Once Upon a Time: We are all mad here escrita por Kremer


Capítulo 14
14




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– Jefferson – a Rainha Branca estava nos braços dele, ainda no chão – você me salvou. Você conseguiu.

– Não sem alguma ajuda – disse, com lágrimas nos olhos.

Branca se levantou, com calma, e foi até elas.

– Vocês são as salvadoras – observou ela, sorrindo. Emma se sentiu um pouco tonta com toda a grandeza daquela figura. Alice fez uma reverência, e Emma a seguiu, atrapalhada.

– Por favor, não há necessidade – disse. – Vocês fizeram muito por todos nós.

– Branca – Jefferson a olhou nos olhos – por favor, me perdoe, mas eu não pude fazer nada antes. Ela estava me controlando, ela tinha o meu coração.

– Jefferson, você me acordou de uma maldição do sono – disse ela, alheia às desculpas dele. – Sabe o que isso significa?

– Que o nosso amor é verdadeiro – disse, sorrindo. Os dois se beijaram novamente, e Emma sentiu um leve aperto no coração, lembrando-se de Hook.

Alice sorria.

– O que posso fazer pra compensar vocês? – perguntou Jefferson.

– Cuide de Branca, seja feliz – disse Alice, simplesmente. Emma assentiu.

Emma viu um brilho dourado no chão, e viu que era a espada vorpeira. Apanhou-a, e só agora viu como a espada era de verdade.

– Majestade – disse ela, encarando a espada. – Será que eu posso levar a espada?

– É toda sua – disse Branca, sorrindo.

– Imagino que queiram voltar pra casa – disse Jefferson – Posso mostrar uma saída.

– Não! – gritou Alice, assustando a todos, e batendo na própria testa. – Digo, eu preciso fazer algo antes. Preciso pegar o sangue do jaguadarte – e saiu correndo. Emma foi atrás.

– Alice, espere, o que você quer com aquele sangue? – perguntou, subitamente curiosa.

Alice diminuiu o ritmo, esperando Emma acompanhá-la, e contou a história de Cheshire.

– Então o sangue do jaguadarte tem poderes regenerativos para poções?

– E muitas outras coisas.

– E ele pode fazer alguém voltar a ser humano?

– Sim, por que o interesse?

Emma lembrou-se de Ruby.

– Porque Ruby está presa na forma de lobo.

– Então vamos apressar o passo.

Elas correram até a caverna do jaguadarte, e lá o encontraram. Alice percebeu que não tinha nenhum frasco.

– Será que sua magia pode conjurar dois frascos? – perguntou Alice, com as mãos na cintura.

– Veremos – disse Emma.

E conseguiu. Conjurou dois frascos, e neles cabiam, aproximadamente, 200 ml.

Elas retiraram o sangue do jaguadarte – não se um pouco de nojo – e saíram da caverna.

– Venha comigo, eu vou mostrar uma saída – disse Alice.

– Você não vem? – perguntou Emma.

– Esse é o meu mundo – disse, e deu de ombros.

As duas caminharam até a floresta Tulgey, onde havia uma pedra solitária. Já era noite, e o céu estava iluminado por estrelas e uma lua minguante.

– Emma, você salvou a todos nós – disse Alice, e a abraçou – Espero vê-la novamente um dia.

– Foi um prazer conhecer Wonderland, e também espero voltar. – disse Emma.

Alice bateu na pedra três vezes, e uma escada em espiral foi revelada.

– Agora, volte para sua família.

Emma sorriu, e com sua nova espada e um frasco de sangue de jaguadarte, subiu a escada e deixou Wonderland.


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