Once Upon a Time: We are all mad here escrita por Kremer


Capítulo 15
15


Notas iniciais do capítulo

E assim termino minha fanfic, espero ter agradado. Eu gostei muito de escrevê-la, aproveitei que estava totalmente viciada em OUAT e shippando Emma e Hook loucamente. Enfim, até uma próxima, e se gostaram, indiquem por aí, espalhem a palavra o/



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Emma deu de cara na grama quando atravessou a árvore, e se levantou, com medo de que o frasco tivesse quebrado. Não quebrou.

Era noite, e ela saiu em disparada pelo jardim de Regina. Porém, algo a fez parar.

Lembrou-se de Ruby.

E soube na hora que devia ir primeiro ajudá-la, pois uma vez com sua família, não queria ver o dever tão cedo.

A loba estava repousando perto do fim de Storybrooke, como Emma havia imaginado. Ela ergueu a cabeça quando a viu, e veio ao seu encontro.

– Olá, eu trouxe algo pra você. Beba – disse Emma, e despejou o líquido vermelho na boca do lobo.

Ela, então, se metamorfoseou de volta à forma humana, e estava da forma como veio ao mundo. Emma ficou um tanto constrangida, e deu a ela sua jaqueta para se cobrir.

– Emma! Você me salvou – disse, e a abraçou. – O que aconteceu?

– Primeiro vamos levar você de volta pra se vestir e eu vou reunir todos no Granny’s. Ainda não vi minha família.

As duas foram em direção ao Granny’s, Emma tentando esconder Ruby o máximo que podia, até que chegaram e Ruby entrou pela porta dos fundos.

– Logo você terá noticias – disse Emma, e saiu correndo.

...

Alice escalara a árvore que ela e Ches passavam o tempo. Lá em cima, ficou olhando para a lua minguante.

– Ches, eu consegui – disse, em um tom baixo. – Onde você está?

Alguns minutos se passaram, e Alice tinha perdido as esperanças. Escondeu o rosto nas mãos, e começou a chorar.

Foi quando ouviu um ruído... Era um ronronar.

– Ches! – Alice gritou, e atirou-se nos braços dele. Ambos se abraçaram. Ches secou as lágrimas do rosto de Alice. – Ches, veja!

Ela lhe entregou o frasco com o líquido. Ches a olhou, atônito.

– Isso é...

– É! Beba! – disse. Ches estava hesitante.

– E se não ajudar? – perguntou, temeroso.

– Tenha fé – Alice segurou a mão de Cheshire. Ele tirou o lenço que cobria seu rosto, passou o dedo por seus dentes, e com um impulso de coragem, bebeu o líquido.

O meio-gato se transformou novamente em homem. Seus olhos voltaram a um tom de azul normal, com pupilas normais, sua boca havia voltado ao normal e Alice vislumbrou até mesmo um tom de lucidez em seu rosto.

– Você conseguiu – ele sorriu, e a puxou para si. – Você me salvou.

Cheshire não hesitou, porém, em beijá-la. Alice sentiu sua cabeça girar, pois a- estava em um lugar extremamente alto; b- estava beijando um homem-gato e c- seu coração explodia de felicidade.

...

– Henry! – Emma correu para dentro da casa de Snow e Charming – que haviam deixado a porta aberta – e se deparou com o filho no sofá.

Henry correu para a mãe, e os dois se abraçaram. Emma chorou copiosamente.

– Eu... Eu sinto tanto... Eu quero tanto recuperar... O tempo perdido – disse, em lágrimas.

– Você conseguiu! Eu sabia que você ia voltar – Henry também chorava.

Snow e Charming surgiram do quarto, e ambos gritaram ao ver a filha de volta. A família se uniu em um abraço coletivo, todos chorosos e aliviados. Quando soltaram-se, aos risos, Emma perguntou:

– Onde está o Hook?

– Emma – ele estava na porta. Ele estava no Granny's quando Ruby surgiu, dizendo que Emma havia voltado.

Emma e Hook atiraram-se um ao outro, em um beijo que se misturou a um abraço, com ambos sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

– Por favor, nunca mais na sua vida vá a outra dimensão sem mim – disse ele, dando-a vários beijos.

– Hook – Emma o interrompeu, o olhando nos olhos – Eu te amo. Sinto muito por não ter dito naquela noite. Eu sinto muito por ter feito você esperar. Eu...

– Ei, ei – disse ele, sorrindo e apertando-a mais para si. – A espera valeu a pena.

...

A família foi comemorar no Granny’s. Regina fora convidada – ela havia, finalmente, começado a se sentir parte de algo, pois todos a trataram muito bem. Rumple e Belle estavam lá, e todos riam e se abraçavam, felizes por ter mais um momento de paz.

Emma e Hook estavam de mãos dadas. Eles não iriam se soltar tão facilmente.

...

Quando todos haviam voltado para suas respectivas casas, Regina estava acordada, em sua cama, olhando pela janela. Foi quando viu um vulto passar correndo pela sacada.

Ela estava pronta para conjurar uma bola de fogo. Foi até a janela, e de uma só vez a abriu.

Seu coração deu um salto. Era Robin.

– Mas o que diabos você está fazendo aqui? – perguntou, incrédula.

– Eu preciso confessar uma coisa.

– E você não podia tocar a campainha, como qualquer pessoa civilizada?

– Eu sou um ladrão, não sou?

Regina revirou os olhos e fez sinal para que ele entrasse. Eles se sentaram em um sofá no quarto de Regina.

– Eu cometi um grave erro – começou Robin, hesitante. – Quando Marian retornou, nós voltamos porque parecia a coisa certa a fazer. Porque achei que, por ela ter sido a minha esposa, nosso amor era real. Mas percebi que não era – disse. Regina o ouvia, pacientemente. – Percebi que você não saía da minha cabeça, e que cada dia com ela era um castigo. Ela é a mãe do meu filho, mas não é mais a dona do meu coração.

– Isso é muito comovente – disse Regina, cruzando os braços.

– Regina, eu sei que a magoei, mas eu cometi um grave erro. O que me diz de dar a nós uma segunda chance?

– Robin, Tinkerbell me alertou de que você era a quem eu estava destinada, e eu acreditei nisso com todo meu coração quando conheci você. Mas eu preciso pensar. – Disse.

– Entendo – disse Robin, a olhando. – Regina – ele se inclinou, olhando-a nos olhos – eu sinto sua falta.

Regina ponderou por um instante.

– Eu também, mas agora não é um momento bom. Eu realmente preciso pensar.

– Você quer ficar sozinha?

– Sim.

– Claro – Robin assentiu, levantando-se e indo até a janela. – Mas eu vou esperar a sua resposta. Pelo tempo que for necessário.

Robin saiu pela noite, e Regina sorriu. Sentia-se vitoriosa, pois preservara sua dignidade, seu ego e percebera que pela primeira vez, poderia ter um final feliz.

...

Emma, Hook, Snow, Charming e Henry estavam em casa. Hook havia providenciado rum para todos – menos para Henry – e eles riam e aproveitavam uma noite em família.

– Então aquela é a espada – disse Hook, indo em direção a espada vorpeira, que estava em cima do balcão. – O que tem de tão especial nela, tirando o fato de ela ser de ouro?

A espada era, de fato, de ouro. Mas também tinha um peso ideal para Emma – talvez por ser mágica.

– Dê uma boa olhada no cabo. – disse ela.

Hook a analisou minuciosamente, e viu, escrito no cabo com letras garrafais:

– “Emma Swann, a salvadora” – leu. Ele sorriu.


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