O Duque e Eu escrita por SweetBegonia


Capítulo 26
Capitulo 25


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários...amo todos! Continuem, ok??

Bom segue as emoções finais do embate entre Oliver e Slade...

Há algumas falas que tirei de um episódio da série que eu amo...vcs vão identificar logo...

Boa leitura!



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Oliver largou a arma e foi em direção a Felicity que estava ainda no chão, parecendo em choque.
– Ei, você está bem?
Ela levou sua mão ao rosto dele onde os hematomas já eram visíveis e um filete de sangue saía do corte no lábio inferior.
– Você está ferido – ela sussurrou.
– Não é nada...venha... – ele a ajudou levantar-se e a abraçou com força.
Olhou ao redor e viu sua mãe e Thea sendo levadas pelo pai, que ao passar por ele fez um sinal de aprovação com a cabeça. Ray estava com Sarah e John entrou com Sr. Grayson...
No momento seguinte o local foi tomado por agentes do governo. Os capangas foram presos e o corpo de Slade recolhido.
– Sr. Queen, preciso que o senhor compareça no ministério amanhã para prestar esclarecimentos.
– Estarei lá, senhor.
– Srta. Smoack precisarei do seu depoimento...
– Senhor, com todo respeito, ela está em choque...preciso levá-la para casa...
Felicity colocou a mão no peito dele para silenciá-lo.
– Tudo bem, Oliver – virando-se para o Sr. Grayson – Estou à disposição.
– Ótimo, me acompanhe até a outra sala.
Oliver a viu acompanhar o homem e quando ela estava fora de sua visão ele buscou apoio no corrimão da escada. Ele quase a perdeu, naquele segundo quando viu o olhar insano de Slade e a arma apontada para a cabeça dela...não tinha escolha, ele sabia....a morte sempre era um peso...mas faria tudo de novo se preciso.
John e Ray se aproximaram...
– Finalmente estamos livres dele... – Ray sentia como se vários quilos houvessem sido retirados de suas costas – podemos retomar nossas vidas sem medo.
– Graças a Deus! – John botou sua mão no ombro de Oliver para lhe dar apoio – você fez a coisa certa, meu amigo. Como você está?
– Estou bem...
– Bom, vamos levar nossas mulheres para casa...já está na hora de um pouco de tranquilidade... – Ray estava ansioso para sair dali.

Oliver se aproximou de Felicity que estava aguardando Sarah...
Ele a abraçou dizendo:
– Vamos pra casa?
– Sim...
Ao chegarem à mansão dos Lance ela insistiu para olhar o ferimento dele.
Ele estava sentado numa cadeira no quarto dela enquanto ela limpava o ferimento...quando percebeu ela estava chorando baixinho.
– Amor, o que houve?
Ela fez sinal e negação com a cabeça, mas não conteve o choro. Oliver pegou em sua mão:
– Você teve que matá-lo...eu me coloquei em perigo de novo e você precisou fazer isso....e sei que é horrível e sei que durante a guerra...
Ele levou um dedo ao lábio dela:
– Ele tinha você...e iria machucá-la...não havia escolha para mim – ele secou as lágrimas dela e a puxou para um beijo...quando o ar se fez necessário eles se separaram e ele a levou até a cama.
Com cuidado e delicadeza a beijou por todo o seu rosto, seu pescoço e foi distribuindo beijos carinhosos como que para apagar toda lembrança das mãos de Slade nela.
Voltou a sua boca e a beijou com desespero, com desejo...queria esquecer todos os acontecimentos daquela noite e sabia que a única forma de esquecer era perdendo-se nos braços dela.
Não eram necessárias palavras, o modo como ele a amou traduziu o que seu coração sentia. Felicity se sentia plena do amor dele...depois de tudo pelo que passaram, estar ali com ele era como estar no paraíso.
Adormeceram abraçados, quase agarrados um ao outro, como se inconscientemente tivessem medo de separar-se.

Na manhã seguinte Oliver saiu cedo para resolver as coisas no ministério e algumas outras...
Deixou Felicity dormindo, ela parecia exausta.
Quando desceu encontrou Sarah e Ray tomando café.
– Pensei que não iria encontrar ninguém acordado...Sarah, como você está?
– Mais ou menos...não acordei muito bem... – Ray cobriu a mão da esposa com a sua.
– Você está indo ao ministério?
– Sim, preciso resolver isso logo...e pedir meu desligamento...
– Você vai sair?
– Vou, já havia tomando essa decisão há algum tempo..não consigo mais continuar depois de tudo o que aconteceu...
Ray levantou-se num ímpeto.
– Vou com você, também vou desligar-me...tenho muito motivos para isso – e disse isso olhando para a esposa que ainda estava pálida e com olheiras.
– Certo, vamos então...
– Sem café, Oliver? - Sarah pediu.
Ele pensou e decidiu comer algo antes de sair, não sabia que horas voltaria.
– Sarah, não quis acordar Felicity. Ela parecia exausta e hoje pela manhã tinha um sono tranquilo. Podes avisar para ela aonde fui e que volto para vê-la mais tarde?
– Fique tranquilo...
– Ah! E depois quero falar com as duas sobra aquelas facas...ainda não esqueci disso...
Ray deu uma risadinha e Sarah deu um sorriso amarelo.

