De acordo com a realidade... escrita por maddiesmt


Capítulo 15
Cap - O retorno


Notas iniciais do capítulo

Gnt vcs são umas fofas!!obg msm pelo apoio...os cometários e ideias de vcs me dam a maior força pra continuar!obg msm!
Aviso 1: Apesar de não estar tão forte assim sugiro que TIREM AS CRIANÇAS DA FRENTE DO PC! Lembrando que a fic é +16! Depois não digam que eu não avisei !Não quero destruir a infância de ninguém!
Aviso 2: Esse e o maior cap q fiz até hj acho..recompensa pelo cap 14 ter sido menor..hahaha
Sem mais..



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Juliana e Zelão sorriam satisfeitos entre penas que agora enfeitavam o quarto.
–Eu devo lhe pedir desculpas pelos seus travesseiros.
Juliana riu ainda abraçada ao rapaz que ria junto com ela.
– Não se preocupe com isso...afinal...não foi nada além de extremamente necessário e excitante.
A moça de cabelos rosa esticou os braços e alcançou o hobby rosa que estava pendurado perto da cama. O vestiu rapidamente, deu um beijo no amado e se dirigiu a cozinha.
Voltou com uma bandeja de frutas, torradas e suco.
–Mas o que é tudo isso?
–Energia...não pense que terminamos o nosso dia meu querido.
Zelão a olhou com uma cara surpresa...como um anjo daqueles conseguia ser tão diabólico?
*
–O senador pediu para que esperassem um minuto ele não deve se demorar mas por favor fiquem a vontade...vocês aceitam uma água, um café?
–Estamos ótimos obrigado –Ferdinando dizia enquanto se sentava e observava uma Gina emburrada cair no sofá ao seu lado.
–Eu espero que não demore mesmo.
Gina começou a brincar com o material do blazer branco que estava vestindo deixando Ferdinando entretido com a feição nervosa da moça que a fazia tão sexy.
Os minutos se transformaram 2 horas e o casal já estava irritado de tanto esperar até que a gentil secretária pediu para que entrassem.
–Olá senhor senador!
–Mas ora se não é Ferdinando Napoleão! E vejo que veio acompanhado...mas essa não é a filha do meu grande amigo Pedro Falcão?
–Sou eu sim!
–Devo dizer que a senhorita está...encantadora.– o ex prefeito e agora senador olhava a ruiva com admiração enquanto era fuzilado com um olhar de Ferdinando e uma expressão de desconfiança da moça. – Mas vamos ao que interessa a que devo a honra dessa visita? – com isso o homem fez um gesto para que todos se sentassem.
–Bom meu caro senador eu achei que seria de bom tom bater um papo com o amigo afinal as eleições não estão tão longe assim não é mesmo?
–Claro claro...mas no que posso servi-lo?
–Antes de mais nada eu gostaria que o amigo soubesse que eu não considero o nosso antagonismo político como uma inimizade...longe disso.
–A mais que isso...nem precisava falar aliais nessa minha vida de politico eu posso lhe garantir que não fiz nenhuma inimizade nem mesmo com senhor vosso pai.
Ferdinando deu um meio sorriso...sabia que aquela informação era falsa mas resolveu não entrar no mérito das antipatias do pai.
–Bom mas eu venho em nome do Seu Pedro Falcão ter uma conversa amigável sobre o rumo que sua campanha anda tendo lá na cidade e os conflitos que ela vem gerando.
–Mas eu não estou lhe entendendo meu caro engenheiro
–Bom digamos que alguns correligionários seus andam boicotando alguns comerciantes devido suas opiniões politicas adversas .
–Mas não me diga
–Digo sim, senhor senador e ainda lhe digo mais... alguns comerciantes andam sofrendo atentados sérios por alguns dos seus aliados políticos. Eu acredito que o amigo senador não esteja sabendo dessa situação por isso Seu Pedro, como seu grande amigo e um dos líderes dos comerciantes daquela região, me pediu encarecidamente que viesse aqui lhe avisar que a paciência daquela gente está acabando e que seria sensato avisar a seus companheiros de campanha que parem com o assédio para com eles.
–Ah mais que eu me lembre foi essa mesma classe que me chamou de ladrão nas ultimas eleições...será mesmo que devo me intrometer neste assunto?
–Eu penso que seria prudente de sua parte acalmar os ânimos dos seus parceiros políticos antes que algo mais grave aconteça...não é mesmo?
