Undeniable escrita por quinchillin


Capítulo 3
Capítulo 3




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/526573/chapter/3

“Então, você e Finn estão se falando, agora?”, Quinn pergunta para Rachel quando as duas se sentam em uma mesa do Starbucks no centro de New York.

“Depois que a gente conversou um pouco na minha festa quase surpresa”, Rachel sorri para Quinn, “lá trocamos telefone e ele prometeu manter contato. E hoje essa mensagem.”

Quinn apenas ergue as sobrancelhas. Ela não queria parecer como se estivesse acusando Rachel de alguma coisa. Ela sequer sentiu ciúmes quando os dois se aproximaram em Lima, mas ela não esperava que eles fossem conversar por telefone depois disso.

Antes de sair, Rachel estava no banho e Quinn mexendo em seu notebook, quando o telefone da morena tocou e Quinn pediu permissão para ver o que era. Depois de ver as quatro letras em maiúsculo FINN, Quinn apenas ignorou e esperou Rachel sair do banheiro. Rachel estranhou esse comportamento, achando que Quinn tinha visto a mensagem, mas ela não viu. Era apenas uma pergunta de como estava New York e dizendo que estava tudo bem com ele e com Burt. Rachel sentiu compaixão pela situação de Finn e gostaria até de ajudá-lo no que pudesse. Aparentemente Quinn achava que era outra coisa.

“Ele não me escreveu nada de importante.”, Rachel deu um gole no café preto, “só avisando que ele e Burt estão bem”.

Quinn solta apenas um muxoxo em resposta. Ela quer dizer pra Rachel que ela não tem que dar satisfação alguma. Garantir para as duas que elas não precisam de cobranças desse tipo, especialmente se elas forem implícitas e gerarem desconforto. Mas ela não consegue. Ela só lembra que Rachel pode ir e vir pra onde quiser porque ela e Rachel são apenas grandes amigas.

“Eu sei que eu não tenho que dar um tipo de satisfação a você, Quinn”, a morena diz séria, “mas eu quero.”

Rachel pega uma das mãos de Quinn que estão sob a mesa. O toque estremece ambas. Rachel nem sabe de onde tirou essa coragem, mas ela não se arrepende. Ela só quer garantir a Quinn que, pelo amor de Deus, Finn é um passado que ela não quer relembrar justamente por todo o peso que teve na vida dela.

“Não há nenhuma possibilidade de eu e Finn tentarmos um relacionamento. Eu nem penso nele desse jeito mais.” Rachel fala amavelmente, sua mão prendendo a de Quinn.

“N-Não, Rachel, você não precisa me dar nenhum tipo de resposta, por favor”, Quinn diz gentilmente tirando a mão de Rachel da sua e pegando seu frappuccino pra desfarçar o possível tremor.

Rachel sorri entendendo que esse toque talvez tenha sido avançado para Quinn. Todos os tipos de toque são, ela às vezes esquece isso. Outras vezes ela deseja e anseia desde que abre os olhos pela manhã.

“Eu não estou mais vendo Luke, também”, Rachel solta no ar.

Os olhos de Quinn que antes fugiam dos olhos dela voltam com uma intensidade que impressiona. Quinn está perguntando a Rachel com os olhos o porquê. Por que ela trouxe esse assunto, o que ela quer fazer agora, dizer as diferenças de Luke e Finn, ou o quê?

Rachel sente de imediato a confusão dela.

“Lembra de quando eu disse que não havia... faísca.”, Quinn assente, se lembrando da conversa que as duas tiveram enquanto estavam no chão do refeitório. Ela havia confessado várias coisas para Rachel e as duas estavam tentando manter a conversa normalmente enquanto várias dúvidas e sombras ainda pairavam sobre elas. “Depois de um tempo estava simplesmente... intragável... não sei. Eu não via ele com um interesse romântico.”

“Mesmo?”, Quinn pergunta tímida. Ela está surpresa porque realmente pensava que a morena estava vendo Luke ainda, por mais que não tinham nada sério.

