Undeniable escrita por quinchillin


Capítulo 4
Capítulo 4




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Rachel está abraçada a Quinn ainda, e pensamentos voam em sua cabeça. Ela está tão nervosa. Ela não lembra de alguma outra vez em sua vida em que ela entrou em colapso onde seu corpo não reagia às suas vontades. Ela não queria manter seus braços assim tão apertados em volta da coluna da garota maior, muito menos dizer a frase que acabou de dizer. Ela só consegue pensar na lembrança do momento em que ela abriu um presente enviado por Quinn, no mesmo lugar onde elas estão agora, junto a Naomi.

Num papel de seda azul, uma varinha prata e brilhante, com uma estrela simétrica no topo. O bilhete que estava escrito que a varinha era para quando Rachel se sentir muito com Elphaba e precisa canalizar sua Glinda. Com amor, Quinn.

No momento que Quinn está a segurando, como agora, Rachel se lembra da exata sensação daquele dia, há algumas semanas. Uma emoçao tão avassaladora que está lutando para sair em mil direções diferentes. Para se tornar palpável. Foi quando Rachel confessou que ela amava Quinn, e não fazia ideia do que isso significava mais. Porque Quinn agia desse jeito e ela nunca mais quer deixar a garota loira sair de seu abraço.

As semanas em Lima serviram para Rachel idealizar seu “plano” de como começar a agir agora que finalmente admitia sentimentos românticos por Quinn. Ela não poderia exatamente chegar até Quinn e dizer: “eu percebi que gosto de você, porém não tenho ideia de como prosseguir com isso”. Ela não ia enganar Quinn muito menos agir descontroladamente até que ela estivesse preparada para as consequências.

Até aquele dia.

Ela e Quinn estavam tão próximas desde Lima e a morena estava amando esse sentimento. Ela o tinha outra vez. Sua melhor amiga, que sentava ao seu lado para ver vídeos online, que almoçava junto com ela pela cidade, que conversava sobre arte, sobre musicais, sobre cinema sueco e coisas sobre Naomi e Jordan. Ela tinha a loira na melhor versão de si mesma. Quinn parecia estar curtindo tanto esses dias quanto ela. Estava mais desinibida, sorria genuinamente das piadas de Rachel, prestava atenção no que Rachel dizia e soltava comentários tao inteligentes sobre as mais variadas coisas.

Quinn a convidou para jantar depois do filme que haviam combinado de ver.

Rachel pensou que Quinn se sentiria em um encontro com ela. Cinema, depois jantar.

Ela não via problemas nisso, não mais. Antigamente ela faria de tudo para não deixar Quinn em situaçoes constrangedoras sobre o relacionamento delas e o ponto em que estava.

Quando seu filtro não funcionava (frequentemente), e Rachel dizia apenas o que vinha à cabeça, ela elogiava as coisas que Quinn fazia, ou o quão linda Quinn estava em uma roupa. Mas até isso ela estava evitando fazer, porque ela não queria parecer estar flertando quando só estava soltando elogios sinceros. Quinn nunca iria olhar desse jeito, e Rachel poderia imaginar que seria desconfortável demais. E doloroso também.

Mas pensar em um possível encontro com Quinn a fez vibrar.

Ela se arrumou mais do que o necessário para um momento em que duas melhores amigas saem para jantar, ela sabe disso. Quinn é naturalmente linda, e Rachel não conseguia parar de admirar o quanto o que cada sorriso perfeito que a loira dava à ela fazia com seu interior. Ela nunca tinha sentido algo assim com Luke por exemplo.

Faíscas.

Arrepios, e borboletas voando em seu estômago.

Rachel fez de tudo para Quinn se divertir no jantar. Ela se sentia mais atrevida... se sentia mais ousada, e de um jeito bom. Ela sentia que a noite ia acabar tão bem se Quinn continuasse assim suspirando a cada piada que ela tentava fazer.

Quando chegaram no dormitório, Rachel não aguentou em perguntar a Quinn o que ela tinha sentido. Ela queria saber se a loira sentiu o mesmo que ela, se estava flutuando que nem ela.

Ela se surpreendeu com a resposta negativa de Quinn e ainda perguntou sobre o beijo. A fatídica noite em Yale. Rachel não deveria ter questionado isso a Quinn. Era injusto ela apenas tocar no assunto, como se fosse para machucá-la. Se arrependeu no segundo seguinte. Ouvir Quinn falar sobre o beijo. Fechar os olhos e lembrar da confusão estampada nos olhos da garota, depois as lágrimas, a exaustão.

Rachel queria que tudo fosse diferente. Ela queria nunca ter trazido à superfície estas lembranças dela deixando Quinn à deriva. Porque agora ela não apenas tinha uma direção, como essa direção apontava de volta para Quinn.

