Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 43
Vinganças bem boladas.


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos e lindas.
Mais um cap delícia aí pra vocês, tomara que gostem.
Leiam "Living Amidst the fat cows" que é uma fic nova que estou escrevendo! Acho que vai ficar bem legal! Beijo e boa leitura.



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– Jason, onde está o demônio rastejante do Gregory? - Perguntei em um lindo dia, em que eu estava pro crime. Na verdade acho que sou bem criminosa. Não sei como ainda não fui presa. Thug life.

– Seus apelidos para as pessoas ficam cada vez mais emocionantes. - Disse o Ninja aquático do inferno.

– Falou quem me chama de abelha, primeiro que eu não gosto de mel, segundo eu não pico ninguém e ainda não morri… ou talvez eu morri e virei uma abelha vestida de humana, que ressuscitou e virou uma abelha humana zumbi. - Disse e ele ficou me olhando com uma cara engraçada. - Que foi?

– Nada, você pensa demais. - Disse rindo e saiu caminhando em direção a cozinha.

– Opa querido, você não vai a lugar nenhum ante de me dizer aonde aquele Gay está agora. - Falei firmemente. Nossa, sou muito firme. Vou ser uma velhinha sexy. Bom, acho que não tem muita relação. Em todo caso, unicórnios são legais. Já devo ter dito isso. Rainha formiga me leve para biscoitolândia logo, antes que eu tenha um troço.

– Tudo bem, eu te digo, mas eu vou junto. Não é só você que está com raiva do Gregory. Ele merece umas boas. - Disse ele. Os parceiros de crime estão de volta. Um lindo dia, para uma linda bandidagem. Amo.

– Umas boas de umas pancadas na cabeça, que deixe ele com hemorroida. - Já tive hemorroida na cabeça, é tenso. Meu cérebro meio que ficou podre e tal. - Vou puxar os dedões enquanto ele dorme, desenhar uma careta infeliz porque ele será muito infeliz, e os dedos dele também. Que vontade de arrancar as unhas dele, deixar ele paraplégico… - Eu estava viajando já pensando em todas as ótimas maneiras de fazer aquele palhaço desgraçado sofrer.

– Ei, ai seremos presos com certeza, vamos fazer algo mais leve. Mas não se preocupe, ele sofrerá mesmo assim. Já tenho algumas ideias. Vamos esperar até de noite, ele vai ir na festa de uma garota, adivinha quem? - Perguntou pra mim, como se eu soubesse. Dã, perguntou pra pessoa com cérebro de bode querido.

– hmm... a galinha pintadinha? - Ah, a galinha pintadinha é legal, quero um autógrafo dela.

– Não dessa vez, a festa é da Jennifer.

– Ah! A Jennifer! Claro! Só podia ser. - Claro, claro, faz sentido.

– É. - Respondeu meio se esquivando.

– Pera, quem é essa? Não conheço nenhuma Jennifer. - Eu vi que não fazia sentido.

– Então porque concordou besta? - Ei ei ei, besta é sua mãe queridinho. Capaz, ela é maravilhosa. Pro Jason. Ta, e pra mim também. Apesar de que nem percebo que ela mora no mesmo lugar que eu. Acho que não lembro mais do rosto dela. Ta, não é pra tanto.

– Porque eu quis. Enfim, me diga quem é essa vaga. Sim, só vaga, porque bunda ela não tem. - Eu amo dizer isso. Me lembra que estou com fome, de doces.

– Como sabe se ela tem bunda ou não? - Jesus, me dai forças para aguentar esse resto de esterco que só enrola.

– Bom, porque todos tem bunda. - Falei pensativa.

– Mas você disse que ela não tem bunda. - Disse olhando pra mim como se eu fosse de outro país, marte. Sim, pra mim isso é um País, dane-se. Eu sei de tudo. Sou muito poliglota.