“Sim. Era confortável. Ele era interessante, mas...eu queria alguém que poderia oferecer mais.”

Rachel olha com cuidado para a expressão de Quinn nesse momento.

Ambas sabem que Quinn poderia oferecer mais, se houvesse qualquer chance.

Quinn tosse desconfortavelmente.

“E você Quinn, está vendo alguém?”

Quinn olha ainda mais arregalada para Rachel. Sua surpresa e espanto não conseguem ser disfarçados e a morena não deixa por menos. Mantém seu olhar firme. Ela sabe que não tem culhões o suficiente para perguntar: você está namorando Olívia? Você, Quinn, que disse estar apaixonada por mim há anos, está fazendo sexo sem compromisso com uma linda garota de Yale? Você continua fazendo isso?

Rachel morre de medo que a resposta seja: Sim.

Então ela pergunta da forma mais vaga que ela consegue encontrar.

E alguns longos segundos depois, Quinn ainda não respondeu.

“R-Rach, eu, não, Rachel.”, Quinn suspira, “Eu não estou vendo ninguém.”

Elas terminam o café em silêncio.

Quinn está tão, tão desconfortável com toda essa conversa. Rachel queria saber se ela ainda estava com Olívia. Por que Rachel estaria tão interessada? Medo de sua melhor amiga ter seu coração quebrado, por outra pessoa que não fosse ela mesma?

Quinn conversou muito com Jordan por sms desde o começo das férias. Ele ficou em Yale, seus pais iriam visitá-lo, e ele pediu para Quinn conhecê-los algum dia. Jordan tinha se tornado um grande amigo durante todo o período tenso que a loira teve que passar até tudo estar tão ajeitado como estava agora. Apesar de alguns momentos de choque e tormenta como esses – onde Rachel afeta Quinn diretamente perguntando essas coisas – seu coração está tranquilo. Ela colocou na cabeça que iria viver essas três semanas de férias de uma maneira calma, já que seriam só Rachel e ela na maior parte do tempo. Sem grandes desilusões, tirando as de sempre.

Ela estava conseguindo, até.

“Q, eu não quero que você fique brava com o que eu digo. Me desculpa se te aflingiu de alguma forma”, ela para, “eu sei que te aflingiu, eu quero dizer que – não precisa se sentir mal por eu querer saber sobre seus relacionamentos”, ela para outra vez, Quinn continua em silêncio. “Quinn desculpa, eu não deveria ter falado nada.”, Rachel lamenta.

“Não, Rachel! Está tudo bem, eu juro”, Quinn olha pra Rachel com firmeza, “eu só não sei se algum dia eu vou me acostumar com você me perguntando sobre minha vida amorosa”, a loira termina dizendo com um fio de voz. Rachel se sente culpada por ter começado isso.

“Q, me perdoa, de verdade.” – “está tudo bem, Rach”, Quinn a corta, antes que Rachel comece a nunca parar de pedir desculpas. O semblante da morena já está diferente e Quinn suspira.


XXXXXXXXXXX


Elas estão jantando no Crown Restaurant em Upper West Side depois de irem ao cinema juntas. Quinn adorou o filme de ficção científica e Rachel estava feliz de ver a loira animada, principalmente depois de um momento estranho mais cedo. Elas escolheram pela internet e se depararam com um casarão dos anos 30, super aconchegante e confortável.

“Estou até impressionada que você não me arrastou pra nenhum museu ainda desde que a gente chegou de Lima, Q”, Rachel sorriu enquanto dava uma garfada no seu Nhoque de ricota e espinafre.

“Isso porque a gente chegou ontem, Rach.” Quinn sorri, “Me aguarde”

Rachel dá uma risada.

“MET amanhã?”, Quinn pergunta com cautela, ela ainda está em dúvida se Rachel quer ir a estes museus realmente mais por vontade própria ou mais porque a loira a arrasta com ela.