A conversa era tranquila porém o tom ameaçador das vozes deixava claro que aquela reunião estava longe de ser amistosa.
–Então pode ficar tranquilo meu caro engenheiro que eu vou consertar a situação.
Ferdinando sorri satisfeito, levanta-se e troca um aperto de mão com o senador.
–Muito obrigado por nos receber senhor senador.
–Eu e que agradeço a visita e mande lembranças para o Seu pai senhorita...eu inté iria fazer uma visita mas que eu me lembre quase fui acertado pelo estilingue da moça da ultima vez.
Gina se levantou e falou em tom ousado.
–Mas o senhor deu foi muita sorte...por que eu não quis lhe acertar.
O clima voltou a pesar e Ferdinando resolveu dar continuidade as despedidas.
–Mas uma vez muito obrigado senhor senador...até mais.
O casal saiu rapidamente e seguia pela rua em direção a rodoviária até que Ferdinando lembrou –se da promessa feita a amiga professora e também da rara oportunidade que era ter Gina ao seu lado passeando por uma cidade até então desconhecida para ela.
–Gina...vamo tomar um sorvete? Eu conheço uma sorveteria maravilhosa por aqui por perto. O que você acha?
–Ai...eu até que to com fome mesmo...tudo bem vamos.
Fácil demais pensou o rapaz...talvez ela também soubesse dos planos da professora o que ele não sabia era que Gina ainda se sentia culpada pela reação no ônibus e estava tentando se retratar mesmo que da sua própria maneira nada sutil.
Chegaram na sorveteria onde Nando fez questão de pedir os sorvetes enquanto pedia a ruiva que encontrasse alguma mesa vaga.
–Nossa...mas esse sorvete é bom mesmo!
–Eu sabia que iria gostar...se você quiser nós podemos almoçar por aqui mesmo e voltar mais tarde pra casa.
–Não precisa não...eu tava mesmo era querendo falar com o pai sobre essa tal reunião. Você acha mesmo que aquele um vai cumprir com o que disse?
–Eu não sei Gina mas prefiro acreditar que sim.
–E você falou serio mesmo quando disse que não tinha nenhuma inimizade por ele?
–Claro que falei serio.
–E que na hora lá mesmo eu não acreditei.
Os dois continuaram a tomar o sorvete quando Ferdinando entre uma colherada e outra resolveu sondar sobre a referencia de um tal tiro.
–E eu devo admitir Gina que você se comportou muito bem. Tirando a parte do tiro que você deu nele.
–Ah mais isso ja faz tempo...eu era uma garotinha e ele era um chato...e você sabe que eu não gosto de ninguém ameaçando o meu pai...então tratei de atirar mesmo com o meu antigo estilingue...mas ele deu sorte que eu não acertei.
Ferdinando ria com a confissão da moça que se lambuzava com o sorvete.
A vendo assim vestida de maneira tão provocante e ao mesmo tempo tão inocentemente tomando sorvete Ferdinando não pode conter os arrepios que sentia a cada colherada de sorvete que ela colocava na boca ainda coberta por um batom levemente alaranjado...quase nude.
–E...eu nem to mais nervosa.
– E sim eu posso perceber.
Ferdinando não conseguiu conter os dedos que foram em direção ao queixo dela retirando uma parte do sorvete que havia caído por la.
–Mas o que é isso Ferdinando! – A ruiva logo afastou os dedos do engenheiro que foram imediatamente ao encontro da boca dele...fazendo com que o mesmo se deliciasse com o sorvete que ele acabara de roubar da pele dela. O rapaz riu da reação da ruiva e aproveitou o momento de descontração para fazer um pedido ousado.
–E eu quero lhe pedir uma coisa Gina.
–O que que você quer agora.
–Eu queria pedir para que antes de voltarmos pudéssemos passear um pouco pela cidade...de braços dados.
–Pra que isso agora?
–Ora para lhe proteger, para que todo mundo saiba que você não esta sozinha...e para você não se perder na cidade...ela pode ser bem perigosa para uma moça tão bonita.
–Ah você pare de besteira Ferdinando!
–Vamos?! Vai ser legal...prometo lhe mostrar lugares interessantes...eu sei que você não conhece a capital...você não está nem um pouquinho curiosa pra explorar a cidade?
–Não...quer dizer...é pode ser. –Gina ia negar mas então lembrou-se que devia uma a Ferdinando.
–Então vamos? –Disse o moço terminando o sorvete que estava a sua frente.
