sequer a tocá-la, ouviu um
segundo estampido e um berro que ecoou pelo saguão de entrada.
–AH, NÃO VAI NÃO, GAROTO!
Harry se virou. O Prof. Moody descia mancando a escadaria de mármore. Tinha a varinha na mão
e apontava diretamente para uma doninha muito alva, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar
em que Malfoy estivera.
Fez-se um silêncio aterrorizado no saguão. Ninguém exceto Moody mexia um só músculo. Ele se
virou para olhar Harry - pelo menos, o olho normal estava olhando para Harry; o outro estava apontando para dentro da cabeça.
– Ele o mordeu? - rosnou o professor. Sua voz era baixa e áspera.
– Não - respondeu Harry -, por pouco.
– DEIXE-O! - berrou Moody.
– Deixe... o quê? - perguntou Harry espantado.
– Não você, ele! - vociferou Moody, apontando o polegar por cima do ombro para Crabbe, que
acabara de congelar em meio a um gesto para recolher a doninha branca. Parecia que o olho giratório de
Moody era mágico e enxergava através da nuca do professor.
Moody começou a mancar em direção a Crabbe, Goyle e a doninha, que soltou um guincho
aterrorizado e fugiu em direção às masmorras.
– Acho que não! - rugiu Moody, tornando a apontar a varinha para a doninha, ela subiu uns três
metros no ar, caiu com um baque úmido no chão e quicou de novo para cima.
"Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas", rosnou Moody, enquanto a
doninha quicava cada vez mais alto, guinchando de dor. "Um ato nojento, covarde, reles..."
A doninha voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas.
– Nunca... mais... torne... a... fazer... isso - continuou o professor, destacando cada palavra para a
doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.
– Prof. Moody! - chamou uma voz chocada.
A Profa Minerva vinha descendo a escadaria com os braços carregados de livros.
– Olá, Profª McGonagall - cumprimentou Moody calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.
– Que... que é que o senhor está fazendo? - perguntou a professora seguindo com o olhar a subida
da doninha no ar.
– Ensinando - respondeu ele.
– Ensinan... Moody, isso é um aluno? - gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.
– É.
– Não! - exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha; um momento
depois, com um estampido, Draco Malfoy reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros
sobre o rosto agora muito vermelho. Ele se levantou, fazendo uma careta.
– Moody, nunca usamos transformação em castigos! - disse a professora com a voz fraca. -
Certamente o Prof. Dumbledore deve ter-lhe dito isso?
– É, talvez ele tenha mencionado - respondeu Moody, coçando o queixo displicentemente -, mas
achei que um bom choque...
– Damos detenções, Moody! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!
– Vou fazer isso, então - disse Moody, encarando Malfoy com intenso desagrado.
O garoto, cujos olhos claros ainda lacrimejavam de dor e humilhação, ergueu o rosto
maldosamente para Moody e murmurou alguma coisa em que se distinguiam as palavras "meu pai - Ah,
é? - disse Moody em voz baixa, aproximando-se alguns passos, a pancada surda de sua perna de pau
ecoando pelo saguão.
– Bom, conheço seu pai de outras eras, moleque... diga a ele que Moody está de olho no filho
dele... diga-lhe isso por mim... agora imagino que o diretor de sua casa seja o Snape, não?
– É - respondeu Malfoy cheio de rancor.
– Outro velho amigo - rosnou Moody. - Estou querendo mesmo conversar com o velho Snape...
vamos, seu... - E segurando o garoto pelo antebraço saiu com ele em direção às masmorras.
A Profa Minerva acompanhou-os com um olhar ansioso por alguns momentos, depois apontou a
varinha para os livros fazendo-os subir no ar e voltar aos seus braços.
– Não falem comigo - disse Rony em voz baixa para Harry e Hermione, quando se sentaram à
mesa da Grifinória alguns minutos mais tarde, cercados por alunos excitados por todos os lados que
comentavam o que acabara de acontecer.

– A o dia está cada vez melhor – disse Mateus – Quem diria

– Achei super legal terem transformado ele em uma doninha, combinada com ele

– A esse professor é muito bom mesmo, tivemos aula hoje com ele – Disse Jorge que se sentou junto ao grupo.

– Sério?-

– Sim ele é completamente louco.


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Notas finais do capítulo

O capitulo não ficou muito grande, mas compenso no próximo. Até lá.



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