Unattainable reality ~ sendo reescrita~ escrita por Sol
Notas iniciais do capítulo
kkk Hoje o titulo ta bem sugestivo heheh Quaaaaaase kkk kk
Ches
Abri os olhos ainda um pouco cansado, a luz quase me cegou, eu tentei me levantar, mas alguém me impediu.
— Calma, senão você pode acabar piorando. – Eu olhei para a fonte da voz e me surpreendi ao ver que se tratava de uma criança.
— Mas o que?
— Tudo bem, esta seguro comigo, eu sou Dum, Tweedledum na verdade. – O menino respondeu um pouco animado de mais e eu ergui a sobrancelha, ele suspirou, não pude deixar de notar que seus olhos estavam um pouco vermelhos, Ah! E que eram lilás. — Suas amigas estão bem, elas devem estar conversando com Lady Loren agora mesmo.
— Então nós... Conseguimos?
— É sim, parabéns, vocês fizeram o que só duas pessoas conseguiram até hoje, passaram pelo portal da condenação. – Dum esclareceu rapidamente.
— Portal do que?
— Da condenação, ele trás a tona algo ruim e se você passar no teste ele te recompensa com algo bom, acho que no seu caso o ruim foi um tanto... Exagerado.
— Acha? Mas onde estão os outros e você disse elas? Espera ou você confundiu Alli com uma garota, ou... Ele não chegou. – Conclui sentindo um terror imenso, Dum me olhou nos olhos.
— É mais complicado que isso, mas sim ele não veio, depois tenho certeza que a loirinha vai te explicar, puxa você estava mal mesmo, com aquela história de chocolate voador.
— De o que?
— Nada não, esquece. – Ele sorriu.
— Ah! Você é estranho. – Comentei e ele pareceu confuso. — Gostei de você.
A porta do quarto se abriu e outro menino entrou correndo, eu quase surtei ao ver que ele era idêntico ao que acabei de conhecer, só que os olhos eram diferentes, eu virei para falar com Dum e só vi quando ele se enfurnou embaixo da cama.
— Dee não sai correndo assim menino, agora Sinara desistiu de ajudar. – Eu ouvi a voz de Alice na porta, mas ela nem chegou a entrar já que o menino saiu correndo para fora do quarto e ela o seguiu.
— Mas o que foi isso? – olhei para o outro lado e vi Dum sair debaixo da cama. — Ei estanho do que esta fugindo em?
— Não sou estranho, eu tenho nome tá! – Ele resmungou emburrado e me mostrou um carrinho sem a rodinha. — Eu quebrei.
— É sério que está se escondendo só por causa disso? – Eu me contive para não rir. — Cadê a roda? – Perguntei e ele se abaixou para procurar, logo depois voltou com ela na mão e me entregou. — Olha aqui é só encaixar. – Eu coloquei a roda no lugar e ele se animou novamente.
— Obrigado.
— Agora acho bom ir atrás dele, antes que minhas amigas percam a paciência. – Comentei e ele saiu rindo, ao abrir a porta esbarrou com alguém, não qualquer um, Sinara.
— Ai menino, qual o problema de vocês, combinaram de me assustar é isso? – Ela resmungou entrando com o outro menino, Detalhe ela puxava ele pela orelha, ele viu Dum e surtou de felicidade.
— Desculpa eu tinha quebrado, achei que você ia ficar bravo. – Dum resmungou e o outro apenas o abraçou.
— Tudo bem. – Ele disse sorrindo e os dois saíram correndo de mãos dadas.
— É sério... Ah! Ninguém merece... – Sinara reclamou e eu ri, ela me encarou sorrindo e começou a se aproximar.
— Ei que stress é esse com os dois? – Perguntei rindo e quase levei na cara.
— Falou o cara que se irrita com qualquer criança. – Ela retrucou enquanto se sentava ao meu lado. — Como você está?
— Bem... Eu acho, por via das dúvidas tudo foi um sonho.
— Certo, mas...
— Um sonho... Por favor, deixe me acreditar nisso. – Pedi e ela suspirou, eu ri e me aproximei até ficarmos frente a frente, começando a brincar com o cabelo dela. — Um sonho em que você era a principal, minha uvinha. – Ela riu e eu também. — Quer me atualizar do que aconteceu enquanto eu estava sonhando, ou será que vou ter que te obrigar a falar?
— Que papo é esse? Ninguém me obriga a nada, entendido? – Ela provocou e eu ri, olhei para a janela e me levantei, puxando ela junto, ela sorriu e eu a levei até a janela, nós olhamos para fora, eu passei a mão em volta de cintura dela e a puxei para mais perto. — Esta tentando me convencer, seu gato indigente?
— Não uvinha, eu ainda nem tentei. – Eu me aproximei até nossos rostos ficarem a um centímetro, ela sorriu. — Será que vou precisar apelar? – Sussurrei.
— Eu não sou nada fácil de convencer sabia? – Ela respondeu e eu me aproximei mais e beijei o canto de sua boca.
— E agora? Vou ter que apelar mais?
— Talvez um pouco. – Ela sorriu e eu passei a mão pelo seu cabelo, uma brisa suave tocou nossos rostos, e o som da porta se abrindo de repente nos assustou, nós nos afastamos na mesma hora em que os dois meninos caíram de cara no chão, eu suspirei e me joguei de qualquer jeito na cama, Sinara andou até eles e faltava pouco para jogar uma bomba na cabeça de cada um.
— Por isso eu disse para não correr. – Alice resmungou, surgindo atrás deles, ela entrou e os ajudou a levantar mais rápido.
— Meu nariz. – Dum reclamou quase chorando.
—Tá dodói agora. — O outro completou também querendo chorar.
— Céus o Jas é mais maduro que vocês e ele só tem oito anos. – Sinara reclamou dando um tapa, não tão leve, na cabeça dos dois. — Vou ali beber uma água, caramba, é a terceira vez que vocês me assustam só hoje. – Ela saiu com raiva e eu sorri.
— Doeu. – Os dois reclamaram ao mesmo tempo,
— Dee vamos pedir desculpa? – Dum propôs.
— É pedir desculpa. – Dee concordou, mas repensou no mesmo instante. — Não, ela vai bater de novo.
— Verdade ela vai... Por isso pedir desculpa. — Dum esclareceu, mas Dee não parecia tão convencido.
— Acha mesmo? - Ele perguntou um pouco amedrontado,
— Acho. – Dum disse com convicção, mas depois balançou a cabeça rapidamente. — Não acho.
— Também não acho.
— Vai mesmo assim? – Dum propôs receoso.
— Não. – Dee admitiu.
— Nem eu. Brincar na sala? – Dum propôs e o outro concordou, e de novo foram eles correndo porta a fora e esbarraram com Sinara entrando, ela gritou algo como, “Vou matar vocês”, Alice e eu nos entreolhamos e começamos a rir.
— Parem de rir, de que lado estão? – Ela reclamou e Alice suspirou.
— São só crianças, tudo bem, não ia beber água? Agora temos assuntos mais sérios a tratar.
— Sim, como me dizer oque aconteceu. – Lembrei e Sinara sorriu de leve.
— Muita coisa. – Ela admitiu de mau humor.
— Mas são coisas importantes, vai ser uma longa conversa. – Alice concluiu, séria e eu respirei fundo.
— Tudo bem, que venham as más noticias.
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ooou Quuase rolou o bejio em kkkkkkkkk Affz