Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 42
Pastor, cestas e declarações.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEEI GENTEE! assim, a fic está indo para a reta final. E sim, eu n vou deixar a fic abandonada mais, porque ninguém merece né. Aproveitem o cap, boa leitura meus feijãozinhos



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Acordei, totalmente desnorteada. Fiquei admirando minha baba verde no chão. É uma baba especial eu imagino. Os elfos me deram esse poder de babar verde porque eles me amam. Ou eu só comi grama e misturou com minha baba delicia.

Sentei no chão da praça. Será que eu rolei na bosta ontem? Porque eu to marrom. Ah, é só barro, lama. Que se dane, da tudo na mesma.

Ah, choveu enquanto eu dormia, faz todo sentido. Ou será que não? Bom, eu vou pra casa.

Ah pera, esqueci que aquele pedaço de linguiça podre com feijão e eu, terminamos. E depois do que eu vi, eu quero vingança.

Primeiro eu pego aquela loira vagabunda. Mentira, só vaga porque bunda ela não tem. Haha que engraçado. Ai para! Eu sei que sou muito engraçada. EU SOU MUITO ENGRAÇADA! Sem pressão, claro.

Vou lá no Jason, bem na cara de pau e perguntar quem é a loira que estava com ele. Ela vai sofrer nas minhas mãos.

Saí caminhando tranquilamente, e bati de cara num poste. Quebrei uns dentes, mas que nada, é a vida. Eu compro uma escova de dente adaptada para pessoas que não tem os dentes na frente. E aí todo mundo morre feliz. Menos a loira. Ela morre lentamente e dolorosamente, claro.

Oh god, estou vendo um pastor gordinho em frente a igreja! E... ele é gordo!! Não me aguento, vou lá.

– Oi, posso te chamar de bola? É que sua cara me lembra uma bola de basquete. Posso te jogar em uma cesta? Droga, não tenho uma cesta, não pro seu tamanho gordinho rechonchudo. Vou comprar já volto. – Disse para o mr. Bolinha Bolota de Deus Pai. Esse vai ser o nome dele, porque faz jus ao seu trabalho, sei lá. O que importa é que combinou.

Existe alguma cestaria por ai? Vou caminhar por ai e procurar. Cheguei numa lojinha.

– Moça você vende cestas? Preciso de uma cesta GG, obrigada. – A mulher me olhou com uma cara estranha. Ué, eu to tão linda assim. Ai moça, assim eu fico tímida.

– Mocinha, aqui é um salão de beleza. Creio que deva procurar em outro lugar. – Disse a moça seriamente séria. Não gosto de entojadas. É porque são muito... entojadas? Sem problemas, pessoas sem argumentos são assim mesmo.

– Não mulher! Eu quero uma cesta GG, não cortar o cabelo! – Retruquei, eu sei que ela ta me enganando.

– Querida, não temos cestas aqui! Você tem algum tipo de demência? – Queridinha, não sabe com quem ta se metendo.

– Tenho, mas isso não vem ao caso. Nem o fato de que eu nasci numa loja de doces. Acho que eu já amava doces antes de saber como era, ai eu quis sair da barriga da minha mãe naquele momento e me entupir de doces. Mesmo que eu não comi depois. Ou comi, vai saber..- Estava falando na minha linda vida que eu trilhei lado a lado aos doces quando ela me interrompeu.

– Não quero saber da sua vida medíocre. Seguranças! Tirem essa garota estúpida daqui. – Falou a patricinha tosca fedida e arrumadinha. Ela tinha uma berruga em cima da boca, queria arrancar... adotar a berruga e chamar da Glodisvalda. Ia criar com todo amor possível. Não merece estar no rosto de uma megera.

– Como é? Ta me chamando pra briga? Porque tenho fortes suspeitas de que está! Queridinha.. – E foi nesse momento que eu me envolvi em mais uma briga. Eu gosto duma treta mesmo.