–Vamos.
O casal se levantou e Nando ofereceu uma flor que havia retirado do jardim que enfeitava a entrada da sorveteria. A moça revirou os olhos mas aceitou a flor para logo depois entrelaçar seu braço ao do engenheiro que andava pela cidade satisfeito pela proximidade e pelo fato de estar sendo o primeiro a mostrar a cidade para a moça.
*
Juliana e Zelão arfavam cansados mas com sorrisos no rosto.
–Você ainda vai me matar mulher.
Juliana ria, nunca pensou que teriam tanto folego mas o rapaz a sua frente mostrou que não tinha apenas um físico escultural e uma alma romântica....ele também tinha uma vontade insaciável por ela.
Zelão deslizava os dedos delicadamente por toda a costa nua da moça que continuava a abraça-lo. O simples fato de estar ao seu lado e entender que ela era muito mais que um rosto angelical o tirava do serio.
–Vou lhe dar alguns minutos para se recuperar...depois acho que podemos aproveitar que o meu quarto é o único que é suíte e aproveitarmos o meu banheiro exclusivo.. o que você me diz...?
–Eu volto a dizer...que um dia desses você ainda vai me matar...
Os dois riram e voltaram a conversar tranquilamente em meio a beijos e carinhos.
*
Gina e Ferdinando passeavam, ainda de braços dados, por um parque que ficava no centro da cidade. O lugar era coberto de flores e espécies de árvores que a moça nunca havia visto.
O casal passava por entre a flora do lugar entre conversas animadas e explicações de Ferdinando sobre algum tipo de planta que Gina não conhecia mais perguntava de forma curiosa para o engenheiro.
O rapaz a conduziu para um pedalinho ali próximo, ainda dentro do parque, e os dois aproveitaram a calmaria do rio e o cenário de filme.
Quem olhava de longe via um casal apaixonado e bem sucedido que tinha saído de uma reunião para passar um tempo a sós. Gina estranhou o olhar que algumas pessoas os lançavam sempre sorridentes e admiradas.
–Você sabe por que que essa gente fica nos olhando desse jeito estranho ?
Ferdinando riu e ofereceu sua teoria.
–Bom eles devem estar nos admirando ora...um casal jovem aparentemente bem sucedido, passeando durante o por do sol por um parque de maneira romântica depois de um dia de trabalho...é uma coisa que não se vê hoje em dia.
–É mas nós não somos um casal..
–Pode até ser mais isso cabe a nós saber e a eles suspeitar além do mais eu estou gostando muito de passear por aqui com você menininha...
Gina paralisou ao som da voz dele ao pronunciar docemente um apelido até então desconhecido para ela. Ferdinando percebeu o rosto assustado com que ela lhe encarava e voltou a reafirmar o tamanho de sua afeição pela moça de cabelos cor de fogo. Ficaram se olhando intensamente por alguns segundos até Gina desviar o olhar para o chão do barquinho que estavam. Não podia com o olhar dele, tentava manter os pensamentos em ordem quando sentiu os dedos do rapaz lhe tocarem no queixo fazendo com que seus olhos se levantassem e se afogassem novamente no mar azul dos olhos dele.
O cheiro dela misturado com os das flores e do rio que os cercavam era tentador e o sol que se punha no horizonte pincelava um quadro perfeito do rosto dela em contraste com o misto de cores e luz a sua volta. Ela estava ali, ao seu lado, hipnotizada, e a medida que ele ia se aproximando ela ia abandonando qualquer pensamento de resistência que tinha.
–Gina...você...você nunca gostou de ninguém? –o olhar dele era intenso e nem sequer a fez pensar em fugir.
–Claro q sim...do pai... da mãe –Ela não iria fugir do olhar dele mas isso não significava que ia continuar se afogando nele. Ela estava lutando...lutando pelo seu auto controle.
–De mais ninguém?... e de mim você gosta? Só um pouquinho?
Ela analisou a pergunta e enquanto decidia sobre a resposta sentiu as mãos de Ferdinando lhe enlaçarem pela cintura e a trazerem para mais perto.
–Gina...eu lhe fiz uma pergunta.
–Eu...e..eu...eu to pensando.
–Pois eu não preciso mais pensar em nada.
–Claro eu não lhe fiz pergunta nenhuma...- ele estava ficando impaciente...a proximidade do corpo dela o fazia perder a razão de forma instantânea.
