A Herdeira de Voldemort escrita por BiaPotterBaggins123


Capítulo 1
O Homem Misterioso


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, mudei um pouco o capitulo, corrigi os erros de português. Espero que gostem! E pra quem começou a ler agora a história, comentem, isso ajuda muito na melhora dos capítulos.



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Toda típica história infantil tem um príncipe, uma princesa, uma rainha que particularmente não gosta muito da princesa, um rei, e até um cavalo branco. Talvez o que as diferencie sejam longos cabelos e um sapatinho de cristal, mas sempre, sempre ha uma bruxa má! Bruxas são vistas nesses tipos de histórias como uma criatura horrenda, que quer sempre matar a princesa e roubar dela sua beleza. Mas o que essas histórias não falam é que, bruxas são criaturas encantadoras, se é que podemos chama-las de criaturas. São seres que possuem um poder tão grande que não se pode medir, e que muitas vezes, as faz perder a cabeça.

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– Bom dia- dizia sempre Ofélia, uma mulher bonita e simpática que trabalhava no hospital psiquiátrico. Seu cabelo era um preto tão escuro que chamavam atenção em sua pele incrivelmente branca. Sempre com um sorriso no rosto ela trazia comida e cartas a todos os pacientes, sempre no mesmo horário.

– Trouxe pão e manteiga, mesmo sabendo que você não costuma comer esse horário, coisa que deveria não é mesmo?- disse ela.

Quer saber o motivo de eu estar no hospital? Seis meses atrás fui abusada sexualmente pelo zelador do Orfanato onde eu estava, e durante o ato sexual o homem sofreu uma hemorragia interna na parte da cabeça e morreu, o que aconteceu, de acordo com minha colega de quarto e meus colegas do orfanato, por causa de meus poderes psíquicos.

O Orfanato Grey Valley era um ótimo lugar, onde muitas pessoas deixavam de ser órfãs para ser "loucas", pelo menos era o que diziam sobre ele. Bom, do Orfanato Grey Valley ao Hospital Psiquiátrico de Greybarry Falls. Os colegas do hospital não eram tão diferentes dos colegas do orfanato, todos eram meio estranhos e traumatizados pelo passado.

Bom, continuando... Ao trazer o pão e a manteiga, Ofélia trouxe também uma carta, onde dizia:

“Bom dia senhorita Evans, Soube que está internada em um hospital, mas acho que precisas de sair um pouco para tomar um ar. Esteja pronta as 15h00min e me encontre na recepção, te levarei para um passeio. Espero-te ansioso. - Albus Dumbledore.”.

Cartas para mim é uma grande novidade, pois depois de 12 anos em um orfanato e 6 meses hospício, recebo a minha primeira carta oficial, mesmo parecendo um pouco estranha, sinto que algo bom vai acontecer. Quem é Albus Dumbledore e porque quer se encontrar comigo? Mesmo não sabendo o que vaia acontecer eu me arrumo ansiosa,

As 15:00 uma mulher estranha veio me chamar - não era Ofélia, mesmo parecendo um pouco com ela - dizendo que eu já poderia descer para o tal encontro misterioso. Estranho o fato de poder simplesmente sair do hospital com um estranho. Desço rapidamente as escadas, curiosa para saber o que me espera nesse encontro. Ao chegar a recepção do hospital, vejo um homem alto e bem velho, com barbas longas e acinzentadas, olhos azuis que se destacavam em sua pele incrivelmente branca, e vestes inadequadas para um dia quente como este. Chegando perto dele, vi que segurava uma maleta, onde vi minhas iniciais e uma carta.

Ele se aproxima parecendo me reconhecer;

– Boa tarde senhorita Evans. Vejo que esta um pouco curiosa para saber quem eu sou e o que eu vim fazer aqui, mas...

– Você deve ser o médico que veio ver se realmente sou louca! - Eu o interrompo.

– Você não é louca, e eu estou longe de ser um médico, sou professor! Mas te conto tudo em nosso passeio, se você quiser e permitir claro!

– Tudo bem.

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Dumbledore me levou para um parque , onde fontes jorravam água pelos gramados e flores que cresciam ali. Alguns pássaros assobiavam e voavam, rondado árvores e outros ninhos. Perto da mesa de xadrez, onde estávamos sentados, havia um banco, onde uma mulher jogava comida para pombos, que trombavam uns nos outros para comer.

Albus me perguntou se eu sabia como jogar xadrez, respondi que nunca nem sequer havia tocado em uma dessas peças. No orfanato e no hospital não tínhamos tempo e nem permissão para jogar ,fazer algum esporte ou aula que queríamos, a não ser as aulas de piano que tive com a diretora do orfanato, que ao me ver encantada com o instrumento, me ensinou. Até que levei jeito para tocar. Um de meus maiores talentos é a facilidade em que aprendo as coisas.

Ele olhou para mim e se ofereceu para me ensinar, e eu aceitei, pois era uma coisa que eu sempre quis aprender.