Me joguei pra cima daquela diaba. Dei uns socos nela. Até baguncei o cabelo dela. Me pergunto porque o cabelo dela está na minha mão agora. Essa pergunta não cala na minha mente. Ah pera, é uma peruca. A idiota ainda usa uma peruca! Vou rir muito disso ainda.

– Falsa até no cabelo? Ora, coitada. – Disse antes dos seguranças me puxarem e me deixarem no ar. Adivinha por que? Porque eu sou baixinha! Ah, isso não é nenhuma novidade. Até os Goblins sabem que eu sou baixinha.

Enfim, me botaram pra fora do salão. Quando me soltaram, dei um chute na canela de um, e saí correndo. Pelo menos sou uma criança (de 18 anos) feliz! Yay!

Decidi voltar la no Mr Bolinha Bolota de Deus Pai. Ele continuava la na frente. Agora falando com uma moça.

Quando cheguei lá, empurrei a mulher, que acidentalmente caiu no chão. Acidentalmente sabe...

Ela é um ácido para os olhos, bem capaz que ela abra uma cratera no chão com seu ácido poderoso de feiura e gordura mórbida.

– Voltei, sinto muito, não encontrei a cesta, mas você é um gordinho especial. Por isso, como recompensa vai ganhar um abraço. – Abracei o Mr Bolinha Bolota de Deus Pai.

Bom, estou com fome, já deve passar do meio dia, então vou lá no Jason Cabrito, que fez eu ficar mais louca do que já sou.

Não lembro ao certo porque estou com uma roupa de enfermeira, mas tudo bem, sou muito sexy mesmo, combina comigo. Vou brincar de médico com o Jason. Ah pera, eu ainda estou brava com aquele aviador aquático. Sim, pessoas voam na água. Eu sei que voam! Só estão escondendo esta informação da minha pessoa.

Resolvi pegar um taxi, porque eu estava relativamente longe. Longe tipo, onde Judas perdeu as botas, ai tem que passar pelo inferno, virar a esquerda, encontrar o tritão fora do mar, ai ele te dá uma passagem pro céu, você passa pelo céu, encontra uns unicórnios que te mandam pro universo, e no espaço vacas espacianas te levam pro reino encantado onde moram o príncipe Jason e sua família, e um bode chamado Gregory. É assim longe mesmo!

Quando cheguei da minha viagem aventureira espacial, toquei a campainha da casa dele.

Depois das minha ilusões, percebi que era relativamente difícil para mim estar ali naquele momento, porque tipo, a gente terminou, e ele me traiu. Mas eu tenho um bom coração, já meio apodrecido, mas da pro gasto. Vou dar uma chance para ele se explicar.

Ele atendeu.

Eu paralisei.

Ele é lindo demais.

O-l-á D-e-u-s. Acho que voltei pro céu.

Um santo dia passa, e quando eu volto a ver essa pessoa que eu deveria estar odiando agora, eu lembro do quanto estava com saudade.

– O-olá príncipe do reino encantado, Me chamo Rachel, estava morando nas montanhas com uma bola, que era minha melhor amiga, o nome dela era Fredismunda. Eu virei uma mendiga alone que pedia dinheiro para as árvores. Mande o bode pra Nárnia!– Eu acho que não estou num estado muito bom. Deve ser o nervoso e a abstinência a Jason.

– Chel? Meu Deus, aonde você estava? Te procurei por todo canto! Liguei para o Harry ele disse que você veio me procurar, mas você não veio...- Como assim, Jason filho de um gangster devedor?!

– Han? Não se faça Jason, eu vim aqui e você estava beijando uma loira quenga, gostosa e mais bonita que eu! – Eu disse por dizer né, porque não existe ninguém no mundo mais linda que essa baixinha delícia que eu sou.

