The Potter Lost In Time. escrita por Mary Dias


Capítulo 5
Expresso de Hogwarts, Carta para Sirius e Mais um Potter.


Notas iniciais do capítulo

Gente! Vlw pelos comentários! Espero que gostem. Se repararem, eu misturei o livro e o filme na história.



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As coisas não estavam nada bem no Ministério da Magia. Eu já havia me acostumado com o mundo da magia. Era surpreendente.
Divagava sobre o mês em que passei com os Weasleys quando um garoto gordinho, um magricela e outro moreninho entraram.

– Oi Harry, Rony, Hermione. – cumprimentou o gordinho. – Como passaram as férias?

– Olá Neville! – disse Mione. – Quero que conheçam uma pessoa. – apontou para mim. – Ela é Catherine. Irmã gêmea de Harry.

Não preciso citar que todos me olharam muito assim – O.o –, não é? Como sempre, apenas sorri e acenei. O magricela era Simas, aquele da CMQ. E tinha Dino Thomas, um garoto muito legal.

Harry havia enviado a carta para Sirius pela Edwiges, a coruja branca mais bonita do mundo, dava vontade de morder. Passamos a viagem toda muito animados. A pessoa mais próxima de um amigo que eu fiz foi Nev, ele era uma coisa fofíssima. Encontramos Gina e as amigas, Luna Lovegood – ok. Estranho. – e Felícia Durona Sparks. Elas também eram legais – apesar de eu achar que a Luna sequer prestou atenção em tudo que dissemos. – chegaram lá e a conversa e a cabine ficaram ainda mais animadas.

Ao entardecer, eu lia – Feitiços práticos da quarta série. – um livro muito interessante quando a cabine é aberta. De lá surgem os gêmeos e um garoto moreno de cabelos extremamente brasileiros.

– Olá pessoal. – isso não me cheirava nada bem...

– Oi. – todos disseram.

O tal garoto era Lino Jordan, ele era companheiro de “guerra” com os gêmeos. Ficaram lá até o termino da viagem, quando fomos trocar de roupa.

Era humilhante, mas eu tive que ir com a galerinha do primeiro ano nos barcos. Meu lindíssimo irmão foi rindo da minha cara. Delicadamente lhe mostrei o dedo do meio, então ele se calou.

– Você se parece muito com a sua mãe. – disse Hagrid, o gigante. – Em quase tudo.

Sorri sincera. – Obrigada.

Ele também sorriu. Ao meu lado ia um garotinho que se debruçara para ver a lula gigante. Minhas mãos corriam pela água gélida. Ele acabou caindo no lago. Ajudei Hagrid a pegá-lo e ele colocou seu enorme casaco de pele que sumia no coitadinho.

– Se sente melhor? – perguntei para ele, que assentiu. – Qual é seu nome?

– D-dennis Creevey. – ele gaguejou. – E o seu?

Dei uma risada nasal. – Catherine Potter.

Ok. Não direi que o garoto se espantou ok?

O trajeto se seguiu e eu ainda pude ver a galerinha andando nas carruagens. Chovia muito, ainda bem que no uniforme tinha um capuz. Não servia de muita ajuda, porém ajudava a proteger a cabeça.

Assim que paramos, olhei em volta e admirei a escola que sempre sonhei estudar. Ela era enorme, poderia facilmente me perder ali dentro. Nesse mês que passei com os Weasleys, aprendi sobre as quatro casas. Grifinória – corajem. –, Sonserina – poder/ambição. –, Corvinal – sabedoria. –, Lufa-lufa – lealdade.

A Sonserina foi a casa a qual Voldemort pertenceu quando estudava aqui. Era também a casa em que Draco Malfoy pertence. Rony me disse que essa casa não é muito do bem.

Subi as escadas ao lado de Dennis, que me fazia uma agradável companhia. Paramos em frente a uma mulher alta – ótimo. – com cabelos grisalhos e um coque alto. Ela me olhou e deu um curto sorriso, amenizando a sua expressão severa.

– Bem vindos a Hogwarts! – disse ela. – Para quem não me conhece, sou a professora Minerva MacGonagall. – suspirou. – Aqui em Hogwarts existem quatro casas. Grifinória, Sonserina, Corvinal e Lufa-lufa. Durante a sua estadia em Hogwarts, as suas casas serão como suas famílias. Seus triufos renderão pontos, enquanto seus deslizes a perda deles.

Ela chamou todos do primeiro ano. Por último, ouvi meu nome.

– Catherine Potter.

Assim que entrei naquele local, todos os olhares recaíram sobre mim. Harry piscou me reconfortando. A professora Minerva me apontou para um banco de três pernas. Sentei-me nele e ela pôs um chapéu velho em minha cabeça.

