A Herdeira de Voldemort escrita por BiaPotterBaggins123


Capítulo 3
Expresso para Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oi! Bom, cometi um leve erro nos outros capitulo onde Beatriz, a personagem principal, tinha o sobrenome Potter, sendo que o único Potter da família era James, então peço mil desculpas. Corrigi o erro e atualizei os outros capítulos. Espero que gostem desse novo e comentem, recomendem e acompanhem a história. Bjos



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O dia de hoje foi ótimo, mas mesmo assim, as dúvidas que aparecem em minha cabeça estão cada vez mais confusas, tudo é muito confuso. Minha vida mudou de um dia para o outro, isso é assustados.

Hagrid ainda me espera entrar no meu quarto para entrar no seu, ele pode ser quem vai esclarecer minhas dúvidas.

– Sei que sou nova no mundo de vocês, mas não consigo entender o espanto das pessoas ao me verem. Quem é Harry Potter? Como assim ele é meu primo? Estou muito confusa com tudo isso Hagrid. É muita coisa para deixar para depois. A real pergunta é: Você conheceu meus pais? Você sabe quem eles são? Estão vivos?

– Me desculpe se te fiz ficar confusa, mas é que você, senhorita Evans, tem uma grande fama no nosso mundo. Mas não acho que eu deveria explicar isso a você, Dumbledore se encarregará muito melhor disso do que eu. Mas sim, eu conheci sua mãe. Posso te explicar tudo amanhã de manhã na hora do café, mas preciso que tenha paciência com isso tudo, é muita coisa para absorver.

– Obrigada Hagrid. Sei que isso também é complicado para você, mas imagine, acabo de saber que sou uma bruxa, e uma coisa que eu sempre quis saber era como eram ou são meus pais, e agora que sei que posso descobrir alguma coisa sobre eles eu tenho que tentar. Boa noite, e mais uma vez, obrigada!

– Tudo bem, conversaremos amanhã. Boa Noite!

Caminho até meu quarto e fecho a porta. Coloco a gaiola da Snow na cômoda em frente a minha cama. O quarto é muito simples. Suas paredes e piso são feitos de madeira velha. O chão range com o mais leve dos passos. No quarto tem também um banheiro, com um chuveiro mal arranjado, um vaso sanitário e um espelho, quebrado em uma de suas pontas.

Olho no espelho e percebo realmente o quanto estou cansada. Meu cabelo está preso em um coque mal feito. Meus olhos estão vermelhos, e ao olhar melhor percebi realmente que os olhos de Snow se pareciam com os meus. Eu tenho uma cicatriz em forma de raio no ombro, não fazia a mínima ideia de como havia conseguido ela, mas sei que a tenho desde que era bebê. Minha pele está bem pálida, pareço estar anêmica novamente . No hospital eu não conseguia comer muito bem, estava tão paranoica com os remédio que achava que eles estariam também na comida.

Bom, ser bruxa me esclareceu um pouco o fato de eu não ser normal. Eu fiz e faço algumas coisas estranhas e me senti melhor ao saber que não sou louca.

Uma vez, uma menina do Orfanato começou a falar que meus pais eram criminosos e me tiveram por uma simples fatalidade e que foi por isso eu estava em um orfanato, logo depois de dizer isso, a menina levou um tombo nas escadas e quebrou a perna. Também teve uma vez que estávamos em um museu de arte, onde todas as telas e esculturas eram cobertas por vidros, apenas um vaso não era, e como era lindo. Um menino que implicava comigo no orfanato estava passando por perto quando me fez tropeçar e cair, logo depois eu o fiz tropeçar em seus pés e ele caiu em cima do vaso. Ele levou muitas advertências por causa disso.

Mas meus poderes, pelo menos os que eu sei que tenho, não se resumem em fazer pessoas tropeçarem ou se machucarem. Muitas vezes, quando toco pessoas, consigo ver alguns momentos de sua vida, aqueles que as marcaram, como maior medo ou melhores momentos. Por conta disso perdi muitas amizades, sempre ando de luvas para que isso não aconteça. Outra coisa que consigo fazer, e que nunca consegui entender, é a minha relação com cobras, sempre sei o que sentem ou o que querem.

Quando entrei na loja de animais, Snow me chamou atenção, pois percebi o quanto era doce e o quanto sofria, aquilo me espantou. Quando a comprei, ela ficou agradecida. Ela era maltratada na loja, e tinha uma cicatriz no seu olho esquerdo, uma menino colocou o dedo dentro de sua gaiola e começou a chorar, e para castigar a cobra, o veterinário a cortou. Ainda bem que não afetou sua visão.

