The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 3
Deus Grego Em Londres.




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A mesa estava posta lá no quintal. Para a minha infelicidade, eu tive que me sentar perto do Fredorento. A minha cara não era nada boa, mas para a minha completa alegria, ele conversava algo – que eu vou ignorar – com o seu irmão.

– Ei Cathy. Quem te trouxe? – Harry perguntou.

– Meu padrinho, Remo. – respondi e ele arregalou os olhos.

Resolvi contar toda a minha história. Rony, Hermione e Gina apenas ouviam, enquanto Harry opinava comigo. Ele também me contou a sua história e de como ele havia conhecido os amigos – que também viraram os meus amigos. – eu fiquei com muita raiva dos meus tios, pois eles exploravam o meu irmão e no ano passado, ele fez a nossa “tia Guida” voar como um balão após falar mal de nossos pais.

Ele me contou todos os ataques que ele havia sofrido com o Voldemort e com todos os detalhes. Ele me descreveu os nossos pais e disse como foi a sua primeira experiência com os dementadores. Eu fiquei maravilhada.

O rumo da conversa mudou, então entrou no universo fantástico do quadribol. Um esporte bruxo, tipo futebol. – lembrei-me dos moleques jogando uma “pelada” no campinho que havia no Alemão. O quadribol era totalmente diferente. Havia os batedores – rebatem uma bola chamada balaço, para enganar o outro time. –, tinha os artilheiros – jogavam uma bola chamada goles para tentar acertar um dos três aros. –, tinha o goleiro – que defendia os aros. – e o apanhador – que procurava no ar uma bolinha chamada pomo de ouro. –. Descobri que Harry era o apanhador do time da casa em que ele pertencia em Hogwarts. Ele disse que nosso pai também era o apanhador do time, e que ele (Harry) se tornou o apanhador mais novo do século, segundo uma tal de MacGonagall.

Os gêmeos eram os batedores do time. Ok. Eu to a fim de jogar esse troço.

O assunto passou para a Copa Mundial de Quadribol. Harry me disse que fora convidado pelos Weasleys, é por isso que estava ali.

– Agora eu entendo o porquê de ter ganhado dois ingressos. Um deles é seu. – Harry sorriu para mim.

Sorri de volta. Acho que me esqueci de mencionar que meu irmão usa óculos. Ele é redondo e de armação preta. Fica muito bonito nele.

– Com licença, mas... Fredorento pode me passar às batatas? – perguntei inocentemente.

Gina sufocou uma risada, disfarçando com uma tosse.

– Do que me chamou? – ele estreitou os olhos.

– De Fredorento, não é o seu nome? – muitos prestavam atenção na conversa, olhando-nos divertidamente.

– Mas é claro, Catoquine. – sorriu irônico e me passou as batatas “delicadamente”.

Eu peguei as batatas desejadas e dei um sorriso de canto. Ele. Vai. Me. Pagar.
Tirei a que estava mais recheada de molho com um guardanapo. Ele, que esperava para colocar a travessa de volta ao lugar de origem, me olhou arqueando a sobrancelha.

Levantei a mão e ele colocou de volta ao lugar. Nesse meio tempo, me deu chance para esmagar a batata na sua cabeça. Todos na mesa riram/gargalharam.

– Vingança. – eu disse sorrindo. – E meu nome é Catherine. – olhei para a ponta da mesa. – Com licença, Sra. e Sr. Weasley. – eles apenas assentiram sorrindo e eu saí junto com Gina.

Ainda ouvi um “Isso não vai ficar assim” do Fredorento, mas não liguei. A minha mais nova amiga me acompanhou até seu quarto. Tomei um banho e Hermione me sequestrou para o quarto de cima, onde os meninos dividiam com os gêmeos, que já se encontravam lá no recinto. O olhar que eu recebi do gêmeo mais velho não foi nada bom. Dei de ombros e os dois saíram.

– Harry, por que não conta para a Cathy sobre o Sirius? – Mione perguntou.

Sirius era o padrinho de Harry. Ele estava preso injustamente por um crime que não cometeu – num me diga! -, ele havia fugido da prisão ano passado e de vez em quando mandava cartas para Harry. Ele estava escrevendo uma carta para ele. Meu irmão contou na carta que estava comigo junto a ele e de como ele se sentia completo com isso. Mas ele não iria enviá-la, era apenas um rascunho.

Harry era uma pessoa muito sentimental.

Eu e Mione só fomos para o quarto de Gi quando os meninos irritantes chegaram. Jorge fez um toque estranho comigo, tudo isso porque eu fiz aquilo com seu irmão. Isso tudo foi engraçado. Então fomos dormir tranquilamente no quarto da minha amiga ruiva.

Parecia que eu havia me deitado para dormir quando ouço uma voz me chamar:

– Cathy. – era a Sra. Weasley. – Catherine, acorde querida.

Abri meus olhos. – Oi? – ainda estava sonolenta.

Ela riu. – Levante-se. Vocês têm que sair cedo.

Levantei-me, esperei as noivas saírem do banho. Tomei o meu e me vesti com roupas quentes. Calça jeans, uma blusinha de alças lilás, um casaco com capuz roxo e meus queridos sapatos all star.

– Para onde estamos indo? – Harry pergunta para Rony.

– Não sei. – eu hein. – Pai para onde estamos indo?

