Flashback (HIATUS) escrita por Ayshi


Capítulo 4
Flashback RETOMADA


Notas iniciais do capítulo

Esse é um pequeno capitulo para retomar a serie! Vos espero nos reviews. Agradeço ao apoio da Nora Cipriano (sempre apoiando), Ame-Chan (outra com quem me simpatizo muito) e a Mrs Schereave (com quem ando falando).
Tó!



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*FLASHBACK ON

Eu me sentava na ultima cadeira, o mais distante possível do mundo. Sempre pensando em quanto tempo eu iria ver ele, ou então no que eu faria quando chegar em casa e até prestando atenção na aula, mas nunca me importando muito com o que elas diziam.

Eu ficava chateada e deprimida é claro, mas nunca levei em consideração.

– Ei. Não fale com aquela garota – eu me virei e vi uma garota apontando na minha direção – Cínica. Falsa.

Eu não iria me importar mesmo. Apenas olhei para o meu caderno.

– Ah, sim – outra disse enojada.

Desde que eu cheguei aqui todas me odiaram de cara.

Eu entrei na sala com os olhos inchados e injetados, me sentei na ultima carteira e esperei a aula começar. A professora entrou e a vasculhou por sob aqueles aros gigantescos. Não consegui definir se ela estava procurando novatos ou se estava investigando nossas vidas pessoais.

Ela apontou para mim e fez um gesto de “venha cá”. Levantei-me e andei na direção dela, que levantou a mão pedindo silencio – A nova colega de classe de vocês – eu odiava estar na frente de todos, ainda mais com aquela aparência – Seu nome garota? – ela disfarçou um olhar para mim e eu respondi: - Asayo Kisumatsu – falando baixo e timidamente.

Voltei a me sentar e percebi olhares furiosos e estranhos das garotas, enquanto que via o brilho nos olhares, mais estranhos ainda, dos garotos. Desde então, todos os garotos me querem em suas mesas e, por consentimento mutuo, as garotas tinham vontade de me estrangularem.

“Cinco minutos” pensei “Que sejam os mais rápidos da minha vida”, e como se num passe de mágica, nem percebi o tempo se passar. Andei até a porta, onde fui barrada por alguns garotos.

– Quer almoçar com a gente, Asayo? – disse um deles. Escutei alguns murmúrios irritados vindos das garotas.

– Não, obrigada – disfarcei um sorriso e apenas continuei andando.

– Como ela é linda! – eu escutei alguns garotos falando – O que será que ela faz durante o intervalo?

Desci as escadas rapidamente, quase caindo, e sai no pátio procurando a mesa onde eu e Hiroshi nos sentávamos. Ele estava sentado comendo um sanduíche e eu me sentei ao lado dele. Como sempre, ele se afastou um pouco para que nenhum idiota entendesse errado.

– E então senhorita Kisumatsu – disse ele olhando para o horizonte e depois para mim – Como foi teu dia?

Eu ri um pouco e comecei a desembalar o meu lanche – Como sempre doutor – abaixei a cabeça e comecei a comer meu lanche. Só ele pra me fazer rir num dia daqueles – Ei Hiroshi – continuei de cabeça baixa.

Ele me olhou e fez um sinal com as sobrancelhas, dizendo para eu continuar.

– Se... Eu... – olhei para ele e perguntei se devia mesmo falar. Ele apenas assentiu – Se eu... Fosse pra outro lugar, você viria?

Ele pareceu pensar um pouco e então olhou para as próprias mãos – Que tipo de pergunta é essa? – percebi ele enrubescendo e imediatamente também o fiz. Ele entendeu errado.

– Não é isso! Seu idiota! – bati no braço dele e continuei comendo meu lanche.

Continuamos em silencio por mais alguns minutos e eu pude perceber o quanto o dia estava bonito. O céu estava assumindo uma coloração dourada e o Sol se escondia entre as nuvens. Os jasmins e rosas acompanharam a mesma coloração, assumindo um tom de alaranjado. O pátio estava movimentado como sempre e eu me sentia bem. Pássaros montavam um coral desorganizado e belo, fazendo minha mente descansar.

– Bem... Asayo – olhei pra ele e vi o brilho em seus olhos – Eu acho que iria sim – e então ele se virou de costas – Nunca mais me faça uma pergunta desse tipo.

Eu virei de costas e encostei-me a ele. Senti um movimento rápido da mão de Hiroshi, que teve como destino acariciar o meu cabelo. Fechei os olhos e então sonhei com um mundo onde o brilho nos olhos de Hiroshi se fazia presente em tudo. Nas plantas, na areia, no Sol. Voltei pra realidade e escutei o sino bater – Vamos Hiroshi.

*FLASHBACK OFF


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Notas finais do capítulo

Obrigado pelos apoios e me digam um segredo: "Qual o caminho para o sucesso?"



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