A Twist of Life escrita por Dih Rohling


Capítulo 5
4º cap - Agora a Luta Começa


Notas iniciais do capítulo

Quarto Capitulo.
Escrito & Revisado



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Ugh! Logo quando eu estava começando a me acostumar a ficar com a Tia ela me apronta essa. Embora eu a odeie, não é como se eu gostasse da ideia de ir a outro lugar, além de que, tudo é que pior do que ficar em um quarto trancado.

Eu estava arrumando às malas, colocando as poucas e variadas peças de roupas pretas (a única cor que eu e Jonathan adotamos dez da morte de Maggie, papai e mamãe), meu estojo de maquiagem e meu nécessaire.

Eu sou péssima em fazer amizades. Ou, pelo menos, não era.

Eu era uma líder de torcida, daquelas que iam a todas as festinhas e tinha muitas amigas.

GRANDES AMIGAS!!!

Nem no hospital eu fui visitada. Nada. Necas.

Fui traída por Lucas, o único garoto que um dia eu realmente tinha me apaixonado. E justamente com ele, perdi minha única e grande amiga de infância, Molly, como uma punhalada pelas costas. Eles me traíram.

Depois de sair do hospital foi quando descobri que meu mundo avia desmoronado, e não adiantava o que eu quisesse, não existia uma maquina do tempo que me daria à possibilidade de voltar e pedir para passar reto pela esquina.

Eu deveria ter ouvido Jonathan.

Eu deveria ter ouvido minha família.

E se o que eu digo é apenas uma bobeira para você, devo dizer, você deve ouvir aqueles que cuidam de você, deve confiar naqueles que te protegem, que te amam de verdade. Pois quando você menos esperar, pode perdê-los para sempre e quando isso acontecer, a única coisa que eles irão deixar são memórias e ensinamentos, com os quais nos esforçamos para que sejam bons e que não nos esqueçamos de tudo o que nos restou desses seres que ficam em nossos corações.

Imortalizando esse amor. Esse cuidado. E que aprendamos com essas pessoas que vão, como minha amada irmãzinha Maggie, mesmo tão jovem, que sua gentileza, sua doçura, sua esperança, seja transmitida para meu coração.

E assim, ela sempre estará comigo.

Eles sempre estarão comigo.

Eu sinto.

Mas mesmo assim devemos lutar!

Em um mar de sangue, devemos sobreviver para que o que nos foi ensinado não seja apenas jogado fora, mas, que seja passado adiante.

E é essa a minha missão.

E que por mais tortuoso que meu caminho seja.

Eu vou segui-lo!

Não posso parar!

*--------------------*--------------------*

Arrumei as malas e desci as escadas correndo. Jonathan estava com a porta aberta me esperando, seus belos olhos azuis escuros me acompanhando. Dava para enxergar a BMW preta esperando.

Virei-me para Tia Callida. Ela estava com o rosto sem expressões, encarando-me.

– Obrigada por nos cuidar Tia Callida – Falei o mais educadamente que pude. Afinal, ela não era tão ruim, me virei para Jonathan – Devemos ir?

Jonathan acenou, e, quando eu estava indo em direção a porta. Senti uma mão em meu braço.

– Você me lembra Helena – Disse Tia Callida, quando me virei, seus olhos estavam estranhamente gentis e sua mão ainda em meu braço – Cuide-se.

Acenei para ela e fui em direção da porta. Sua mão deslizando suavemente de meu braço.

Sai da casa e entrei na traseira da BMW, ao lado de Jonathan.

Agora a luta começa, pensei, e que venha o mar de sangue.


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Notas finais do capítulo

Desculpem a demora da postagem.
Quero ver se tenho bastante imaginação para um capitulo grande.
Vou digitar a fanfic de uma amiga. E terei aulas de robótica.

Hnn, para aqueles que são fãs de Os Instrumentos Mortais e Peças Infernais, eu escrevo a fanfic "As Engrenagens do Tempo". Não percam.

Obrigada a aqueles que comentam! É realmente muito bom saber que tem gente lendo! Eu amo responder os comentários!
Beijos! Quanto mais comentários maior vai ser o próximo capitulo! Prometo!