– Nem faço ideia! – outch – Vamos andem mais rápido! – subimos a colina.

– Arthur! – um velho com a “cara” rosada exclamou.

– Ah! Bem na hora! – disse o senhor Weasley, apertando a mão do homem. – Pessoal, esse é Amos Diggory, ele trabalha comigo no Ministério. – dissemos um coro de “oi”s. E um rapaz loiro com olhos acinzentados pulou de uma árvore. Exibido. – E esse rapaz forte deve ser Cedrico, não? – completou estendendo a mão para ele.

– Oh! Mas é claro, Sr. Weasley. – ele retribuiu o aperto.

Demos “oi” para Cedrico também. Ele me parecia ser uma pessoa legal. As meninas suspiraram. Revirei os olhos, ele é apenas um cara com rostinho bonito, gente! Se situa!

Passamos em direção do topo da colina. Eu ia ao lado de Harry, quando a voz trovejada de Amos Diggory me assustou.

– Pelas barbas de Merlim! É Harry Potter! – meu irmão sorriu. – E você, quem é? – perguntou para mim.

– Sou Catherine. – suspirei. – Catherine Potter, irmã gêmea do Harry.

Seus olhos arregalaram-se levemente, enquanto olhava de mim para Harry, procurando semelhanças, que eram muitas. Ambos tinham a cor dos cabelos do pai – sim, eu sei quem são os meus pais. –, ambos tinham traços dele e ambos tinham a mesma cor dos olhos.

Ele passou a sua vista em nossas testas, como se esperasse que tivéssemos a cicatriz no mesmo lugar.

Sabe de nada inocente!

– Por que estamos em volta de uma bota velha? – Harry perguntou quando chegamos ao topo da colina.

– Não é uma bota velha de pano qualquer! É uma chave de portal. – responderam os gêmeos.

Olhamo-nos. Todos em volta seguraram a bota. Assim eu o fiz, mas Harry não.

– Harry! – alertou o Sr. Weasley.

Harry segurou a bota e uma sensação de vários ganchos de aço me puxando surgiu no meu umbigo. O chão se abriu e a luz foi ficando forte. Minha visão ficou embaçada e a única coisa que ouvi depois disso foi o Sr. Weasley gritar:

– Já podem soltar!

Obedeci e me arrependi. Tudo foi decaindo. Assim que atingi o chão, colidi com Fredorento, que foi ao chão e eu caí junto. Sr. Weasley, Sr. Diggory e Cedrico desceram normalmente, como se isso fosse a coisa mais fácil do mundo.

– Deixe-me ajudá-la, Catherine. – o loiro estendeu-me a mão.

Sorri agradecida e dei-a. Cedrico puxou-me com uma delicadeza extrema, fazendo com que eu batesse contra seu peito. Ele era um perfeito cavalheiro. Olhei para seus olhos acinzentados e sorri. Os tons de azul estavam presentes lá. Pena que esse momento se dissipou.

– Que lindo, não acha Fred? – Jorge caçoou. – Eles estão iguais àqueles casais trouxas melosos.

Revirei os olhos e me soltei do Deus Grego. Ele apenas sorriu e retomou seu caminho.

Que lugar era aquele?! Tinha pessoas voando em vassouras, bandeiras vermelha & preta, verde & branca por todos os lugares. Muitos bruxos usavam suas varinhas e tinha várias bandeiras de países. Tinha até brasileiros!

Despedimo-nos de Cedrico e de seu pai, segundo agora para uma tenda pequena que havia lá com o nome Weasley. 1. Como é que vai caber todo mundo?

Harry também se fez essa pergunta, por isso olhou-me assustado. Demos de ombros e entramos. Só digo uma coisa...

– Eu adoro magia! – eu e Harry dissemos juntos. – Ah! Meleca! – completamos assim que vimos nossa proeza.

Entramos e jogamos as mochilas em uma das camas.

– Escolham suas camas! – disse o senhor Weasley. – Tirem os pés da mesa! – ordenou para os gêmeos.

– Tirando os pés da mesa. – disseram juntos, tirando e botando-os de volta.

Revirei os olhos sorrindo. Fiquei com uma beliche de cima. Sentei-me lá e abri um de meus livros.

– Hey Cathy! – Rony me chamou.

– Sim? – olhei-o.

– Poderia pegar água conosco? – perguntou referindo-se a ele, Harry e Mione.

Assenti e desci da beliche. Cada um pegou um recipiente e a Hermione saiu com um mapa de como se achava a torneira do “camping”, fomos andando enquanto Harry ia me apresentando para alguns conhecidos como: Simas Finnigan, Olívio Wood, Angelina Johnson (namorada de Fred, mas não sei por que eu não gostei muito dela), Cho Chang, Felícia Sparks e outros.

O caminho para torneira foi engraçado. Ver um velhinho com uma camisola rosa não ajudou em nada a minha vontade de ficar séria. Para chutar a boca do balde, Harry deixa cair quase o caldeirão todo de água ao ver a Chang novamente.

Eu hein, tudo veado!

Chegamos lá e colocamos a água para fazer chá. O senhor Weasley fez questão de acendermos uma fogueira, ao modo trouxa. Eu e Mione o ajudamos nessa proeza.

Já estava tomando meu chá, quando uma voz me chamou a atenção.

– Posso me sentar ao seu lado?


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