“Claro”


XXXXXXXXXXXXX


“... E então essa tal de Rose me ligou dizendo que queria apresentar minha peça em uma amostra para veteranos. “, Rachel termina de contar abrindo a porta para Quinn entrar no seu dormitório. “Eu havia esquecido de contar pra você em Lima.”

“Nossa, Rach. Isso é... inesperado...”, Quinn se senta na cama de Naomi e ve Rachel guardar sua bolsa e sentar na sua própria.

“Eu sei, eu também não esperava, acredite. A colega com que eu fiz essa matéria passou a peça para essa Rose veterana, dizendo que eu queria que Rose a lesse, porque ela era a pessoa certa para isso. Eu nunca imaginei que além de ler, ela queria idealizar. Na cabeça dela ela tem até a pessoa certa para interpretar Monica e Liy – ela e uma grande amiga dela”

“Wow”, Quinn diz surpresa.

“Você também tem esse poder de decisão Q”, Rachel a assegura, “eu jamais daria a peça à ela se você não quiser que isso aconteça. Você precisa estar perfeitamente bem com essa ideia, senão eu jamais deixaria você desconfortável... deliberadamente... você sabe...”

“Eu sei Rach”, Quinn sorri de leve, “Obrigada por isso. Mas eu não sei, eu... posso pensar nisso por mais um tempo?”

“É claro, Q. Claro”

Quinn olha para Rachel carinhosamente e a morena não hesita de sentar na cama de Naomi só para ficar mais perto dela. Ela perdeu qualquer pudor de abraçar Quinn na hora que bem entender. Não que Quinn ache isso ruim, ela agradece Rachel pela proximidade, mas tem vezes que é tão difícil.

A loira se lembra de uma conversa que teve com Olívia nas proximidades de Yale uma vez.

Por quanto tempo Quinn iria conseguir suportar esse sentimento de ser incrivelmente presa a uma pessoa que não está presa a ela também.

Ela não sabe, mas permanece olhando naqueles olhos castanhos expressivos que ela ama. Ela sente o coração acelerar como em todos os momentos que Rachel fica um pouco mais próxima, invadindo seu espaço pessoal.

“Eu quero perguntar uma coisa a você, Q”

Rachel diz, sem falhar a voz e Quinn estremece. Outras perguntas como as de mais cedo, enquanto elas tomavam café. Quinn tem certeza disso.

“Eu sempre vou te responder o que quer que você pergunte, Rach”, Quinn diz doce e com calma. Ela precisa ter calma porque ela sabe que Rachel vai se atrever a fazer alguma coisa.

Rachel se encosta na cabeceira da cama enquanto Quinn está com as costas pressionadas na outra ponta agora.

“Você se sentiu como se estivesse me levando a um encontro hoje? Eu digo”, Rachel pausa, “na sua cabeça, parecia um encontro?”

Elas viram um filme bobo, foram conversando durante todo o caminho coisas bobas, como elas costumavam fazer nas férias de verão. Elas apontaram coisas na cidade que Rachel tinha percebido e queria contar e explicar para Quinn e Quinn perguntava coisas para Rachel que ela havia achado interessantes. Elas jantaram em um restaurante italiano, beberam suco de uva fingindo ser vinho, – Rachel até fez piada depois de cheirar o suco de como a safra daquele ano era boa – Quinn riu tanto das besteiras que Rachel fazia pra ela. Aquela versão Berry louca pra contar coisas de sua aula. Ela parecia estar matando a vontade de falar por todas as semanas que a comunicação delas foi afetada pelos mais diversos fatores.

Ao terminar o jantar, na hora de pagar, Rachel queria dividir enquanto Quinn estava disposta a pagar tudo. Ela queria que Rachel parasse de gastar dinheiro com a estadia dela em New York (por causa das comidas que a morena comprou, além de uma roupa como presente de natal de Quinn). Discutiram alguns minutos antes de pedir a conta, e cada uma pagou seu prato.

