A Herdeira de Voldemort escrita por BiaPotterBaggins123


Capítulo 2
Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Queria agradecer as pessoas que estão acompanhando minha fanfic, e peço gentilmente que deixem comentários, que me ajudarão a melhorar. Vou postar novos capítulos a cada semana, se puder postarei antes.
Bjos e espero que gostem da minha história!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/535584/chapter/2

Ao acordar, levantei ansiosa e me arrumei rapidamente. Ofélia veio me chamar. Disse que um homem chamado Hagrid estava na recepção a minha espera. Desci as escadas tão rápido que quase cai. Mal via a hora de sair daquele lugar!

Ao chegar à recepção vi um homem gigantesco, com cabelos negros e armados, e uma grande pança, além de ser incrivelmente alto. Ele se virou desengonçado quando ouviu meus passos, abrindo os braços me dando um forte abraço.

– Não acredito que você está aqui!- disse Hagrid ao me soltar- Estava ansioso para te ver. Meu nome é Rubeus Hagrid, sou o Guarda Chaves de Hogwarts. Vou te levar para comprar seu material e outras coisas que você precisar, para amanhã de manhã você estar pronta para seu primeiro dia de aula.

– Muito prazer Hagrid! Espero que me conte um pouco sobre a escola no caminho, pois não sei absolutamente nada. Ainda não me acostumei à ideia de ser uma bruxa, se é que me entende.

– Sim, sim, contarei tudo no caminho para o Caldeirão Furado.

Hagrid era muito simpático, mesmo parecendo um pouco assustador. Onde era esse lugar, Caldeirão Furado? Bom, já comecei um pouco confusa, mas sabia que no final tudo daria certo.

–--------------------x-------------------

Bom, no caminho, Hagrid me falou sobre a escola. Disse que Hogwarts era o lugar mais seguro do mundo bruxo, perdendo apenas para Gringotts, um banco do mundo bruxo. Disse que o Caldeirão Furado era um bar hospedaria, que ficava na Rua Charing Cross, em Londres. Chegando perto, ele disse na parte de trás do bar existe uma entrada para o Beco Diagonal, onde nós compraremos o que eu preciso para a escola.

– Como vamos comprar meu material? Não tenho dinheiro. – falei preocupada.

– Vamos dar a você todos os materiais, além de um animal de estimação e vestes de bruxo. Talvez uma vassoura e até livros de literatura clássica bruxa.

– Não sei como agradecer a tanta gentileza. Sinceramente nunca pude ter roupas ou livros, mesmo no meu mundo.

– Não sei como os muggles podem ser tão frios. Posso dizer que não seria um muggle feliz.

– Muggles?- eu perguntei curiosa.

– Muggles são pessoas normais, humanos não bruxos. – explicou ele.

Bom, ao chegar ao Caldeirão furado, passamos por uma porta minúscula entre uma livraria e uma loja de discos. Lá, parecia ser pequeno e malcheiroso, mas ao entrar podia-se perceber o quão grande era o lugar, onde mesas de madeira velha serviam de apoio para cervejas e cafés dos clientes. Uma escada gigantesca de madeira levava a quartos onde hospedes dormiam.

Ainda é cedo, mas mesmo assim Tom, o dono do bar estava animado, sentou-se no balcão e tirou a cartola que escondia sua careca. Pegou uma cerveja e a tomou em poucos segundos.

Tom berrou ao ver Hagrid. Ele mencionou que costumavam ser amigos.

– Hagrid, quanto tempo meu caro!

– Tom, muito tempo mesmo, mas vejo que você não mudou nada. -respondeu Hagrid.

– Vai querer o de sempre?- perguntou Tom, alegre ao ver o antigo amigo.

– Não!- respondeu ele- Estou aqui a trabalho!- me apresentando para Tom.

O homem ficou sem fala ao olhar para mim. Sua expressão foi de alegre para assustado. Hagrid olhou para mim e percebeu que estava confusa com a reação de Tom.

– Essa, Tom, é Beatriz Evans, prima de Harry Potter.