Os dois homens saíram para seu compromisso.
Deitada em seu quarto Sarah estava com o estomago embrulhado...poderia ser só a tensão por causa do dia anterior...mas nos últimos dias já havia sentido algo parecido. Estava desconfiada de...
– Sarah! – Felicity entra no quarto, preocupada – O que houve? Parks me disse que você não se sentia bem?
– Um pequeno mal estar no estomago...
– O mesmo que você comentou comigo que sentiu outro dia?
– Sim...
– Ah! Sarah....você acha que está esperando um bebê? – a simples ideia deixava Felicity feliz! Adorava crianças...
– Não sei...há a possibilidade. Ray vai chamar o Dr. Bounty hoje à tarde. Mas e você? Como estais?
– Estou bem...ainda um pouco tensa, mas bem. Oliver já saiu não é?
– Sim, ele pediu para te dizer que não quis te acordar e que volta mais tarde para vê-la.
Ela sorriu, a noite anterior tinha sido de terror, mas também de algo maior. Ela havia sentido em Oliver todo o amor que ela sempre desejou. Apesar de não ter dito em palavras ela sentiu, não sabia explicar...só sentir.
– Felicity!!
– Oi...desculpa prima, fale.
– Aconteceu mais alguma coisa ontem a noite que eu precise saber? Um pedido??
– Não! Mas não sei como te explicar...o modo como nos...enfim...algo mudou, parecia que Oliver havia se libertado, parecia que ontem ele era meu, de verdade...
– Talvez porque não há mais nenhuma ameaça, nenhum medo...ele está livre para te amar...
– Pode ser, não quero ter esperanças de nada...
– Como não? Só se você for louca...esqueceu que ele te assumiu diante de todos no baile? Você acha que ele vai voltar atrás disso?
– Não...não sei...vou esperar...
– Eu acredito que sua espera não vai ser longa!

Felicity deixou a prima descansar e foi para o próprio quarto. Pegou um dos livros que Oliver havia lhe dado e acabou se perdendo na leitura. Sua camareira lhe trouxe o almoço no quarto, pois não quis descer.
Depois do almoço resolveu dar uma volta no parque. Sarah não quis ir junto e ela resolveu levar Parks como acompanhante, a garota era um pouco estabanada...a fazia lembrar-se se si mesma naquela idade.
Logo depois que chegou encontrou Moira e Thea, as duas andavam juntas com Robert logo atrás.
– Felicity!!!
– Olá, Thea! Sra. Queen...
– Ah! Por favor! Moira…afinal você já é da família!
Felicity a olhou um pouco espantada, mas resolveu deixar assim...
– Sr. Queen, boa tarde!
– Robert...boa tarde, Felicity! Como você está?
– Bem, obrigada!
– Bom, na verdade acho que eu tenho que lhe agradecer...você foi muito corajosa ontem...
– Não fiz nada...Oliver é que nos salvou...
– Ele teve ajuda...
Ela corou e agradeceu o elogio.
– Mas não diga a Oliver que eu te elogiei...ele não ficou muito feliz por te ver com aquela faca...
– Eu sei...e sei que vou ouvir um sermão por isso, mas faria tudo de novo.
Os quatro riram e passaram a tarde juntos...
Quando retornou a mansão Oliver a estava esperando na biblioteca.
Ela entrou com um sorriso no rosto...
Ele estava lindo, tinha um traje azul escuro com uma camisa branca...nos lábios um sorriso e o olhar fixo nela.
Felicity retribuiu o olhar e por um segundo pareceu que haviam voltado no tempo...voltado para aquele dia no porto...há tanto tempo atrás.
Ele aproximou-se dela...
– Antes de qualquer coisa, venha aqui... – ele a puxou para si e a beijou profundamente – Huuummm, já estava com saudades dos teus beijos...
– Eu também...
Ele sentou-se com ela em seu colo, numa poltrona de leitura...e com a expressão séria...
– E agora a senhorita pode começar a me explicar como e porque aquela faca estava em suas mãos???


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Notas finais do capítulo

Ai ai ai, Srta. Felicity...explique-se agora....

O que acharam??? Bjus