Elas voltaram para NYADA sorrindo e confirmando seus planos para o resto da semana: visita a museus, um ou dois shows em algum Pub dos colegas de Rachel, talvez o show de comédia onde Rachel foi com Naomi no começo do semestre. A morena até mandou uma mensagem para Naomi perguntando “onde são os buracos sujos que Naomi se enfia na maioria das noites que não está na galeria” e Naomi respondeu de uma forma não muito educada, para depois dizer que no outro dia iria fazer todo um roteiro para ela e Quinn, sem problemas.

Durante toda a noite elas caminharam uma perto da outra, e se não fosse por todas as razões existentes, Quinn poderia ter pego a mão de Rachel e rodopiado ela durante o caminho. Elas poderiam sair abraçadas do restaurante e seguir assim até o táxi. Se não fosse por todos os milhares de sentimentos conflitantes no coração de Quinn e no coração de Rachel, as duas passariam como um casal para qualquer desconhecido que vissem as duas na rua, apenas pela intimidade e cumplicidade que exalavam. Com seus olhares ou as gentilezas de Quinn sempre esperando Rachel ir na frente e cuidando onde ela pisava para não cair, se machucar ou qualquer coisa parecida.

Então, voltando à pergunta de Rachel, Quinn respondeu com completa honestidade.

“Não Rach. Eu não senti como se estivesse te levando a um encontro hoje”.

Rachel fica surpresa com a resposta, que ela achava com certeza que seria oposta.

“Mesmo?”, Rachel disse em um tom brincalhão, mas Quinn sabia que ela não estava zombando ou algo parecido.

“Mesmo, Rach”, Quinn disse tirando o casaco grosso para ficar mais confortável. Rachel esperou ela continuar. “Eu não senti que estava te levando em um encontro porque eu me forcei a não pensar mais nisso”, suas bochechas estavam vermelhas da vergonha “mas eu confesso que eu já pensei assim uma vez”.

“Quando?”, a morena pergunta mais surpresa ainda.

“Na primeira vez que você foi me visitar em Yale. Você parecia tão feliz e deslumbrada com o tamanho dos dormitórios e a beleza do Campus... Fomos naquele restaurante perto do metrô onde eu” -

“Você ligou antes para ver se tinha comida vegan no menu para que eu me sentisse mais confortável na hora de escolher um prato”, Rachel cortou ela na metade da frase. Ela se lembra bem. Ela disse que nunca alguém tinha prestado atenção nisso além de seus pais e que Quinn foi tão terna com esse gesto. Um pouco de vergonha bateu nela. “Eu me lembro tão bem daquela noite, Q”

“Eu também. Foi a vez que eu senti o tempo inteiro que estava te levando a um encontro, você sabe”, ela encolhe os ombros, “Por tudo. Pela escolha do restaurante, pela roupa que eu escolhi pra te ver, pelo modo como eu me arrumei pra ver você, por tentar ser gentil quando você chegasse. Eu tentei pagar a conta também, você lembra?” Quinn sorri e Rachel assente “eu só não queria que você pensasse nem por um segundo que eu me sentia te levando em um encontro”

Elas ficam em silêncio. Rachel não fazia ideia de nada nessa época, nem da sexualidade de Quinn nem de seus sentimentos direcionados a ela.

“Naquele dia no karaokê...”, Rachel comenta esperando Quinn esboçar alguma reação além de desconforto em falar sobre isso, mas ela não consegue parar. “Quando você m-me beijou”

Quinn sente o nó na garganta se formando. Por que elas estão falando sobre isso?

“Sim”, Quinn diz, e Rachel não diz mais nada. Ela quer que Quinn fale, então ela espera. “Naquele dia, Rach, aliás, naquela noite... tudo foi tão perfeito, sabe. Quando você cantou antes de subirmos no palco juntas, eu fiquei abismada. Todos naquele lugar. Foi um momento de calma e paz tão grande onde só ouvíamos o quão sublime você é cantando. E depois...”, ela pigarreou e sentiu seu rosto esquentar, satisfeita de como sua voz estava firme e falhou em momento algum, “depois eu me deixei levar pelo que eu senti em cima do palco quando a gente cantou aquela música do MGMT.”