Alguns clientes do bar. que estavam a ouvir a conversa. olharam assustados, me deixando mais desconfortável do que já estava.

– É um enorme prazer conhece-la senhorita Evans!- Disse Tom ao me cumprimentar maravilhado.

– O prazer é todo meu Tom!- respondi, ainda com uma expressão confusa.

Os outros clientes do bar começaram a cochichar, tornando a minha presença um milagre. Muitos gritaram felizes a me ver, outros saíram do bar olhando para mim de forma repulsiva.

– Tom, eu preciso ir! Tenho que levar essa garotinha para comprar seu material. Voltaremos depois e talvez eu aceite “o de sempre”!

No final do salão onde estávamos, havia uma porta que levava para o fundo do bar. Lá tinha uma parede de tijolos, onde Hagrid tocou cinco vezes com sua varinha, abrindo uma passagem para o Beco Diagonal.

–--------------------------x--------------------------

– Aqui está o Beco Diagonal. Você vai encontrar tudo o que precisa da lista em cada uma dessas lojas.- disse Hagrid inquieto e constrangido com o que aconteceu no bar.- Quer comprar livros, vá a Floreios e Borrões, onde encontrara todos eles. Para comprar caldeirões vá a Loja de Caldeirões, onde você pode escolher o melhor para você. Para escolher seus animais basta ir a Animais Mágicos, onde encontrara todos os tipos de animais e espécies. Quer comprar vassouras? Basta ir à loja Vassourax, onde encontrara o tipo e modelo certo para você. Gringotts fica logo ali a frente, onde você pode trocar dinheiro muggle por galeões e vice-versa. A loja de varinhas do Olivaras é a melhor e a única loja de varinhas do Beco Diagonal, lá você poderá encontrar a sua varinha. Se precisar de uma papelaria vá a Instrumentos de Escrita Escribbulus e encontre tudo o que precisar. Bom, vamos seguir?- perguntou Hagrid, depois de sua grande explicação.

– Claro! -eu afirmei empolgada com tudo aquilo.

Além de tocar piano, um de meus talentos era o desenho. Desde os seis anos meus desenhos eram impecáveis. Muitas vezes, a diretora do orfanato, me levou a consultas com psicólogos. Meus desenhos eram tristes, alguns até aterrorizantes. Acho que depois de tudo, ela confirmou que eu realmente era diferente.

Bom, compramos todos os livros, uma vassoura, alguns materiais para desenho, o caldeirão e fomos a Farmácia, onde compramos todos os itens para fazer poções que estavam na lista. Dela faltavam apenas uma varinha e um animal.

Chegamos a Loja de Varinhas Olivaras, para comprar minha varinha. Quando entramos, um senhor estava no balcão. Sua fisionomia parecia estar muito cansada, mas isso não o impediu de vibrar ao ver Hagrid.

– Hagrid, “Pelas Barbas de Merlim”! Quanto tempo!- disse o senhor.

– Senhor Olivaras! Muito bom ver os senhor. Faz bastante tempo, não é mesmo?- disse Hagrid.

– Bom, em que posso ajudar meu caro?- perguntou Olivaras.

– Tenho que achar uma varinha para a senhorita Evans!

Ao dizer isso o senhor tirou os óculos e olhou diretamente para mim. Seu olhar deslumbrado e maravilhado me deixou contente e curiosa. Porque toda vez em que Hagrid me apresentava a alguém, as pessoas se espantavam.

– Beatriz Evans? É você mesmo?- perguntou Olivaras ainda mais deslumbrado.

– Sim senhor...é um prazer senhor... – fiquei tão nervosa ao ver sua reação que gaguejei. Porque tanto espanto? Tem algo de errado comigo?

– Temos que encontrar uma varinha para a senhorita Evans antes que anoiteça. – disse Hagrid.

– Sim, sim, temos muitas aqui que podem servir à senhora. –disse Olivaras.

O vendedor saiu à procura de varinhas para mim. A loja era bastante empoeirada. Caixas e mais caixas apareciam cada vez que eu olhava. Mas o homem parecia entender muito bem do assunto.