Sai do banheiro e sentei na cama, peguei um livro da escola e comecei a ler. Esse se chama História da Magia, e é enorme. Fiquei bem curiosa para lê-lo desde que o comprei. Folheei algumas páginas, mas o sono me dominou. Cobri-me com as mantas xadrez que estavam em cima da cama e dormi, depois de dar “Boa Noite” para Snow.

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Acordei de manhã e percebi que o dia está bem nublado. É uma segunda feira, dia primeiro de setembro. é um costume meu separar a roupa que vou usar de manhã na noite anterior, mas ontem eu estava tão cansada que não tive animo. Coloquei uma calça jeans azul escura, uma blusa branca com um casaco preto por cima, e minhas luvas pretas típicas, além de meu All Star vermelho que já fazia parte do meu corpo. Organizei as coisas da escola e minha maleta com as roupas e as coloquei perto de Snow.

Alimentei Snow e Hagrid bateu na porta:

– Bom dia- disse ao abrir a porta;

– Bom dia senhorita Evans...-

– Bia, por favor, senhorita Evans é muito formal.

– Bom, Bia, vamos que tomar café?

– Por Favor, estou faminta!

Descemos as escadas e sentamos em uma mesa perto da porta, onde Tom nos serviu com café e rosquinhas.

– O café está delicioso Tom, muito obrigada!

– O prazer é meu senhorita, se quiser mais é só me chamar! –disse Tom gentilmente.

– Hagrid, quero saber mais sobre os meus pais.

– Eu particularmente não conheci seu pai, e realmente não sei quem é ele. Mas conheci sua mãe, e a família dela, inclusive sua tia.

– Minha mãe? Como ela é? Qual o nome dela? –eu disse empolgada;

– Sim, o nome dela era Norma Evans.

– Era? – eu disse desapontada;

– Bom, uma noite, um bruxo muito ruim, cujos poderes são infinitos, foi à casa de sua tia, Lílian, onde sua mãe estava. Na casa estavam Lílian, o marido James Potter, sua mãe Norma, você e seu primo Harry. Naquela noite Lílian e James Potter foram assassinados por esse bruxo, cujo sua fama é tão asquerosa que seu nome não pode ser citado.

– E minha mãe? O que houve com ela? E Harry?

– Bom Harry está vivo, e como você carrega uma cicatriz daquela noite. Sua mãe por outro lado é um mistério. Na cena do crime foram encontrados apenas o corpo de Lílian e James, mas ninguém sabe realmente o paradeiro de sua mãe.

– Como assim?

– Como não foi encontrado corpo, ela foi declarada como desaparecida. Ela sumiu, e nunca mais foi vista. Existem boatos que ela conspira ao lado daquele que não pode ser mencionado, mas também duvidavam que ele estivesse vivo. Seu primo se salvou daquela noite e foi levado para casa de sua outra tia Muggle, Petúnia.

– Ele está bem? Como ele está?

–Bia, o normal é entrar em Hogwarts com 11 anos, todos os bruxos entram nessa idade, você tem 13, naquela noite, você e sua mãe foram declaradas desaparecidas.

– Como assim desaparecida? Eu?

– Sim, seu corpo não foi encontrado, mas vestígios de sangue seu foram achados no berço onde você e Harry estavam. Normalmente bruxos de até 17 anos possuem um chip que pode ser usado para localizar vocês, mas de alguma forma seu chip foi desativado e danificado.

– Como me acharam então?

– Uma ex-aluna de Hogwarts trabalha no Hospital Psiquiátrico de Grey Velley, ela se chama Ofélia. Ela comunicou ao Dumbledore que uma Beatriz Evans havia aparecido no Hospital por problemas mentais, e então descobrimos seu paradeiro.

– Isso é inacreditável!

Como um bebê de alguns meses some depois de um assassinato e aparece 13 anos depois?

– E Harry? Como ele está?

– Harry é um ótimo garoto, tem 14 agora, é um pouco mais velho que você. Ele estuda em Hogwarts, vai ser seu colega. Ele já passou por muita coisa em sua vida, e nas histórias ele era sempre o único a sobreviver. Por isso todos se espantaram ao ver você Bia, era para você estar morta depois do feitiço que foi lançado em vocês dois. Mas naquela noite, aquele que não deve ser mencionado enfraqueceu, e foi declarado morto por muitos bruxos, a maioria deles na verdade. Mas por mim, ele ainda continua vivo, e está se recuperando ainda pelo o que houve na casa dos Potter.

– Estou ansiosa para começar a estudar em Hogwarts e conhecer Harry. Mas ainda tenho medo do que pode estar por vir. E Hagrid, sempre tive alguns sonhos, flashes na verdade, onde sangue e luzes tomaram conta de uma noite que acabou em uma tragédia. Lembro-me do grito de uma mulher. Talvez seja minha mãe, ou minha tia.

