The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 4
Amigos?




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– Posso me sentar ao seu lado?

Encarei sorrindo o ruivo em minha frente.

– Mas é claro. – Fred sentou-se. – Não está com raiva de mim por ter jogado molho em sua cabeça? – arqueei a sobrancelha.

– Em partes. – ele sorriu.

– Me desculpe. – eu disse.

Ele assentiu. – Me desculpe também.

– Fique sabendo que eu não gosto de ser chamada de baixinha! – arrumei-me mais a grama. – Eu não quero lembrar que até a Gina é maior do que eu.

Ele fez menção de gargalhar, mas eu o parei com um tapa forte em seu peito.

– Isso doeu! – ele fingiu protestar. – Olha desculpe se eu feri seu ego, mas é que você é tão pequena... – pausou e a frase morreu ali.

Arqueei a sobrancelha.

– Ok. Sou uma chi-ua-ua agora para de me lembrar disso! – rimos. – É legal estar aqui. Que times vão jogar e qual você vai torcer?

(N/A: Sim, ela fala Chi-ua-ua.).

– Bulgária e Irlanda estão jogando. – ele sorriu de canto. – E eu torço para os duendes.

Hum.

– Onde estamos?

– Na terra dos duendes.

– Então. Quais são as suas apostas?

– Por que eu iria te contar?

– Por que não me contaria?

Ele bufou.

– Isso nos torna amigos? – arqueou a sobrancelha e estendeu-me a mão.

Apertei-a. – Amigos.

– Ei casal! Dá para parar o papo e nos ajudar com o jantar? – não preciso citar quem disse isso, preciso?

Fred revirou os olhos. Levantou-se, estendendo-me a sua mão direita. Eu a segurei e ele me deu impulso para levantar. Na hora em que o fez, foi o gesto mais delicado que eu já vi. Nem Cedrico havia causado esse impacto em mim. Ele era bem mais leve, como se eu fosse uma mera boneca de pano em suas mãos. Olhei para seus olhos âmbar e vi um mar de variadas definições de marrom. Era incrível, eu poderia me perder lá. Tão... Apaixonante.

Espantei esses pensamentos e saí uns dez centímetros para longe do ruivo. Ele também parecia encabulado com aquela sensação. Jorgeney não fez nenhuma piadinha sobre isso.

Era estranho. Eu os conhecia não tinha bem 24 hrs e os tratava como se fossem da família. Em vários sentidos, eles eram como uma família para mim. Tenho certeza de que para Harry também.

As pessoas estavam mais que excitadas para o início da partida. Eu, Harry, Mione e os Weasleys começamos a subir os níveis de escadas. Já estava cansada quando Rony fez a pergunta que eu queria a muito fazer.

– Quantos lances teremos que subir?

– Veja por esse lado... – disse um loiro (tipo, loiro mesmo) de olhos cinza-neblina, ao lado de um magricela do mesmo jeito. Ambos vestiam preto. – Se chover, serão os primeiros a saber.

Não resisti alfinetar.

– Ou ficaremos ainda mais perto dos jogadores e vocês longe. – disse sarcástica. – Quanto a chuva, se molhar nós não nos derreteremos.

Ele me encarou com um súbito interesse, enquanto todos seguravam a risada.

– Quem é você? – perguntou o loiro, não sei se citei, mas ele tinha os cabelos nos ombros.

– Sou Catherine Potter. – ele olhou-me descrente. – E se quer realmente saber, você me dá tédio.

Sufocaram uma risada e ele saiu bufando, juntamente com o outro loiro.

– Você é das minhas, Catherine. – disseram os gêmeos.

– Quem eram? – perguntei enquanto subíamos.

– Lúcio e Draco Malfoy. – respondeu o Sr. Weasley.

O Draco é meu inimigo na escola.” – Harry sussurrou em meu ouvido.

Que peninha para a gazela loira.”. – sussurrei de volta.