– O que? Eu lembro que o Greg convidou duas garotas lá em casa porque eu estava depressivo. Eu não aceitei, mas vieram igual. Depois que chegaram, Greg me deu uma bebida, e desde então, não lembro de mais nada. Se eu fiz alguma coisa, eu sinto muito, eu não queria, jamais magoar você. Quer saber? Você merece alguém melhor do que eu. Se eu fiz você se sentir mal, eu não te mereço. – Dei um tapa merecido na cara dele. – Ai!

– Primeiro pare de draminha, porque isso é irritante. Segundo, mesmo se você fosse um coco ambulante, eu ainda amaria você. Terceiro, vou matar Gregory por ter te drogado. Quarto Vou esquartejar uma loira falsificada. Quinto, todos erram, principalmente eu. Sexto, você é tão estragado quanto eu. Sétimo, pessoas lindas ficam com pessoas lindas. Oitavo, obrigada por me aguentar todo esse tempo. Nono, me beija. Décimo, vamos voltar porque eu preciso de um lugar para morar, já que o meu querido irmão me botou pra fora e eu virei uma mendiga bebum que poderia ter morrido queimada. Já que todo mundo queima mendigos. A moral de tudo isso é que eu estava com muita saudade, muita mesmo. Acho que já dependo de você para viver, literalmente. Você é meu melhor vício. Quero morrer ao seu lado. Não me entenda mal, só quando tivermos velhinhos sem cabelo e sem dentes, cegos e usando um andador. Eu te amo tanto que vomito arco íris a cada 5 minutos...mentalmente, porque os unicórnios ainda não me deram esse poder divino. Me desculpe por ser tão infantil, por ter terminado por um motivo tão trouxa quanto eu. Vou parar de ser infantil? Não, claro que não, isso já faz parte do meu ser, se eu não for infantil, não serei eu mesma. Isso é clichê, mas é a realidade, o que eu posso fazer né? Eu estou envergonhada, porque eu nunca me declarei desse jeito. Meu peito doi, meu coração quer se desmembrar de tanto que pula aqui dentro. Acho que to morrendo, me leva pro hospital. – G-zuis, to tendo um enfarte, arritmia... nem sei, só sei, que nada sei.

– Eu te amo demais abelhinha, se você está tendo um treco imagina eu depois dessa. – Rimos – Também estava com saudade, estava ficando louco porque queria você de volta a todo custo, já estava virando um maníaco. O Gregory queria me levar pro hospício. E com razão. Porque minha vida não faz sentido sem você. Quando penso no seu passado sombrio, vejo que deixar você sozinha, não é uma opção. Quero estar junto contigo em todos os momentos, felizes, malucos ou tristes. Quero fazer parte desse seu mundinho abstrato. Quero fazer coisas muito malucas com você ainda. Quero roubar muitos doces, assistir muito bob esponja, comer até a gente ficar dois balofos felizes e satisfeitos. Quero ver você andar pela casa com aqueles pijamas doidos iguais você. Você é sempre tão animada, tão radiante, tão inovadora...porque não existe outra pessoa tão estranha como você, mas é um estranho bom, Okay? Vamos comprar muitos pôneis, colocar um chifre neles, e morrer velhinhos e felizes vomitando arco íris com purpurina, se os unicórnios nos concederem essa benção né? Enfim, acho que sua declaração foi mais bonita. Mas você entendeu né? – Disse ele, e eu o abracei com força ( na ponta dos pés, claro)

Que saudade que eu estava desses músculos delícia.

E só se passou um dia né, acho que isso é mal de Parkinson, seja lá o que for.

Jason e Rachel viveram felizes para sempre.

Fim.

So que não! Ainda tenho coisas pra resolver, vinganças bem vingativamente vingativa para bolar. Bolar nada, o negócio é na porrada. Capaz haha.

Enfim, Jason e eu voltamos, toma essa, sociedade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até o próximo cap. Eu vou deixar a data que vou postar o próximo cap nas notas da história ;) Até mais!