– Não, eu disse que unicórnios saltitantes voadores que vomitam e cagam arco-íris são meus deuses divinos. Eles que criaram os doces. Por isso eu vou morrer de diabetes, mas tudo bem, o importante é ter saúde. Se bem que não fez muito sentido essa frase. Em todo caso, acho que logo vou pra biscoit… - Estava falando e falando distraidamente sem parar, até que esse Goblin do inferno, mais conhecido como Jason, me interrompeu.

– A Jennifer é a garota que o Gregory me empurrou aquele dia. Ela é quem vai dar a festa. Ela me convidou, então entrar não será um problema. - Quando ele disse isso, eu poderia morrer de felicidade. Mentira, eu tenho que continuar viva, pra matar aqueles dois idiotas, ai comer muitos doces, e morrer feliz.

– Ótimo, agora estou muito mais inspirada pro crime. Vou arrancar os cabelos daquela escrotiane. Vamos fazer assim, você faz o que quiser com Gregory, quer dizer, não tudo que quiser né. Bom, só espero que não queira beijar ele, ou algo assim. Porque senão você entra pra minha lista negra. A loira vai sofrer nas minhas mãos. Isso é por beijar meu namorado, não, merece sofrer, simplesmente por respirar perto do meu Jason. Querida, seu ar é podre, não respire o ar puro que o meu boy magia respira. - Já pensou, que nojo. Se tivesse que escolher entre beijar Gregory ou um mendigo, eu não beijaria ninguém, afinal eu tenho um namorado lindo, limpo e delícia. Chora sociedade.

– Calma Chel, mas tudo bem, pode ser assim. Vou sair pegar os materiais necessários para minha vingança contra o Greg, filho de um bode com câncer cerebral. É acho que estou ficando bom nos apelidos. Graças a você. Nem consigo imaginar em quantas variedades de apelidos você já deve ter me chamado só mentalmente. - Não conseguiria mesmo. Até eu já perdi as contas. Mentira, eu nem conto. Só sei contar até 10 e olha lá.

– Tchau e benção. Vai pela sombra querido.

– Pela sombra? - Perguntou confuso.

– Sim, porque bosta seca no sol. - Comecei a rir que nem uma hiena com problemas nas cordas vocais. - Ah para com essa cara, foi engraçado.

– Corra, se puder. - Filho de uma boa mãe e um bom pai! Ele sabe que minhas pernas curtas não chegam muito longe. Comecei a correr o mais rápido que pude.

Cheguei na cozinha, e começamos a correr em círculos em volta da mesa. Eu já estava tendo um ataque de asma. Poderia estar mesmo, se eu tivesse asma. Mas sério, respirar já estava cansando. Sinto meus pulmões fazendo as malas pra sair de mim. Sim eles fazem malas, eles manjam. São pulmões que nadaram em lixo tóxico e ganharam superpoderes para fazer malas e viajar pelo tempo.

A verdade que enquanto eu viajava na maionese aqui, o Jason pegou uma torta e estava se preparando para jogar na minha cara. E bom, ele jogou. Meu rosto ficou coberto de chantili. O resto que sobrou da torta desceu da minha cara, foi descendo pelo meu pijama ate finalmente cair no chão. Agora eu tenho uma barba de chantili. Sou o papai noel, meu Deus, obrigada rainha de biscoitolândia por realizar meu sonho de ser uma papai noel. Espera… eu gosto de ganhar presentes, não dar presentes. Sinto muito rainha, vou comer minha barba agora.

– hmm, chantili de qualidade, gostei. Tem mais dessa torta na geladeira? - Perguntei maravilhada com aquele chantili que eu estava tirando do meu rosto e colocando na minha boca. - Delícia. Deveria experimentar esse chantili.

´ Foi então que cheguei perto dele e o beijei. Tinha um pouco de chantili ainda em volta da minha boca. Ué, de que outro jeito ele experimentaria? Ah, não tem jeito melhor. Me beijar ainda é um bônus. Olha como sou legal.

Estava tudo feliz e tranquilo, estávamos ali, nos beijando. Até que meu corpo me traiu e eu soltei um arroto. Dentro da boca dele.