Chegamos ao local e logo sete jogadores entraram voando na arena. Eles soltavam uma fumaça verde e branca, formando um duende leprechaun. Logo ele foi dissipado pela onda rubro-negra dos búlgaros. Um deles se sobressaia.

– Quem é ele? – Harry perguntou.

– Ele é o jogador mais famoso do mundo. – Rony respondeu sonhador. – Ele é Vitor Krum.

Fred e Jorge reviraram os olhos.

O jogo passou-se como um flash. Eu absorvi algumas coisas, mas é difícil narrar um jogo de quadribol, porém é foda os ver jogando. A Irlanda venceu nos gols. O tal Krum, pegou o pomo de ouro, mas não foi o suficiente.

– Vocês não entendem! – protestava Rony. – Krum não é só um jogador! Ele é um artista.

Os gêmeos repetiam e repetiam “Krum bobão.”.

– Acho que está apaixonado Rony. – disse Gina vindo da cozinha.

“Vitor eu te amo, Vitor eu te amo sim. Quando estamos distantes, meu coração só bate por você!” – cantarolaram os gêmeos.

Uma onda de gritos surgiu.

– Parece que os irlandeses estão comemorando! – comentou Fred.

– Não. Não são os irlandeses. – disse o Sr. Weasley entrando na barraca. – Precisamos sair daqui. – e ele encarou os meninos. – Fred, Jorge. Quero que protejam a sua irmã.

– Gina. – ambos disseram.

– Os outros, se protejam. Eu vou ajudar os funcionários do Ministério.

Assentimos e saímos da barraca. Um grupo de pessoas encapuzadas e vestindo roupas pretas começou a torturar umas pessoas. Harry me puxou pela cintura, segurando a varinha na mão direita.

Ótimo. Sou uma bruxa sem varinha! Mas que perfeição!

Corremos para além dos encapuzados. Caímos no chão, e ali ficamos. Esperando tudo passar em segurança.

Depois de a confusão ter sido feita, só restavam cacos e escombros no camping. Harry e eu estávamos agarrados um ao outro. Escutei uma movimentação perto de nós e Harry me ajudou a levantar.

Era a figura de um homem. Ele me lembrava muito alguém que eu conhecia...

– MORSMODRE! – ele pronunciou.

Uma luz verde subiu e projetou uma caveira. Havia uma cobra saindo de dentro da boca dela. No mesmo instante ouço vozes.

– Harry, Cathy? – era Rony.

– Harry, Cathy. Onde estão vocês? – agora Hermione.

O homem foi embora assustado. Logo nossos amigos nos encontraram.

Estupore! – um coro de vozes conjuraram e nós nos abaixamos.

– Foram vocês quem conjuraram aquilo? – perguntou um homem perfeitamente alinhado.

– Não senhor. Não fomos nós. – Harry respondeu.

– Não me façam de tolo. Vocês estão na cena do crime! – ele rugiu.

– Meu irmão já disse que não fomos nós! – eu disse com a mão no pulso, tentando controlar a dor da cicatriz.

Todos olharam-me estupefatos. Ah ok. Eles não sabiam que havia outro Potter! Well, agora sabem.

– O que tem naquilo que todos estão com medo? – Harry perguntou.

– É a marca negra, Harry. É a marca dele. – Mione respondeu. – É o símbolo de Voldemort.

Encarei o cara do Ministério ceticamente.

– Você acha que eu e Harry conjuraríamos a marca daquele que matou nossos pais? – perguntei irônica. – Você não nos conhece! Nunca faríamos isso!

– Não me insulte, mocinha. – ele apontou a varinha para mim e olhou para a minha testa.

– Parem! – gritou o Sr. Weasley. – É o meu filho! – ele se aproximou de nós e verificou a aparência de cada um. – Harry, Catherine, Rony, Hermione, vocês estão bem?

Olhei para o alto, vendo a cobra se enrolar e fazer um nó. Cena macabra.


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