Dumbledore olhava, pensava e raciocinava em uma rapidez tão grande que fiquei um pouco confusa, mas fui pegando o jeito.

Logo depois de me ensinar a jogar, ele me levou em uma lanchonete na esquina do parque, onde ele ouviu falar que tinha o melhor cappuccino da cidade de Greybarry Falls.

Ao me sentar ele pediu dois cappuccinos e pegou um jornal, onde algumas imagens estranhas pareciam se mexer. Comecei a achar que estava realmente louca, mas não foquei muito na imagem, mas sim no porque de ter me chamado para aquele encontro.

Quando nossos pedidos chegaram começamos a conversar:

– O que esta achando do nosso encontro senhorita Evans?- perguntou ele.

–Estou adorando, nunca saí para ir ao parque, muito menos para uma lanchonete. Estou curiosa mesmo é para saber o motivo disso tudo.

– Senhorita Evans, chamei-a para esse encontro para lhe contar um pouco sobre você, se é que posso dizer!

Aquilo soou um pouco estranho. Como é que ele poderia saber mais sobre mim do que eu?

– Sei que pode é estranho, mas você é especial! Existem muitas pessoas com os mesmos dons que você. Seu poder não é loucura e sim uma grande fonte de magia.

Como é? Esse homem que eu nem conheço acabou de falar que eu possuo poderes? Acho que ele deveria ir para o hospício, não eu.

– Não entendo! Como assim eu tenho poderes?

–Me desculpe se estou assustando você, mas o que tenho para te dizer é que você é uma bruxa senhorita Evans!

Larguei minha xicara na mesa e fechei a cara!

–Não acho que o senhor esteja me entendendo! Não quero ser mal educada, mas se o senhor quer saber se sou louca era apenas me deixar no hospício tomando aqueles remédios que eu me tornaria uma, mas chegar a mim e falar que sou uma bruxa, o senhor está exagerando um pouco, não acha?!

–Não estou te chamando de louca! Eu sou igual a você!

Por um momento eu parei, pensei e me senti esquisita! Aquele homem esta dizendo a mim que era um bruxo e que eu também sou uma? Isso não faz o menor sentido.

– Se o senhor é igual a mim, prove! Faça algo que provará que o senhor fala a verdade.

Em poucos segundos um ar gelado surgiu da porta de entrada da lanchonete, e neve começou a cair sobre nós! Flocos e flocos perfeitos de gelo sendo formados debaixo de um teto e caindo sobre nós delicadamente.

Não sabia ao certo se havia ficado louca ou maravilhada! Poderes? Meu deus são sim poderes, isso é magia!

– A senhorita consegue acreditar em mim agora?

Fiquei sem fala. Tinha acabado de presenciar o impossível. Mesmo que por poucos segundo, senti que eu não estava sozinha. Existem mais pessoas com o mesmo dom que eu, e até maiores que os meus!

– Pode ser muito para se descobrir de uma vez! Mas tenho que lhe dizer, sou Diretor de uma escola, onde pessoas como você estudam. Pessoas com o dom fantástico que você tem aprendem novos feitiços, história da magia, poções, e além de tudo, como controlar seus poderes.

Ao falar aquilo, Dumbledore me entregou a outra carta, que havia mantido em segredo durante todo o nosso encontro. No envelope havia um selo vermelho com a Letra “H” gravada, e atrás meu nome:

“Para: Beatriz Lílian Evans;

Hospital Psiquiátrico de Greybarry Falls;

Quarto: 802 “

Ao abrir o envelope, havia uma carta dentro, onde estava escrito:

“Escola de Magia e Bruxaria De Hogwarts

Diretor: Albus Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira classe, Grande feiticeiro, Bruxo chefe, Cacique supremo, confederação internacional de bruxos)

Prezado (a): Beatriz Lílian Evans

Temos o Prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até o dia 31 de Julho, no mais tardar.

Atenciosamente

Minerva Mcgonagall

Diretora Substituta“

Ao ler a carta percebi que o que eu havia sentido, que algo diferente bom iria acontecer, se tornou realidade. Era tudo o que eu precisava. Se tudo o que ele disse é verdade, isso pode mudar minha vida, e me tirar de uma vez desse hospício.

–Bom, vai aceitar ou não a vaga de Hogwarts? É o que você precisa!

– Sim! Eu...eu aceito, com todo o prazer!

Mesmo aquilo tudo parecendo uma loucura, sei que posso confiar em Dumbledore.

– Bom agora você precisa arrumar suas coisas e ter uma boa noite de sono. Essa maleta ira ajudar você a se organizar com os estudos e a se identificar se for preciso. Mandarei Hagrid, um dos meus professores mais confiáveis, levar você para comprar seu material e te levar na estação de Kings Croos, onde você pegará o trem para Hogwarts!

Dumbledore me deixou de volta no hospital para arrumar minhas coisas, onde ansiosa eu dormi, pensando como tudo mudaria na manhã seguinte.


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