– Não fez mas eu estou lhe respondendo. Eu gosto de você Gina! Eu gosto muito de você.- Ferdinando dizia aos sussurros no ouvido da ruiva que agora fechava os olhos tamanho era a proximidade.
–Ta...ta ..certo.. –Ela esta zonza, confusa e lutava a batalha mais cruel da sua vida contra o próprio corpo.
Ferdinando voltou a olha-la profundamente, ela estava la com os olhos semicerrados , a respiração alterada e ainda em seus braços.
–É só isso que você tem pra me dizer Gina?
–Você quer que eu lhe diga mais o que?- ela não sabia o que falar...o que fazer...a concentração estava voltada para os olhos dele e para a sua guerra pessoal.
–Eu quero que você diga que me ama...
Ao som da ultima palavra Gina despertou totalmente do transe se afastando o máximo que podia do engenheiro.
–Mas você tá mais é besta é?!
Ao som da replica dela e da ausência que seu corpo ja sentia do dela Ferdinando parou o barco no meio do rio e Gina teve que se segurar para que não perdesse o equilíbrio.
–Por que que você parou esse barco Ferdinando?
–Por que eu vou lhe por a prova Gina...eu vou lhe dar um beijo...um beijo apaixonado e eu quero ver se você não vai fala de uma vez que me ama.
Ferdinando foi se aproximando novamente e Gina ja não tinha mais forças para lutar contra ele e ela...aos poucos ela começou ceder...mas antes que se entregasse ao beijo a moça o viu ir de encontro aos lábios dela com um sorriso vitorioso.
–Você pare com isso senão eu pulo desse barco e volto a nado pra casa!- Gina se levantou no meio do barco quase caindo na água devido tontura provocada pelo efeito que ele tinha sobre ela.
–Tudo bem tudo bem Gina senta...senta e fica quietinha ai. O que o seu pai vai dizer se você chegar encharcada por la?
–Então você não abra mais essa boca daqui até lá! –Gina sentou-se irritada fazendo com que Ferdinando contasse até 10 mentalmente. Aquela uma era difícil mas ainda ia conquista-la....custe o que custar.
A viagem de volta foi de acordo com a sentença da moça e os jovens fizeram o caminho para o apartamento de forma tranquila e silenciosa.
Ao chegarem em casa Gina atirou a bolsa em cima da mesa da sala e Ferdinando foi direto buscar um copo d’água.
–Gina...parece...que estamos sozinhos..
–Oi?
Ferdinando apareceu na sala com um sorriso malicioso nos lábios e um bilhete cor de rosa que aparentemente tinha sido pregado na geladeira.
Gina encontrou as letras desenhadas de Juliana que diziam : “Fui comprar travesseiros novos...não demoro! Assinado: Ju”
–Mas o que aconteceu com os travesseiros dela?
Ferdinando riu da inocência da amada e apenas balançou a cabeça tirando os pensamentos que começavam a invadir sua mente e colocavam a ruiva em situações nada castas, seu quarto e seus travesseiros no mesmo plano.
Ele observou Gina andar com dificuldade e então desabar no sofá.
–Eu não entendo como essas mulheres usam um salto desses...isso é tortura não é beleza não...
Ferdinando sorriu do desabafo da moça sentou –se do seu lado e levou as mãos a canela dela.
Gina arregalou os olhos e retirou as mãos do engenheiro do lugar que tinha ficado quente apenas com o toque dele.
–O que você pensa que ta fazendo.
–Calma Gina...olhe...toda vez que minha mãe chegava de um comício ou qualquer outro evento que a fazia usar esses saltos “torturantes” ela mesma tirava os sapatos e fazia uma massagem nos pés. Um dia eu tive que usar um sapato tão desconfortável quanto bonito para uma das sessões de fotos de campanha do meu pai e ela retirou meus sapatos e repetiu a mesma massagem que fazia nos pés dela nos meus...e ainda me disse assim: Quando machucamos muito algo que te ajuda tanto devemos recompensa-lo da melhor maneira que podemos.
Gina estava tão entretida na estória que não percebeu que o rapaz ja havia retirado os seus sapatos e agora levava as pernas da moça ao seu colo.
A ruiva fechou os olhos ao contato das mãos deles sobre seus pés doloridos e suspirou a cada toque certo que o engenheiro dava. Ela sentiu o corpo pesar e não se conteve em deitar completamente no sofá. Ela estava cansada mentalmente...tinha travado um batalha contra o próprio corpo o dia todo e agora sentia que não conseguiria mais...estava derrotada...estava entregue.