Rachel estava desconfortável agora. Ela não sabia que ouvir Quinn contar seu relato doloroso ia doer tanto nela também.

“E foi só o que eu consegui pensar o resto do caminho inteiro”, a loira terminou com a voz falhada.

A morena estava arrependida de relembrar essa cena. Ela sentia seu peito se apertar de forma massacrante por como talvez o primeiro beijo que Quinn desse ou roubasse dela poderia ter sido diferente. Se aquela noite não tivesse acontecido, talvez Quinn não revelasse seus sentimentos posteriormente, mas tanta dor poderia ser evitada.

Rachel suspirou. Era hora de acabar a conversa por ali. Ela queria deitar em sua cama e chorar baixinho até conseguir dormir. Sua cabeça martelava e ela pensava em como estaria a de Quinn, que estava quieta brincando com o cobertor.

“Eu sinto muito, Q”, Rachel disse se levantando. Quinn suspirou também e se levantou, seus olhares finalmente se cruzaram de novo. A morena não conseguiu aguentar chegar até o banheiro para trocar de roupa e começar a chorar. Uma lágrima mal-vinda logo traçou o caminho da bochecha esquerda e ela se agarrou ao corpo de Quinn com toda a força que tinha.

Quinn a abraçou com o impacto dos braços de Rachel fortemente atados em volta do seu pescoço. Ela não esperava que a morena iria lacrimejar e muito menos explodir em um choro desesperado como ela estava fazendo agora. O calor do corpo de Quinn despertou algo em Rachel, e a fez colidir em pranto. Ela não conseguia controlar o volume, nem alguns espasmos e Quinn começou a ficar preocupada.

Quinn tinha chorado assim uma vez também. Ela se lembra muito bem. Depois de ficar com uma desconhecida na primeira festa da faculdade que ela foi. Ela ligou para Santana chorando porque tinha transado com uma garota e Santana sacou depois de um tempo qual era o problema. O problema não era que Quinn tinha feito sexo casual com uma pessoa numa festa, nem que essa pessoa era uma mulher. O problema foi que a primeira vez que Quinn foi pra cama com outra garota, essa garota não era Rachel.

“N-Não era pra ser assim, Santana” – ela lembra de dizer chorando como Rachel estava ali em seus braços – “minha primeira vez com uma mulher, não era pra ser assim”, ela parou um pouco para respirar e conseguir terminar a sentença, “era pra ser com Rachel”.

Ela não sabe porque esses dois momentos – agora e sua confissão à Santana – se mostram tão parecidos, e honestamente, Quinn tem medo de saber. Se Rachel confessar algo a ela que simplesmente quebre mais seu coração, diante do dia de hoje, a conversa sobre Finn, depois Luke, depois Olivia - mesmo que implicitamente, Quinn sabia que era o jeito de Rachel perguntar se as duas ainda estariam “namorando” ou algo parecido.

Quinn estava se segurando para não desabar em choro junto à Rachel quando ela escuta a voz da diva bem baixinho, sendo abafada em seu pescoço e pelos braços dela. Algo como “n-não deveria sehrer shuhm beijo”. Ela não entende e tenta afastar Rachel mantendo as mãos ainda em seu ombro, e consegue com dificuldade, porque Rachel se mostra com receio de se separar do abraço.

Rachel está com os olhos vermelhos e já maiores devido à explosão que ela não conseguiu controlar e ela olha pra Quinn de forma tão intensa que lágrimas brotam automaticamente nos olhos da loira. Ela tenta manter a voz controlada e pergunta “Pelo amor de Deus Rachel, o que está acontecendo?”, mas o lamento sai mais desesperado do que parecia em sua cabeça.

Rachel diz antes de voltar a enterrar sua cabeça na curva do pescoço de Quinn e apertar seus braços com toda força em volta da cintura da loira “Nosso primeiro beijo, Quinn. Não era pra ser assim”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Undeniable" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.