– Essa com certeza foi uma experiência única. - Disse ele com uma cara estranha. É nojento, mas engraçado. O que eu poderia fazer? Não foi de propósito.

– Desculpa, é o Refri que tomei antes, os gases estão me traindo. - Fiz um cara como se tivesse brava com meu próprio corpo. Ele deu uma risadinha.

– Melhor por cima do que por baixo. - Ei, esta ferindo os sentimentos dos meus peidos.

– Já avisando que tenho um peido bem guardado aqui, to com prisão de ventre. Se prepare, quando eu começar, não vou parar tão cedo. - Quando eu terminei de falar ele fez uma cara tipo “Salvem-se quem puder” ou “Vou correr antes que seja tarde demais”. - Ah para, nem é tão fedido.

– Imagina, é quase um ácido, por onde passa vai derretendo tudo. - E-x-a-g-e-r-a-d-o.

– Interessante, posso usar para derreter a cara da Jennifer. Obrigada pela informação. - Se fosse possível, faria mesmo.

– Enfim, vou sair logo, antes que fique noite. - Disse ele e assenti.

– Ah, preciso que pegue um daqueles aparelhos de raspar cabelo. E uma daquelas canetas permanentes preta. É tudo o que eu preciso. E compre luvas né, vai que ela queira me processar depois e procure por digitais. É só isso eu acho.

– Ok, vou indo então, até depois. - Dei um rápido beijo nele e subi para o quarto.

Ótimo, agora vou tomar um banho relaxante enquanto eu faço a minha turnê musical, com as musicas do meu ídolo claro, Bob Esponja. Amo.

Tirei meu lindo pijama de zebra. Lembra aquela mecha de cabelo que faltava na minha cabeça? Pois é, está crescendo, e bem devagar se quer saber. Ta crescendo pra cima, o diabo amaldiçoou essa mecha do meu cabelo. Meu lindo cabelo liso, e aquela parte que parece que levei um choque naquela região.

***

Banho tomado. Vou ficar pronta para aquela festa maldita de hoje, e arrumar minha bolsa com minhas armas de crime. Sou muito bandida.

Coloquei um vestido tomara que caia preto e um salto meia pata preto. Sim, sou a viúva-negra. Jason morreu sabe, muito triste. Mentira, ele não vai morrer tão cedo, porque sabe né, vaso ruim não quebra fácil.

Fiz uma maquiagem leve, não to nem um pouco a fim de me arrumar.

Decidi descer correndo a escada de salto pra ver qual é a sensação.

Resultado: Tropecei e cai rolando escada abaixo. O que? Eu engordei um pouquinho. Viu? Já to rolando por aí. Nova habilidade para descer ruas...escadas…

Acho que quebrei meu crânio. Não, talvez não, porque eu acho que morreria se quebrasse o crânio.

Pois é, vou assistir Tv.

Está passando Bob esponja. Obrigada Nickelodeon por fazer uma criança feliz.

Eram quase 22h00 quando o Jason chegou.

– Porque demorou tanto? E porque está cheirando a merda? - Perguntei indignada. Mentira, indignada não, porque nada me impressiona mais nessa vida.

– Bom, eu estava caminhando na rua, e ai pisei em um cocô de cachorro, resvalei e caí de cara em outra merda. Dei um jeito de me limpar um pouco, e pensei em recolher um pouco daquele cocô no chão. Depois fui atrás da sua máquina de raspar cabelo. As barbearias já estavam fechadas então arrombei uma e peguei emprestado. Mentira, emprestado não, porque não vou devolver. Aí por último fui buscar umas sanguessugas. Enfim, vou tomar um banho rápido pra nós irmos. Ah, eu não esqueci das luvas. Tome. - Ele disse e me entregou a luva. Que nojo, essa mão cheia de merda.

– Acho que você precisa de uns dez banhos no mínimo.

– Também acho. - Disse correndo lá pra cima.