Ferdinando sentiu a ruiva relaxar sob seu toque e não refreou a ação de subir as mãos pelas pernas bem trabalhadas da moça. Foi levando as mãos de forma sutil...massageava dos pés a canela...da canela aos pés no próximo movimento a canela ja não era o alvo e sim os joelhos e quando deu por si ja estava perto da barra do vestido da moça e completamente excitado. Ele então resolveu voltar para os pés da moça e se manter lá porém foi impedido pela mão dela....que o parou no meio do caminho...um pouco acima de seus joelhos. Ferdinando pensou que estava perdido...que iria no mínimo ser xingado de 5 nomes diferentes mas ficou surpreso ao sentir a mão da ruiva guiar a sua para que continuasse o caminho que havia refreado.
Gina ja estava ofegante, sentia o corpo arder e a razão abandona-la inteiramente...sentia as mãos do rapaz massagea– la por completo e puxou o ar quando as mãos dele continuaram o caminho por entre suas coxas. Ele dava leves apertos e agora suas mãos invadiam o vestido dela. Gina automaticamente levou as mãos as bordas do sofá e afundava as unhas nas almofadas que o encapavam.
Ferdinando não pode deixar de pensar que aquilo era uma tortura deliciosa para ele. Vê-la desejar seus toques e se render a cada um deles era saboroso demais.
O rapaz continuou o carinho e começou a aplicar-lhe leves beijos que iam dos pés pequenos dela até a barra do vestido...e cada vez que os carinhos subiam a respiração dela aumentava.
Ferdinando ja estava de joelhos no sofá e suas mãos ja estavam indo além do que eles se permitiram até hoje....continuou o caminho ate alcançar a alça da calcinha dela que não deu nenhum sinal negativo para que aquilo tudo parasse.
Ele então ousou tentar tira-la de leve até que sentiu as mãos dela procurarem o seu pescoço e puxa-lo para um beijo ardente e cheio de desejo... interrompendo o ato. O rapaz manteve as mãos no quadril da moça e fazia leves círculos com os dedos nos ossinhos que prendiam a calcinha dela.
Ela o beijava com uma vontade irreal...parecia faminta...sedenta por ele...pelos seus toques ...sentia falta do peso dele sobre ela, da pressão em seus quadris, dos movimentos que a faziam abandonar sua consciência por completo.
Apesar de terem desistido de qualquer pensamento coerente e do estado quase febriu que estavam ainda conseguiram ouvir a tranca da porta se abrir e os trazer de volta a realidade com brutalidade.
–Ai ...meu.. deus! Desculpa...desculpa ..desculpa...eu não sabia...eu devia ter ligado...ai..me desculpem ...eu ja vou pro meu quarto ...finjam que eu não estou.. –Juliana se desculpava com os olhos arregalados , sufocando o riso entre as mãos e seguindo para o quarto. -Droga Juliana- ouviram a professora sussurar para si mesma.
Ferdinando, na mesma hora que Juliana entrou, voltou a se sentar e procurou a primeira almofada para esconder a evidente empolgação resultante de seus atos...porém nada disso passou despercebido ao olhar das duas moças.
Gina e Ferdinando se olharam...vermelhos, suados e sem o comando de suas ações.
Os olhos de Gina se arregalaram e ela encontrou o auto controle perdido entre as massagens e os beijos do engenheiro.
–E...melhor eu ir para o meu quarto.
–Gina se levantou meio tonta e o engenheiro ficou sentado com uma cara arrasada...parecia ter sido posto de castigo por algo que não tinha feito.
–Ferdinando você está bem? –Gina o olhou preocupada...esperava que ele a tomasse em seus braços novamente, que a impedisse de ir embora ou que ao menos a seguisse em direção ao quarto. Porém o engenheiro parecia concentrado no momento.
–Sim...sim..-ele disse baixinho.
–E por que você continua sentado ai?
–Porque eu preciso me...acalmar um pouco...- ele não quis arriscar segui-la, ou toma-la em seus braços novamente...ele era um cavalheiro e o simples ato dela te-lo parado anteriormente era uma dica de que ela ainda não tinha a confiança necessária para que continuassem...mas ele esperaria...tomaria todos os banhos gelados que fossem precisos, se controlaria ao máximo...coisas que nunca tinha feito na vida...e a razão disso estava nas batidas aceleradas do seu coração...ele estava completamente apaixonado por ela.


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