“R-Rachel”

A voz de Quinn ecoava no dormitório e era tão desesperada, trazendo Rachel de volta à realidade.

Ela acabou de dizer que o primeiro beijo dela e de Quinn não deveria ter sido naquela noite em Yale.

Se ela fosse honesta consigo mesma, ela teria admitido que o primeiro beijo das duas deveria ter sido hoje.

Mas ela só afundou os braços em volta da cintura da loira outra vez.

Agora não teria volta. Ela disse. Rachel disse com todas as letras coisas que nunca mais seriam retiradas, e agora outras palavras precisarão ser ditas para Quinn entender o que ela quis dizer.

Quinn separou o abraço mais uma vez e seu rosto estava vermelho e coberto de lágrimas. Assim como o de Rachel.

“Rachel eu preciso entender o que você acabou de dizer”, Quinn diz com um fio de voz. Ela está tão ou mais nervosa que Rachel agora. Era isso mesmo o que ela tinha ouvido? Que tipo de brincadeira era aquela?

A loira segurava a garota menor pelos ombros e ambas se olhavam. Rachel estava machucada, seus olhos arrependidos se apertando e sua boca se curvando, ela não conseguia parar de se sentir mal. Mas Quinn precisava de uma resposta. Rachel vai falar, ela só não sabe o que ainda. Como começar? O plano dela estava dando certo, com ela dando passos de bebê em direção à um contato mais íntimo, um possível beijo... às vezes Rachel amaldiçoava sua impulsividade.

“Q-Quinn, eu”, ela começa, e tosse de leve para sua voz sair melhor, “eu sinto muito”

“Você disse, Rachel, o que você”, Quinn solta os ombros da morena e espera ela continuar, “sente muito pelo quê? O que você acabou de dizer, o que isso significa?”

Quinn parece quebrada e ela realmente está. “Nosso primeiro beijo, Quinn. Não era pra ser assim” – essa frase ecoa no volume máximo em sua mente. Rachel parecia desesperada ao falar isso e Quinn agora estava sendo esmagada pelo peso dessa sentença.

“Você queria que o nosso primeiro beijo fosse diferente”, ela consegue finalmente dizer, diante do silêncio de Rachel, “Você... quer, me beijar?”, Quinn pergunta e ela nem consegue acreditar no que acabou de dizer. A ideia parece surreal. Ela nunca imaginou que tais palavras sairiam de sua boca nessa vida. Não direcionadas à Rachel.

Rachel muda a expressão diante da pergunta. Se ela pudesse fugir, pelo amor de Deus. Se ela pudesse ligar para seus pais e perguntar o que um fez quando o outro confessou seus sentimentos. Ou falar com Naomi e ganhar um abraço reconfortante com palavras reconfortantes só para poder adiar este momento mais um pouco. Ela não imaginou que seria tão difícil. Ela quer continuar indo com calma, mas, isso seria regredir?

O silencio poderia ser fatiado em pedaços entre as duas.

Rachel pega a mão direita de Quinn, segurando com as duas mãos, com força. Quinn a olha, confusa, ansiando a resposta que nunca vem. A morena então, delicadamente coloca a mão de Quinn sobre seu tórax, no exato lugar onde seu coração bate desesperado e com violência. Ela não diz uma palavra, e espera que Quinn entenda que no momento essa é a única maneira que ela consegue se comunicar.

Quinn sente que sua cabeça vai explodir.

Ela está realmente vivendo esse momento, ou isso é um sonho e sua colega de quarto vai acordá-la porque está se preparando para ir a aula pela manhã cedo? Ela está em uma realidade paralela? Ela correu demais e desmaiou e daqui a alguns segundos Jordan vai sacudi-la e oferecer água? Por Cristo, isso não pode estar acontecendo. Rachel quer realmente lhe passar essa mensagem? Por que palavras não saem da boca de nenhuma delas?

“Rach”, Quinn diz fechando os olhos, depois de uns segundos sentindo o quanto o Rachel respira com dificuldade enquanto sua mão ainda está ali.

“Quinn, eu quero te explicar cada coisa”, a morena finalmente diz e solta a mão da loira, “mas não hoje... eu, meu corpo, minha cabeça, eu sinto dor”

“Tudo bem, Rach”, Quinn garante. Apesar de ela precisar de mais e sua cabeça estar criando mil suposições ao mesmo tempo, ela vai deixar Rachel seguir seu ritmo. Nada de cobranças. Seu coração acelera mais só de pensar no que isso poderia ser, no que Rachel disse, nos sentimentos que talvez, talvez, possam estar sendo retribuidos naquele momento, então ela não vai impor nada, muito menos mais questões. Rachel vai dar as respostas que ela precisa, ela sabe que vai. E talvez isso seja uma coisa boa.