Ele trouxe duas caixas. Eu segurei uma e peguei a varinha que havia dentro dela. Ao toca-la, Hagrid e Olivaras olharam atentamente para mim, pedindo que eu lançasse um feitiço. Ao tentar lançar, alguns livros na prateleira de trás do balcão caíram em chamas no chão, onde queimaram até virar cinzas.

– Com certeza não é essa! –disse Olivaras.

Abri outra caixa e peguei a segunda varinha. Ao tentar novamente lançar o feitiço, caixas de varinhas caíram no chão rapidamente.

– Essa também não! – disse ele novamente.

O vendedor saiu à procura mais uma vez, trazendo agora mais três caixas. Ao pegar na terceira varinha, uma luz forte surgiu em cima de mim, trazendo um vento frio da porta que batia atrás de mim.

Hagrid e Olivaras olharam para mim, dizendo que eu havia encontrado a minha varinha.

– Essa varinha é muito especial! –disse o vendedor- Ela é feita de madeira de Cedro, 31.25 centímetros. Centro de fibra de coração de dragão. Bastante flexível. Espero que te ajude no que precisar. Tome cuidado, a varinha de um bruxo é como sua identidade.

– Muito obrigada! –disse, satisfeita com a compra da varinha.

– Disponha. Se precisar de varinhas você já sabe onde encontrar! –disse ele empolgado.

– Bom, temos que ir! –disse Hagrid- Precisamos encontrar o animal perfeito para a senhorita Evans! Muito obrigado Olivaras.

– Eu quem devo agradecer, foi uma honra! –disse Olivaras, observando a nossa saída de sua loja.

Saímos da loja de varinhas e fomos para a loja de animais.

– Bom! Que tipo de animal a senhorita gostaria? –perguntou Hagrid, curioso.

– Amo todos os tipos de animais, mas cobras para mim são o tipo mais encantador.

Hagrid olhou para mim surpreso.

– Porque cobras?- perguntou ele.

– Tenho u,a conexão com elas.

Entramos na loja e fomos direto para o balcão, onde uma moça jovem acabara de terminar de atender um casal, que saiu da loja levando um lindo gato preto de olhos azuis.

– Boa tarde! –disse Hagrid- Queremos ver algumas cobras, por favor.

A moça saiu do balcão trazendo algumas gaiolas, com vários tipos de cobras.

Desde que entrei na loja, uma cobra me chamou atenção, uma Naja, quase prateada, de olhos claros, mas ela não foi uma das opções da vendedora.

– Qual dessas cobras você vai escolher? –perguntou Hagrid.

Eu olhei para a Naja e apontei para ela. Ela estava no fundo da loja, com uma placa dizendo “Venenosa”. Mas aquilo não me incomodava. Encantei-me com ela. Seus olhos me seguiam e ela parecia entender a situação.

– Tenho que lhe avisar que ela é bastante agressiva e venenosa. Acho que você poderia fazer uma escolha mais segura. –disse a vendedora.

Olhei para Hagrid e ele percebeu que ela era a cobra que eu queria.

– Pegue-a para nós, por favor. –disse ele, já dando o dinheiro para a moça.

Enquanto a moça foi busca-la, Hagrid me disse para tomar cuidado. Mesmo sabendo que eu seria capaz de cuidar bem da cobra, existiam riscos;

Ao me dar à gaiola, a vendedora pegou os suprimentos da Naja e me deu uma ficha, onde eu colocaria o nome da cobra, meu nome e outras coisas necessárias para a compra do animal. Dei-a o nome de Snow, pois seus olhos eram de um azul tão claro que podia ser chamado de branco, lembrando a neve.

– Ela tem os olhos parecidos com os seus. –disse Hagrid, e a vendedora confirmou acenando com a cabeça.

Peguei Snow e levei-a para o Caldeirão Furado, onde eu e Hagrid passaríamos a noite.

– Durma bem! Você terá um grande dia amanhã. –disse Hagrid, dando-me boa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira de Voldemort" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.