– Não sei ao certo se essa lembrança se refere à noite na casa dos Potter, mas tenho que dizer que você se parece muito com sua tia, ela tinha olhos parecidos com os seus e cabelos Pretos como os seus.

– Não me pareço com minha mãe?

– Não, com certeza não! Sua mãe tinha grandes cabelos loiros e olhos castanhos claros. Tinha um sorriso encantador sua mãe, oh sim. Mas pouco antes de ficar grávida de você aquele sorriso simplesmente se foi. Não sei o que aconteceu, mas o brilho e vigor de sua mãe foram embora, de uma hora para outra.

– Por qual motivo, você sabe?

–Ninguém sabe o que aconteceu com sua mãe, ela mudou e desapareceu. Apenas isso é falado sobre ela.

Fiquei triste, como minha mãe poderia ter desaparecido assim? Porque ela mudou tanto antes de ficar grávida de mim?

– Bom, vejo que ainda tem muito a se esclarecer, mas estamos atrasados, já são 09:00h e o expresso de Hogwarts sai as 11:00 em ponto. Temos que ir!

– Tudo bem, vamos?

– Claro!

Minhas malas e Snow já estavam prontas para sair, entrei em um ônibus bruxo junto a Hagrid e fomos para Kings Cross. Estava curiosa para saber como seria Hogwarts e curiosa para descobrir mais sobre minha mãe e meu pai.

– Hagrid, como vou fazer para chegar ao expresso?

– O expresso 5972 sai as 11:00h da plataforma 9 ¾. É só seguir entre a plataforma 9 e 10 que você a encontrará.

– Tudo bem, eu acho...

Fiquei um pouco confusa, mas sabia que tudo daria certo.

Chegando a estação ,Hagrid me deu uma passagem para o expresso e alguns galeões para comprar algum lanche no caminho. Disse também que eu iria gostar dos alunos e que me entrosaria rápido. “É só entrar em uma cabine, qualquer aluno de Hogwarts te recebera de braços abertos!” disse ele. Logo depois ele foi embora.

Andei até a as plataformas 9 e 10, mas não tinha nenhuma ideia de como chegar a plataforma 9 ¾. Passaram alguns minutos e já eram quase 11h00minh, e vi um grupo de pessoas correndo com seus carrinhos falando sobre Muggles e suas manias. Fui até eles, me intrometendo, e perguntei a uma mulher:

– Com licença, mas queria saber como chegar à plataforma 9 ¾. Vocês podem me mostrar como chegar lá? – Perguntei tímida.

– Claro! – disse a mulher- É só seguir correndo até aquela parede e chegará lá.

Alguns de seus filhos foram antes de mim. A moça, sem jeito, mas curiosa perguntou:

– Você é nova em Hogwarts? Na sua idade meus filhos já estavam em estudando lá.

– Sou nova sim, e sei que deveria ter entrado antes. Mas... É uma longa história.

– Entendo, bom, se precisar de ajuda novamente é só pedir. Sou Molly Weasley!

– Prazer Molly, sou Beatriz, Beatriz Evans.

–Evans? Senhorita Evans? Mas como isso é possível?

Molly olhou com uma cara espantosa! Sua pele foi de morena para amarela.

Alguns bruxos que passavam por ali me encararam. Tinha me esquecido de como era a reação das pessoas a o saber que eu estava viva.

– Bom, senhorita, vá, antes que alguém se intrometa. Desculpe-me se fui enxerida. Vá logo, se não vai perder o Trem.

Fiquei extremamente agradecida pela ajuda de Molly, e pela sua compreensão. Segui correndo até a parede com medo de bater e me machucar, mas de repente passei por um portal que me levou até o outro lado da parede. Lá tinha muitos bruxos e bruxas se despedindo dos pais. Os filhos de Molly estavam com o pai esperando a partida do trem.

Ao entrar no trem, fiquei com vergonha e entrei em uma cabine vazia, sendo contrária ao que Hagrid tinha falado. Coloquei minha maleta e mala no espaço em cima do banco. Peguei Snow e coloquei sua gaiola em meu colo. Não queria ficar sozinha.

Pouco tempo depois um menino alto e magro, que usava óculos, com os cabelos castanhos e desgrenhados bateu na porta da cabine, pedindo licença para se sentar. Ele parecia tímido e desengonçado. Ele entrou e se sentou no banco da frente, Ao mexer no cabelo reparei em uma cicatriz em forma de raio em sua testa. Meu deus! Era Harry. Harry Potter, meu primo.


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