Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol


Capítulo 33
Diferente do que se esperava


Notas iniciais do capítulo

Oiee, primeiro tenho que admitir que me esforcei bastante para escrever esse cap, estou andando mtto cansada por causa das aulas, mas vou tentar escrever o prox bem rápido, ele está bem básico, mas tentei fazer umas cenas fofas, espero que gostem. Bjus floquinhoos



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Alice

Graças a magia de transporte do chapeleiro conseguimos chegar rapidamente a embaixada, e dali até o túnel foi relativamente rápido, dali até dentro de Jadis também, o problema veio depois, por onde olhávamos havia guardas e muitos, nós nos escondemos em uma floresta ao entardecer, e seguimos discretamente por uma trilha, só paramos quando chegamos a uma estrada, que Johan afirmou estar escondida, e aqui estamos nós, nessa noite, sentados embaixo de uma árvore.

Johan nos encarava como se nos analisássemos — Ainda não entendo por que vieram aqui. – Disse por fim, mordendo a maçã em sua mão. Alli o encarou e murmurou sem expressão:

— Meu pai está aqui e eu queria vir.

— Teimoso, puxou ao seu avô. E você mocinha? - Ele se voltou a mim, não pude deixar de sorrir, puxei o braço de Alli, ignorando os protestos e mostrei as cicatrizes, meu coelho baixou os olhos, enrubescido, não sei se pela proximidade de nossos rostos ou pela exposição de seu braço, mas eu precisava deixar claro que não era idiota.

— Não vou deixar ele sozinho, já deu pra perceber que é propenso a loucuras quando ninguém está olhando. - Resmunguei e Johan sorriu triste, lançando um olhar ao céu, certamente ele odiava tanto quanto eu o que Alli fez, mas o que dizer? Julgá-lo? Não, isso só pioraria tudo.

— Vou dormir do outro lado, façam o mesmo, amanhã iremos até a vila, talvez Will já esteja lá, ou certamente vai para lá. – Ele se levantou e caminhou até o outro lado da arvore, onde dormiu rapidamente.

Ao meu lado, Alli encostou a cabeça no tronco da árvore e me encarou fixamente.

— Desde quando sabe? – Perguntou enquanto me sentava a seu lado e segurava sua mão. — Quer dizer, qual foi o traidor que me entregou?

— Não é como se... – Comecei e ele virou a cabeça de lado. — Ah! Olha não é traição é só... – Dessa vez ergueu as sobrancelhas, oque me deu raiva. — Tá foi o Cinne.

— Tinha que ser.

— Para de reclamar. – Encostei a cabeça no ombro dele e comecei a enrolar algumas mechas do cabelo dele com o dedo, o que fez com que ele virasse o rosto pra mim e sorrisse, eu amava quando ela sorria, era tão lindo e puro, por dentro eu sabia que ele ainda era sensível e doce. — Promete que nunca mais vai tentar de novo. – Sussurrei, ele diminuiu um pouco o sorriso e aproximou o rosto mais ainda do meu.

— Prometo tentar. – Respondeu e selou a promessa com um beijo curto, mas significativo pra mim.

— É tão difícil assim parar com isso? – Perguntei emburrada, mesmo sabendo que a resposta seria a mais óbvia.

— Sim. Mas se você estiver ao meu lado tudo fica mais fácil, com você ao meu lado eu sou forte, porque com você eu tive algo que pensava ser impossível, eu tenho amor, e isso é motivo suficiente para viver. – Ele respondeu com confiança e meus olhos encheram de lágrimas, me amar tanto ao ponto de querer viver? Ninguém nunca disse algo tão lindo para mim, aquilo me fez pensar o quanto ele acabou me salvando, Alli sorriu e me abraçou.

— Ei, então posso te chamar de fofo? – Perguntei enquanto me afastava, diferente do esperado ele não fechou a cara, ou me mandou ficar quieta ou coisa do tipo, apenas fechou a cara e se encolheu.

— Por que insiste nisso?

— Qual o problema com palavras carinhosas?

— Carinhosas? – A forma como ele perguntou aquilo foi tão incrédula que me quebrou, eu achava que o entendia nem que fosse um pouco, mas cada vez mais ele vinha e me surpreendia.

Sem pensar muito beijei sua bochecha, e comecei a passar a mão gentilmente por seu cabelo bagunçado, ele me olhava estranho e eu sorri enquanto o abraçava e sussurrava ao seu ouvido.

— Você é doce, gentil, amável, meigo, fofo, forte, inteligente, carinhoso. Você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheci, eu te amo por ser quem é. – Terminei de falar e apenas o observei chorar em silêncio. — Olhe para mim. Dúvida das minhas palavras? – Ele negou, com lágrimas nos olhos ficava ainda mais meigo, eu o abracei de novo e continuei sussurrando aquelas mesmas palavras até ele sorrir.

Me deitei na grama olhando para o céu e ele fez o mesmo, sem perceber acabei adormecendo.

No outro dia ao acordar eu desejei mais do que tudo voltar a dormir, mas com Alli cutucando minha bochecha toda hora ficava um pouco difícil, abri os olhos e me deparei com ele me encarando.

— Bom dia. – Johan apareceu sorridente. — Prontos para voltar a viajar?

— Sempre. – Resmunguei me levantando e passando a mão pelo cabelo. — Falta muito?

— Não, é logo mais a frente.

— Menos mal. Vamos logo então, quero chegar em algum lugar.

Andamos pela estrada de terra até chegarmos a outra parede verde, só que esse tinha uma grande abertura no meio é foi por ela que passamos.

Por trás do muro haviam pequenas cabanas, aparentemente não habitadas, Johan comentou algo sobrem serem um disfarce e nós seguimos em frente, passando por entre as cabanas levei um susto ao ouvir a risada de uma criança, quando olhei para o lado vi que alguns meninos brincavam dentro de uma dos casebres, o que me fez sorrir, pois todos pareciam bem e felizes.

Mas minha surpresa maior foi ver os conjuntos de casas por toda parte, e pessoas andavam de um lado para o outro, comparado com o que vi até aqui aquilo era o paraíso, embora não fossem tantas pessoas assim, e não vi mais muitas crianças, pelo menos não maiores de sete ou oito anos, apenas um jovem ou outro, aquilo era estranho, mas considerando o que aconteceu no país, já acho raro as pessoas terem sobrevivido, e pensando bem a maioria dos soldados especiais de copas são jovens que foram tirados daqui a força quando ainda eram crianças.

— Se ainda me lembro é por aqui.

Johan acelerou o passo e nós o seguimos para uma casa enorme ao lado de algo que parecia um mercado, ele bateu a porta e um homem forte e alto atendeu e arregalou os olhos quando o viu, sorrindo em seguida.

— Já faz tempo, muito tempo. – O homem disse e nos encarou. — Por favor, sejam bem vindos a meu humilde local de trabalho, meu pequeno espaço de abrigo a viajantes e mineradores, entrem.

— Obrigado. – Johan tomou frente sorrindo. — Imagino que saiba o porquê estou aqui.

— Sim... Certamente, venha, vou levar-lhe ao que restou do seu trabalho. Já adianto que não foi muito, mas o mais importante está a salvo e tenho certeza que é isso que quer.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado



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