***

– Chegamos. - Disse Jason abrindo a porta do carro para mim. Nossa, que cavalheiro. Vou até recompensar esse lindo mais tarde. Capaz, tanto faz se ele ou não a porta pra mim. Se me deixasse eu nem abriria a porta (é um conversível). Daí eu pularia por cima, cairia e arrastaria minha cara preciosa no asfalto. Ai que delícia, um asfalto fresquinho. Só que não.

– Então é aqui que a megera mora. Mansão bonita. - Pare Rachel, não é hora para babar na casa dos outros e lembrar que a sua situação financeira é pior que a dum mendigo. Não, não tenho dinheiro, quem me banca é o Jason. Sim, sou uma pobretona invejosa. Dane-se, um dia vou ser rica e famosa. Rica só depois que casar com Jason, famosa, nunca, porque né, minha voz lembra uma foca morrendo. E modelo não posso ser, porque na altura vou perder. Nossa, to muito poética hoje.

– Você mocinha, dá um jeito de entrar pelos fundos. Eu, tenho convite. - Assenti e fui la pra trás no meio de toda aquela gente se pegando no pátio. Estavam quase me esmagando sabe, eu sou baixinha, isso machuca o orgulho.

Não vou entrar pela porta dos fundos, vou escalar até o quarto dela. Tem uma mega sacada então deve ser lá. Tem um treco de flor pela parede que vai até um pouco embaixo das grades da sacada. Escalei até ali, me pendurei no chão da sacada… enfim, o que importa é que eu cheguei aqui em cima graças as minhas habilidades ninja. Viu, já podem me contratar, posso ser uma agente do FBI. Não teria como, não depois de todos os crimes que já cometi. Eles iam pesquisar sobre mim e dai eu pararia na cadeia. É, não tem chance pra mim.

Bom, vou ter que esperar até ela entrar no quarto.

Enquanto isso vou revisar se tenho tudo que preciso. O boa noite Cinderela está aqui, a frigideira também, minhas luvas, minha tesoura, a máquina… Droga! O Jason esqueceu a caneta! Bom, as cordas estão aqui também.

Estava distraída quando alguém bateu na porta. Levei um susto que cheguei a dar um pulo.

– Sou eu Rachel, Abra. - Era a voz do Jason, então abri.

Jason entrou arrastando o Gregory para dentro. Greg resmungava alguma coisa, com certeza estava bêbado.

– Dei uma paulada na cabeça dele com um taco de beisebol, mas ele não desmaiou, só começou a resmungar “Vou cagar na sua cabeça” o caminho todo até aqui em cima. Pegue uma cadeira, vamos amarrar ele. - Colocamos ele em uma das cadeiras que tinham na escrivaninha, e o amarramos.

Eu estava com a frigideira na mão. Frigideira linda que eu amo.

Minutos depois entrou de supetão a Jennifer e eu levei um super susto, de reflexo dei uma frigideirada na cara dela fazendo-a desmaiar. Ops.

Colocamos em outra cadeira e a amarramos também.

Temos que agir rápido, afinal a festa é dela. Enquanto ela estava desacordada peguei a tesoura e cortei todo o cabelo dela, que ia até o quadril por sinal. O que sobrou, peguei a máquina e rapei. Acho que já é o suficiente para uma patricinha como ela, que ousou chegar perto do meu namorado.

Ela acordou, estava bêbada demais pra entender a situação. Quando ela abriu a boca para balbuciar algo, vi que quando eu bati nela com a frigideira, acabei quebrando o dente pra frente dela. Pobre menina.

Peguei a câmera para tirar uma foto, afinal vou fazer muitas cópias e mandar alguém distribuir na escola dela.

– Sorria gata! - Nesse momento ela deu um sorriso forçado e eu tirei a foto. - Temos que ir Jason!

– Calma, estou espalhando as sanguessugas pelo corpo dele, inclusive onde o sol não bate. - Olhei e senti mais orgulho do que já sinto do meu namorado. Ele havia feito o Greg comer aquele cocô que pegou na rua, dizendo que era chocolate. O fato engraçado é que ele acreditou e comeu.

Viva as bebedeiras!

Ai, preciso peidar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Um beijo, um queijo, até o próximo cap!



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