“Eu sei o que eu disse, Quinn, eu não estava fora de mim ou nada parecido”, Quinn gela.

“Descansa, Rachel. Descansa e amanhã conversamos sobre tudo isso, ok?”

Rachel está mais calma. Seu choro vergonhoso cheio de espasmos indesejáveis já passou, ela está apenas respirando fundo e contando com a boa vontade de Quinn de deixa-la descansar. Quinn sabe, Rachel tem certeza agora. O modo como seu peito arfava. A respiração rasa e difícil e os olhos avelãs de Quinn queimando sobre sua face. A garota mais linda do mundo ali, de frente para Rachel, sentindo o que ela deveria estar sentindo. Acalmando-a. Cedendo espaço. Rachel sabe que a cabeça de Quinn está se perguntando se esse fim de noite foi real. Ela também meio que está.

“Eu juro que vamos conversar sobre”, Rachel diz e Quinn assente.

Elas voltam a ficar em silêncio e trocam de roupa para dormir. Cada uma usa o banheiro de cada vez e elas não podem evitar cruzar os olhos envergonhados de vez em quando.


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“Rachel sente algo por mim, certo?” – é o que Quinn consegue pensar desde que apagou o abajur ao lado da cama de Naomi. Ela sente algo por Quinn, e quer beijá-la. E como isso aconteceu? Quando? E melhor: Por quê? O que mudou? Ela nunca se interessou por Quinn. Ela achava Quinn bonita, inteligente, e... Quinn, sua melhor amiga. Quinn, que confessou estar apaixonada por Rachel desde o segundo ano. Que a tratou com desdém, raiva, mágoa, por ter sentimentos por alguém como Rachel. Que teve um momento em sua vida onde ela não conseguia mais não fazer parte da vida de Rachel, então resolveu mostrar sua verdadeira face e tentar uma amizade. Amizade é o máximo que Quinn conseguiria, porque Rachel nunca a veria como nada além disso.

Então, Quinn levantava as sobrancelhas em sua cama pensando, então o que aconteceu?

O coração de Quinn estava tão atropelado de sentimentos.

Brittany disse que Rachel estava apaixonada por ela, mas não conseguia enxergar ainda. Porque havia camadas e camadas de outros sentimentos confusos em cima de uma paixão verdadeira. Ela disse para Brittany que aquilo era impossível, e que se fosse realidade, Rachel teria aberto essa caixa quando Quinn revelou seus sentimentos primeiro. Era fácil, certo? Quinn estava apaixonada e o objeto de desejo estava ciente disso, como agora também estava disposto a pensar nisso. Poderia se ver tendo um relacionamento amoroso com Quinn? Poderia beijar Quinn e namorar com ela, tratá-la como mais que uma melhor amiga que era e corresponder às expectativas da loira?

Todas as respostas para essas perguntas eram um grande e redondo NÃO.

Rachel jamais poderia. Depois da confissão à Rachel, e da luta para amenizar a raiva e mágoa da morena por todos os motivos que levaram Quinn a esconder isso por anos, elas lutaram para manter uma amizade. Elas lutaram para se reerguer, porque o que tinham foi completamente destruido. Foi estranho, a princípio, certas coisas não poderiam ser ditas, e certos gestos não poderiam ser feitos. Mas elas conseguiram, como desejavam. Quinn não tinha outra saída. Como quando tudo isso começou, e ficou insuportável tratar Rachel como uma estranha por quem ela tinha antipatia. Ela não poderia não ser mais amiga de Rachel no decorrer da vida, então ela se adaptou à saber que ia acabar machucada de uma forma ou de outra.

Como Santana disse à ela uma vez. Rachel em New York, tão apaixonada pela vida. Rachel falando de seus sonhos para algum cara, Rachel indo para a Broadway e namorando algum ator que seria tão bom quanto ela. Rachel ligando para Quinn para perguntar o que dar de presente de dia dos namorados para o namorado em questão. Quinn iria aguentar isso? Quinn antes de se abrir para descobrir sua sexualidade foi sempre tão covarde quando precisava ser corajosa e isso não iria mudar. Ela iria ajudar Rachel em seus relacionamentos, porque por mais apaixonada que fosse e por mais que matasse a loira a cada gesto romântico não direcionado à ela, ela quer ver Rachel feliz.

Rachel estar feliz era melhor e mais importante do que qualquer outra coisa.