“Hum... Mais uma Potter! Que interessante ver que sua mentalidade é semelhante à do seu irmão. Vocês têm corajem e destreza no sangue, uma sede de poder e vingança muito pura. Você pertenceria fácil a Sonserina...” – disse uma voz em minha mente.

“Sonserina não!” – pedi mentalmente. – “Tudo menos Sonserina.”.

“Estranho...” – ele riu. – “Você disse igual ao seu irmão... Nesse caso... Melhor que seja...”.

– Grifinória! – gritou o chapéu.

A mesa vermelha e dourada explodiu em “vivas” e palmas. Aplaudiram-me de pé, como se esperassem que eu fosse algum tipo de heroína. Sentei-me ao lado de Harry, então pude vislumbrar um homem de barba e cabelos brancos sentado no meio da mesa que julguei ser a dos professores. Ele piscou para nós.

– Parabéns! – Harry disse. – Agora estamos totalmente unidos!

– Tens razón. – brinquei no “portunhol” para a frase não se tornar melancólica. – Aí! Quem é o papai Noel? – perguntei para ele, lembrando-me do velhinho que piscou para mim.

– Ele é Alvo Dumbledore. O diretor de Hogwarts. – ele respondeu.

Minha cara tava tipo: (: O) ele sorriu então a mesa foi enchendo-se de várias guloseimas. Algumas eu conhecia, mas outras eram totalmente diferentes de tudo que eu já comi. Não era comida trouxa, tipo arroz e feijão. Era comida bruxa, mas também havia comida de outros países.

– Srs. E Srtas. É com grande prazer que anuncio que neste ano – começou Dumbledore, interrompendo nossa hora do rato. –, a nossa escola irá receber um evento mágico que há anos não fazíamos. O Torneio Tribruxo. – foram ouvidos muitos murmúrios de curiosidade. – O Torneio Tribruxo é nada menos que a competição mais famosa de todos os tempos. Três campeões das três escolas da Europa disputam três provas onde apenas um deles ganhará o prêmio. Mas fiquem sabendo desde já que no instante em que o competidor se inscrever, ele estará sozinho...

Aí entrou um cara meio corcunda que estava vestindo algo que parecia ser um terno – ou smoking. –, mas era algo bizarro. Ele parou ao lado de Dumbledore e sussurrou para ele que assentiu e sussurrou de volta.

– Agora deem as boas vindas às senhoritas da academia de Beaxbatons! E a diretora Madame Maxime. – Dumbledore disse.

As portas se abriram e várias garotas vestidas de azul entraram no recinto. Elas fizeram uma reverência para o nosso lado e soltaram um “ah”. Repetiram o gesto para o outro lado, das mãos delas saíam borboletas azuis. Elas foram rebolando até a frente se sentaram à mesa da Corvinal. Os meninos olhavam para elas. Havia uma mulher do tamanho de Hagrid, o nosso diretor a abraçou e ela sentou-se ao seu lado.

– Agora deem as boas vindas à delegação de Durmstrang! – completou ele. – E o seu diretor, Igor Karkaroff.

A porta abriu-se novamente e muitos garotos – bombadinhos. – saíram de lá. Eles usavam cajados, da ponta inferior saíam fumaça. Eles vinham fazendo malabares e dando mortais. Um deles projetou uma fênix de fogo, que logo se dissipou. Ao lado de Harry, Rony deu-nos um puxavanque.

– Harry, Cathy! É ele! É Vítor Krum!

E era mesmo. Ele vinha ao lado de um homem feio de olhos cor de gelo, olhar tão frio quanto à cor dos mesmos. Ele sorriu, mas o sorriso não chegou aos olhos do cara. Vendo ainda mais de perto, Vítor não era lá essas coisas. Ele era melhor voando do que andando.

Meu olhar cruzou-se com o de Cedrico Diggory na mesa da Lufa-lufa – creio eu. – e nós desviamos com o rosto – o dele em chamas. – corado. Voltei meu olhar para frente e meus olhos encontraram com outros, só que de cor diferente. Ok. Já estou ficando paranoica. Isso é supernormal!

Começamos a comer. No meio da refeição, uma garota magnificamente loira com olhos azuis e a farda de Beaxbatons veio até nós.

– Con licencê, mas vocês irrrão querrrer esse prrato ainda? – perguntou com um sotaque arrastado.

– N-não. – Rony gaguejou. – Pode levar.

Ela sorriu para ele e levou um prato estranhíssimo. Hermione e eu reviramos os olhos para a idiotice de Ronald.

A conversa fluía muito bem, até um raio cruzar o céu de Hogwarts, o teto – que era enfeitiçado. – começou a se descontrolar, então de sabe-se lá onde, um homem com a face cheia de cicatrizes e um olho de vidro apontou a varinha para o mesmo, que logo se controlou.

– Alastor!


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