Quinn soube sobre Luke no exato dia em que iria contar tudo para Rachel. Momentos antes. Mesmo assim ela contou e se desesperou e a história toda. O alívio de Rachel saber finalmente veio, mas ele não tirava o gosto amargo de engolir cada palavra de Rachel sobre sua tentative de ir em frente com Luke. Nem Olívia era tamanha distração. Nem o sexo adiantava, como Olívia pode assegurar nas duas vezes em que Quinn gozou gritando o nome de Rachel. Mas depois de muito conversar, Rachel disse algo sobre nunca ter algo palpitando quando ela estava com Luke. Era tão confortável de um jeito bom, mas só isso. Não de um jeito mãos suadas, geladas e bochechas vermelhas. Não tinha faísca e Rachel admitiu isso para Quinn.

E mais uma vez Quinn sentiu muito, porque tudo o que queria era ver Rachel feliz.

Mas agora; agora ela encontrou essa faísca? O que ela disse naquela mesma noite, sobre a Rachel de Friends perguntar se ela poderia sentir que uma pessoa é sua melhor amiga e ainda assim fazer ela suspirar de um jeito diferente – aquele maldito momento onde Rachel se arrependeu porque Quinn era sua melhor amiga e só, a morena jamais se sentiria como a Rachel de Friends se sente em relação à Ross.

Agora? O que Rachel sente agora?

Quinn tenta calcular a hora; elas chegaram por volta das dez horas, conversaram por mais meia hora; fizeram sua higiene pessoal e deitaram. Deve ser mais de uma hora da manhã e Quinn tem a sensação de que não vai conseguir dormir essa noite já que tud –

“Quinn, você está acordada?”

Ela demora um pouco pra responder, “Sim, Rachel”

“Eu preciso de você, Q”, Quinn gela pela segunda vez na noite e talvez ela nunca se acostume a esse sentimento novo, “você poderia dormir aqui comigo?”, a voz de Rachel é tão doce que ela poderia ter pedido para Quinn arrancar seus olhos e colocá-los em uma bandeja, que ela iria fazer sem pensar duas vezes.

Com o coração ofegante, a loira se levanta e vai até aonde Rache está. Ela já está encostada mais para a parede, dando espaço para que Quinn se deite sem maiores esforços. Quinn acende o abajur no criado mudo ao lado da cama e se deita no espaço quente, se tapando e virando automaticamente para ver o rosto de Rachel.

A morena ainda está com os olhos vermelhos e tem o semblante cansado. E Quinn não para de pensar o quanto Rachel está linda, e vulnerável. Ela parece tão pequena, frágil e terna. Quinn sorri.

“O quê?”, Rachel pergunta, se permitindo formar um sorriso tímido.

“Você está linda”, Quinn diz sem pudor. Rachel cora e fecha os olhos, sentindo o indicador de Quinn fazer caminho sobre sua bochecha, “Rachel, eu sinto que a gente cruzou algumas barreiras hoje. Com gestos, mais do que com palavras...”

“Shhh”, Rachel põe gentilmente um dedo sobre os lábios da loira. Ela se surpreende com o gesto, “desculpa, Quinn. Eu sei que você está metralhando perguntas na sua cabeaça, mas eu te peço paciência... eu só, queria... –“

“Rach, eu sei, eu sei. Desculpa”, ela se acomoda mais no travesseiro. Seus olhos fitando Rachel, aquele castanho intenso que fica mais lindo à meia luz. Rachel dá um meio sorriso e aproxima seu rosto.

Por Deus, Quinn está quase pulando no rosto da garota menor –

Exceto que ela não precisa se mover um centímetro. Rachel está tão perto que encosta seu nariz no nariz de Quinn. Se Quinn achasse que seu coração iria explodir em algum momento anterior, é porque ela não havia experimentado essa sensação.

O hálito de Rachel, quente, batendo em seu rosto. E aqueles olhos que agora –

Rachel busca os lábios de Quinn com os dela. É um leve roçar, até que ela os move novamente e agora ela beija o lábio inferior de Quinn. É isso. Rachel está fazendo isso. Rachel vai enfartar Quinn em algum momento da noite se ela continuar fazendo esse tipo de coisa.

Quinn não teve tempo de resposta. Foi tão breve, e tão... direto. Rachel está dizendo, “se acalme, Quinn, porque tudo vai se resolver, e eu sei que cruzamos barreiras hoje e estou disposta a fazer mais disso, mas eu vou me explicar só amanhã”, com um beijo.

Quando Quinn abre os olhos ela apenas olha para Rachel e tenta se lembrar de como respirar. Rachel parece tranquila enquanto ela não consegue não arregalar os olhos. Surpresa, ansiedade, nervosismo, agitação, formigamento, aceleramento cardíaco, confusão... Quinn sente tudo invadir suas veias. Principalmente quando ela sente Rachel puxar seus braços para ficar em torno dela, descansando sua cabeça no ombro da loira e dizendo “boa noite, Q”.

Lágrimas imediatamente brotam nos olhos dela e ela sorri, dando um beijo quente e demorado na testa da morena “noite, Rach”.


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